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O cinema e novos cenários epistêmicos no processo de


ensino-aprendizagem

Jean Paul d'Antony Costa Silva


UFS - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

Palavras-chave: cinema, educação, ensino

Resumo

O presente artigo caminha pelas nuances da linguagem cinematográfica como um tecido


epistêmico e como uma metodologia capaz de potencializar o processo de ensino-aprendizagem
pelos múltiplos cenários de uma sala de aula. O cinema é uma pilha radioativa de interações e
identificações, mas ainda é subutilizado na reorganização epistêmica dos conteúdos em nossa
educação. Nesse sentido, faz-se mister reinventarmos o cinema como experiência do sensível. As
problematizações seguirão o fluxo teórico de kant (1995), Lipman (2001), Vanoye & Goliot-
Lété (1994), em algumas obras cinematográficas a fim de problematizarmos caminhos para novas
recepções e sentidos no processo de reeducação a partir do cinema.

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Biografia do Autor

Jean Paul d'Antony Costa Silva, UFS - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

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11/01/2023 02:00 O cinema e novos cenários epistêmicos no processo de ensino-aprendizagem | Entheoria: Cadernos de Letr…

Professor Doutor do Departamento de Letras da UFRPE-UAST, trabalha na área de Literatura


nacional, Literaturas Africanas de Língua Portuguesa, Teoria e crítica Literária e Literatura e Cinema.

Referências

AVELLAR, José Carlos. O chão da palavra: cinema e literatura no Brasil. Rio de Janeiro: Rocco, 2007.

AUMONT, Jaccques et al. A estética do filme. Campinas: Papirus, 1995.

ECO, Umberto. Interpretação e Superinterpretação. São Paulo: Martins Fontes, 1993.

KANT, Immanuel. Crítica da faculdade do juízo. Tradução de Valério Rohden e António Marques. 2ª
ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1995.

LIPMAN, Matthew. O Pensar na Educação. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 1995.

GUIGUE, Arnaud. Cinema e experiência de vida. In: MORIN, Edgar. A religião dos saberes: o desafio
do século XXI. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004.

NAPOLITANO, Marcos. Como usar o cinema em sala de aula. 4. ed. São Paulo: Contexto, 2009.

VANOYE, Francis; GOLIOT-LÉTÉ, Anne. Ensaio sobre a análise fílmica. Campinas: Papirus, 1994.

FILMOGRAFIA

Um cão Andaluz, de Luis Buñuel e Salvador Dalí, França, 1929.

V de Vingança. Direção de James McTeigue. Gênero: Ficção. Produção: Andy Wachowski, Grant Hill,
Joel Silver, Larry Wachowski. Distribuidor: Warner Bros, 2005.

Estamira. Gênero: Documentário Duração: 121 min. Lançamento (Brasil): Distribuição: Direção:
Marcos Prado Roteiro: Marcos Prado Produção: Marcos Prado e José Padilha Música: Décio Rocha
Fotografia: Marcos Prado Edição: Tuco, 2004.

A Onda. Direção: Dennis Gansel. Roteiro: Dennis Gansel, Peter Thorwarth. Produção: Nina Maag,
2008.

O labirinto do fauno. Diretor, Guillermo Del Toro. Distribuição internacional / Exportação:


Picturehouse Entertainment LLC, Warner Bros, Wild Bunch. Produção Tequila Gang; Produção
Esperanto Filmo; Produção Estudios Piccaso, 2006.

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Publicado
2021-09-06

Como Citar
Silva, J. P. d’Antony C. (2021). O cinema e novos cenários epistêmicos no processo de ensino-aprendizagem. Entheoria:
Cadernos De Letras E Humanas ISSN 2446-6115, 4(1), 126–137. Recuperado de
https://www.journals.ufrpe.br/index.php/entheoria/article/view/4576

Fomatos de Citação 

Edição
v. 4 n. 1 (2017): ENTHEORIA: CADERNOS DE LETRAS E HUMANAS

Seção
ARTIGOS

Licença

Copyright (c) 2021 Entheoria: Cadernos de Letras e Humanas ISSN 2446-6115

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O CINEMA E NOVOS CENÁRIOS EPISTÊMICOS NO


PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
Jean Paul d’Antony Costa Silva1

RESUMO

O presente artigo caminha pelas nuances da linguagem cinematográfica como um


tecido epistêmico e como uma metodologia capaz de potencializar o processo de
ensino-aprendizagem pelos múltiplos cenários de uma sala de aula. O cinema é uma
pilha radioativa de interações e identificações, mas ainda é subutilizado na
reorganização epistêmica dos conteúdos em nossa educação. Nesse sentido, faz-se
mister reinventarmos o cinema como experiência do sensível. As problematizações
seguirão o fluxo teórico de kant (1995), Lipman (2001), Vanoye & Goliot-Lété (1994),
em algumas obras cinematográficas a fim de problematizarmos caminhos para novas
recepções e sentidos no processo de reeducação a partir do cinema.

