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Dispõe sobre o processo de contratação de serviços, no âmbito da Câmara Municipal de XXX.

Dispõe sobre o processo de contratação de


serviços, no âmbito da Câmara Municipal XXXX.

O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL XXXXX, no uso de suas atribuições legais e regimentais, e


considerando o princípio da eficiência previsto no art. 37 da Constituição Federal;

considerando o disposto na Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, na Lei nº 10.520, de 17 de julho de 2002 ;

considerando a necessidade de orientar, de acordo com os entendimentos emitidos pelo TCU, e positivar
os procedimentos e práticas adotados institucionalmente, bem como de aprimorar os controles correlatos,
de modo a favorecer a governança na área de contratações e a mitigar os riscos associados; e

TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º O planejamento, a licitação e a execução de contratos de serviços, continuados ou não, no âmbito


da Câmara Municipal XXX, obedecem ao disposto nesta Portaria.

Art. 2º Para os fins desta Portaria, entende-se por:

I - serviços com regime de dedicação exclusiva de mão de obra: serviços em que o modelo de execução
contratual exija, entre outros requisitos, que os empregados da contratada fiquem à exclusiva disposição
da contratante, em suas dependências e sob sua fiscalização;
II - serviços por escopo: serviços cuja necessidade de contratação se exaure com a consecução de um
objeto especificamente definido e esgotável por si, não importando o elemento temporal como
determinante de extinção, mas como parâmetro de eficiência e celeridade;
III - serviços de natureza continuada: serviços essenciais para assegurar a integridade do patrimônio de
forma rotineira ou para manter o contínuo funcionamento das atividades da Câmara Municipal de XXX,
que se constituem necessidade permanente, cuja contratação deva estender-se por mais de um exercício
financeiro e continuamente;
IV - serviços de natureza não continuada: serviços que têm por objetivo a obtenção de produtos ou
resultados específicos em um período pré-determinado;
V - produtos ou resultados: bens ou serviços, quantitativamente delimitados e qualitativamente
avaliáveis, a serem entregues pela contratada por força do contrato;
VI - Estudos Preliminares: estudos técnicos empreendidos na fase de planejamento da contratação,
materializados em um documento, que demonstram a necessidade e a viabilidade técnica e econômica do
futuro contrato;
VII - Projeto Básico ou Termo de Referência: documento que contém os elementos técnicos capazes de
propiciar a avaliação do custo da contratação e os elementos técnicos necessários e suficientes para
caracterizar o serviço a ser contratado e orientar a execução e a fiscalização contratual;
VIII - unidade de medida: parâmetro de medição adotado para possibilitar a quantificação dos serviços e a
aferição dos resultados;
IX - pesquisa de preços: procedimento realizado na fase de planejamento, objetivando a busca de valores
de referência para elaboração do orçamento estimado da contratação;
X - planilha de custos e formação de preços: documento que detalha os componentes de custos e sua
incidência na formação dos preços dos serviços;
XI - encargos sociais: componentes da planilha de custos e formação de preços destinados às alocações
dos custos de mão de obra decorrentes da legislação trabalhista e previdenciária, estimados em função
das peculiaridades da contratação, calculados mediante incidência percentual sobre a remuneração;
XII - insumos de mão de obra: componentes da planilha de custos e formação de preços destinados às
alocações dos custos com mão de obra, tais como transporte, seguros de vida e de saúde, alimentação e,
ainda, custos relativos a uniformes;
XIII - insumos de serviços: componentes da planilha de custos e formação de preços destinados às
alocações dos custos relativos a materiais, utensílios, suprimentos, depreciação de equipamentos, entre
outros, utilizados diretamente na execução dos serviços;
XIV - reajustamento de preços: acréscimo ou decréscimo de preços contratuais decorrente de variações
ordinárias de custos, conforme definido no edital e no contrato;
XV - reajuste: espécie de reajustamento de preços efetuado pela aplicação de índices de preços oficiais
gerais, específicos, setoriais ou definidos pela Administração da Câmara municipal de XXX, devidamente
prefixados no edital e no contrato, de acordo com o objeto da contratação;
XVI - repactuação: espécie de reajustamento de preços baseado na análise da efetiva variação de custos
relacionados à mão de obra empregada no contrato, por meio de planilhas analíticas, tomando-se como
parâmetro a proposta da contratada, conforme definido no edital e no contrato;
XVII - fiscalização: conjunto de procedimentos destinados à verificação da conformidade da prestação
dos serviços e da alocação dos recursos necessários, de forma a assegurar o cumprimento do contrato,
bem como apoiar a unidade gestora na fiscalização da regularidade fiscal, trabalhista e previdenciária da
contratada, no que couber;
XVIII - unidade gestora: setor vinculado ou não ao objeto do contrato, responsável pela justificar a
conveniência da contratação para Câmara Municipal ;
XIX - fiscal técnico: servidor formalmente designado para acompanhar e fiscalizar a execução dos
serviços contratados;
XX - processo de acompanhamento e análise da documentação trabalhista e previdenciária: processo
administrativo, autuado por exercício financeiro, destinado à verificação da regularidade fiscal,
trabalhista e previdenciária da contratada, em caso de serviços continuados com dedicação exclusiva de
mão de obra;
XXI - processo de liquidação e pagamento: processo administrativo, autuado por exercício financeiro,
destinado à verificação da prestação dos serviços e a condução dos procedimentos de liquidação e
pagamento dos contratos de serviços continuados com dedicação exclusiva de mão de obra; e
XXII - processo de fiscalização, liquidação e pagamento: processo administrativo, autuado para
verificação da conformidade da prestação dos serviços de natureza continuada sem dedicação exclusiva de
mão de obra, dos serviços de natureza não continuada e dos serviços por escopo, bem como para
verificação da regularidade fiscal, trabalhista e previdenciária da contratada.

