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SEGURANÇA PRIVADA
EM SHOPPING CENTERS
O crime está presente em nossa sociedade, isso,
infelizmente, é uma realidade. As empresas, sobretudo
os grandes centros comerciais de varejo como os
shopping centers, carecem de mão de obra
especializada para demonstrar que estão preparadas
para enfrentar qualquer tipo de ameaça.
1. A EVOLUÇÃO DOS
CENTROS COMERCIAIS
2. ELEMENTOS COMUNS DE UM
PROGRAMA DE SEGURANÇA DE
SHOPPING CENTER
² “Súmula 130. A empre3 A título de exemplo, segue abaixo um caso real, onde foi
apurada a responsabilidade civil do shopping center (CONSORCIO
EMPREENDEDORES SHOPPING ESTACAO), em um sequestro relâmpago seguido
de roubo em estacionamento : “(STJ - AREsp: 1086400 PR 2017/0085359-3, Relator:
Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, Data de Publicação: DJ 17/08/2017)” – “apelação
cível 1 e 2 - Ação de indenização por danos materiais e morais (…) dever de
indenizar corretamente reconhecido em primeiro grau - falha no dever de
guarda e vigilância - teoria do risco do negócio - excludentes de responsabilidade
do caso fortuito e culpa de terceiro não configuradas - estabelecimento comercial
que não se desincumbe de provar a inexistência de sua responsabilidade - dano
material corretamente fixado - presunção de veracidade do boletim de ocorrência -
valor das joias e relógio subtraídos devidamente comprovadas por notas fiscais -
quantum indenizatório da indenização por danos morais corretamente fixado, não
comportando majoração ou minoração recurso 1 desprovido recurso 2 desprovido”.
4. PÓS-PANDEMIA, O NOVO
NORMAL?
6 Conceito trazido pela Lei Nº 7.102/83. (Art. 15 e 16) - Art. 15. Vigilante, para os
efeitos desta lei, é o empregado contratado para a execução das atividades
definidas nos incisos I e II do caput e §§ 2º, 3º e 4º do art. 10. “(O art. 10 pode ser
visto em tópico anterior)”.
Art. 16 - Para o exercício da profissão, o vigilante preencherá os seguintes
requisitos:
I - ser brasileiro;
II - ter idade mínima de 21 (vinte e um) anos;
III - ter instrução correspondente à quarta série do primeiro grau;
IV - ter sido aprovado em curso de formação de vigilante;
IV - ter sido aprovado, em curso de formação de vigilante, realizado em
estabelecimento com funcionamento autorizado nos termos desta lei. (Redação
dada pela Lei nº 8.863, de 1994)
V - ter sido aprovado em exame de saúde física, mental e psicotécnico;
VI - não ter antecedentes criminais registrados; e
VII - estar quite com as obrigações eleitorais e militares
- NO SHOPPING CENTER
Podemos citar várias situações que acontecem em nosso
dia a dia na segurança dos shopping centers que têm uma
semelhança com a teria das janelas quebradas e a política
de tolerância zero com o crime.
- INTERNAMENTE (INTRAMUROS):
A primeira medida é entender que atualmente a demanda
de investimento no setor de segurança privada é alta, mas o
que se destina é baixo, e isso certamente aumenta a chance
de ocorrer crimes em nosso shopping.
- EXTERNAMENTE (EXTRAMUROS):
Outa medida é nos aproximar das forças de segurança
pública, gerando uma maior integração e parceria entre as
instituições de segurança.
- LOJAS:
Comunicação assídua.
Toda e qualquer ocorrência no interior da loja deve ser
informada à Segurança de imediato, pois tal atitude diminui
as chances de reincidências desses atos.
Sinalização do ambiente.
Exemplo: Comunicação visual “Ambiente monitorado”. Além
de passar ao cliente maior sensação de segurança, é uma
forma de intimidar pessoas mal-intencionadas e força-las a
repensar seus atos na loja.
Apresentação de ocorrência.
Conscientizar às lojas de que elas precisam repensar sobre
as políticas internas e passar a agir de modo a punir os atos
simples e complexos (Tolerância zero).
Treinamento.
Oriente a equipe sobre como detectar atitudes suspeitas,
diferenciandoas de atitudes de clientes normais da loja.
Gerenciamento de horário.
É importante gerenciar bem o horário da equipe de um jeito
estratégico para que o local não fique desamparado. Além
disso, é importante verificar os dados de pico na loja e evitar
ter poucos funcionários nesses horários.
- SHOPPING:
CFTV
Invista em câmeras atuais que ofereça o sistema de
reconhecimento facial.
Treinamento
Oriente toda a equipe sobre como detectar atitudes
suspeitas, diferenciando-as de atitudes de clientes normais.
Oriente-os sobre os planos de ação existentes, bem como
possíveis rotas de fugas.
Botão de pânico.
Possuí-lo com os colaboradores lhes ajudará e muito no
tocante à prevenção.
Conhecimento do local.
Todos têm a obrigação de conhecer todos os pontos do
shopping atuante. Atualmente estamos presenciando um
aumento considerável na pratica de atos delituosos em
shopping center, bem como a ousadia dos crimes
praticados.
6. O PODER DA PREVENÇÃO E DO
CONTROLE NA SEGURANÇA
- VÍNCULO ACESSÓRIO:
Significa ser sensível à opinião dos outros. As pessoas não
cometem crimes quando internalizam normas sociais e legais.
- VÍNCULO COMPROMISSO:
Baseia-se no fato de nos sentirmos unidos à sociedade, como
recompensa social obtida por nossa participação nela.
- VÍNCULO ESTACA:
Se o indivíduo se preocupa em participar de atividades
convencionais, menos tempo lhe resta para cometer um crime.
