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RESTAURAÇÃO FLORESTAL E CONSEQUENTES MODIFICAÇÕES DE

PROCESSOS DE INFILTRAÇÃO E ARMAZENAMENTO DE ÁGUA EM


BACIAS ESTRATÉGICAS DO ALTO IGUAÇU
João Luis Bittencourt Guimarães 1& Daniel Thá 2

Resumo – Áreas florestais tem um importante papel na infiltração da água da chuva e na recarga de
aquíferos rasos e profundos. Quando as condições geológicas, pedológicas e de relevo são
especialmente favoráveis aos processos de infiltração e percolação, o aumento percentual do volume
de recarga proporcionado pela restauração de áreas florestais pode ser relativamente superior ao
aumento de evapotranspiração acarretado pelo incremento de cobertura arbórea. Neste estudo,
estimou-se o potencial incremento quantitativo de recarga nas bacias mais importantes para o
abastecimento da Região Metropolitana de Curitiba, simulando-se a restauração ecológica em áreas
identificadas como estratégicas para a recarga. Para esta análise, foi utilizada a metodologia
conhecida como “Replenishment” (Reabastecimento), que é baseada no método “Curve Number”, do
Serviço Nacional de Conservação do Solo dos Estados Unidos. A restauração florestal hipotética de
6.970 hectares ocupados por pastagens, distribuídos em 11 sub-bacias da bacia do Alto Iguaçu, geraria
um incremento médio de 6,2% no processo de recarga destas sub-bacias. Este aumento de recarga
corresponderia a um acréscimo de mais de 42,19 milhões de metros cúbicos por ano ao sistema de
abastecimento da Grande Curitiba, um volume que poderia amenizar quadros de estresse hídrico nos
períodos de estiagem da região.

Palavras-Chave – Recarga, Infiltração, Restauração ecológica

FOREST RESTORATION AND CONSEQUENT MODIFICATIONS TO


WATER INFILTRATION AND STORAGE IN STRATEGIC AREAS OF THE
ALTO IGUAÇU BASIN

Abstract – Forest areas play an important role in the infiltration of rainwater and the recharge of
shallow and deep aquifers. When geologic, pedological and geomorphological conditions are
especially suitable to infiltration and percolation processes, the percent increase in the recharge
volume provided by forest restoration may be relatively higher than the increase in evapotranspiration
caused by the increase in tree cover. In this study, the potential quantitative increase of recharge in
important basins for the supply of the Metropolitan Region of Curitiba was estimated, simulating the
ecological restoration in areas identified as strategic for recharge. For this analysis, the methodology
known as "Replenishment" was used, which is based on the Curve Number method of the United
States National Soil Conservation Service. The hypothetical 6,970-hectare forest restoration in areas
currently occupied by pastures, distributed in 11 watersheds of the Alto Iguaçu basin, would generate
an average increase of 6.2% in the recharge process of these sub-basins. This increase in recharge
would correspond to an increase of more than 42.19 million cubic meters per year in the supply system
of Greater Curitiba, a volume that could ease water stress in the dry periods of the region.

Keywords – Recharge, Infiltration, Ecological restoration

1
Aquaflora Meio Ambiente. Contato: joao@aquaflora.net.br
2
Kralingen Economia Ambiental. Contato: daniel.tha@kralingen.com.br