TÍTULO II
DO PLANEJAMENTO DA CONTRATAÇÃO
CAPÍTULO I
DOS ESTUDOS PRELIMINARES E DA ELABORAÇÃO DO PROJETO BÁSICO OU DO TERMO DE REFERÊNCIA

Art. 3º O planejamento das contratações deverá ser composto por duas etapas:
I - elaboração dos Estudos Preliminares; e
II - elaboração do Projeto Básico ou Termo de Referência.
Art. 4º Os Estudos Preliminares deverão contemplar os seguintes elementos:
I - justificativa, no que couber, quanto:
a) à necessidade do serviço;
b) ao tipo de solução escolhida;
c) ao parcelamento ou não da solução;
d) ao enquadramento ou não do serviço como comum;
e) à natureza do serviço;
f) à estimativa de preços;
g) ao regime de execução;
h) à dispensa do tratamento diferenciado e favorecido conferido às microempresas e empresas e pequeno
porte previstas no art. 49 da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, quando for o caso;
i) à inexigibilidade ou dispensa de licitação, se for o caso;
j) à conexão entre a contratação e o planejamento institucional existente, sempre que possível;
k) aos critérios ambientais e às práticas de sustentabilidade adotadas, quando houver;
l) à utilização de modelo de execução contratual que contemple a dedicação exclusiva de mão de obra;
m) aos critérios de aceitabilidade da proposta; e
n) aos critérios de medição e pagamento;
II - relação entre a demanda prevista e a quantidade de serviço a ser contratada;
III - demonstrativo dos resultados a serem alcançados em termos de economicidade e melhor
aproveitamento dos recursos humanos, materiais ou financeiros disponíveis.
Art. 5º A Administração poderá simplificar, no que couber, a etapa de Estudos Preliminares nas
contratações de serviços cujos valores se enquadram nos limites dos incisos I e II do art. 24 da Lei nº
8.666, de 21 de junho de 1993.

Parágrafo único. Não poderão ser excluídos dos estudos preliminares os elementos referidos no inciso I,
alíneas “a”, “e”, e “f”, e no inciso II do art. 4° desta Portaria.

Art. 6º O Projeto Básico ou o Termo de Referência deverá contemplar, no que couber:


