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ENFERMAGEM

ENTIDADES DE CLASSES

Livro Eletrônico
NATALE SOUZA

Enfermeira, graduada pela UEFS – Universidade


Estadual de Feira de Santana – em 1999;
pós-graduada em Saúde Coletiva pela UESC –
Universidade Estadual de Santa Cruz – em 2001,
em Direito Sanitário pela FIOCRUZ em 2004; e
mestre em Saúde Coletiva.
Atualmente, é servidora pública da Prefeitura
Municipal de Salvador e atua como Educadora/
Pesquisadora pela Fundação Osvaldo Cruz –
FIOCRUZ – no Projeto Caminhos do Cuidado.
Além disso, é docente em cursos de pós-
graduação e preparatórios para concursos há 16
anos, ministrando as disciplinas: Legislação do
SUS, Políticas de Saúde, Programas de Saúde
Pública e específicas de Enfermagem.

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Entidades de Classes
Prof.ª Natale Souza

SUMÁRIO
1.Apresentação...........................................................................................4
2. Entidades de Classe: ABEN, COFEN, COREN e suas Finalidades......................5
ABEN.........................................................................................................5
COFEN..................................................................................................... 10
Questões de Concurso................................................................................ 21
Gabarito................................................................................................... 23
Referências Bibliográficas........................................................................... 24

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ENTIDADES DE CLASSE: ABEN, COFEN, COREN E SUAS FINA-


LIDADES

1.Apresentação

Sou a professora Natale Souza, enfermeira graduada pela UEFS – Universi-

dade Estadual de Feira de Santana – em 1999, pós-graduada em Saúde Coletiva

pela UESC – Universidade Estadual de Santa Cruz – em 2001, em Direito Sanitário

pela FIOCRUZ em 2004, e mestre em Saúde Coletiva.

Atualmente, sou funcionária pública da Prefeitura Municipal de Salvador e atuo

como educadora/pesquisadora pela Fundação Oswaldo Cruz – FIOCRUZ – no Pro-

jeto Caminhos do Cuidado. Há 16 anos, trabalho na docência em cursos de pós-

-graduação e preparatórios de concursos, ministrando as disciplinas: Legislação do

SUS, Políticas de Saúde, Programas de Saúde Pública, além de conteúdos específi-

cos de Enfermagem.

Sou autora dos livros: Legislação do SUS para concursos, pela editora Concursos

Psicologia; Legislação do SUS – comentada e esquematizada; Políticas de Saúde,

Legislação do SUS e Saúde Coletiva: 500 questões pela editora Sanar. Também es-

crevi capítulos nos seguintes livros: 1.000 Questões Comentadas de Enfermagem,

Editora Sanar; 1.000 Questões Residências em Enfermagem, Editora Sanar. Além

disso, estou finalizando capítulos de mais três obras.

Iniciei a minha trajetória em concursos públicos desde que sai da graduação,

tanto como “concurseira” quanto como docente, sendo aprovada em 12 concursos e

seleções públicas. Apaixonei-me pela docência e, hoje, dedico meu tempo ao estudo

dos conhecimentos específicos de Enfermagem, da Legislação específica do SUS e

aos milhares de profissionais que desejam ingressar em uma carreira pública.

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Nesta aula abordaremos o tema Entidades de Classe: ABEN, COFEN, COREN

e suas finalidades de forma que você saiba o que realmente é cobrado nos certa-

mes do conteúdo. Fique atento aos grifos e caixas de textos, além dos comentários

das questões.

2. Entidades de Classe: ABEN, COFEN, COREN e suas Finalidades

Existem diversas entidades que representam os profissionais de enfermagem

na busca por excelência. Todas elas cumprem a missão de

ABEn

A Associação Brasileira da Enfermagem (ABEn) foi criada em 26 de agosto

de 1926, sob a denominação de Associação Nacional de Enfermeiras Diplomadas

(ANED).