XXII Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 1


INTRODUÇÃO
Não obstante a noção de que existem influências positivas de florestas, várzeas e outros
ecossistemas naturais no regime hidrológico de um rio, ainda são poucos os estudos que estabelecem
relações empíricas diretas. No caso mais específico de ciclos sazonais de água (em especial as vazões
de estiagem), uma correlação linear entre presença de florestas e alterações benéficas para o Homem
(“serviços ecossistêmicos”) não é consenso entre hidrólogos.
Um dos poucos consensos científicos no estudo de vazões sazonais e uso da terra é que vários
fatores, tais como geologia, solos, uso da terra e clima, afetam o comportamento hidrológico de uma
bacia; isto faz com que os resultados possam ser divergentes até mesmo em regiões relativamente
próximas, por conta de variações em algum fator - por exemplo um tipo diferente de geologia que
favorece ou limita a infiltração e por consequência afeta a recarga de aquíferos livres e confinados -,
o que pode influenciar em maior capacidade de recarga, ou então um solo fértil, bem irrigado e
profundo, pode favorecer o crescimento de vegetação arbórea, o que certamente aumentará as taxas
de evapotranspiração.
A capacidade de uma bacia em “produzir” (no sentido de processar uma parcela da água que
entra no sistema hidrológico via precipitação e que é armazenada e filtrada nesta bacia de maneira
mais longa que nos processos relacionados a eventos de chuva) mais ou menos água depende do
balanço entre o que é evapotranspirado e o que é infiltrado no solo.
O uso e a cobertura da terra são fatores fundamentais na separação dos volumes de águas das
chuvas em: (i) evapotranspiração, (ii) escoamento superficial, (iii) infiltração e (iv) escoamento sub-
superficial. De acordo com Tucci e Clarke (1997), “a interface entre solo-vegetação-atmosfera tem
uma forte influência no ciclo hidrológico”. Em especial, áreas florestais tem um importante papel na
infiltração da água da chuva e na recarga de aquíferos rasos e profundos. Estas interfaces sugerem a
necessidade de se identificar acuradamente a relação causa–efeito (chuva-volume) nestes sistemas,
onde os processos de maior capacidade de recarga podem estar associados à maior cobertura florestal.
Compilações de estudos sobre a influência de mudanças de uso da terra relacionadas à retirada
de cobertura florestal, na sua grande maioria, apontam para a hipótese de que a retirada de cobertura
florestal aumenta a vazão média em pequenas bacias hidrográficas, fato relacionado à drástica
diminuição de evapotranspiração (Hibbert, 1967; Bosch e Hewlett, 1982; Bruijnzeel, 1990). Porém,
em áreas com chuvas sazonais, a distribuição das vazões ao longo do ano é muitas vezes de maior
importância do que a produção total anual de água (Bruijnzeel, 2004). Existem numerosas evidências
de que, com o desflorestamento, a infiltração da precipitação é reduzida, de forma que as reservas de
água subterrânea são reabastecidas de maneira insuficiente durante a estação chuvosa, com
expressivas quedas das vazões de base na estação seca (Bruijnzeel, 2004).
A capacidade de infiltração de solos com floresta é normalmente alta (Pritchett, 1979, apud
Tucci e Clarke, 1997). Solos sob floresta normalmente apresentam maior macroporosidade, sendo
que macroporos acabam por facilitar a infiltração e a recarga da água; este fato é especialmente
importante em solos argilosos, de baixa permeabilidade natural (Bacellar, 2005). De acordo com
Hamilton (2008), ao manter ou aumentar a infiltração no solo e a capacidade de armazenamento de
água no solo, as florestas influenciam a temporalidade da liberação de água do solo para os rios e
lagos. Estudo realizado por Lawall (2010), mensurou taxas de infiltração 2 a 15 vezes superiores em
solos cobertos por floresta do que nos solos utilizados para agricultura e pastagem, evidenciando que
as áreas florestais analisadas foram mais permeáveis à entrada e deslocamento da água no perfil do
solo, potencializando a infiltração. Observações dos volumes diários dos principais reservatórios de
abastecimento de água da Região Metropolitana de São Paulo durante o período 2003-2014,
permitiram identificar que durante o período da seca de 2013-2014, houve uma resiliência maior dos
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reservatórios cujas áreas de drenagem possuíam um maior percentual de florestas, como os
reservatórios Billings, Guarapiranga e Rio Claro, em relação a reservatórios com menor cobertura
florestal, como aqueles do Sistema Cantareira (Guimarães et al., 2015).
A maior infiltração proporcionada por florestas é potencializada por solos com maior
capacidade de infiltração, tais como a maioria dos latossolos, e por geologias mais permeáveis,
constituídas por rochas mais fraturadas e/ou mais porosas (Hirata e Ferreira, 2001). Em condições
favoráveis de solos e geologia, a recarga de lençóis freáticos e de aquíferos conectados às águas
superficiais proporciona importante contribuição para a regularidade da oferta de água. Este volume
de água aportado via infiltração pode ser estratégico frente ao cenário climático da região onde se
encontram os mananciais que abastecem a Região Metropolitana de Curitiba (RMC), no sul do Brasil,
onde se espera uma maior variabilidade climática relacionada às mudanças climáticas, com eventos
de chuvas extremos entremeados por longos períodos de dias secos (Chang et al., 2014).
Um conceito que vem ganhando força nos últimos anos dentro da comunidade de conservação
de bacias hidrográficas é que a restauração ecológica de áreas antropizadas, principalmente em
regiões rurais ou pouco alteradas, e que abriguem condições favoráveis de geologia, solos e relevo
que podem favorecer processos de fluxos de recarga da parte terrestre do ciclo hidrológico, tais como
a infiltração e a percolação, e que este efeito positivo seria quantitativamente maior do que a taxa de
evapotranspiração mais elevada que uma floresta teria em relação a uma cobertura vegetal antrópica,
