O documento discute quatro projetos de lei sobre incentivo a atividades de combate às mudanças climáticas no Brasil. O PL 412/22 estabelece objetivos para o Mercado Brasileiro de Redução de Emissões, como a certificação de reduções de gases do efeito estufa e incentivos para investimentos e negociações de créditos de carbono. O PL também prevê isenções fiscais para transações com créditos de carbono.
Descrição original:
Título original
Desafio #4 - PL sobre incentivo à atividades que combatam mudanças climáticas
O documento discute quatro projetos de lei sobre incentivo a atividades de combate às mudanças climáticas no Brasil. O PL 412/22 estabelece objetivos para o Mercado Brasileiro de Redução de Emissões, como a certificação de reduções de gases do efeito estufa e incentivos para investimentos e negociações de créditos de carbono. O PL também prevê isenções fiscais para transações com créditos de carbono.
O documento discute quatro projetos de lei sobre incentivo a atividades de combate às mudanças climáticas no Brasil. O PL 412/22 estabelece objetivos para o Mercado Brasileiro de Redução de Emissões, como a certificação de reduções de gases do efeito estufa e incentivos para investimentos e negociações de créditos de carbono. O PL também prevê isenções fiscais para transações com créditos de carbono.
Desafio: PL sobre incentivo à atividades que combatam mudanças climáticas
O Parecer de n° desconhecido, de 2022, da Comissão de Assuntos Econômicos, e que
possui o Senador Tasso Jereissati como relator, discorre sobre o Projeto de Lei (PL) nº 2122, de 2021, do Senador Weverton Rocha, que institui o marco regulatório para ativos financeiros associados a mitigação das emissões de gases de efeito estufa; o PL nº 3606, de 2021, do Senador Veneziano Vital do Rêgo, que institui o marco regulatório para o Mercado Brasileiro de Redução de Emissões (MBRE); o PL nº 4028, de 2021, do Senador Marcos do Val, que dispõe sobre diretrizes gerais para regulamentação do mercado de carbono no Brasil; e o PL nº 412, de 2022, do Senador Chiquinho Feitosa, que regulamenta o Mercado Brasileiro de Redução de Emissões (MBRE), previsto pela Lei nº 12.187, de 29 de dezembro de 2009, e altera as Leis nºs 11.284, de 2 de março de 2006; 12.187 de 29 de dezembro de 2009; e 13.493 de 17 de outubro de 2017. O PL 412/22 estabelece, em seu artigo 3°, algumas finalidades para o MBRE, entre elas, a implantação de processos de preparação e validação de registros, monitoramento e certificação das reduções e remoções de emissões de GEE, o incentivo de ações referentes à comercialização dos créditos de carbono e a busca da produção de bens e serviços brasileiros que contenham créditos de carbono. Esse artigo ainda estabelece que é um objetivo desta Lei a geração de riqueza e o combate à pobreza por meio de atração de investimentos e de negociações com os Direitos de Emissão de Gases de Efeito Estufa (DEGEE) e as Remoções Verificadas de Emissões (RVE); o fomento aos projetos de redução e remoção de GEE, com o objetivo de aproveitar as capacidades e potenciais nacionais, de maneira desburocratizada e simplificada; a compensação monetária como contrapartida aos esforços empreendidos por populações indígenas, quilombolas, povos e comunidades tradicionais na conservação e proteção ambiental, mediante participação nos ganhos decorrentes da negociação de RVE, cujos projetos estejam localizados em territórios e posses legalmente reconhecidas, após previamente autorizados pela autoridade competente e condicionados ao consentimento livre, prévio e informado; e o incentivo socioeconômico à conservação e à proteção ambientais, assim como à realização de atividades econômicas com menor emissão de GEE. No artigo 4°, prevê as seguintes isenções fiscais para as transações com crédito de carbono: contribuição para o Programa de Integração Social (PIS), Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP), Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).