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Transcrição - Mito Do Acaso PDF
Transcrição - Mito Do Acaso PDF
Vamos lá pro quarto e último mito dos 4 mitos que você precisa esquecer
urgentemente, a gente falou do artista, do dom e da criação, vamos agora pro
acaso.
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Dado esse problema qual é a primeira coisa que Arquimedes foi fazer? foi
consultar o banco de dados dele pra ver do repertório de matemática dele o que que
ele poderia usar para resolver esse problema.
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Surgiu a idéia na casa de banho e ai veio àquela cena clássica, ele saindo
correndo, e depois ele foi apresentar a ideia dele para o rei.
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E tem um livro de 1926, The art of thought, ele cria um framework que seria o
processo criativo. Processo criativo clássico. Seguinte, preparação, incubação,
iluminação, verificação.
É quando Sherlock, por exemplo, vai lá tocar o violino dele, sair do problema.
Arquimedes falou "preciso pensar no problema" É o famoso, vamos deixar o
problema dormir.
Winston Churchill disse "A sorte não existe, aquilo que chamas sorte é o
cuidado com os pormenores". É o cuidado com detalhes, ele chama de pormenores,
eu chamo de hardwork papai, ou então de Nori Ogun.
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Na próxima vez que for tomar um banho, você vai ver o princípio de
Arquimedes em ação, e você talvez possa ter uma grande ideia.
Eu não gosto desse finalzinho de você vai ter uma grande ideia, é porque
mistura as coisas, não é o banho apenas que faz ter as ideias, o mérito principal é
da preparação. A preparação, ou seja, você está com o repertório bem nutrido, e
isso é todo dia trabalhando o repertório. Receber um problema e ter o problema
bem claro, bem definido, é aprofundar com hardwork na pesquisa do problema, é
isso que permite que a iluminação ocorra num momento de incubação, no momento
de lazer, como num banho por exemplo.
Vou falar mais sobre isso lá frente, bloqueio ocupado, também na aula de
meditação da Tânia, vamos voltar a falar de incubação.
Aquela tela clássica do computador, a tela azul né, como é que chama isso?
Chama-se BIOS: Base Input Output System: sistema básico de entrada e saída,
como tudo na indústria né, é o sistema de entrada e de saída, tem os inputs,
processo, saída, e output, e todo o sistema BIOS bacana tem o input the feedback
que é o que retroalimenta e dá o feedback.
Então como é que eu pensei. Input, combinação, auto input e feedback. Input
é tudo que a gente tem no nosso repertório, representado aqui pelo olho que é as
principais fontes de inputs, então você vai colocando coisas no seu repertório, o
cérebro combina aquelas coisas, processa, mistura, faz justas posições, faz fusões,
faz colisões, lembra? Bissociação.
E você lembra da biomimética né? Pois um aluno nosso o Isaac, ele fez a
combatividade métrica com o bios e ele criou uma empresa de design e arquitetura,
chamada bios, que é focada em criar artefatos de design, arquitetura. E também
cursos, o bios dele, ele diz que é um acrônimo de biologic, com input output,
soluction. Muito legal né? Eles fizeram esse projeto de essa cobertura, inspirado
em coisas da natureza, e eles tem esse projeto muito louco, que não foi colocado
em prática ainda que é inspirado numa arraia, um espaço no meio da água, com
apoio de lanchas e tal, uma puta viagem.
Mito 4, esse fato de ser espontâneo, o fato é que não, tem o processo sim.
Sabe por que tem que pensar? Para treinar, se criatividade é uma ferramenta
para resolver problemas, como é que se treina criatividade. Resolvendo problemas.
“Ah, mas eu já tenho muitos problemas pra resolver, só basta os meus”. Não. não
basta os seus só, não basta. Todo mundo tem seus problemas, mas para realmente
treinar criatividade, não são suficientes os seus problemas.
Criatividade não é algo que a gente liga agora, a gente vive uma vida criativa,
viver a vida criativa é viver uma vida com problemas sem enlouquecer, é encontrar o
tesão o prazer em ser um “resolvedor” de problemas, passar pelos problemas, pelos
processos dos problemas. Isso faz toda a diferença. Muita gente ouve isso: “puts,
mas ai da um puta trampo, esse negócio de criatividade, quem foi que falou que era
fácil?” Eu falei que era simples, simples é o oposto de complexo, não é porque é
simples que é moleza. É hardwork papai, não tem jeito, é Nori Ogun.
Conclusão: