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INFLUÊNCIA DA AÇÃO DE SURFACTANTE NA SUPRESSÃO DE POEIRA NO

MANUSEIO DE ANTRACITO E COQUE DE PETRÓLEO

CASTRO, M.M.1, LOPES, A.J.1, WANZELER, H.C.1, SANTOS, D.S.1, MACHADO, L.P.S. 1,
MESQUITA, A.M.1, SANTOS JR, R.M.2

1
Universidade Federal do Pará (UFPA), Laboratório de Fluidodinâmica e Particulados (FluidPar),
e-mail: maycon.castro@tucurui.ufpa.br, e-mail: alex.lopes@tucurui.ufpa.br, e-mail:
hermeson.wanzeler@tucurui.ufpa.br, e-mail: daniloss@ufpa.br, e-mail: luismachado@ufpa.br,
e-mail: andream@ufpa.br
2
Vale, e-mail: ronaldo.menezes@vale.com

RESUMO
A poluição do ar por poeira pode afetar a saúde humana. Vários métodos de controle têm sido
aplicados para minimizar a emissão da poeira. A água é o agente supressor mais utilizado na
indústria, no entanto, devido à sua escassez, o uso de agentes químicos é necessário para
otimizar o efeito da água, sendo os surfactantes os mais adequados em alguns casos. Esse
trabalho tem como objetivo avaliar o efeito de um surfactante como forma de minimizar a
poeira emitida no manuseio de antracito e coque de petróleo. Utilizou-se uma torre de poeira
para descarga do material com umidade de 4% e 7%. Adicionou-se surfactante em
concentrações de 1% e 2%. Utilizou-se um contador para a medição das partículas no ar menor
que 10 µm e um filtro de tecido para as partículas grosseiras. Os resultados mostram que o
efeito do surfactante no coque, independente da umidade, é semelhante para ambas
concentrações, com uma redução da concentração de poeira em torno de 50%. Para o
antracito, o efeito da concentração do surfactante na emissão de poeira é significativo para
2%, com redução de 22,7% para a umidade de 4%, e de 60% para a umidade em 7%.
PALAVRAS-CHAVE: Emissão de particulados, Antracito, Coque de petróleo, Surfactante,
Torre de poeira.

ABSTRACT
Air pollution by dust can affect human health. Various control methods have been applied to
minimize dust emission. Water is the most used suppressing agent in the industry, however,
due to its scarcity, the use of chemical agents is necessary to optimize the effect of water, with
surfactants being the most suitable in some cases. This work aims to evaluate the effect of a
surfactant as a way to minimize the dust emitted in the handling of anthracite and petroleum
coke. A dust tower was used to discharge the material with humidity of 4% and 7%. Surfactant
was added at concentrations of 1% and 2%. A counter was used to measure particles in the
air smaller than 10 µm and a fabric filter was used for the coarse particles. The results show
that the effect of surfactant on coke, regardless of moisture, is similar for both concentrations,
with a reduction of dust concentration around 50%. For anthracite, the effect of surfactant
concentration on dust emission is significant at 2%, with a reduction of 22.7% for 4% moisture,
and 60% for 7% moisture.
KEYWORDS: Emission of particulates, Anthracite, Petroleum coke, Surfactant, Dust tower.
Castro, M.M., Lopes, A.J., Wanzeler, H.C., Santos, D.S., Machado, L.P.S., Mesquita, A.M., Santos Jr, R.M.

