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CROUCH, Colin. Class conflict and the Industrial Relations Crisis. London:
Heinemann, 1977.
CLIENTELISMO
Em Roma entendia-se como clientela uma relação entre sujeitos de status diverso que se
urdia à margem, mas na órbita da comunidade familiar: relação de dependência tanto
econômica como política, sancionada pelo próprio foro religioso, entre um indivíduo de
posição mais elevada (patronus) que protege seus clientes, os defende em juízo,
testemunha a seu favor, lhes destina as próprias terras para cultivo e seus gados para
criar, e um ou mais clientes, indivíduos que gozam do status libertatis, geralmente
escravos libertos ou estrangeiros imigrados, os quais retribuem, não só mostrando
submissão e deferência, como também obedecendo e auxiliando de variadas maneiras o
patronus, defendendo-o com as armas, testemunhando a seu favor ante os tribunais e
prestando-lhe, além disso, ajuda financeira, quando as circunstâncias o exigem.