Conforme Santos (2013):

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A ABEn tem sua origem estreitamente ligada à Escola de Enfermagem Anna Nery, criada
em 1922 e implantada no Rio de Janeiro por uma missão de enfermeiras norte-america-
nas, patrocinadas pela Fundação Rockfeller. Diplomada a primeira turma desta escola,
em 1925, as líderes de enfermagem, brasileiras e estrangeiras, tomaram a iniciativa,
em 1926, de fundar a atual ABEn, a qual teve importância decisiva no desenvolvimento
da Enfermagem brasileira, representando até 1973, ano de criação do Conselho Federal
de Enfermagem, a única entidade organizativa da profissão.

A ABEn é uma associação de caráter cultural, científico e político, com persona-

lidade jurídica própria, de direito privado e que congrega pessoas

A ABEn possui normativas próprias que regulam os atos administrativos da ges-

tão. Suas decisões, fontes de recursos e patrimônio são definidos, fiscalizados e

controlados por órgãos e instâncias de deliberação, administração, execução e de

fiscalização.

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A ABEn é:

• sócia-fundadora da Federación Panamericana de Profesionales de Enfermería

(FEPPEN), atuando como organização membro representativa de suas asso-

ciadas, desde 1970;

• sediou o Comitê Executivo da FEPPEN entre 1996 e 2004.

• sócia-fundadora do Museu de Enfermagem Anna Nery (MuNEAN).

Eixos da ABEn

Como prática social, essencial à assistência social e à saúde, à organização e ao

funcionamento dos serviços de saúde.

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Compromisso da ABEn

Propor e defender políticas e programas que visem à:

melhoria da qualidade de vida da população, maior grau de resolução dos

seus problemas de saúde, contribuindo para que o Sistema Único de Saú-

de possa garantir acesso universal e equânime aos Serviços de Saúde.

Finalidades da ABEn

• Representar a enfermagem, nacional e internacionalmente, no trabalho, es-

pecificamente no que se refere à enfermagem;

• reconhecer a qualidade de especialista aos profissionais de enfermagem, ex-

pedindo o respectivo título de acordo com regulamentação específica;

• divulgar trabalhos e estudos de interesse da enfermagem, mantendo órgão

de publicação periódica, a revista brasileira de enfermagem, criada em 1932;

• promover, estimular e divulgar pesquisas da área de enfermagem;

• promover intercâmbio técnico-científico e cultural com as entidades e insti-

tuições nacionais e internacionais, com vista ao desenvolvimento tecnológico

da enfermagem;

• articular social, política e financeiramente programas e projetos que promo-

vam assistência aos sócios; incentivar a sociedade e a cooperação entre os

membros da categoria;

• promover o desenvolvimento técnico científico, cultural e político dos profis-

sionais de enfermagem no país, pautado em princípios éticos;

• coordenar e articular conselhos consultivos de sociedade ou associações de

enfermagem de enfermeiros(as) especialistas ou cursos de escolas de en-

fermagem de nível superior e educação profissional habilitação técnico de

enfermagem;

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A ABEn possui número ilimitado de associados e se organiza por meio de suas Se-

ções Federadas, no Distrito Federal e em cada estado da federação brasileira, sob

a direção de uma Diretoria Nacional.

1. (2013/CESPE/UNIPAMPA) Acerca das associações de classe e órgãos de fiscali-

zação do exercício profissional da enfermagem, julgue o próximo item.

A Associação Brasileira de Enfermagem (ABEN) tem como objetivo o desenvolvi-

mento cultural da profissão, sendo facultativa a filiação para enfermeiros, técnicos

e auxiliares de enfermagem e estudantes de graduação em enfermagem.

Certo.

A ABEn é uma associação de caráter cultural, científico e político com personalidade

jurídica de direito privado e que congrega Enfermeiro(a) obstetriz, técnico(a) de

enfermagem, auxiliares de enfermagem e estudantes de cursos de graduação e de

educação profissional habilitação técnico de enfermagem que a ela se associam,

individual e livremente.