I - a descrição do objeto a ser contratado;
II - a indicação da natureza do serviço;
III - a unidade de medida utilizada para o tipo de serviço a ser contratado;
IV - o valor estimado da contratação, os preços unitários, o valor máximo global e mensal, conforme o
caso;
V - a aplicação do tratamento diferenciado e favorecido dispensado às microempresas e empresas de
pequeno porte, em cumprimento aos arts. 47 e 48 da Lei Complementar n º 123, de 14 de dezembro de 2006
e suas alterações;
VI - a indicação do setor de execução dos serviços;
VII - as exigências quanto às qualificações técnico-operacional, técnico-profissional e econômico-
financeira;
VIII - a indicação da necessidade de apresentação de amostras ou de demonstração de serviços, bem
como os critérios para aceitação;
IX - a indicação da possibilidade de subcontratação, inclusive, se for o caso, das partes específicas do
objeto passíveis de subcontratação, bem como dos respectivos limites;
X - os prazos de vigência do contrato, bem como a possibilidade de prorrogação, e os prazos de entrega e
execução do objeto, inclusive recebimento provisório e definitivo, quando for o caso.
XI - informação quanto à exigência da prestação de garantia, nos termos do art. 56 da Lei n° 8.666, de
1993;
XII - a possibilidade de reajustamento e, em caso de reajuste, a indicação do índice a ser adotado, nos
termos do art. 38 desta Portaria;
XVIII - condições relativas ao conteúdo do futuro contrato, em especial:
a) encargos das partes;
b) critérios e procedimentos relativos à fiscalização dos serviços;
c) critérios e formas de pagamento dos serviços contratados;
d) definição das sanções;
XIV - as especificações técnicas do serviço;
XVI - os orçamentos de uniformes, materiais e equipamentos, se cabíveis;
XVII - as planilhas de custos e formação de preços, contendo:
a) a indicação do acordo, convenção coletiva de trabalho ou sentença normativa proferida em dissídio
coletivo ou lei que subsidia os valores atinentes aos insumos de mão de obra, quando for o caso; e
b) a discriminação dos respectivos cargos;
XVIII - o orçamento estimado dos serviços, em formato de quadro resumo;
XIV - o modelo de proposta de preços e os critérios para sua elaboração; e
XV - a memória de cálculo das planilhas de custos e formação de preços, quando houver.

§ 1º As especificações técnicas do serviço, quando cabíveis, acompanharão o Edital em forma de anexo, e


deverão abordar especialmente os seguintes tópicos:
a) apresentação e aceitação do preposto;
b) condições para o fornecimento de uniforme;
c) rotinas de execução dos serviços;
d) relação do material adequado para a execução dos serviços;
e) relação de máquinas, equipamentos e utensílios a serem utilizados; e
f) produtividade de referência considerada aceitável para a execução do serviço, quando for o caso.

Art. 7º Serviços não especializados, a exemplo de limpeza, copeiragem, recepção, mensageira, protocolo e
almoxarifado, serão, preferencialmente, licitados em conjunto e adjudicados globalmente na licitação.

Parágrafo único. Os serviços em que reste comprovado que as empresas atuam no mercado de forma
segmentada, por especialização, deverão ser, preferencialmente, objeto de parcelamento.

CAPÍTULO II
DAS ESTIMATIVAS DE PREÇOS

Art. 8º A estimativa de preços para contratação de serviços sem dedicação exclusiva de mão de obra
deverá ser elaborada com base na média aritmética simples de, no mínimo, três referências de preços,
obtidas por meio de pesquisa de preços realizada, preferencialmente, em contratos firmados por órgãos
ou entidades da Administração Pública, observando-se as disposições contidas no art. 11 desta Portaria.

Art. 9º A estimativa de preços para contratação de serviços com dedicação exclusiva de mão de obra será
elaborada com base em planilha analítica de composição de custos e formação de preços da mão de obra e
de insumos e observará os seguintes critérios para obtenção dos valores de referência:
I - os salários dos empregados terceirizados serão fixados com base em acordo, convenção coletiva de
trabalho ou sentença normativa proferida em dissídio coletivo da categoria profissional pertinente ou em
lei;
II - havendo mais de uma categoria em uma mesma contratação, os salários serão fixados com base no
acordo, na convenção coletiva de trabalho ou na sentença normativa proferida em dissídio coletivo ou em
lei, concernente a cada categoria profissional;
III - não havendo salário definido em acordo, convenção coletiva de trabalho ou sentença normativa
proferida em dissídio coletivo ou em lei, o salário deverá ser fixado com base em preços médios obtidos
em pesquisa de mercado, em fontes especializadas, em empresas privadas do ramo pertinente ao objeto
licitado ou em órgãos públicos e entidades;
IV - os encargos sociais e tributos deverão ser fixados de acordo com as leis específicas;
V - os valores dos insumos de serviços serão apurados com base em pesquisa de preços, na forma do art.
10 desta Portaria; e
VI - os insumos de mão de obra deverão observar acordo, convenção coletiva de trabalho ou sentença
normativa proferida em dissídio coletivo ou em lei, com exceção dos uniformes, que deverão ser apurados
com base em pesquisa de preços, na forma do art. 11 desta Portaria.