como agricultura ou pastagens.
Uma metodologia desenvolvida para representar este conceito, denominada de “Watershed
Replenishment” ou simplesmente “Replenishment”, é baseada em uma adaptação do método do
número-curva (“curve number”) do Serviço de Conservação de Recursos Naturais dos Estados
Unidos (NRCS), e vem sendo adotada de forma ainda empírica por organizações como a The Nature
Conservancy desde 2010, e já foi adotada por empresas que processam enormes quantidades de água
por todo o globo terrestre, como a The Coca-Cola Company (Limnotech e TNC, 2009). Por meio
desta metodologia, assim, intenta-se obter estimativas quantitativas de potenciais acréscimos em
volume de água infiltrada nos solos e nos aquíferos das bacias do Alto Iguaçu que são prioritárias
para o abastecimento urbano, decorrente de restauração ecológica em áreas mais favoráveis aos
processos naturais de recarga de aquíferos, tais como áreas com geologia fraturada, solos permeáveis
e baixas declividades.
ÁREA DE ESTUDO
A Bacia do Alto Iguaçu (BAI), no estado do Paraná, abrange a parte central da Região
Metropolitana de Curitiba (RMC), cujos limites praticamente coincidem com aqueles das cabeceiras
do rio Iguaçu, que é formado pelos rios Atuba e Iraí, no próprio município de Curitiba. Estes dois rios
nascem alguns quilômetros a nordeste, na vertente oeste da Serra do Mar. A BAI abrange territórios
de 18 municípios, correspondendo a cerca de 40% da área total e de 95% da população destes (estando
Balsa Nova, Curitiba, Fazenda Rio Grande e Pinhais totalmente inseridos no Alto Iguaçu). Composta
por 39 sub-bacias, 5 delas (Belém, Palmital, Padilha, Atuba e Barigui) representam aproximadamente
28,5% da área total do Alto Iguaçu e concentram cerca de 77% da população total.
Segundo documento norteador do planejamento do sistema de abastecimento de água
(SANEPAR, 2013), a expansão industrial e o aumento contínuo da população impõem um desafio
permanente no suprimento de água, seja para o abastecimento urbano (84% da demanda total de
retirada), seja para captações industriais (12%) ou ainda para a irrigação de hortaliças e dessedentação
de animais que abastecem, majoritariamente, a própria RMC (4%). Pelas projeções do documento,
até 2049 a população de Curitiba e Região Metropolitana poderá ser acrescida em cerca de 1 milhão
de habitantes. Esta leitura de aumento na pressão pelo recurso hídrico coincide com a materialização
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das limitações hídricas da BAI, que já atualmente apresenta capacidade limitada de atender
plenamente às demandas nos períodos de estiagem (SANEPAR, 2013).
MÉTODOS
O método de cálculo de recarga “replenishment” é baseado no método do número-curva do
Serviço Nacional de Conservação do Solo dos Estados Unidos, adaptado por Limnotech (Limnotech
e TNC, 2009) e consolidado por Redder e Larson (2012). O método do “número de curva” se baseia
na noção de que os solos e sua cobertura (vegetal ou não) são complexos que definem diferentes taxas
de escoamento superficial, e que é possível atribuir “números de curva” (CNs) a tais complexos,
variando de 0 a 100, conforme seu potencial de escoamento. Um CN mais elevado indica um potencial
de escoamento mais elevado (e consequentemente uma menor infiltração) enquanto que CN baixos
são relacionados a complexos “uso-da-terra + solos” que apresentam menores taxas de escoamento
superficial, onde prevalecem os processos de infiltração, e escoamento sub-superficial (escoamento
subterrâneo lateral ao longo da linha de declive).
Como existe uma variação dos CN entre áreas de agricultura (CN 60 a 90, conforme o manejo
e tipo de solo) e de pastagens (CN 39 a 90) para áreas florestadas (30 a 83, conforme o grau de
alteração ou manejo), o método do “número curva” faz presumir que a restauração florestal de áreas
utilizadas anteriormente para usos agropecuários pode promover acréscimos significativos no aporte
de água via infiltração e percolação, processos estes que tem tempo de residência maior na bacia, o
que faz com que estas águas cheguem aos rios alguns meses depois das chuvas que as introduziram
no sistema, o que permite um efeito de recarga em tempos de estiagem. Esse efeito, segundo
SANEPAR (2013), ocorre habitualmente na bacia do Alto Iguaçu durante os meses de maio a
setembro.
Realizou-se uma modelagem do comportamento dos complexos “uso-da-terra + solos”
considerando-se hipotéticas mudanças de uso da terra como restauração ecológica em áreas de
pastagens identificadas como tendo alto potencial de recarga. O potencial de recarga foi calculado
com base nas seguintes características:
✓ Geologia (hidrogeologia): formações geológicas mais permeáveis, constituídas por
rochas mais fraturadas e/ou mais porosas favorecem os processos de infiltração e
percolação (Hirata e Ferreira, 2001);
✓ Solos (grupos hidrológicos): os solos são classificados em 4 grupos hidrológicos, de
acordo com sua capacidade de infiltração. Os solos do grupo A (a maioria dos
latossolos) e do B (latossolos e alguns argissolos) são aqueles cujas caraterísticas de
textura e porosidade são mais favoráveis aos processos de infiltração (Sartori, 2004);
✓ Declividade: área com menor declividade geralmente favorecem a infiltração em
detrimento do escoamento superficial.
RESULTADOS
A simulação da restauração ecológica abrangeu 6.970 hectares de pastagens identificadas como
áreas estratégicas para a recarga, identificadas por meio das características desejadas de solo, geologia
e declividade favoráveis para infiltração. Estas áreas se concentram nas bacias dos rios Maurício,
Piraquara, Pequeno, Miringuava, Despique e Passaúna. Estimou-se um acréscimo médio de 6,2% no
processo de recarga de bacias estratégicas para o abastecimento urbano da RMC, sendo que este
acréscimo chegou a quase 10% em bacias como as dos rios Itaqui e Miringuava. Outra área
notadamente estratégica para conservação de águas subterrâneas, a cabeceira do rio Barigui, também
apresentou um aumento de recarga superior à média (7,6%).

