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RESUMO
ABSTRACT
This study analyzed the using and also the efficiency of a constant load permeameter in laminar
flow regime built from pvc tubes and connections (polyvinyl chloride) to obtain the hydraulic
conductivity level of granular soils. This way we tried to assemble the equipment with tubes
and connectives easily found at building materials stores and companies of this same
department what makes it possible to have an easy access and easy to assemble apparatus
because it doesn’t need or require specialized workforce to work on it and make it. To check
out its use viability some permeability rehearsals were done with sandy soils where very
satisfying results were got keeping within the track which serves as a pattern to the permeability
indexes of this kind of soil. This way we conclude that the PVC constant load permeameter
would be a suitable alternative and with a reduced price if compared to the ordinary ones.
1
Graduando em Engenharia Civil, Faculdade Aldete Maria Alves/FAMA, Iturama/MG.
fama.adrianof_oliveira@hotmail.com
2
Graduando em Engenharia Civil, Faculdade Aldete Maria Alves/FAMA, Iturama/MG.
marciohengenharia@gmail.com
3
Graduanda em Engenharia Civil, Faculdade Aldete Maria Alves/FAMA, Iturama/MG. grazirq91@hotmail.com
4
Engenheiro civil, Especialista em Análise de Estruturas e Sistemas Construtivos de Concreto e Aço, Docente da
Faculdade Aldete Maria Alves/FAMA, Iturama/MG. joseentonio10@gmail.com
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Mestrado em Engenharia Civil (2015) pela UNESP. Docente da Faculdade Aldete Maria Alves/FAMA,
Iturama/MG. cleitonjoaomendes@hotmail.com
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Rev. Eletrônica Organ. Soc., Iturama (MG), v. 7, n. 8, p. 14-29, jul./dez. 2018
DOI: 10.29031/ros.v7i8.389
Keywords: Constant load permeameter. Granular soils. PVC tubes.
1 INTRODUÇÃO
2 REVISÃO DA LITERATURA
[Eq.1]
Q=K.i.A
Onde:
Q = vazão (cm³/s ou m³/s);
K = coeficiente de permeabilidade (cm/s ou m/s);
i = gradiente hidráulico (admensional);
A = área do permeâmetro (cm² ou m²).
A torre é a fonte de alimentação de água do sistema, ela foi estruturada com um tubo de
PVC de diâmetro de 100 mm, que possui dois caps de mesmo diâmetro em suas extremidades
e altura de 80 cm, e foi suspensa sobre um suporte com altura de 1,10 m. A entrada de
abastecimento do recipiente tem um joelho de 90º de ½ polegada ligado a um adaptador para
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caixa d’água de mesma medida. Como existe a necessidade do abastecimento constante de água
em regime laminar sobre a amostra, foi implantada uma torneira de ½ polegada na saída da
torre para que se possa controlar o fluxo de modo que se evite golpes de água danificando a
amostra. A torre foi ligada ao permeâmetro através de uma mangueira de 12 mm, como
ilustrado na Figura 1.
Essa parte do equipamento composta por um tubo de PVC com diâmetro de 100 mm e
com 45 cm de altura possui em suas extremidades dois caps de mesmo diâmetro, na parte
superior do aparelho encontra-se a entrada de água similar a existente na parte superior da torre
de água toda confeccionada em PVC, no interior do permeâmetro se localiza a amostra de solo
a ser analisada com 25 cm de comprimento, ela é envolvida por duas camadas filtrantes de brita
0 com no mínimo 5 cm de altura estando posicionadas estrategicamente a fim de evitar um
possível entupimento das duas saídas de água, que terão sua altura manométrica verificada por
uma régua graduada em centímetros localizada no leitor manométrico, a primeira saída hi será
dado o nível da água ao entrar no aparelho, já o nível hf será o nível ao sair do aparelho após
passar pelo corpo de prova, que são medidas em intervalos de tempo de sessenta segundos, o
corpo do aparelho ainda possui uma terceira saída de água por percolação, como ilustrado na
Figura 2.
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Figura 2: Corpo permeâmetro.
Nessa última etapa foi desenvolvido um suporte metálico com 40 cm de altura no qual
foi fixado uma tábua de compensado com formato retangular com dimensões de 40 x 50 cm a
fim de receber duas réguas graduadas de 50 cm cada e nas mesmas estão apoiadas as mangueiras
nas quais serão feitas as leituras dos níveis de hi e hf, como ilustrado na Figura 3.
