Você está na página 1de 1

Aluno: Bernardo Manoel Santana de Oliveira

Série: 2° ano “F” Turno: Matutino

A importância da primeira arte

No início da primeira parte do documentário “A primeira arte” nos é apresentado a forma


com que o ser humano é consideravelmente conectado com a música. A partir dos nossos
primeiros momentos de vida, já é possível saber diferenciar a voz materna com uma voz de
uma outra pessoa qualquer. Quando falamos em música, não falamos somente sobre ritmo,
timbre ou letra, mas sim, de uma arte que está presente em nossas vidas desde os
primórdios de nossa existência.
De maneira análoga, Pitágoras, o pai da matemática, conseguiu entender a música de um
jeito novo para sua época. O filósofo conseguiu achar uma relação entre matemática e
música, onde cada fração estava proporcionalmente ligada aos sons emitidos por
instrumentos.
Não obstante, a música é capaz de nos fornecer memórias, muitas vezes esquecidas, ou
nos fazer sentir coisas jamais imaginadas. A forma com que a música é usada como
tratamento de algumas demências neurológicas ou como melhoria de funções cognitivas
nos mais diversos cantos do mundo, só nos lembra a cada dia o quão poderosa e
importante é uma “simples” nota musical.
Sob outro ângulo, é assustador o jeito com que o documentário inferioriza e marginaliza as
músicas descritas como “de baixa qualidade”. Produções musicais como funk, rap e outras
de gênero semelhante fazem parte da cultura brasileira, você gostando ou não. O público
que produz e consome esses gêneros musicais são, em sua grande maioria, pessoas
periféricas, e quando você como ouvinte diminui o grande alcance desses gêneros, você
marginaliza cada vez mais essas pessoas que já não são muito ouvidas em seu cotidiano.
Portanto, quando um indivíduo periférico escreve uma letra considerada “pesada” por
muitos, aquilo nada mais é do que uma descrição de sua realidade, não inferiorizando a
comunidade apenas a aquilo, mas mostrando alguns pontos que precisam ser debatidos.

Você também pode gostar