ABSTRACT

This article walks through the nuances of cinematographic language as an epistemic


fabric and as a methodology capable of potentiating the teaching-learning process
through the multiple scenarios of a classroom. Movie theater is a radioactive pile of
interactions and identifications, but it is still underutilized in the epistemic
reorganization of content in our education. In this sense, it is necessary to reinvent
movie theater as an experience of the sensitive. The problematizations will follow the
theoretical flow of kant (1995), Lipman (2001), Vanoye * Goliot-Lété (1994), in
some cinematographic works in order to problematize paths to new receptions and
senses in the process of re-education from movie theater.

O cinema é a linguagem na qual a estética, a ideologia e a cultura coexistem ou


podem coexistir numa mesma obra fílmica. O processo de construção epistêmica
dentro da multiplicidade da sala de aula pode potencializado através do cinema como
ferramenta e lugar de identificação dentro do jogo das diferenças no
ensino-aprendizagem. Com o filme a docência permite redimensionar os lugares de
saber já engessados pelo livros didáticos, oportunizando a interdisciplinaridade no
corpo da linguagem cinematográfica. Dessa fora, experiência cotidiana com o cinema

1
Universidade Federal Rural de Pernambuco - Unidade Acadêmica de Serra Talhada
(UFRPE-UAST) – Professor Adjunto do Curso de Letras.

Entheoria: Cadernos de Letras e Humanas, ISSN-2446-6115, Serra Talhada, 4 (1): 126-137, Jan./Dez. 2017
137

RFERÊNCIAS

AVELLAR, José Carlos. O chão da palavra: cinema e literatura no Brasil. Rio de


Janeiro: Rocco, 2007.
AUMONT, Jaccques et al. A estética do filme. Campinas: Papirus, 1995.
ECO, Umberto. Interpretação e Superinterpretação. São Paulo: Martins Fontes, 1993.
KANT, Immanuel. Crítica da faculdade do juízo. Tradução de Valério Rohden e
António Marques. 2ª ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1995.
LIPMAN, Matthew. O Pensar na Educação. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 1995.
GUIGUE, Arnaud. Cinema e experiência de vida. In: MORIN, Edgar. A religião dos
saberes: o desafio do século XXI. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004.
NAPOLITANO, Marcos. Como usar o cinema em sala de aula. 4. ed. São Paulo:
Contexto, 2009.
VANOYE, Francis; GOLIOT-LÉTÉ, Anne. Ensaio sobre a análise fílmica. Campinas:
Papirus, 1994.

FILMOGRAFIA

Um cão Andaluz, de Luis Buñuel e Salvador Dalí, França, 1929.


V de Vingança. Direção de James McTeigue. Gênero: Ficção. Produção: Andy
Wachowski, Grant Hill, Joel Silver, Larry Wachowski. Distribuidor: Warner Bros,
2005.
Estamira. Gênero: Documentário Duração: 121 min. Lançamento (Brasil):
Distribuição: Direção: Marcos Prado Roteiro: Marcos Prado Produção: Marcos Prado
e José Padilha Música: Décio Rocha Fotografia: Marcos Prado Edição: Tuco, 2004.
A Onda. Direção: Dennis Gansel. Roteiro: Dennis Gansel, Peter Thorwarth. Produção:
Nina Maag, 2008.
O labirinto do fauno. Diretor, Guillermo Del Toro. Distribuição internacional /
Exportação: Picturehouse Entertainment LLC, Warner Bros, Wild Bunch. Produção
Tequila Gang; Produção Esperanto Filmo; Produção Estudios Piccaso, 2006.

Recebido em: 25 de set. 2017

Aceito em: 12 de dez. 2017

Entheoria: Cadernos de Letras e Humanas, ISSN-2446-6115, Serra Talhada, 4 (1): 126-137, Jan./Dez. 2017

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