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Manifesto da Raça

(Manifesto della razza, 1938)

Traduzido e Formulado por: Charis D'Cruz

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Sumário

Introdução ................................................................................................ 4
Manifesto Da Raça ................................................................................... 5
Manifesto Della Razza.............................................................................. 9
Fontes ...................................................................................................... 12

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Introdução

O “Manifesto della razza” (Manifesto da Raça) foi originalmente publicado


anonimamente no “Il Giornale d'Italia” (O Jornal da Itália) em 14 de julho
de 1938 com o título “Il Fascismo e i problemi della razza” (O Fascismo e
o Problema da Raça). Em seguida, foi republicado no número 1 da revista
“La difesa della razza”(A Defesa da Raça) em 5 de agosto de 1938,
assinado por 10 cientistas. O Manifesto se tornou a base ideológica e
científica da política racialista da Itália fascista.
Em 25 de julho de 1938 - após encontro entre os dez escritores da tese, o
ministro da cultura popular Dino Alfieri e o secretário do PNF, Achille
Starace - o secretariado político do PNF comunica o texto completo da
obra, acompanhado da lista dos signatários e aderentes.
O secretário-ministro do partido recebeu, no dia 26 de julho de 1938, um
grupo de estudiosos fascistas, professores de universidades italianas, que,
sob a égide do Ministério da Cultura Popular, elaboraram ou aderiram às
proposições que fundamentaram o racialismo fascista.
O decreto-lei real de 5 de setembro de 1938 que estabeleceu “Disposições
para a defesa da raça na escola fascista”, e o de 7 de setembro que
estabeleceu “Medidas para judeus estrangeiros”, foi seguido (6 de outubro)
por uma “declaração sobre raça” emitida pelo Grande Conselho do
Fascismo. Esta declaração é posteriormente retomada pelo Estado com um
decreto-lei real com a data de 17 de novembro do mesmo ano.
O Reino da Itália, logo após a aprovação das leis raciais, adotou uma
publicação intitulada “Manifesto de Cientistas Raciais”.

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Manifesto Da Raça

1. As raças humanas existem. A existência das raças humanas já não é uma


abstração do nosso espírito, mas corresponde a uma realidade fenomenal,
material, perceptível com os nossos sentidos. Esta realidade é representada
por massas, quase sempre imponentes, de milhões de homens similares em
características físicas e psicológicas que foram herdadas e continuam a
herdar.
Dizer que existem raças humanas não significa a priori que existam raças
humanas superiores ou inferiores, mas apenas que existem raças humanas
diferentes.
2. Existem grande raças e pequenas raças. Não é necessário apenas admitir
que existem grupos sistemáticos maiores, que são comumente chamados
raças e que são individualizados apenas por algumas características, mas
também deve ser admitido que existem grupos sistemáticos menores (como
por exemplo os nórdicos, os mediterrâneos, os dinâmicos, etc.)
individualizado por um maior número de características comuns. Esses
grupos constituem do ponto de vista biológico as verdadeiras raças, a
existência da qual é uma verdade evidente.
3. O conceito de raça é um conceito puramente biológico. Portanto, é
baseado em outras considerações que não os conceitos de povo e nação,
fundadas essencialmente em considerações históricas, linguísticas e
religiosas. Entretanto, na base das diferenças de pessoas e nação estão as
diferenças de raça. Se os italianos são diferentes dos franceses, dos
alemães, dos turcos, dos gregos etc., não é só porque têm uma língua
diferente e uma história diferente, mas porque a constituição racial desses
povos é diferente. Tem havido proporções diferentes de raças diferentes,
que desde tempos remotos constituem os diferentes povos, se uma raça tem
domínio absoluto sobre outras, se todas se fundem harmoniosamente, ou,
finalmente, se persistem ainda não-assimiladas umas às outras as diferentes
raças.
4. A população da Itália atual é majoritariamente de origem ariana e sua
civilização é ariana. Esta população de civilização ariana habita há vários
milênios nossa península; muito pouco resta da civilização dos povos pré-
arianos. A origem dos italianos atuais parte essencialmente de elementos