Conselhos de Enfermagem

Os conselhos de enfermagem foram criados por meio da Lei n. 5.905 de julho

de 1973 e são órgãos de direito público.

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COFEN

O COFEN é composto por nove membros efetivos e nove suplentes, eleitos pelo

voto dos 27 Conselhos Regionais, que cumprem mandato de três anos, permitida

uma reeleição. É filiado ao Conselho Internacional de Enfermeiros em Genebra.

Tem jurisdição em todo o território nacional e sede no Distrito Federal. A ele estão

subordinados os Conselhos Regionais.

O COFEN é responsável por:

o exercício da profissão de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enferma-

gem, zelando pela qualidade dos serviços prestados e pelo cumprimento da Lei

do Exercício Profissional da Enfermagem.

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Veja como pode ser cobrado!

2. (QUESTÃO INÉDITA) Os Conselhos de Enfermagem foram criados por meio da

Lei n. 5.905 de julho de 1973. Acerca do COFEN, julgue o próximo item.

O COFEN tem jurisdição no Distrito Federal. A ele estão subordinados os Conselhos

Regionais.

Errado.

O COFEN tem jurisdição em todo o território nacional e sede no Distrito Federal. A

ele estão subordinados os Conselhos Regionais.

O COFEN e Suas Competências

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O COFEN fica com ¼ do valor cobrado pela expedição de carteiras profissionais

emitidas, anuidades recebidas e multas aplicadas pelos 27 Corens do país. Os ¾

restantes são a fonte de renda dos CORENs de cada estado.

COREN

O Conselho Regional de Enfermagem tem natureza jurídica de direito público

vinculada ao Ministério do Trabalho.

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A principal responsabilidade dos CORENs é registrar os profissionais enfermeiros,

técnicos de enfermagem e auxiliares de enfermagem. Fiscalizar sua atuação profis-

sional, observando o Código de Ética de Enfermagem e legislações da área de saúde.

Os Conselhos Regionais são instalados, cada um em um dos Estados ou Territó-

rios da Federação.

O Conselho não é uma entidade de ingresso facultativo, todos os profissionais são

obrigados a se registrarem no Conselho, não o fazendo, ficam proibidos de exercer

qualquer atividade remunerada em sua profissão.

Os CORENs são responsáveis por:

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Como o COREN é Dirigido?

É dirigido por um Plenário constituído por Conselheiros, Enfermeiros, Técnicos

e Auxiliares de Enfermagem, eleitos pelo pleito direto, mediante voto pessoal,

secreto e obrigatório dos profissionais inscritos.

Para se candidatar, o profissional deve ter inscrição definitiva há pelo menos

três anos, estar em gozo dos direitos profissionais e não ter condenação passada.

O mandato é honorífico e tem duração de três anos.

O Plenário elege, dentre os Conselheiros: a Diretoria, que é composta pelo Pre-

sidente, Secretário e Tesoureiro, além da Comissão de Tomada de Contas.

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Rendas dos Conselhos de Enfermagem

As rendas dos CORENs são decorrentes das taxas de expedição de carteiras e

cédulas profissionais, taxas de emolumentos, anuidades e multas aplicadas.

Da receita dos CORENs:

• 25% é destinado ao Conselho Federal de Enfermagem – COFEN;

• 75% é destinado integralmente às despesas com serviços administrativos e

fiscalizatórios.

Lei n. 5.905, de 12 de julho de 1973

Dispõe sobre a criação dos Conselhos Federal e Regional de enfermagem e dá

outras providências.

Art. 1º São criados o Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) e os Conselhos

Regionais de Enfermagem (COREN), constituindo em seu conjunto uma autarquia,

vinculada ao Ministério do Trabalho e Previdência Social.

Art. 2º O Conselho Federal e os Conselhos Regionais são órgãos disciplinadores

do exercício da profissão de enfermeiro e das demais profissões compreendidas nos

serviços de enfermagem.

