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AUGE RESP LOJA SIMB MANDAGUARI N°. 167

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IIr.: Anderson Saretto Marafon

O Simbolismo da Romã

Os frutos romãs tem simbolismo religioso muito importante e forte.

O Velho testamento refere-se a Romã onze vezes, enquanto o novo

testamento a omite totalmente, a primeira passagem que se refere a Romã como
ornamento no antigo testamento é no livro de Êxodo (28: 31-35), “Faça de
púrpura violeta o manto de efod. No meio do manto haverá uma abertura para a
cabeça; essa abertura terá uma barra reforçada, como a abertura de um colete,
para que não se rompa. Ao redor da barra inferior, coloque romãs de púrpura
violeta, vermelha e escarlate, e de linho fino retorcido; entre elas, em todo o redor
a orla do manto haverá campainhas de ouro e romãs. Aarão vestirá o manto ao
oficiar, para que se ouça o tilintar quando ele entrar no santuário de Javé ou
quando sair, e assim não morra.”
 Os romanos traziam esta fruta de Cartago sendo que a mesma foi
introduzida na Europa pelos árabes, mais precisamente na região do
mediterrâneo, ao sul da Espanha, na Cidade de Granada, nome este que na
língua espanhola significa Romã. Por isso as expressões Malum Punicum ou
Malun Granatum significam Maça de Cartago ou Maça de muitas sementes.

A casca da Romã é muito dura, geralmente avermelhada ou amarelo

esverdeada, contendo nas extremidades superior uma coroa de em forma de
cálices de flores. Acredita-se que existam no mínimo dez espécie diferentes de
romãs, sendo que o arbusto ou arvoreta da romãzeira atinge de 2 a 8 metros de
altura, vivendo em geral de 60 a 100 anos. Sua origem é por demais antiga,
tendo sido descobertos fragmentos desta fruta em túmulos egípcios que datam
de 2500 a.C.

Na maçonaria como característica simbólica, pode-se dizer que nas Duas

Colunas (J e B) constantes nos Templos Maçônicos, que ainda costumam ser
representadas no Painel da Loja de Aprendiz, estas Colunas são encimadas por
Três Romãs em cada uma, mostrada entreabertas, afastando-se desta maneira
a descrição bíblica.
 Logicamente, trata-se de uma simplificação esquemática, que é explicada
pelo fato de que, antigamente, esse Painel ou Quadro era apenas traçado com
giz no piso dos locais onde se reuniam os integrantes da Ordem.

Sobre o tema, o escritor Ragom menciona: “Philon e Joséphe fazem menção aos
frutos da romãzeira e aos lírios que encimavam as várias Colunas do Templo de
Salomão; o lírio indica a inocência da sociedade, e as Romãs a pureza da
amizade.”

Pelo exposto, detém a simbologia na Ordem como:

- As Romãs da Amizade cujos grãos, muitos unidos, representam a

Solidariedade da família maçônica, isto é, a propalada pura Fraternidade, assim
como significa o desejo da Prosperidade de todos os integrantes da Sublime
Instituição.

Os grãos de Romãs (Meus irmãos) simbolizam a união dos maçons em

seus vários aspectos; representam a solidariedade da família maçônica, o desejo
da prosperidade de todos os irmãos da ordem, que os maçons devem estar
unidos entre si.

(e assim, por mais que sejamos diferentes meus irmãos, fisicamente,

pelo poder socioeconômico ou até opiniões divergentes na vida profana,
em loja, devemos ser como os grãos da Romã, mesmo com seus variados
aspectos físicos, não alteram seu sabor, no caso não alterando nossa
filosofia).

No aspecto filosófico, cada grão possui carne que é a poupa, sangue que
é o suco e os ossos que são as sementes.

E as câmeras simbolizam a vida externa e a vida interior, ou seja, a mente

humana e a mente espiritual, suas divisões simbolizam as lojas e os maçons
espalhados pelo mundo, as cinco células da câmara alta (essa câmara alta é a
parte que fica na coroa) representam as fases intelectuais onde se estuda: a
verdade eterna; o conhecimento; o impulso para o elevado; a moral e a perfeita
harmonia.
 A bebida extraída da romã entrou para a história durante o reinado de
Salomão, em Israel. Ele mandou esculpir a fruta no alto das colunas de seu
templo, onde hoje se encontra o Muro das Lamentações, em Jerusalém. Era
para lá que os judeus levavam as romãs e outros alimentos sagrados na Festa
de Pentecostes. Há ainda a crença de que uma romã possui 613 sementes, o
mesmo número de mandamentos escritos da “Torá“.

- Os Maçons devem estar unidos entre si por um ideal comum.

A Romã simboliza ainda o Sol, por sua cor, pela fertilidade ou fecundidade
proporcionada, através da união de vários Planetas que ilumina e aquece, pela
riqueza de seus raios esplendorosos, e simultaneamente, pela humildade que
demonstra em sempre apenas servir.

Sob a casca da Romã estão ocultos tantos grãos suculentos, o que

simboliza a Caridade apregoada pela Ordem, demonstrada por estes sem
números de grão.

Valeria ainda esclarecer que na mitologia grega, a Romã veios a se

transformar numa espécie de Inspiração dos Sonhos.

A Romãzeira, sendo uma planta milenar, atravessou os tempos revestida

por mistérios e muita magia, mas sempre marcada pela tradição de proporcionar
sorte, e cura de diversos males.

Retornando ao fruto, à Romã, ele é resistente e suporta muito mais

impacto que a maça, simbolizando maçônicamente que:

- A Romã, na sua coloração, a realidade. A coroa de triângulos ou coroa da

virtude, do sacrifício, da ciência, da fraternidade, do amor ao próximo, está
colocada numa extremidade da esfera. Simboliza o coroamento da obra da Arte
Real. A flor rubra representa a chama do entusiasmo que conduz o aprendiz ao
seu destino, iluminando a sua jornada.

- A sua flor rubra representa a chama do entusiasmo que conduz o aprediz ao

seu destino, iluminando sua jornada.
- As membranas brancas, simbolizam a paz do amor fraterno, a própria loja, o
livro sagrado e o G.A.D.U.

- Assim também devam ser os Maçons, resistentes às intempéries da vida,

discreto, e em seu interior possuírem qualidades diferenciada dos demais.

FONTES:

Livro Aprendizado Maçônico, Autor: Rizzardo da camino.

Livro Maçonaria 100 instruções de aprendiz, Autor: Raymundo D'elia Júnior.

Ritual de Aprendiz Maçon.