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Para o estudo realizado foram coletadas quatro amostras de solo, todas retiradas de um
mesmo local e com massa aproximada de 5,0 kg cada, que foram submetidas aos ensaios de
caracterização física: granulometria e densidade das amostras.
3.2.1 Granulometria
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Figura 4: Ensaio de peneiramento
Após sobrepor as peneiras com a amostra, com ajuda de um agitador mecânico por cerca
de 60 segundos, obteve-se os seguintes resultados conforme descritos no Quadro 2.
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Figura 5: Curva Granulométrica do Agregado.
3.2.2 Densidade
No ensaio para se obter a densidade aparente e real da amostra estudada, foi necessário
o uso de um cilindro, que possui volume de 3386,63689 cm³, com as seguintes dimensões
internas: altura de 22 cm e diâmetro de 14 cm. Após o processo de descanso da amostra por um
período não inferior a 24 horas, a mesma foi submetida a um processo da quebra dos torrões
para torná-la uma amostra mais homogênea, preenchendo por completo o cilindro escolhido e
fazendo o arrasamento. Deste modo foi encontrado o valor da densidade utilizando-se da
Equação 3.
[Eq.3]
d = mV
Onde:
m = massa (g ou kg);
v = volume (cm³ ou m³);
d = densidade (g/cm³ ou kg/m³).
O ensaio para a determinação da densidade aparente foi repetido por duas vezes
obtendo-se valores semelhantes para ambas as amostras, como demonstrado no Quadro 3.
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Quadro 3- Densidade aparente das amostras.
Densidade aparente do solo
Massa (kg) Densidade g/cm³
5,020 1,483
5,075 1,498
Valor Médio 1,490
Fonte: Autores, 2018.
É muito importante salientar que se tenha noção do quão é necessário usar de cautela
para executar ensaios de caracterização, pois requerem o máximo de cuidado de quem os
executa, para que se tenha resultados satisfatórios e verdadeiros. De acordo com Pinto (2006,
p. 15):
Para a determinação da densidade real foi usado o frasco de Chapman, onde se colocou
água destilada até um ponto demarcado entre os dois balões do frasco totalizando 200 ml. Após
esse processo utilizou-se a amostra de solo seca e previamente pesada com um total de 500 g,
com auxílio de um funil despejou-se toda a amostra de solo agitando o frasco ligeiramente até
que se expulsasse todas as bolhas de ar. Por fim, após 15 minutos de repouso, fez-se a leitura,
depois com ajuda da equação da densidade real obteve-se essa característica.
[Eq.4]
d = m/Lf – Li
Onde:
m = massa (g ou kg);
Lf = volume final ( cm³ ou m³);
Li = volume inicial (cm³ ou m³).
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relativamente baixa e permeabilidade alta. As amostras analisadas foram colhidas no pátio da
Faculdade Aldete Maria Alves (FAMA), no município de Iturama-MG.
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Nessa etapa o corpo de prova foi submetido a energia de compactação com 12 golpes,
o comprimento L foi medido alcançando 23 cm a uma temperatura aproximada de 25º C, em
uma área de 78,54 cm². Todos os ensaios foram cronometrados com um intervalo de tempo de
60 segundos e os valores obtidos pelas alturas manométricas hi variaram entre 13,5 cm e 22 cm
já para a hf foram alcançados os valores entre 3,00 a 7,00 cm, os valores do coeficiente de
permeabilidade k estão demonstrados no Quadro 4.
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Quadro 4- Ensaio de permeabilidade 12 golpes.
Ensaio com permeâmetro de PVC à carga constante 12 Golpes
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4.3 Orçamento comparativo
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O estudo realizado demonstrou resultados muito satisfatórios de viabilidade do
permeâmetro alternativo nos ensaios realizados em laboratório e também no que diz respeito
ao custo de sua fabricação.
5 CONCLUSÕES
______. NBR 6457: Amostras de Solo – Preparação para ensaios de compactação e ensaios
de caracterização. Rio de Janeiro: ABNT, 1986. 9 p.
______. NBR 7181: Solo – Análise granulométrica. Rio de Janeiro: ABNT, 1984. 13 p.
CAPUTO, Homero Pinto. Mecânica dos Solos e suas aplicações fundamentos. 6. ed. Rio de
Janeiro: LTC, 1988. (v. 1)
MASSAD, Faiçal. Mecânica dos Solos Experimental. São Paulo: Oficina de textos, 2016.
288 p.
PINTO, Carlos Sousa. Curso Básico de Mecânica dos Solos. 3. ed. São Paulo: Oficina de
textos, 2006.
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