§ 1º Deverá ser devidamente justificada a estimativa de preços para contratação de serviços continuados
de limpeza, conservação, higienização e de vigilância.
§ 2º A Administração não se vincula às disposições contidas em acordos e convenções coletivas que não
tratem de matéria trabalhista, tais como as que estabeleçam valores ou índices obrigatórios de encargos
sociais ou previdenciários, bem como de preços para os insumos relacionados ao exercício da atividade,
nem às disposições que tratem de obrigações e direitos aplicáveis somente aos contratos com a
Administração Pública.

Art. 10. A estimativa de preços dos insumos de serviços deverá ser elaborada com base na média
aritmética simples de, no mínimo, três referências de preço, obtidas por meio de pesquisa de preços
realizadas preferencialmente em contratos firmados por órgãos ou entidades da Administração Pública.
I - As pesquisas de preços no mercado poderão ser realizadas via internet, e-mail ou correspondência, por
telefone, em publicações especializadas e pessoalmente com fornecedores por meio de representante da
Câmara Municipal de XXX, observadas as seguintes orientações:
a) se realizada em lojas da internet, deve ser juntada aos autos a cópia da página consultada, em que
conste a descrição do bem, a data da pesquisa, e o preço, o qual deve refletir, se possível, o valor final da
contratação, inclusos custos como instalação e frete.
b) quando realizada por telefone, devem ser registrados e juntados aos autos, o número do telefone, a
data, o horário, o nome da empresa e das pessoas que forneceram o orçamento;
c) no caso de pesquisa de preços realizada por e-mail ou correspondência, devem ser juntados aos autos o
pedido e a resposta do fornecedor;
d) se realizadas em publicações especializadas, deve ser juntada aos autos a cópia da capa e da página
pesquisada ou, alternativamente, indicado o número da publicação e da página pesquisada; e
e) no caso de pesquisas de preço realizadas pessoalmente, deverá ser juntado aos autos documento em
nome da empresa, contendo a data, o nome e a assinatura do representante ou responsável pelo
fornecimento do preço;
II - As pesquisas de preços baseadas nos valores praticados em órgãos ou em entidades da Administração
Pública se provam, entre outras formas, por meio de resultados de processos licitatórios realizados há
menos de um ano da data da pesquisa, bem como de preços registrados em atas de registro de preços
vigentes ou de preços praticados em contratos em execução, cuja data de início da vigência não exceda, à
época da pesquisa, a um ano.

§ 1º No cálculo da média aritmética simples a que se refere o caput devem ser excluídos os valores
extremos e desarrazoados que possam alterar significativamente a tendência central do resultado da
amostra.
§ 2º Para as pesquisas de preços realizadas via e-mail ou por correspondência devem ser adotados os
seguintes procedimentos:
I - decorrido o prazo de cinco dias úteis contados da emissão do e-mail ou da correspondência, não
havendo resposta, o responsável pela pesquisa de preços deverá reiterar o pedido;
II - decorrido o prazo de cinco dias úteis contados da data da reiteração do e-mail, os procedimentos
relacionados à estimativa de preços poderão ser continuados com base nas propostas já obtidas, ainda que
em número inferior a três, desde que comprovada a adoção dos procedimentos previstos neste parágrafo.

Art. 12. Sendo inviável a obtenção de preços nas formas previstas nos arts. 8° a 11 desta Portaria,
justificadamente, poderão ser adotadas outras soluções, inclusive quanto à metodologia, a fim de não se
frustrar a compra ou a contratação pretendida.

TÍTULO III
DAS CONDIÇÕES DOS EDITAIS DE LICITAÇÃO

CAPÍTULO I
DA PROPOSTA

Art. 13. O instrumento convocatório para contratação de serviços com dedicação exclusiva de mão obra
deverá contemplar, além dos elementos dispostos no art. 40 da Lei 8.666, de 1993, a exigência de
indicação, na proposta da licitante, dos acordos, convenções coletivas de trabalho, sentenças normativas
proferidas em dissídio coletivo ou em lei, reguladores das categorias profissionais vinculadas à execução
dos serviços.

Parágrafo único. Independentemente dos acordos, convenções coletivas de trabalho, sentenças


normativas proferidas em dissídio coletivo ou em lei indicados pela licitante, não serão aceitas propostas
que contemplem salários inferiores aos valores de referência ou aos fixados pela Administração, na forma
que dispõe o art. 9º desta Portaria.

