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Saúde
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Rodrigo Rezende
Cisco CCNA/CCNP
Gustavo Kalau
Paul Gahlinger
• Seu livro Illegal Drugs (“Drogas Ilegais”, sem
tradução para o português) é texto obrigatório
nos cursos sobre o tema, como o da
Universidade Harvard (EUA).
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Droga de remédio
A cena é bem conhecida: milhares de viciados
nos EUA voltam para casa, montam carreiras de
pó e as aspiram pelas narinas. Mas, apesar de o
tráfico de drogas ilegais continuar cada vez mais
forte, muitos desses viciados não estão
enchendo os bolsos de nenhum bandido. Pois
agora são clientes de outro ponto: a farmácia. O
mais novo pó no mercado psicotrópico é feito a
partir do Ritalin, remédio receitado contra
hiperatividade para mais de 4 milhões de
pessoas nos EUA. O Ritalin é apenas um dos
medicamentos psicoativos cuja prescrição está
exagerada no país, o que facilita bastante o
acesso para os que pretendem utilizá-lo como
droga. Nos EUA, o uso de medicamentos como
entorpecentes já tomou uma dimensão tão
grande que o número total de usuários de
analgésicos, tranqüilizantes, estimulantes e
sedativos para esse fim já ultrapassa 6,3 milhões
– mais que o dobro dos consumidores de
cocaína do país. O impacto do abuso desses
remédios é sentido nos prontos-socorros. Em
1999, 2 milhões de pessoas foram hospitalizadas
e 140 mil morreram devido a efeitos de
remédios prescritos por médicos, enquanto o
número de mortes causadas por todas as drogas
ilegais foi de 5 mil a 8 mil. É um paradoxo:
ainda há muita dificuldade para usar drogas
ilegais como remédios,mas quase nenhuma para
usar remédios como drogas.
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