1. INTRODUÇÃO

A inalação da poeira pode ser responsável por danos à saúde e fonte de doenças
respiratórias. Em 1987, a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos da América (EPA
- Environmental Protection Agency) classificou o material particulado (MP), em função do seu
tamanho onde, as partículas menores que 10 µm de diâmetro (MP10) e aquelas iguais a 2,5
µm de diâmetro (MP 2,5) como as mais danosas a saúde humana (EPA, 2022).
Os métodos de controle de poeira são definidos segundo as condições ambientais,
características físico-químicas do material e a sua produção. Em processos em que a utilização
de água é indesejada, os métodos mais comuns são do tipo via seca que utilizam o princípio
de ventilação para capturar a poeira da corrente de ar, afastando da fonte geradora e
canalizando até equipamentos coletores (filtros) para destinação adequada. Para outros
casos, técnicas de controle via úmida utilizam água e/ou supressores químicos para abater a
poeira (Cecala et al., 2019).
Para as partículas finas de carvão que, em geral, possuem característica hidrofóbica,
os métodos via úmida não são eficazes. O carvão quando imerso em água por muito tempo,
seus minerais se precipitam, o minério incha, quebra e partículas de poeira mais finas são
formadas (Tang et al., 2017; Zhai et al., 2020). Os supressores de poeira são diluídos com água
e pulverizados sobre a poeira. A poeira se fixa na solução química devido a sua molhabilidade
e característica coesiva (Ding et al., 2020).
A pulverização de água limpa ainda é a principal medida de abatimento de poeira no
transporte e manuseio de minério (Bao et al., 2020). Contudo, a necessidade de desenvolver
reagentes químicos supressores de poeira é impulsionada por um ambiente regulatório cada
vez mais rigoroso (Copeland & Kawatra, 2011). Pesquisas e aplicações mostram que a
supressão química de poeira é o método mais eficaz de supressão em diferentes situações de
manuseio, apesar que seja difícil encontrar uma técnica de supressão de poeira ideal para a
minimização da poeira de carvão (Li et al., 2018; Wang et al., 2019). Portanto, desenvolver um
supressor de poeira que possua bom desempenho e seja ecologicamente correto se mostra
relevante.
O objetivo desse trabalho é avaliar o efeito de um surfactante, para otimizar a ação
supressora da água, como forma de minimizar a poeira gerada no manuseio em dois tipos de
carvão: antracito e coque de petróleo, utilizando a descarga de material em torre de poeira
desenvolvida por Santos Jr et al. (2017).

2. MATERIAL E MÉTODOS

2.1. Tensão Superficial

Para que os métodos de controle de poeira, que pulverizam água nos materiais, sejam
eficazes é necessário que as partículas sólidas tenham boa molhabilidade com o fluído. Essa
característica pode ser controlada alterando a tensão superficial entre o líquido e o líquido-
sólido (Li et al., 2018). Para medir a tensão superficial foi empregado o método da placa
Wilhelmy, que utiliza a balança proposta por Reis et al. (2015), na qual mede-se a força
necessária para destacar uma lâmina da superfície de um líquido. A Fig. 1 mostra o aparato
experimental.
XIX Encontro Nacional de Tratamento de Minérios e Metalurgia Extrativa
Rio de Janeiro-RJ, 26 a 29 de junho de 2022

Para a medição, são utilizados três estágios: (1) A lâmina e a superfície do líquido não
estão em contato; (2) Ajusta-se a barra para que a ela toque a superfície do líquido; (3) Move-
se o contrapeso de massa m para que o sistema encontre uma posição de equilíbrio. Retira-
se o líquido do recipiente, até que a lâmina se destaque. Move-se a massa para uma posição
que mantenha a haste em equilíbrio (alinhada na horizontal) no momento do rompimento.

Figura 1. Bancada de Tensão Superficial. Esquerda: representação do funcionamento da balança. Direita:


configuração da balança para medir a tensão superficial.

2.2. Torre de Poeira

Para avaliar a quantidade de poeira emitida, realizou-se testes em Torre de Poeira


desenvolvida no Laboratório de Fluidodinâmica e Particulados (FluidPar), mostrada na Fig. 2,
utilizou-se como referência a torre de poeira reportada por Copeland e Kawatra (2011) e a
metodologia empregada por Santos Jr et al. (2017), a qual é apresentada a seguir.
Seguem as etapas de preparação aos ensaios. Seca-se o material em estufa por 24h a
105°C. Seguindo a norma NBR NM 27, distribui-se o material seco em bandejas para o
processo de quarteamento. Divide-se o material em amostras de 3.300 g para ensaios em
triplicata. Prepara-se soluções de surfactante com concentrações de 1% e 2% (em massa). As
soluções são utilizadas como parte da composição líquida que compõem as amostras úmidas
a 4% e 7% de umidade (em massa). Limpa-se a Torre de Poeira. Configura-se o medidor óptico
de partículas, com leitura de partículas entre 0,3 µm e 20 µm. Instala-se o filtro coletor com
gramatura de 50g/m².
Continuam-se as etapas de preparação. No material da amostra, adiciona-se soluções
de surfactante até atingir a umidade desejada. Retira-se uma amostra do material para
verificação da umidade. Separa-se 1000 g do material úmido e coloca-se no reservatório de
guilhotina. Liga-se o ventilador com a vazão do sistema de sucção em 398 L/min. Aciona-se a
contagem de partículas 15 s antes do escoamento do material para medir a concentração de
partículas no ambiente. Após a liberação do material, o contador permanece ligado por 30 s.
Os ensaios são realizados em triplicata. Em cada ensaio, verifica-se os níveis de
emissão de partículas com base na concentração de partículas de poeira por volume de ar
(µg/m³). Realizou-se os primeiros ensaios sem soluções de surfactante, para avaliar apenas a
influência do efeito da água para as umidades de 4% e 7%. Em seguida, realizou-se os ensaios
com surfactante variando a concentração em 1% e 2% para ambas as umidades (4% e 7%).
Castro, M.M., Lopes, A.J., Wanzeler, H.C., Santos, D.S., Machado, L.P.S., Mesquita, A.M., Santos Jr, R.M.