Quanto mais tempo dedicado ao trabalho e outras atividades
sociais, menos provável é que o sujeito cometa um crime.
- VÍNCULO CRENÇAS:
Ele se concentra em compartilhar valores sociais. Se refletirmos,
aceitarmos e compartilharmos os valores e princípios
fundamentais da sociedade, estes prevalecerão sobre aqueles
que foram criados pelos pequenos grupos ao nosso redor
(família, amigos, trabalho, etc.).
- A INSTÂNCIA POLICIAL
A polícia é um órgão formal de controle social cuja finalidade é
a proteção da sociedade e de seus cidadãos. Se nas ditaduras
autoritárias e tirânicas as forças e órgãos de segurança do
Estado atuam como braço repressivo e sigiloso do poder
soberano, com o Estado de Direito a polícia adquire um caráter
mais transparente e aberto, podendo ser controlada pelo
Tribunais de Justiça.
- A INSTÂNCIA JUDICIAL
Estão envolvidos neste item os advogados, juízes e os tribunais,
assim como os demais funcionários dos diversos órgãos
judiciais (procuradores, peritos, oficiais de justiça, etc.).
- A PRISÃO⁸
A prisão, como instituição destinada à execução de penas
privativas de liberdade como medida de reintegração, é a
última instância dos órgãos de controle da Administração da
Justiça nas seções do Estado. É a instância de controle que se
mostra com maior autoridade sobre o infrator.
⁸ Abaixo segue o art. 283 do Código Penal, o qual qualifica os critérios para a
efetivação da prisão. "Art. 283. Ninguém poderá ser preso senão em flagrante delito
ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente, em
decorrência de sentença condenatória transitada em julgado ou, no curso da
investigação ou do processo, em virtude de prisão temporária ou prisão preventiva.
7. MODELOS DE PREVENÇÃO
O MODELO PUNITIVO
Aplicam-se medidas preventivas de natureza punitiva
tipificando o fato de ter havido um crime de um criminoso sobre
uma vítima. O objetivo fundamental é submeter o acusado a
uma punição criminal com o objetivo de que sua conduta não
se repita⁹ .
O MODELO SOCIAL
Este modelo afirma que são os defeitos do modelo punitivo
que promovem a delinquência. Para corrigir ou reduzir a
criminalidade, é necessário remediar as deficiências dos
modelos sociais como influência benéfica sobre os atos
individuais ou coletivos.
- O MODELO DE COMUNIDADE
É a colaboração plena entre comunidade e policiamento.
Desta forma, inúmeros crimes poderiam ser evitados se os
cidadãos estivessem cientes do número e das
consequências das atividades criminosas que ocorrem em
seu ambiente físico. O modelo de comunidade originou-se
na década de 1980 na GrãBretanha,
- O MODELO MECÂNICO
Baseia seus esforços no projeto de novas estruturas de
proteção física em novas cidades, bairros, áreas ou edifícios
para dificultar ou impossibilitar o crime na área. Aqui pode
ser destacado para melhorar a iluminação de zonas de
conflito e instalação de câmeras públicas.
- O MODELO SITUACIONAL
A prevenção situacional é uma abordagem cuja principal
orientação é reduzir a oportunidade de cometer crimes em
determinados espaços ou lugares.
- PROGRAMAS DE PREVENÇÃO
A prevenção situacional consiste em influenciar as decisões
tomadas pelos criminosos antes de agir. O criminoso que
pretende infringir a lei conclui que é muito difícil, arriscado
e/ou pouco lucrativo, em situações nas quais as equipes
trabalham de forma efetiva na prevenção.
8. ESTRATÉGIA INTELIGENTE
1° CÍRCULO
- Loja
- Operações Sensíveis e Operações de Risco;
Objetivo: Classificar as lojas como
2º CÍRCULO
- Sistema de Segurança existente no Shopping
- Central de Segurança;
- Equipe de Segurança;
- Procedimentos de Segurança;
- Controle de acesso ao empreendimento;
- Monitoramento pelo sistema de segurança;
3º CÍRCULO
- Barreiras de segurança - externas;
- Região no entorno ao empreendimento;
- Raio de 500m no entorno do Shopping,
4º CÍRCULO
- Vizinhança em um raio de 1km a 2km, 5 km e até 10km do
Shopping;
- bairros que são AISP;
- Segurança Pública nas imediações;
5° CÍRCULO
- crimes no setor de Shopping Centers;
- criminalidade que pratica a modalidade criminosa em
Shopping Centers;
10. CONCLUSÃO
Os bandidos usam o raciocínio econômico para previamente
tomar à decisão de praticar os atos ilícitos, ou seja, levantam
todas informações possíveis e os benefícios para ver se os
lucros compensam o risco.
CO-AUTORES:
Sidney Douglas de Lunas
Eduardo Silva Lazarin
Victor Hugo Martins Guedes de Araújo
Zenildo Ferreira da Silva
Uillian dos Santos Oliveira
Clovis Eduardo Franco Bueno
Marcos Roberto Costa Possani
Alberto Alves de Oliveira Neto
Cristiano Lima de Jesus
Romário Lima
Andre Rossi da Silva
Edimar Antônio Caragé da Silva
Cleriston da Silva
Cledinilson Mendes de Freitas
Caio Gonçalves Dutra
Fabio Roberto de Assis
Luiz Felipe Ribeiro da Silva
Rafael Pinheiro dos Santos
Luciano dos Santos Camargo
11. REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
Eskibel, D. (2011). A teoria das janelas quebradas, o crime é
maior em áreas negligenciadas, sujas e maltratadas.Fórum
de segurança,50-54.