Art. 3º O Conselho Federal, ao qual ficam subordinados os Conselhos Regio-

nais, terá jurisdição em todo o território nacional e sede na Capital da República.

Art. 4º Haverá um Conselho Regional em cada Estado e Território, com sede na

respectiva capital, e no Distrito Federal.

Parágrafo único. O Conselho Federal poderá, quando o número de profissionais

habilitados na unidade da federação for inferior a cinquenta, determinar a formação

de regiões, compreendendo mais de uma unidade.

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Art. 5º O Conselho Federal terá nove membros efetivos e igual número de su-

plentes, de nacionalidade brasileira, e portadores de diploma de curso de enferma-

gem de nível superior.

Art. 6º Os membros do Conselho Federal e respectivos suplentes serão eleitos

por maioria de votos, em escrutínio secreto, na Assembléia dos Delegados Regio-

nais.

Art. 7º O Conselho Federal elegerá dentre seus membros, em sua primeira

reunião, o Presidente, o Vice-Presidente, o Primeiro e o Segundo Secretários e o

Primeiro e Segundo Tesoureiros.

Art. 8º Compete ao Conselho Federal:

I – aprovar seu regimento interno e os dos Conselhos Regionais;

II – instalar os Conselhos Regionais;

III – elaborar o Código de Deontologia de Enfermagem e alterá-lo, quando ne-

cessário, ouvidos os Conselhos Regionais;

IV – baixar provimentos e expedir instruções, para uniformidade de procedi-

mento e bom funcionamento dos Conselhos Regionais;

V – dirimir as dúvidas suscitadas pelos Conselhos Regionais;

VI – apreciar, em grau de recursos, as decisões dos Conselhos Regionais;

VIl – instituir o modelo das carteiras profissionais de identidade e as insígnias

da profissão;

VIII – homologar, suprir ou anular atos dos Conselhos Regionais;

IX – aprovar anualmente as contas e a proposta orçamentária da autarquia,

remetendo-as aos órgãos competentes;

X – promover estudos e campanhas para aperfeiçoamento profissional;

XI – publicar relatórios anuais de seus trabalhos;

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XII – convocar e realizar as eleições para sua diretoria;


XIII – exercer as demais atribuições que lhe forem conferidas por lei.
Art. 9º O mandato dos membros do Conselho Federal será honorífico e terá a
duração de três anos, admitida uma reeleição.
Art. 10. A receita do Conselho Federal de Enfermagem será constituída de:
I – um quarto da taxa de expedição das carteiras profissionais;
II – um quarto das multas aplicadas pelos Conselhos Regionais;
III – um quarto das anuidades recebidas pelos Conselhos Regionais;
IV – doações e legados;
V – subvenções oficiais;
VI – rendas eventuais.
Parágrafo único. Na organização dos quadros distintos para inscrição de profis-
sionais o Conselho Federal de Enfermagem adotará como critério, no que couber, o
disposto na Lei n. 2.604, de 17 de setembro de 1955.
Art. 11. Os Conselhos Regionais serão instalados em suas respectivas sedes,
com cinco a vinte e um membros e outros tantos suplentes, todos de nacionalidade
brasileira, na proporção de três quintos de enfermeiros e dois quintos de profissio-
nais das demais categorias de pessoal de enfermagem reguladas em lei.
Parágrafo único. O número de membros dos Conselhos Regionais será sempre
ímpar, e a sua fixação será feita pelo Conselho Federal em proporção ao número de
profissionais inscritos.
Art. 12. Os membros dos Conselhos Regionais e respectivos suplentes serão
eleitos por voto pessoal secreto e obrigatório em época determinada pelo Conselho
Federal em Assembleia Geral especialmente convocada para esse fim.

