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interatividade
1. DANIELS, Dieter. Strategies of
interactivity. In: Sommerer,
Christa; Jain, Lakshmi C.;
Mignonneau, Laurent (ed.). The
Textos
Art and Science of Interface
and Interaction Design. Berlin:
Springer, 2008.
2. PAUL, Christiane. Os museus
no passado e no futuro do pós-
digital: materiais, mediação,
modelos. In: GOBIRA, Pablo
(Org.). A memória do digital e
outras questões das artes e
museologia. Belo Horizonte:
EdUEMG, 2019. p. 51–68.
01
Strategies of Interactivity
Dieter Daniels
Ao longo do artigo o autor irá demonstrar como o conceito de
interatividade foi construído e concebido de modo mutável e
ambivalente. Para isso ele irá regressar ao tempo no intuito de
elucidar as origens desse processo; que encontrará no conceito de
participação a chave explicativa para “abertura da obra de arte” que
irá reger grande parte da concepção artística do século XX. O
pesquisador desenvolverá seu argumento de pesquisa através de uma
historicização conceitual. Não como um modelo anacrônico de
análise no qual lança conceitos de uma época sobre outras, mas sim
com um método que visa analisar o desenvolvimento conceitual da
“participação” e “interatividade” na no transcurso do tempo e do
desenvolvimento da arte e da mídia.
Participação: arte moderna muda o papel do receptor
(Charles Baudelaire, Marcel Duchamp e John Cage)
Coeficiente artístico:
“uma relação aritmética entre o que permanece inexpresso embora
intencionado, e o que é expresso não-intecionalmente.” E isso quer
dizer que a obra não é capaz de comunicar ao espectador
exatamente o que anseia o artista.
John Cage – intencionalidade da arte, mídia técnica,
processos aleatórios e participação
Fonte: Imaginary Landscape No. 4 (1951) para 12 rádios e
24músicos – I Ching
John Cage como precursor doHappenings – ele oferece cada vez mais abertura aos
interpretes para operarem sua obra, e os espectadores estão abertos a receber uma
obra imperfeita.
“»O segredo aberto da mídia eletrônica, o fator político decisivo, que tem esperado,
suprimido ou mutilado, por seu momento, é seu poder mobilizador.« E esse poder
permitiria que as pessoas se tornassem "tão livres quanto os dançarinos, como perspicazes
como os jogadores de futebol, tão surpreendentes como os guerrilheiros.«”
Os museus no passado e
no futuro dos pós-
digital: materiais,
mediação, modelos.
Contextualização
H. Steyerl
A imagem “pobre” já foi
carregada (uploaded), baixada
(downloaded), compartilhada,
reformatada e reeditada. Ela
J. Bridle transforma qualidade em
acessibilidade […]. É uma ideia
""Aponta para novas formas de visual em circulação, uma
ver o mundo, um eco da cópia em movimento, uma
sociedade, da tecnologia, da aceleração, um thumbnail,
política e das pessoas." uma ideia errante, uma
(p. 52) imagem itinerante, distribuída
gratuitamente (STEYERL, 2009,
p. 1).
Arte
Pós-
contemporânea
A. D.
Toffler Rushkoff
(1970) (2014)
Por razão das inúmeras Não temos senso de futuro,
mudanças ocorridas em curto somos regidos pelo "agora".
tempo, os indivíduos em breve
perderiam a capacidade de
superá-la. (p. 54)
"A arte sempre foi um campo de ação que
força o mundo a se questionar. Imaginar futuros
alternativos ao invés de criar imagens digitais
espelhadas dos poderes que atuam no mundo
continua a ser a chave para recuperar o presente."
Pg. 55
Desafios Mediação Modelos para
"(...) transição de uma cultura curadoria
A preservação da arte digital ainda é
um desafio, pois está submetida a influenciada por objeto para
"(...) museus e outras organizações
uma "obsolescência tecnológica uma cultura voltada para
e serviços de artes têm colocado em
acelerada que serve ás estratégias de sistemas." (p. 60) prática modelos para uma
lucro da industria da tecnologia."
curadoria com suporte digital, a
(p. 55)
coleção de arte digital, e a
autorrepresentação institucional
em plataformas de mídia social.
(p. 65)
Obras citadas no
texto
Hito
Steyerl
Factory of the Sun (2015)
Cecile B Evans
What the heart wants (2016)
Instituições e a
(tentativa de) fruição pra
arte digital
Sala 10
(MUAC, México)
É uma sala de exposições desmaterializada e
de programação permanente.
Funcionando como uma extensão do espaço
do museu, a Sala 10 explora a potência da
“reprodutibilidade dos nossos dispositivos”
e com isso, leva os discursos
artísticos/poéticos aos mais diversos
públicos, uma vez que com uma sala virtual
as barreiras geográficas são superadas.
(MEDINA, 2021)
Museus sem
paredes
(MAES, Brasil)
Segundo o curador Gabriel Menotti, “a
exposição buscou refletir um conceito de
virtualidade que se refere não apenas à
simulação computacional, como também
tudo aquilo que é possível”.
Vale conhecer!
Academia de
Curadoria
(UNB, Brasil)
Laboratório de práticas curatoriais voltadas
para o digital.
Utamaro and Shunga JPEGs
databent in an impromptu
collaboration between Daniel
Rourke, Hito Steyerl, and her texts,
were turned into glitchy GIF
responses by Benjamin Berg