CAPÍTULO II
DA HABILITAÇÃO
Seção I
Da regularidade fiscal, previdenciária e trabalhista
Art. 14. São requisitos para comprovação da regularidade fiscal e trabalhista das licitantes e das
contratadas, conforme o caso:
I - prova de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ);
II - prova de regularidade junto à fazenda federal, distrital ou estadual e municipal do domicílio ou sede da
licitante;
III - prova de regularidade relativa à Seguridade Social e ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
(FGTS); e
IV - prova de inexistência de débitos inadimplidos perante a Justiça do Trabalho, mediante a apresentação
de certidão negativa ou positiva com efeitos de negativa.
Parágrafo único. O registro regular e atualizado no Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores
(Sicaf) supre, no que couber, as exigências previstas neste artigo.

Seção II
Da qualificação técnico-operacional

Art. 15. Na contratação de serviços sem dedicação exclusiva de mão de obra ou por escopo deverá ser
exigida para fins de qualificação técnico-operacional apresentação de um ou mais atestados ou
declarações de capacidade técnica expedidos por pessoa jurídica de direito público ou privado,
comprovando que a licitante executa ou executou atividades pertinentes e compatíveis com o objeto da
licitação correspondente.

Parágrafo único. A comprovação da capacidade técnico-operacional das licitantes deve ser limitada às
parcelas de maior relevância e valor significativo do objeto a ser contratado, devendo guardar proporção
com a dimensão e a complexidade do objeto a ser executado.

Art. 16. Na contratação de serviços com dedicação exclusiva de mão de obra, a qualificação técnico-
operacional deve ser fixada de acordo com os critérios a seguir:
I - apresentação de um ou mais atestados ou declarações de capacidade técnica expedidos por pessoa
jurídica de direito público ou privado, comprovando que a licitante executa ou executou contratos em
atividades pertinentes e compatíveis com o objeto da licitação, que correspondam a cinquenta por cento
do quantitativo previsto no edital de licitação.
II - apresentação de atestados ou declarações de capacidade técnica, cópias de contratos, registros em
órgãos oficiais, ou outros documentos idôneos, comprovando, no mínimo, três anos de experiência da
licitante na execução de serviços com dedicação exclusiva de mão de obra compatível em quantidade com
o objeto licitado.

§ 1º Na aplicação do inciso I deste artigo:


a) quando a contratação envolver o fornecimento de materiais e/ou de equipamentos, que a licitante
executa ou executou contratos em que essa parcela corresponda a cinquenta por cento do valor total
estimado para materiais e/ou equipamentos;
b) quando a contratação envolver área ou outra variável que seja relevante para a prestação dos serviços,
que a licitante executa ou executou contratos em que essa parcela corresponda a cinquenta por cento do
valor estimado para a área total ou outra variável estimada na contratação.
§ 2º Para fins de comprovação da capacidade técnica estabelecida no inciso I deste artigo, será aceito o
somatório de atestados ou declarações, desde que reste demonstrada a execução concomitante dos
serviços.
§ 3º Para fins da comprovação da experiência estabelecida no inciso II deste artigo, será aceito o
somatório dos documentos relacionados, sendo os períodos concomitantes computados uma única vez.
§ 4º Somente serão aceitos atestados expedidos após a conclusão do contrato ou decorrido no mínimo um
ano do início de sua execução, exceto se houver sido firmado para ser executado em prazo inferior.

Seção III
Da qualificação técnico-profissional

Art. 17. A qualificação técnico-profissional será dimensionada de acordo com as características de cada
serviço licitado e corresponderá a cinquenta por cento de cada item considerado relevante para o
desempenho regular das atividades.

Parágrafo único. A comprovação da qualificação técnico-profissional será realizada por meio de


documentos hábeis que demonstrem que a licitante possui, na data prevista para entrega da proposta,
contrato ou declaração de contratação com profissional de nível superior ou outro devidamente
reconhecido pela entidade competente, detentor de atestado de responsabilidade técnica por execução de
serviços de características semelhantes aos licitados, no limite fixado no caput deste artigo.