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dessas mesmas raças que constituem e constituíram o tecido perenemente
vivo da Europa.
5. É uma lenda a contribuição de massas enormes de homens nos tempos
históricos. Depois da invasão dos lombardos, não houve nenhum outro
movimento notável de povos na Itália capaz de influenciar a fisionomia
racial da nação. Disto se segue que, enquanto para outras nações europeias
a composição racial variou consideravelmente nos tempos modernos, para
a Itália, em seu amplo contorno, a composição racial de hoje é a mesma de
mil anos atrás: os quarenta e quatro milhões de italianos hoje remontam,
portanto, em maioria absoluta, as famílias que viveram na Itália por pelo
menos um milênio.
6. Existe agora uma pura "raça italiana". Esta afirmação não é baseada na
confusão do conceito biológico de raça com o conceito histórico-lingüístico
de povo e de nação, mas no puríssimo parentesco de sangue que une os
italianos de hoje às gerações que povoaram a Itália por milênios. Esta
antiga pureza de sangue é o maior título de nobreza da nação italiana.
7. É tempo de os italianos se proclamarem francamente racistas. Todo o
trabalho que o regime fez até agora na Itália está na base do racismo1.
Frequentíssimo, estava sempre nos discursos do Capo a referência aos
conceitos de raça. A questão do racismo na Itália deve ser tratada de um
ponto de vista puramente biológico, sem intenções filosóficas ou religiosas.
A concepção de racismo na Itália deve ser essencialmente italiana e de
orientação ariano-nórdica. No entanto, isso não significa introduzir as
teorias do racismo alemão na Itália como elas são ou afirmar que italianos e
escandinavos são a mesma coisa. Mas ela quer apenas apontar para os
italianos um modelo físico e sobretudo psicológico da raça humana que,
devido às suas características puramente europeias, está completamente
separada de todas as raças não-europeias; isso significa elevar o italiano a
um ideal superior de consciência de si mesmo e maior responsabilidade.
8. É necessário fazer uma distinção clara entre o mediterrâneo europeu
(Ocidental) de um lado, e os orientais e os africanos do outro. Portanto, são
consideradas perigosas as teorias que sustentam a origem africana de
alguns povos europeus e incluem em uma comum raça mediterrânea
também as populações semíticas e camíticas, estabelecendo relações e
simpatias ideológicas absolutamente inadmissíveis.

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N.T. Aqui o termo “racismo” não é pejorativo. Ele tem o significado do que hoje chamamos de
“racialismo”.

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9. Os judeus não pertencem à raça italiana. Dos semitas que, ao longo dos
séculos, desembarcaram no solo sagrado de nossa Pátria, nada em geral
permaneceu. A ocupação árabe da Sicília também não deixou nada além da
memória de alguns nomes; e de resto, o processo de assimilação foi sempre
rapidíssimo na Itália. Os judeus representam a única população que nunca
foi assimilada pela Itália, porque é composta por elementos raciais não-
europeus, absolutamente diferentes dos elementos que deram origem aos
italianos.
10. As características físicas e psicológicas puramente europeias dos
italianos não devem ser alteradas de nenhum modo. A união é admissível
apenas no âmbito das raças europeias, caso em que não se deve falar de
vero e próprio hibridismo, dado que estas raças pertencem a um tronco
comum e diferem apenas em algumas características, enquanto são iguais
em muitas outras. O caráter puramente europeu dos italianos é alterado
pelo cruzamento com qualquer raça não-europeia e portadora de uma
civilização diferente da milenar civilização dos arianos.

Signatários

1 - Lino Businco, professor de patologia geral, Universidade de Roma.


