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Fichamento

Tese Entre as Artes Visuias e o Design

Introdução

‘As Imagens se modificam de acordo com as diversas fasestecnológicas:

Artesanais: desenho, gravura, escultura

Técnicas e reprodutivies (fotográfica, fílmica e eletrônica)

Digitais (hibridas, computacionais e interativas.

Citação Plaza, Tavares, 1998 p24 – Ele cita muito esse livro.

Concretismo – arte tecnológica, industrial do ponto de vista técnico. Mas econômico também?

Capitulo 1

Segundo paragrafo da pagina 9, uma citação a Morris e Ruskin. Morris propõe o ambandono
da fixação com ornamentos greco-romano e a utilização de um desenho industrial que
trabalhe a partir das características da indústria. Racionalidade, economia formal, seriação.

Arts and Craft contrario à industrialização nas artes. Até a Bauhaus de Gropious.
O livro de Beat Schneider (2010) sobre industrialização e a arte.

Rutsky(1999) tb.

Giannetti 2002 – ‘potencializacao dos vínculos entre arte, ciência e tecnologia

Artigo NAKE, 2009 – Revolucao algorítmica.

Richard, 2005 p. 10-11

Isso de fato interessa: ‘a ampliação do conceito de projeto’


Da pagina 20 a 24 o autor traça uma relação da Bauhaus a partir de Gropius e depois inseri o
Ronaldo Brito para lincar a Bauhaus ao movimento concretista.

A Bauhaus é mostrada rapidamente a partir dos ideais de harmonizar a arte com a logica da
produção industrial para expandir sua ação civilizatória para um escopo mais amplo da
sociedade, uma vez que os processos industriais diminui o valor dos objetos ao produzí-los
em escala.

“Ou seja, a arte deixa de ser uma manifestação subjetiva e sem utilidade prática,
transformando-se em uma forma de projetar o meio, a sociedade e seus produtos agindo
sobre a coletividade, buscando criar um campo criativo às guerras e revoluções totalizantes
do período.”

Talvez essa justificativa social da arte da Bauhuas justifique a necessidade do projeto como
dispositivo para o financiamento estatal via a logica de editais.

Antes de entrar no Concretismo ele passa pela Escola de Ulm

A citação remete à ideia de projeto como planejamento de uma sociedade

Nesse sentido.

“Ainda segundo Stolarski (2006), o surgimento de novos profissionais no século XX: o


designer e o arquiteto prometiam uma arte revolucionária, não atrelada a interesses
diretamente políticos e de mercado e que caracterizaria uma reformulação estética e política
que ajudariam a transformar, embora dentro de seus limites, a sociedade capitalista
ocidental que se expandia pelo mundo cada vez mais globalizado. Ainda, Segundo Stolarski,
a postura dos artistas do Movimento Concreto estabeleceu as bases para que os campos das
artes, do design e da arquitetura se hibridizassem e pudessem mesmo de constituir como
campo do conhecimento. (Ibidem, p. 193-195) – P. 26. Ver a primeira citação da pag 29.
Arte concreta como não natural cujos processos de criação se produzem no cérebro e na
imaginação..p 30.

Negar a arte como campo autônomo. Storlarski 2006 p. 197, Brito, 1999, p.38

Ratificando os argumentos acima, de acordo com Brito (1999), o design, que nas teorias da
Bauhaus e Ulm deveriam contribuir para o aprimoramento da sociedade na busca de um
consumo crítico, foi assimilado pelo sistema industrial como manipulador dos desejos de
ascenção social. “A partir do design é possível fazer uma análise das ideologias construtivas e
de sua profunda cumplicidade com a própria sociedade dentro da qual pretendia operar
transformações” (BRITO, 1999, p.21).

Ao entrar no concretismo ele cita a atuação do Pedrosa para a ascenção da arte abstrata de
cepa geométrica-construtiva. (Vale ressaltar a critica do Pedrosa e do Argan ao
informalismo)

“Esta arte geométrica e abstrata seria a arte adequada ao novo homem das sociedades livres
pela busca de ordem e racionalidade social.” P 37.

O desencantamento precondição para a reordenação social e o amadurecimento das


instituições regidas por uma burocracia menos cordial, nos termos de Sergio Buarque está
claramente sintetizada na passagem acima, e talvez tenha se realizado como tentativa real
nos governos pos-ditadura – a partir do governo FHC.

Tachismo como sinônimo de informalismo me doi. A Bienal tachista de 59.

Oia essa citação do Brito.. “A este respeito Mario Pedrosa chega a falar em numa tentativa
de superar a própria tendência caótica inerente ao clima tropical com o recurso de um
racionalismo rigoroso, estabilizador e, sobretudo planificador” (BRITO, 1999, p 47)

De Wademar Cordeiro va Aracy Amaral (1977, p.74) ‘a arte se diferencia do pensamento


puro por que é material e das coisas ordinárias por que é pensamento (´´´) a arte não é
expressão, mas produto” do manifesto “O objeto”.

Ver segundo paragrado da pagina 41.