Figura 2. Torre de poeira. (A) Reservatório. (B) Torre de poeira. (C) Reservatório. (D) Tubo de coleta. (E) Filtro
de coleta. (F) Contador de partículas. (G) Exaustor. (H) Rotâmetro.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

3.1. Tensão Superficial

Para validar a bancada desenvolvida de tensão superficial, foram realizados testes com
água e álcool isopropílico, com tensões superficiais conhecidas de 72,2 mN/m e 22,80 mN/m,
respectivamente. Nos testes, obteve-se 71,07 mN/m para água e de 23,18 mN/m para o
álcool, mostrando que os resultados de tensão obtidos na bancada, tanto para a água quanto
para o álcool isopropílico, estão similares aos valores de tensão superficial conhecidos, o que
valida os experimentos apresentados a seguir.
A Fig. 3 mostra a tensão superficial em função da concentração da solução de
surfactante. Em 0%, temos o valor para água pura (71,07 mN/m). A tensão superficial reduz
drasticamente até 1% de concentração da solução (31,14 mN/m). Segue um decaimento lento
entre 1% e 3%. Dessa forma, o efeito do surfactante na redução da tensão superficial não
apresenta efeitos significativos quando a concentração é superior à 2%. Portanto, aumentar
significativamente a concentração do surfactante, é inadequado pois aumenta o custo no
processo, sem gerar nenhum ganho adicional. Diante desses resultados, os ensaios em torre
de poeira foram realizados com concentração máxima de 2%.

Figura 3. Tensão superficial em função da concentração de surfactante.


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3.2. Torre de Poeira

3.2.1. Coque de Petróleo

Os resultados dos ensaios de emissão do Coque de Petróleo, nas umidades 4% e 7%,


são apresentados na Fig. 4. Em 4% de umidade, a adição de surfactante reduz em cerca de
50% a emissão para as duas concentrações da solução de surfactante, em relação à condição
sem surfactante. Ou seja, em 4% de umidade, o incremento de 1% para 2% na concentração
do surfactante não altera substancialmente a emissão de partículas. Os resultados para a
umidade de 7% são qualitativamente semelhantes ao de 4%. Contudo, sem surfactante, o
mesmo material somente com umidade de 7%, apresenta redução de cerca de 50% na
emissão MP10 em relação ao caso de 4% umidade na mesma condição. Com 4% de umidade,
a média do pico de emissão foi de 62.000 µg/m³ e com 7%, 22.000 µg/m³. Esse
comportamento confirma o efeito da água como supressor.

Figura 4. Emissão de partículas MP10 em ensaios em Torre de Poeira, para o carvão Coque de Petróleo.
Resultados para o material com 4% e 7% de umidade, painéis superior e inferior, respectivamente.

A Fig. 5 apresenta os filtros após os ensaios e as medições de massa retida. Sem


surfactante, ocorreu a seguinte retenção de pó de coque: 0,48 g e 0,07 g para 4% e 7% de
umidade, respectivamente. Para 4% de umidade e concentração de surfactante em 1% e 2%,
a retenção foi de 0,29g e 0,18g. Isso representa reduções de 62,5% e 39,6%, respectivamente.
Para 7% de umidade e concentração de surfactante em 1% e 2%, a retenção foi de 0,01g e
0,03g. Reduções de 85.7% e 57,1%, respectivamente. A balança empregada tem precisão de
Castro, M.M., Lopes, A.J., Wanzeler, H.C., Santos, D.S., Machado, L.P.S., Mesquita, A.M., Santos Jr, R.M.