2 - Lidio Cipriani, professor de antropologia, Universidade de Florença.
3 - Arturo Donaggio, professor de neuropsiquiatria da Universidade de
Bologna, bem como presidente da Sociedade Italiana de Psiquiatria.
4 - Leone Franzi, professor de pediatria, Universidade de Milano.
5 - Guido Landra, professor de antropologia, Universidade de Roma.
6 - Nicola Pende, professor de endocrinologia da Universidade de Roma,
bem como diretor do Instituto de Patologia Médica Especial.
7 - Marcello Ricci, professor de zoologia, Universidade de Roma.
8 - Franco Savorgnan, professor de demografia, Universidade de Roma,
bem como presidente do Instituto Central de Estatística.

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9 - Sabato Visco, professor de fisiologia da Universidade de Roma, bem
como diretor do Instituto Nacional de Biologia do Conselho Nacional de
Pesquisa.
10 - Edoardo Zavattari, diretor do Instituto de Zoologia da Universidade de
Roma.

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Manifesto Della Razza

1. Le razze umane esistono. La esistenza delle razze umane non è già una
astrazione del nostro spirito, ma corrisponde a una realtà fenomenica,
materiale, percepibile con i nostri sensi. Questa realtà è rappresentata da
masse, quasi sempre imponenti di milioni di uomini simili per caratteri
fisici e psicologici che furono ereditati e che continuano ad ereditarsi.
Dire che esistono le razze umane non vuol dire a priori che esistono razze
umane superiori o inferiori, ma soltanto che esistono razze umane
differenti.
2. Esistono grandi razze e piccole razze. Non bisogna soltanto ammettere
che esistano i gruppi sistematici maggiori, che comunemente sono chiamati
razze e che sono individualizzati solo da alcuni caratteri, ma bisogna anche
ammettere che esistano gruppi sistematici minori (come per es. i nordici, i
mediterranei, i dinarici, ecc.) individualizzati da un maggior numero di
caratteri comuni. Questi gruppi costituiscono dal punto di vista biologico le
vere razze, la esistenza delle quali è una verità evidente.
3. Il concetto di razza è concetto puramente biologico. Esso quindi è basato
su altre considerazioni che non i concetti di popolo e di nazione, fondati
essenzialmente su considerazioni storiche, linguistiche, religiose. Però alla
base delle differenze di popolo e di nazione stanno delle differenze di
razza. Se gli Italiani sono differenti dai Francesi, dai Tedeschi, dai Turchi,
dai Greci, ecc., non è solo perché essi hanno una lingua diversa e una storia
diversa, ma perché la costituzione razziale di questi popoli è diversa. Sono
state proporzioni diverse di razze differenti, che da tempo molto antico
costituiscono i diversi popoli, sia che una razza abbia il dominio assoluto
sulle altre, sia che tutte risultino fuse armonicamente, sia, infine, che
persistano ancora inassimilate una alle altre le diverse razze.
4. La popolazione dell'Italia attuale è nella maggioranza di origine ariana e
la sua civiltà ariana. Questa popolazione a civiltà ariana abita da diversi
millenni la nostra penisola; ben poco è rimasto della civiltà delle genti
preariane. L'origine degli Italiani attuali parte essenzialmente da elementi
di quelle stesse razze che costituiscono e costituirono il tessuto
perennemente vivo dell'Europa.
5. È una leggenda l'apporto di masse ingenti di uomini in tempi storici.
Dopo l'invasione dei Longobardi non ci sono stati in Italia altri notevoli
movimenti di popoli capaci di influenzare la fisionomia razziale della