§ 1º Para a eleição referida neste artigo serão organizadas chapas separadas,

uma para enfermeiros e outra para os demais profissionais de enfermagem, poden-

do votar em cada chapa, respectivamente, os profissionais referidos no artigo 11.

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§ 2º Ao eleitor que, sem causa justa, deixar de votar nas eleições referidas nes-

te artigo, será aplicada pelo Conselho Regional multa em importância correspon-

dente ao valor da anuidade.

Art. 13. Cada Conselho Regional elegerá seu Presidente, Secretário e Tesourei-

ro, admitida a criação de cargos de Vice-Presidente, Segundo Secretário e Segundo

Tesoureiro para os Conselhos com mais de doze membros.

Art. 14. O mandato dos membros dos Conselhos Regionais será honorífico e

terá a duração de três anos admitida uma reeleição.

Art. 15. Compete aos Conselhos Regionais:

I – deliberar sobre inscrição no Conselho e seu cancelamento;

Il – disciplinar e fiscalizar o exercício profissional, observadas as diretrizes ge-

rais do Conselho Federal;

III – fazer executar as instruções e provimentos do Conselho Federal;

IV – manter o registro dos profissionais com exercício na respectiva jurisdição;

V  – conhecer e decidir os assuntos atinentes à ética profissional impondo as

penalidades cabíveis;

VI – elaborar a sua proposta orçamentária anual e o projeto de seu regimento

interno e submetê-los à aprovação do Conselho Federal;

VII – expedir a carteira profissional indispensável ao exercício da profissão, a

qual terá fé pública em todo o território nacional e servira de documento de iden-

tidade;

VIII – zelar pelo bom conceito da profissão e dos que a exerçam;

lX – publicar relatórios anuais de seus trabalhos e a relação dos profissionais

registrados;

X – propor ao Conselho Federal medidas visando à melhoria do exercício pro-

fissional;

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XI – fixar o valor da anuidade;

XII – apresentar sua prestação de contas ao Conselho Federal, até o dia 28 de

fevereiro de cada ano;

XIII – eleger sua diretoria e seus delegados eleitores ao Conselho Federal;

XIV – exercer as demais atribuições que lhes forem conferidas por esta Lei ou

pelo Conselho Federal.

Art. 16. A renda dos Conselhos Regionais será constituída de:

I – três quartos da taxa de expedição das carteiras profissionais;

II – três quartos das multas aplicadas;

III – três quartos das anuidades;

IV – doações e legados;

V – subvenções oficiais, de empresas ou entidades particulares;

VI – rendas eventuais.

Art. 17. O Conselho Federal e os Conselhos Regionais deverão reunir-se, pelo

menos, uma vez mensalmente.

Parágrafo único. O Conselheiro que faltar, durante o ano, sem licença prévia do

respectivo Conselho, a cinco reuniões perderá o mandato.

Art. 18. Aos infratores do Código de Deontologia de Enfermagem poderão ser

aplicadas as seguintes penas:

I – advertência verbal;

II – multa;

III – censura;

IV – suspensão do exercício profissional;

V – cassação do direito ao exercício profissional.

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§ 1º As penas referidas nos incisos I, II, III e IV deste artigo são da alçada dos

Conselhos Regionais e a referida no inciso V, do Conselho Federal, ouvido o Conse-

lho Regional interessado.

§ 2º O valor das multas, bem como as infrações que implicam nas diferentes

penalidades, serão disciplinados no Regimento do Conselho Federal e dos Conse-

lhos Regionais.

Art. 19. O Conselho Federal e os Conselhos Regionais terão tabela própria de

pessoal, cujo regime será o da Consolidação das Leis do Trabalho.

Art. 20. A responsabilidade pela gestão administrativa e financeira dos Conse-

lhos caberá aos respectivos diretores.

Art. 21. A composição do primeiro Conselho Federal de Enfermagem, com man-

dato de um ano, será feita por ato do Ministro do Trabalho e Previdência Social,

mediante indicação, em lista tríplice, da Associação Brasileira de Enfermagem.