A arte deverá regenerar a indústria e ajuda-la a “reconquistar uma dimensão humana e


reconduzir sua própria produtividade exasperada a uma criatividade concreta e positiva”
(ARGAN, 2005, p.171)

O capitulo sobre arte compuatacional destaco a citação na pag 56

“Para Pignatari, ‘o melhor planejamento é justamente aquele que consegue superar os


dados nos quais se baseou. (...) uma utopia planejada. Planejar é projetar para o futuro um
retrato (PIGNATARI, 1977, p-27-28.

Nas paginas 57 a 59 ele aborda brevemente o pensamento de Lionello Venturi. Tem duas
citações que problematizam diretamento o conceito de projeto que podem ser uteis.
Waldemar cordeiro como elo entra a arte concreta e a computacional. Interessante explorar
esse liame entre arte analógica e digital..

Waldemar cordeiro da pagina 60 até a 87... Bastante figuras. Destaque para a citação da pag
77 e para a obra O Beijo. Simplesmente pq a adoro.

A citação de Pignatari no final da pagina 88 liga o projeto dos concretistas ao da Bauhaus

“essa era uma das utopias da gente, de fazer uma arte que, ligada à indústria, ligada à
tecnologia, pudesse ser um objeto útil.

Para o autor cordeiro preparou via arte o caminho para o design moderno brasileiro. Ver
citação da pagina 89 que cita o conceito de projeto

Interessante o artigo na revista Leonardo citada na pagina 90.

A principio a parte que mais interessa para a pesquisa se inicia na pagina 100.

3.1 O projeto na atualidade.

3.1.1 A crítica à tecnociencia

Neste subcapitulo o autor elenca pesadores que problematizam a onipresença da tecnologia


digital. Em algum momento parece tratar da elaboração de imagens digitais como sinônimo
de design e vice versa. Neste sentido o design estaria onipresente pois a produção de
imagens digitais que vao permanecer nesse âmbito ou irão se transmutar em produtos,
obras e tal abarca um universo gigantesco na contemporaneidade.

Ele atribui á arte o poder de criticar essa onipresença e sua tendência tecnicista e recolocar o
humano como centro do processo de produção de imagens e de produtos que delas se
originam. A arte sempre vista como salvadora. Ele cita alguns autores aqui destaco Vilem
Flusser.

Na pagina 108 ele cita o Eduardo Kac via o texto Novos Rumos da Arte Interativa.

No Item 3.1.2 Estética Informacional, complexidade e hibridismo o autor aposta na ideia de


definir o design no século XXI como uma linguagem capaz de comunicar ideias complexas,
que atende à complexidade do mundo contemporâneo – mediado pela interação com
softwares e conectado em rede.

Interessante, mas não conectada diretamente com a ideia de projeto é o texto citado de
umtal Manovich (2009).

Há uma citação na pag 115 que pode interessar pois ela relaciona o design a uma soma de
desenho e a atividade projetiva.

Para explorar o conceito de hibridismo ele traz o Mcluhan (mal e porcamente), Arante an
passant. A respeito da Santaela ele traz na pag 119 uma citação que afirma que a arte no sec
XXI é pós-midia pq não há uma mídia privilegiada em seu contexto.

Por fim ele cita Arlindo machado para trazer a ideia de uma simbiose entre real e virtual.
Existe hj no circuito artistas que não usam em momento algum o computador? Pergunta
minha

No subitem design de interface não há nada.

3.2. O projeto nas artes visuais e no design

3.2.1 O método do projeto

Ele inicia esse tópico defindo o conceito de representação. Há no primeiro parágrafo da


pagina 126 uma diferenciação e aproximação da representação interna mental e daquela
externalizada por meio de pintura, gravura, fotografia....

Depois há dois parágrafos intensamente sem sentido para mim. Um em que defende que o
grau de liberdade da imagem mediada pelo computador iguala arte e design. O velho fetiche
de legitimar algo o intitulando arte. E o outro a ideia de que a ultraindustrializacao vai fazer
com que cada um possa ter um sua casa objetos projetados por si e e para si, o que vai
afastar o design de uma rede industrial e redimi-lo. Isso vai totalmente contra o que
defenderia a esteira conceitual que ele utiliza como fundamentação – Bauhaus, ecola de
Ulm, construtivismo, concretismo...

Ele define projeto na pagina 128, no segundo paragrafo como um processo de representação
externalizada de uma ideia que pode ser realizada.

Depois ele segue um caminho de aproximação de arte e projeto via a defesa que uma
importante corrente do que é produzido em arte passa por esse caminho do projeto.
Segundo paragrafo da pagina 130.

Ele segue posteriormente aproximando arte e design pq agora o projeto é algo muito mais
maleável do que no século XX qdo sempre destinado à indústria.

Na pagina 139 ele cita um livro publicado por Julio Plaza e Ana Maria Tavares que pode
interessar, pois eles propões um método para projeto em artes...

No primeiro parágrafo da pagina 143 ele cita PIPES para relacionar a técnica desenvolvida
pelos pintores à técnica de representação em 3d realizada por meio da computação.

3.2.2 A ciência do design e a arte do projeto

Um movimento promissor no terceiro parágrafo da página, 149. Teoria do Projeto Otl Aicher
(2007). El mundo como proyecto.

Ver quarto paragrafo da pagina 155. Eduardo Cac como um dos artistas fundamentais da
minha pesquisa?

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