Seção IV
Da qualificação econômico-financeira

Art. 18. Na contratação de serviços sem dedicação exclusiva de mão de obra ou por escopo a qualificação
econômico-financeira será fixada de acordo com os critérios a seguir enumerados:

I - comprovação por parte da licitante de patrimônio líquido não inferior a dez por cento do valor estimado
da contratação, quando qualquer dos índices, Liquidez Geral, Liquidez Corrente e Solvência Geral,
informados pelo Sicaf, for igual ou inferior a 1; e
II - apresentação de certidão negativa de feitos sobre falência, recuperação judicial ou recuperação
extrajudicial, expedida pelo distribuidor da Sede da licitante.

Parágrafo único. A comprovação do inciso I deste artigo, deverá se dar na forma da alínea “a” do § 1 º do
art. 19 desta Portaria.

Art. 19. Na contratação de serviços com dedicação exclusiva de mão de obra, a qualificação econômico-
financeira será fixada de acordo com os critérios a seguir enumerados:
I - comprovação de Índices de Liquidez Geral (LG), Liquidez Corrente (LC) e Solvência Geral (SG)
superiores a 1;
II - comprovação de Capital Circulante Líquido (CCL) ou Capital de Giro (CG) (Ativo Circulante - Passivo
Circulante) igual ou superior a 16,66% do valor da proposta, deduzidos os insumos dos serviços;
III - comprovação de Patrimônio Líquido (PL) igual ou superior a dez por cento do valor da proposta; e
IV - comprovação de que um doze avos do valor total dos contratos firmados com a Administração Pública
e com a iniciativa privada, vigentes na data da sessão pública de abertura do processo licitatório, não é
superior ao Patrimônio Líquido da licitante.

§ 1º A comprovação da qualificação econômico-financeira será realizada por meio:


a) do balanço patrimonial do exercício social exigível na forma da lei e regulamentos na data de realização
da licitação, vedada sua substituição por balancetes ou balanços provisórios, podendo ser atualizado por
índices oficiais quando encerrados há mais de três meses da data da sessão pública de abertura do
processo licitatório;
b) da Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) relativa ao último exercício social exigível,
apresentado na forma da lei;
c) da relação de contratos firmados com a iniciativa privada e com a Administração Pública, vigentes na
data da sessão pública de abertura do procedimento licitatório, contendo o nome da contratante, do
Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), a data de assinatura do contrato, a vigência e o valor anual
do contrato, ou, se o contrato tiver sido assinado com vigência inferior a doze meses, o valor total do
contrato; e
d) apresentação de certidão negativa de feitos sobre falência, recuperação judicial ou recuperação
extrajudicial, expedida pelo distribuidor da Sede da licitante e, no caso de pessoa física, certidão negativa
de insolvência civil expedida pela Justiça Estadual.
§ 2º O valor total da relação de contratos de que trata a alínea “c” do parágrafo anterior que apresentar
divergência percentual superior a dez por cento, para mais ou para menos, em relação ao valor da receita
bruta apresentado na DRE, deverá estar acompanhado das devidas justificativas a respeito da divergência.
§ 3º O edital fixará prazo para apresentação das justificativas de que trata o parágrafo anterior, quando
não forem entregues concomitantemente à documentação exigida no processo licitatório.

Art. 20. A Administração da Câmara Municipal de XXX poderá realizar as diligências necessárias,
solicitando documentos ou efetuando visitas, na Sede ou na filial da licitante, em entidade pública ou
privada, com o objetivo de comprovar a veracidade das informações apresentadas pela licitante.

Art. 21. Justificadamente, a depender da especificidade do objeto a ser licitado, os requisitos de


qualificação técnico-operacional, técnico-profissional e econômico-financeira constantes deste Capítulo
poderão ser suprimidos, adaptados ou acrescidos de outros considerados importantes para a contratação.

Art. 22. Quando permitida a contratação de consórcio de empresas, deverá ser observado, adicionalmente,
os requisitos de habilitação dispostos no art. 33 da Lei n º 8.666, de 1993.

CAPÍTULO III
DA CONTRATAÇÃO DE EMPRESAS OPTANTES PELO SIMPLES NACIONAL PARA PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS COM DEDICAÇÃO EXCLUSIVA DE MÃO DE OBRA

Art. 23. Devem constar dos editais de licitação as condições consignadas nos arts. 17, inciso XII, 18, § 5 º-C
e § 5º-H, 29, inciso I, 30, inciso II e § 1º, e 31, inciso II, da Lei Complementar n º 123, de 14 de dezembro de
2006, para fins de instrução e regularização da participação de Microempresas (ME) ou Empresas de
Pequeno Porte (EPP), optantes pelo Simples Nacional, em processos licitatórios destinados à contratação
de empresário ou sociedade empresária para prestação de serviços com dedicação exclusiva de mão de
obra.