0,01g. Portanto, esses resultados estão no limite da medição. Uma hipótese para a redução
menor na massa para o surfactante com concentração em 2%, é a maior redução em outros
diâmetros de partículas.

Figura 5. Filtro dos ensaios de coque de petróleo. Painel superior: 4% de umidade. Painel inferior: 7% de
umidade.

3.2.2 Antracito

Os resultados dos ensaios de Antracito, na umidade de 4% e 7%, são mostrados na Fig.


6. Para a umidade em 4%, sem o uso de surfactante, o pico da emissão de particulados é
64.905 µg/m³. Em 4% de umidade, a adição de surfactante só foi relevante para a
concentração a 2%, quando se observa uma diminuição dos particulados emitidos para cerca
de 50.183 µg/m³ (redução de 22,7%). Para a umidade a 7%, a emissão sem a adição de
surfactante foi de cerca de 35.000 µg/m³. Novamente, em 7% de umidade, a redução
relevante da poeira é observada para o surfactante com concentração em 2%. Nesse cenário,
a emissão de particulado diminui para menos 15.000 µg/m³, uma redução em torno de 60%.
Nos filtros de coleta, os resultados foram percebidos de forma mais significativa,
conforme a Fig. 7. Em 4% de umidade, a massa retida de material no filtro sem surfactante foi
de 1,71g. Em 4% de umidade, com o surfactante em 1 e 2%, as massas retidas foram de 1,18
g e 0,88 g. Significa redução de 31% e 48,5%, respectivamente. Para a umidade em 7%,
percebe-se que a redução da emissão de particulados só aconteceu nos ensaios com
surfactantes na concentração de 2%. A redução para a concentração de 2% foi de 47,7%.
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Figura 6. Emissão de partículas MP10 em ensaios em Torre de Poeira, para o carvão Antracito. Resultados
para o material com 4% e 7% de umidade, painéis superior e inferior, respectivamente.

Figura 7. Filtro dos ensaios de Antracito. Painel superior: 4% de umidade. Painel inferior: 7% de umidade

4. CONCLUSÕES

Nesse trabalho, analisou-se a emissão de poeira de materiais tipo carvão (Coque de


Petróleo e Antracito) em torre de poeira que reproduz um movimento de descarga de
materiais a granel. O efeito do aumento da umidade, sem a utilização de surfactante é
significativo, para os dois materiais, atingindo-se uma redução de 61% para o coque e 58,5%
para o antracito, em relação à emissão de MP10. A redução a partir da medição de massa no
filtro foi de 85,4% para o coque e 74,3% para o antracito. Verifica-se, portanto, que o efeito
Castro, M.M., Lopes, A.J., Wanzeler, H.C., Santos, D.S., Machado, L.P.S., Mesquita, A.M., Santos Jr, R.M.

da umidade na redução da emissão é maior no coque do que no antracito, e possivelmente


maior para partículas mais grosseiras, em ambos os casos, conforme observados nos filtros
(retém partículas maiores que 10 microns).
O efeito do surfactante no coque, independe da umidade, é semelhante para 1% e 2%
de concentração de surfactante, com uma redução de aproximadamente 50% em relação à
emissão MP10. Em relação a massa retida no filtro a redução é pouca, prejudicando a
obtenção de um valor preciso. Para o antracito, o efeito da concentração de surfactante só é
significativo para a concentração de 2%, quando se obtém uma redução de 22,7% para a
umidade de 4% e de 60% para a umidade de 7%. Em relação a massa retida no filtro, a redução
foi 48,5% e 47,7% para as umidades de 4% e 7%, respectivamente. Observa-se uma maior
retenção de poeira nos filtros para o antracito em relação ao coque, mesmo com valores
similares de emissão MP10. O que conduz à uma necessidade de se avaliar a emissão em
outras faixas de diâmetro de particulado. Embora essa investigação não produza alteração na
avaliação do desempenho do surfactante.

5. AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem a Vale pelo apoio financeiro.

6. REFERÊNCIAS

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