Parágrafo único. Ao Conselho Federal assim constituído caberá, além das atri-

buições previstas nesta Lei:

a) promover as primeiras eleições para composição dos Conselhos Regionais e

instalá-los;

b) promover as primeiras eleições para composição do Conselho Federal, até

noventa dias antes do término do seu mandato.

Art. 22. Durante o período de organização do Conselho Federal de Enferma-

gem, o Ministério do Trabalho e Previdência Social lhe facilitará a utilização de seu

próprio pessoal, material e local de trabalho.

Art. 23. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as dis-

posições em contrário

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QUESTÕES DE CONCURSO

1. (2013/CESPE/SEGESP-AL) A especificidade da enfermagem é o cuidado com o

ser humano mediante a promoção de atividades para a prevenção de doenças, bem

como para a recuperação e reabilitação da saúde. Com relação à organização do

trabalho em saúde e enfermagem, julgue o próximo item.

A Associação Brasileira de Enfermagem é um órgão de fiscalização profissional,

cujos objetivos básicos são fiscalizar o cumprimento da Lei do Exercício Profissional

e o acatamento ao Código de Ética em saúde.

2. (2017/CESPE/TRE-BA) Acerca dos conselhos regionais de enfermagem e das

entidades de classe da categoria, assinale a opção correta.

a) É destinada ao Conselho Federal de Enfermagem 50% da receita de cada con-

selho regional de enfermagem, sendo os 50% restantes destinados a despesas

administrativas locais.

b) A filiação à Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn) é facultada aos técni-

cos de enfermagem, porém obrigatória aos enfermeiros e estudantes de graduação

em enfermagem.

c) A defesa dos interesses econômicos dos profissionais de enfermagem é de res-

ponsabilidade da Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn).

d) É de responsabilidade dos sindicatos da categoria a elaboração de estratégias

voltadas ao desenvolvimento cultural e profissional de enfermeiros.

e) As fontes de renda dos conselhos regionais de enfermagem são a taxa de ex-

pedição de carteiras e cédulas profissionais, os emolumentos, as anuidades e as

multas.

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3. (QUESTÃO INÉDITA) Acerca do COREN, julgue o próximo item.

O COREN é dirigido por um Plenário constituído por Conselheiros, Enfermeiros, Téc-

nicos e Auxiliares de Enfermagem, eleitos pelo pleito direto, mediante voto pessoal,

secreto e obrigatório dos profissionais inscritos.

4. (QUESTÃO INÉDITA) Acerca do COFEN, julgue o próximo item.

O COFEN é composto por nove membros efetivos e nove suplentes, eleitos pelo

voto dos 27 Conselhos Regionais, que cumprem mandato de três anos, permitida

uma reeleição. Não existindo filiação a conselhos Internacionais.

5. (QUESTÃO INÉDITA) Acerca do COFEN, julgue o próximo item.

Promover estudos e campanhas para aperfeiçoamento profissional no nível nacio-

nal é uma das competências do COFEN.

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GABARITO

1. E

2. e

3. C

4. E

5. C

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ENFERMAGEM
Entidades de Classes
Prof.ª Natale Souza

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Lei n. 5.905/1973, Dispõe sobre a criação dos Conselhos Federal e

Regional de enfermagem e dá outras providências. Disponível em: http://www.

planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5905.htm. Acesso em: 28/02/18

KURCGANT, P. – Legislação do Exercício de Enfermagem no Brasil. Rev. Bras.

Enf.: DF, 28: 88-98, 1976. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?scrip-

t=sci_arttext&pid=S0034-71671976000100088. Acesso em: 28/02/18

SANTOS TCF. A ABEn e a preservação da memória profissional: implantação do

Centro de Memória da Enfermagem Brasileira. Rev Bras Enferm. 2013; 66(esp):

165-70. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reben/v66nspe/v66nspea21.pdf.

Acesso em: 28/02/18

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