TÍTULO IV
DAS CONDIÇÕES DA CONTRATAÇÃO
CAPÍTULO I
DA VIGÊNCIA E DA PRORROGAÇÃO DOS CONTRATOS DE SERVIÇOS CONTINUADOS
Art. 26. O prazo inicial de vigência dos contratos de serviços continuados será, preferencialmente, de doze
meses.

Art. 27. Após o prazo inicial, desde que previsto no contrato e no edital de licitação, o contrato poderá ser
prorrogado, sucessivamente, por meio de termo aditivo, instruído em processo específico, limitada a
duração total a sessenta ou quarenta e oito meses, conforme limitação legal, desde que preenchidos,
cumulativamente, a cada prorrogação, os seguintes requisitos:
I - os serviços tenham sido prestados regularmente;
II - a Câmara Municipal de XXX tenha interesse na continuidade dos serviços;
III - o valor do contrato permaneça economicamente vantajoso para a Administração da Câmara; e
IV - a contratada manifeste expressamente interesse na prorrogação.

Art. 28. A vantagem econômica para a prorrogação de contratos de serviços terceirizados de natureza
continuada com dedicação exclusiva de mão de obra de que trata o inciso III do art. 27 desta Portaria,
estará assegurada, dispensando-se a realização de pesquisa de preços, quando:
I - houver previsão contratual de que os reajustamentos dos preços dos itens envolvendo a folha de
salários e insumos de mão de obra serão efetuados com base em convenção ou acordo coletivo de
trabalho, sentença normativa ou em lei, previamente definidos no edital contrato; e
II - houver previsão contratual de que os reajustamentos dos preços dos itens envolvendo insumos de
serviços serão efetuados com base no art. 38 desta Portaria.

Art. 29. Nos casos específicos dos serviços continuados de limpeza, conservação, higienização e de
vigilância, a vantagem econômica estará comprovada quando, observado o disposto no artigo anterior.

Art. 30. Nos contratos de serviços continuados sem dedicação exclusiva de mão de obra, a realização de
pesquisa de preços pode ser dispensada na prorrogação, presumindo-se a vantagem econômica, quando
restar demonstrado, mediante despacho fundamentado, que, em função da natureza do objeto, a variação
dos preços contratados tende a acompanhar a variação do índice de reajuste estabelecido no contrato.

Art. 31. Quando a vantagem econômica da prorrogação de contratos não puder ser comprovada nas formas
estabelecidas pelos arts. 28 a 30 desta Portaria, a prorrogação deverá ser precedida da realização de
pesquisas de preços de mercado ou de preços contratados por outros órgãos e entidades da Administração
Pública, consoante as disposições contidas nos arts. 8° a 12 deste Normativo.

Art. 32. A depender das características do objeto do contrato de serviços continuados, justificadamente, a
contratação inicial ou total poderá ter vigência superior a doze meses, limitada a duração total a quarenta
e oito ou sessenta meses, a depender do objeto contratado e disposição legal.

CAPÍTULO II
DO REAJUSTAMENTO DE PREÇOS DOS CONTRATOS
Seção I
Disposições Gerais

Art. 33. É admitido o reajustamento dos preços dos contratos, mediante utilização dos mecanismos do
reajuste ou da repactuação, conforme o caso.
§ 1º A repactuação é aplicável aos contratos de serviços continuados com dedicação exclusiva de mão de
obra.
§ 2º O reajuste é aplicável aos contratos de serviços continuados sem dedicação exclusiva de mão de obra,
aos contratos de serviços por escopo, aos contratos de serviços de natureza não continuada e aos insumos
de serviços dos contratos continuados com dedicação exclusiva de mão de obra.

Art. 34. Para o reajustamento dos preços dos contratos deve ser observado o interregno mínimo de doze
meses.