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nazione. Da ciò deriva che, mentre per altre nazioni europee la
composizione razziale è variata notevolmente in tempi anche moderni, per
l'Italia, nelle sue grandi linee, la composizione razziale di oggi è la stessa di
quella che era mille anni fa: i quarantaquattro milioni d'Italiani di oggi
rimontano quindi nella assoluta maggioranza a famiglie che abitano l'Italia
da almeno un millennio.
6. Esiste ormai una pura "razza italiana". Questo enunciato non è basato
sulla confusione del concetto biologico di razza con il concetto storico-
linguistico di popolo e di nazione ma sulla purissima parentela di sangue
che unisce gli Italiani di oggi alle generazioni che da millenni popolano
l'Italia. Questa antica purezza di sangue è il più grande titolo di nobiltà
della Nazione italiana.
7. È tempo che gli Italiani si proclamino francamente razzisti. Tutta l'opera
che finora ha fatto il Regime in Italia è in fondo del razzismo.
Frequentissimo è stato sempre nei discorsi del Capo il richiamo ai concetti
di razza. La questione del razzismo in Italia deve essere trattata da un punto
di vista puramente biologico, senza intenzioni filosofiche o religiose. La
concezione del razzismo in Italia deve essere essenzialmente italiana e
l'indirizzo ariano-nordico. Questo non vuole dire però introdurre in Italia le
teorie del razzismo tedesco come sono o affermare che gli Italiani e gli
Scandinavi sono la stessa cosa. Ma vuole soltanto additare agli Italiani un
modello fisico e soprattutto psicologico di razza umana che per i suoi
caratteri puramente europei si stacca completamente da tutte le razze extra-
europee; questo vuol dire elevare l'Italiano ad un ideale di superiore
coscienza di se stesso e di maggiore responsabilità.
8. È necessario fare una netta distinzione fra i Mediterranei d'Europa
(Occidentali) da una parte gli Orientali e gli Africani dall'altra. Sono perciò
da considerarsi pericolose le teorie che sostengono l'origine africana di
alcuni popoli europei e comprendono in una comune razza mediterranea
anche le popolazioni semitiche e camitiche stabilendo relazioni e simpatie
ideologiche assolutamente inammissibili.
9. Gli ebrei non appartengono alla razza italiana. Dei semiti che nel corso
dei secoli sono approdati sul sacro suolo della nostra Patria nulla in
generale è rimasto. Anche l'occupazione araba della Sicilia nulla ha lasciato
all'infuori del ricordo di qualche nome; e del resto il processo di
assimilazione fu sempre rapidissimo in Italia. Gli ebrei rappresentano
l'unica popolazione che non si è mai assimilata in Italia perché essa è

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costituita da elementi razziali non europei, diversi in modo assoluto dagli
elementi che hanno dato origine agli Italiani.
10. I caratteri fisici e psicologici puramente europei degli Italiani non
devono essere alterati in nessun modo. L'unione è ammissibile solo
nell'ambito delle razze europee, nel quale caso non si deve parlare di vero e
proprio ibridismo, dato che queste razze appartengono ad un ceppo comune
e differiscono solo per alcuni caratteri, mentre sono uguali per moltissimi
altri. Il carattere puramente europeo degli Italiani viene alterato
dall'incrocio con qualsiasi razza extra-europea e portatrice di una civiltà
diversa dalla millenaria civiltà degli ariani.

I firmatari:

1 - Lino Businco, docente di patologia generale, 'Università di Roma.


2 - Lidio Cipriani, docente di antropologia, Università di Firenze.
3 - Arturo Donaggio, docente di neuropsichiatria, Università di Bologna,
nonché presidente della Società Italiana di Psichiatria.
4 - Leone Franzi, docente di pediatria, Università di Milano.
5 - Guido Landra, docente di antropologia, Università di Roma.
6 - Nicola Pende, docente di endocrinologia, Università di Roma, nonchè
direttore dell'Istituto di Patologia Speciale Medica.
7 - Marcello Ricci, docente di zoologia, Università di Roma.
8 - Franco Savorgnan, docente di demografia, Università di Roma, nonché
presidente dell'Istituto Centrale di Statistica.
9 - Sabato Visco, docente di fisiologia, Università di Roma, nonché
direttore dell'Istituto Nazionale di Biologia presso il Consiglio Nazionale
delle Ricerche.
10 - Edoardo Zavattari, direttore dell'Istituto di Zoologia dell'Università di
Roma.

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Fontes

https://it.wikipedia.org/wiki/Leggi_razziali_fasciste
https://pt.wikipedia.org/wiki/Manifesto_da_Ra%C3%A7a
https://www.anpi.it/storia/114/il-manifesto-della-razza-1938

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