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A bruxa da casa branca

Era uma vez em uma cidade bem pequena, onde todos se conheciam e viviam felizes.
Quase todos os dias à tarde, as pessoas gostavam de se reunir para conversar no
campinho ao lado da casa branca, e as crianças aproveitavam para brincar.
As crianças levavam brinquedos, brincavam de pega- pega, pular corda, jogar bola,
peteca e várias brincadeiras.
Ao lado do campinho tinha uma casa branca que morava uma senhora. As crianças
sempre gostavam de dar sustos nela e achavam que ela era uma bruxa. Sempre a viam
em frente ao espelho com um chapéu diferente, e passando batom. E gostavam de dar
sustos justamente na hora em que ela ia passar o batom. Batiam na porta várias vezes e
saiam correndo. Jogavam bola na janela e se escondiam. Teve um dia, que todos levaram
apitos e fizeram o maior barulho, atrapalhando a bruxa a passar o batom. Ela sempre
borrava o rosto e saia com cara de brava na porta para vê quem era.
Certo dia, uma criança levou farinha para jogar na bruxa no momento em que ela saísse à
porta. E assim fizeram. Bateram na porta e quando ela saiu... ploft... ploft... Encheram seu
rosto borrado de batom de farinha e saíram correndo.
Mas neste dia ela não entrou brava. Assentou-se na escada e começou a chorar. Chorou,
chorou e chorou. Uma das crianças disse:
- Coitada! Ela não para de chorar acho melhor irmos lá pedir desculpas.
Um menino respondeu:
- Nem pensar. Se formos lá seremos transformados em sapos, ela está triste e brava.
Um olhou para cara do outro, deram as mãos e foram até a bruxa. Uma menina que era a
mais corajosa chegou um pouco perto da bruxa e disse:
- Dona Bruxa, não me transforme em rato ou sapo, viemos te pedir desculpas e
prometemos não te assustar mais!
Ela respondeu:
- Eu não sou bruxa estou triste porque vocês não gostam de mim.
- Você toda dia usa um chapéu diferente e só fica na frente do espelho passando batom.
Você é uma bruxa sim! Disse a menina.
Eu gosto de experimentar chapéu e de combinar o batom com ele, como meu filho sai
para trabalhar e fico sozinha me divirto fazendo isto. Não sou uma bruxa, sou uma
senhora que gosta de chapéu e batom e de crianças também, meu nome é Juju. Eu
desculpo vocês se me deixarem participar das brincadeiras.
As crianças concordaram e deram um abraço coletivo em Dona Juju.
Daquele dia em diante, quando Dona Juju ouvia o barulho das crianças chegando ao
campinho corria para brincar com elas. Dona Juju brincava, contava histórias, ajudava as
crianças a virarem cambalhotas, jogava peteca e bola e o mais legal foi a brincadeira que
ensinou para as crianças. Ela estendeu os braços à frente de uma criança deu as mãos e
fez uma ponte. Pediu as outras que fizessem uma fila e começassem a passar debaixo
dos braços estendidos ao som de sua canção:
- Passa passa marrequinho deixa eu passar. Passa passa marrequinho que eu vou te
pegar. Passa passa marrequinho deixa eu passar porque tenho muitos filhos para eu
criiiiiiiiiiiiiiiiar!
A brincadeira terminava quando ela pegava todos com as mãos, ou seja, o braço. As
crianças gostavam tanto, que voltavam para casa cantando e imaginando qual chapéu e
batom Dona Juju iria usar no outro dia e do que iriam brincar.

( História baseada no livro: A bruxa do batom borrado, Anderson Novello)

Fonte: Disponível em: <https://www.tudodesenhos.com/d/criancas-brincando-de-ponte>. Acesso em


05jun2020.

Sugestão de vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=7cW58Rk4MSY


História “Os Três Porquinhos”

Observem as imagens abaixo usem a criatividade, conte a história do jeito que souberem
ou inventem. Depois faça um belo colorido! Se divirtam!
Fonte: Disponível em:< https://professoraivaniferreira.blogspot.com/2011/11/plano-de-aulaos-tres-
porquinhosmaternal.html > Acesso em: 05 jun2020.

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