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HIPERMÍDIA
1) HIPERMÍDIA: O CAMINHO DA INTERATIVIDADE
1.1- O Nascimento das Concepções de Interatividade
e de Interface na Informática ....................................... p. 02
1.2- Mac, Amiga, Sillicon Graphics e PC ............................ p. 11
1.3- Os Principais Programas e Produtos ............................ p.19
1.4- O Avanço das Máquinas .............................................. p. 32
1.5- A Ficção Contemporânea ..............................................p. 41
4) A CIÊNCIA E A HIPERMÍDIA
4.1- A Materialização do Caos ...........................................p.129
4.2- O Discurso do Hipertexto ............................................p.139
4.3- O Fim do Livro ...........................................................p.148
4.4- A Multiplicação da Dialética .......................................p.158
4.5- O Modo de Ser da Compreensão: O Perguntar ............p.167
1 - HIPERMÍDIA: O CAMINHO
DA INTERATIVIDADE
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1.2- MACINTOSH, AMIGA, PC E SILLICON GRAPHICS
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6- ENIAC - 1946
Porém, o primeiro computador a se integrar com a tecnologia
de vídeo (plataforma de edição quadro a quadro) foi o Amiga
da Commodore, seu equipamento, de baixo custo frente à
tecnologia que oferece, ficou famoso pelas animações em 3-D.
Desde o início o Amiga surge como multitarefa (multitasking),
pois seu sistema já permitia realizar diferentes funções
simultaneamente, como imprimir enquanto se faz uma animação
ou enquanto se joga. Daí sua eficácia no meio da hipermídia. Tal
como o Macintosh, o Amiga teve seus computadores copiados
pelo sistema PC e, também como o Apple, seu mercado tragado.
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Outro CD-
ROM que promete
bastante é a produção
da Nova Fronteira
do
Dicionário Aurélio.
A editora prometeu
uma série enorme
de avanços na versão
em CD- 13- ROM do
dicionário e LIS- Editora Saraiva - Legislação Brasileira ao que
parece tal proposta
está
vingando, pois a versão do Aurélio em vídeo-disco agradou. No
entanto, não podemos esquecer que o Aurélio ao contrário do
que a editora anuncia não tem 8 milhões de palavras, mas um
pouco mais de 100 mil. Também não corrige o texto, o que
pressupõe, concordância, regência etc., corrige apenas a
ortografia. Esperamos que as próximas versões em CD-ROM
estejam mais atentas às inúmeras possibilidades interativas.
Ainda temos um número importante de CD's sendo produzido
em programas de pós-graduação nas Universidades brasileiras.
A que mais se destaca neste meio é a PUC-SP. Trabalhos sob a
orientação de Arlindo Machado, temas de dissertações e teses
em Semiótica, sobre Modernidade, Mário de Andrade entre
outros, já estão sendo defendidos em CD-ROM frente à
pomposa tradição de Banca de Defesa de Tese.
Programas de autoria e títulos em CD-ROM devem sempre
ser tratados juntos. Um leva ao outro. Pelas mudanças e
facilidades tecnológicas que temos presenciado, em breve,
qualquer estudante de segundo ou terceiro graus que se dedique
um pouco à informática, poderá produzir em CD seus estudos e
suas reflexões. Portanto, temos que estar preparados para esta
nova era multimidiática, pois por enquanto o desafio é de todos
nós, que temos que criar um mercado grande e competitivo para
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15-
Modelos de Napier e Leibnitz - A origem da matemática do Computador
Ora o que nós temos num chip microprocessador é a reunião,
numa região do tamanho de uma peça de dominó (hoje, menor
ainda), de placas e placas que, muitas vezes juntas uma ao lado
da outra, alcançariam um metro. Dos anos setentas aos dias de
hoje, os circuítos integrados em microprocessadores são a última
palavra em tecnologia da computação. Ora, porque estamos
realçando tudo isto num livro sobre hipermídia? Por que é
importante ficar claro que, esta, só tornou-se possível após um
enorme desenvolvimento tecnológico.
Hoje em dia uma configuração mínima no mundo do PC,
somente para ler CD-ROM, deve ser um computador com
microprocessador 486, c/Kit hipermídia, com 4Mbytes (muitos
CD’s exigem 8) de memória RAM, e um Winchester de 124Mb.
Existe um número muito grande de CD's passível de leitura num
386 Dx 40, mas estão acabando, mesmo porque o
microprocessador 386 já não é mais fabricado. O que
precisamos saber quando começamos a nos interessar pela
hipermídia é, ao mesmo tempo, o mais importante e mais difícil
de determinar: até onde queremos ir quando penetramos em seu
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rede. A melhor
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2- A HIPERMÍDIA E AS TEO-
RIAS DA COMUNICAÇÃO .
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XX, cada vez mais difícil. Com a maior diversidade dos meios,
das línguas, das imagens, dos sons etc., possibilitada pela maior
interação da qual estamos falando, está cada vez mais
complicado para as teorias clássicas da comunicação
sustentarem uma unidade de interpretação. Ao contrário, as
novas teorias da comunicação terão que privilegiar, aquelas
bases científico-filosóficas de que falávamos, que buscam
evidenciar a alteridade do ser e da comunicação. Como, por
exemplo, as propostas teóricas da psicanálise lacaniana.
Na psicanálise lacaniana (de fundo fenomenológico
heideggeriano, mas provavelmente não tão interessante quanto
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3- A ADMINISTRAÇÃO
COM A HIPERMÍDIA
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40- CD-ROM hipermídia de História
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4 - A CIÊNCIA E A
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que revela, é a luz da palavra: " Deus só fala pela primeira vez
ao criar a luz.". O resguardo desta tradição se deu na poesia,
onde toda ambigüidade de sentido garante o manifestar
hermenêutico da finitude humana. Portanto, o saber hipertextual
não deve submeter-se somente ao já conhecido, senão incutir-se
na tradição do texto, imagens, vídeos etc., que nos falam. A
compreensão não depende de um virtuosismo técnico e, sim, da
experiência com a coisa que vale como verdade. Porém, só pelo
emprego da palavra, não se apresenta disponível tudo o que está
para ser contemplado, mas o que está aí para ser compreendido
torna-se presente pelo dito, "assim como a idéia de belo está
presente no que é belo" (70). Como um jogo a nos jogar, o belo
traz seu sentido no modo de ser do ser que vê a beleza. E, volto
a insistir, este “ver” vai muito além do simbólico.
O próprio título da obra magna de Hans Georg Gadamer,
Verdade e Método, já procura apresentar a clássica tensão criada
pela metodologia científica dos últimos séculos, entre verdade e
método científico. O método iluminista, ao tentar construir o
caminho à verdade, seja cartesiano, marxista, estruturalista,
psicanalítico, ou todos juntos, tende a negar a possibilidade da
abertura hermenêutica na direção da compreensão horizôntica.
Portanto, os conhecimentos e valores de cada autor/assistente do
hipertexto, não devem servir como objeção à cientificidade de
sua verdade, assim como os valores e conhecimentos do autor de
uma obra de arte, não servem de limitação às suas verdades
reveladas.
A emancipação metodológico-ideológica pregada pelo
Iluminismo, situa-se no nível da objetividade da ação coerente
do sujeito. A reflexão emancipadora do Iluminismo pressupõe,
inevitavelmente, a coesão dos fatores da objetividade. Para a
hermenêutica, seria emancipadora toda reflexão de abrisse o
horizonte de seu próprio ser às críticas, daí sua relação com o
mundo palinódico do hipertexto. Pois tudo que pode ser
submetido à uma reflexão, já vem limitado pelas marcas de
prejuízos, pré-estabelecidos sim, mas, não, objetivos: "O que eu
tenho descrito como fusão de horizontes, é a maneira como se
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pesquisa como algo que é o mundo e, não, como algo que está
no mundo.
Nossa relação com o mundo se dá na irrupção semiótica dos
objetos no cotidiano, que emergem, de reprente, como que
rompendo nossa concentração. Daí o encontro com o princípio
hermenêutico de que o ser de algo se revela, não enquanto fruto
da análise metodológica, mas no instante em que se precipita do
obscuro silêncio e passa a procurar o cumprimento de uma
função. A compreensão é dependente, então, da falta, do choque
de algo que surge e só o percebemos justamente porque ali ele já
faltava. Como fala Lacan do sentido que, de metáfora em
metáfora, vai se construindo sobre a falta, a fissura, o forcluído.
Qualquer significação não é o resultado da ação de um sistema
lógico-linear de comunicação, mas algo que ultrapassa, em
muito, o significado imediato das palavras, estando
profundamente arraigado na totalidade semiótica do mundo.
Portanto, não podemos nomear um objeto, oferecendo a ele seus
predicados corretos, ao contrário, é ele que dá a nós seu nome, é
graças a ele que podemos experienciar sua semiose. O objeto é a
manifestação de sua linguagem em nosso mundo. Nessa relação
não há como nos afastar dele para entendê-lo. É justamente
porque aceitamos sua irrupção semiótica em nosso mundo que
podemos compreendê-lo, como lembra Heidegger: "Toda visão
simplesmente é pré-predicativa do mundo invisível do que está
'à mão' e já em si mesma uma visão 'compreensiva -
interpretativa'." Este caminho gadameriano pretende definir as
palavras e a comunicação, não como um pacote de embrulho no
qual as coisas estão imbutidas e prontas para o comércio da
compreensão, ao contrário, partimos do princípio, aí não tão
heideggeriano quanto o de Gadamer, que no hipertexto, é pelo
universo semiótico que as palavras e a comunicação tornam
possível a existência das coisas. Portanto, interessa realçar, por
enquanto, que sendo o universo sígnico, não uma expressão do
homem, mas a condição de possibilidade à aparição do ser, ao
como hermenêutico, resta a revelação de que a maior parte da
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5 - A HIPERMÍDIA E
A OBRA DE ARTE
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ordenou: fala!
O criativo não está, portanto, necessariamente relacionado
com a sensação de autorealização, mas muito mais com o
exercício ontológico de suas possibilidades. O “estar disponível”
à autorealização é muito mais importante para o “estar criativo”
do que a conquista daquela. Com já anunciava Norman
Rockwell, o cotidiano deve ter uma participação essencial nos
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Bibliografia:
AMBRON, Susann & HOOPER, Kristina. Interactive Multimedia.
Washington, Microsoft Press - Redmond, 1988.
BALTRUSAITIS, Jurgis. Anamorphics Art. New York, Herry
Abrams, 1977.
BAUDRILLARD, J. “Le xerox et l’infini”, in: Traverses. n° 44-45,
Paris, CCI, Centre Georges Pompidou, set., 1988. pp.18-22
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