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Tabela 1. Resultados da estimativa de recarga para 11 sub-bacias do Alto Iguaçu
RECARGA ATUAL RECARGA ESTIMADA DIFERENÇA DIFERENÇA
BACIA
(mm) PÓS-RESTAURAÇÃO (mm) (mm) (%)
Rio Barigui (cabeceira) 825,5 887,9 62,4 7,6%
Rio Despique 671,1 714,9 43,7 6,5%
Rio Iraí 412,6 413,5 0,9 0,2%
Rio Iraizinho 501,5 520,7 19,1 3,8%
Rio Itaqui 547,0 600,0 53,0 9,7%
Rio Maurício 630,4 686,7 56,2 8,9%
Rio Miringuava 821,6 902,9 81,2 9,9%
Rio Palmital 487,8 512,2 24,4 5,0%
Rio Passaúna 594,1 625,1 30,9 5,2%
Rio Pequeno 693,3 726,3 33,0 4,8%
Rio Piraquara 642,9 683,1 40,2 6,3%
MÉDIA 620,7 661,2 40,5 6,2%

Este incremento médio de 40,5 mm nas taxas de infiltração devido a esta hipotética restauração
florestal de 6.970 hectares, geraria um aumento no armazenamento de água no solo das 11 bacias
analisadas de 42.189.123 metros cúbicos por ano. Este volume de água se traduz em importante
acréscimo potencial para o sistema de abastecimento da Grande Curitiba, podendo amenizar quadros
de estresse hídrico nos períodos de estiagem da região.

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Figura 1 – Identificação de áreas prioritárias para recarga da bacia do Alto Iguaçu

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DISCUSSÃO
Ainda que seja um método que carrega em si um considerável elemento empírico, como a
definição do fator CN para diferentes usos da terra e diferentes tipos de solo, o método de estimativa
de infiltração conhecido como “Replenishment” se mostra muito útil para avaliar o potencial de
aumento no processo de recarga relacionado a esforços de recuperação florestal. Deve-se registrar
que o presente estudo se limita a estimar o acréscimo potencial no processo de recarga de aquíferos,
sem considerar o efeito de variações da evapotranspiração sobre o balanço hídrico final. Um passo
subsequente do estudo em condução será a estimativa da mudança no balanço hídrico das bacias do
Alto Iguaçu devido ao hipotético esforço de restauração ecológica em áreas prioritárias para a recarga.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A identificação de áreas estratégicas para o incremento de recarga na bacia do Alto Iguaçu, e a
estimativa do acréscimo nos volumes infiltrados devido à hipotética restauração destas áreas,
permitiram quantificar os benefícios que esforços de restauração poderiam proporcionar para o
sistema de abastecimento da Grande Curitiba. Um volume adicional de cerca de 42 milhões de metros
cúbicos anuais, equivalentes ao volume armazenado nas represas Piraquara I e Piraquara II, deve ser
considerado como uma reserva estratégica para o aumento da segurança hídrica desta região; esta
importância é ainda maior pelo fato da água armazenada no solo ter um tempo de residência maior
na bacia, sendo infiltrada nas épocas de maiores precipitações e liberada para rios e aquíferos nas
épocas de estiagem. Isto garante uma amenização dos efeitos dos períodos de seca sobre a
disponibilidade hídrica dos rios que formam os principais mananciais da região.
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