§ 1º No caso de repactuação, o interregno mínimo de doze meses será contado a partir da data-base
prevista em acordo coletivo de trabalho, convenção coletiva de trabalho, sentença normativa ou em lei,
vigentes na data de apresentação da proposta.
§ 2º No caso de reajuste, o interregno mínimo de doze meses será contado a partir da data da
apresentação da proposta ou do orçamento a que a proposta se referir, conforme fixado em edital.
§ 3º Nos reajustamentos subsequentes ao primeiro, o interregno mínimo de doze meses será contado da
data de início dos efeitos financeiros do último reajustamento ocorrido.
§ 4º Nos contratos de serviços continuados com dedicação exclusiva de mão de obra, os insumos de
serviços serão reajustados simultaneamente com a repactuação dos custos de mão de obra, desde que
decorrido o interregno mínimo de doze meses, contado a partir da data da apresentação da proposta ou do
orçamento a que a proposta se referir, conforme fixado em edital.
§ 5º Quando o interregno mínimo de doze meses previsto no parágrafo anterior não tiver sido cumprido,
ocorrerá exclusivamente a repactuação dos custos de mão de obra, diferindo-se o reajuste dos insumos
de serviços para o reajustamento seguinte.

Art. 35. O reajustamento de preços será precedido de requerimento da contratada.

Art. 36. Caso a contratada não requeira tempestivamente o reajustamento de preços e prorrogue o
contrato sem pleiteá-lo, ocorrerá a preclusão do direito.
Parágrafo único. Também ocorrerá a preclusão do direito ao reajustamento quando este for requerido
após a extinção do contrato.

Art. 37. O reajustamento de preços será formalizado por termo de apostilamento.

Seção II
Do Reajuste

Art. 38. O reajuste do preço global, dos preços unitários, dos preços dos insumos de serviços ou do saldo
contratual, conforme o caso, será efetuado com base na variação de índices oficiais de preços,
específicos ou setoriais, previamente definidos no edital e no contrato, que guardem a maior correlação
possível com o segmento econômico em que estejam inseridos tais insumos.

§ 1º O saldo contratual sobre o qual incidirá o reajuste, nos contratos de serviços por escopo e nos
contratos de serviços de natureza não continuada, deverá ser informado pela unidade gestora ou pelo
fiscal técnico do contrato.
§ 2º Na apuração do saldo contratual para incidência do reajuste serão deduzidos, além dos serviços
medidos e pagos até o momento de aquisição do direito ao reajuste, os serviços previstos em cronograma
físico-financeiro, mas não executados por culpa exclusiva da contratada.

Art. 39. O reajuste produzirá efeitos financeiros a partir da aquisição do direito pela contratada, na forma
do art. 34 desta Portaria.

Seção III
Da Repactuação

Art. 40. A repactuação de preços será efetuada com base na efetiva variação dos custos de mão de obra,
decorrentes de acordo coletivo de trabalho, convenção coletiva de trabalho, sentença normativa, ou lei,
tomando-se como parâmetro a proposta da contratada.

§ 1º Inexistindo os instrumentos indicados no caput, deverá ser efetuada pesquisa de preços com base nos
mesmos critérios e fontes utilizadas para a elaboração do orçamento estimado da Administração,
podendo, justificadamente, ser utilizadas outras fontes de consulta.
§ 2º Quando a contratação envolver mais de uma categoria profissional, com datas-bases diferenciadas, a
repactuação de preços dos insumos de mão de obra deverá observar os acordos coletivos de trabalho,
convenções coletivas de trabalho, sentenças normativas ou leis aplicáveis a cada categoria envolvida na
execução dos serviços.

Art. 41. O requerimento de repactuação deverá ser acompanhado de elementos que permitam aferir a
variação analítica dos custos de mão de obra, tais como:
I - indicação expressa dos itens de custo que sofreram variação, acompanhada dos respectivos valores
atualizados;
II - documentos indispensáveis à comprovação da alteração dos preços de cada um dos itens indicados,
conforme o caso; e
III - novo acordo coletivo de trabalho ou convenção coletiva de trabalho, sentença normativa ou lei,
motivadores do pedido de repactuação.

Art. 42. Para fins de concessão da repactuação, será necessária a constatação pela Administração de que a
contratada arca efetivamente com os novos custos que ensejaram o pedido.

Art. 43. Será vedada a inclusão, por ocasião da repactuação, de benefícios e insumos não previstos na
proposta inicial, exceto quando se tornarem obrigatórios por força de acordos coletivos de trabalho,
convenções coletivas de trabalho, sentenças normativas ou lei, aplicáveis a cada categoria envolvida na
execução dos serviços.

Art. 44. A repactuação produzirá efeitos financeiros a partir das datas em que se efetivarem as
alterações de custo que lhe deram ensejo, conforme fixadas em acordo coletivo de trabalho, convenção
coletiva de trabalho, sentença normativa, ou em lei.

CAPÍTULO III
DA GARANTIA DE EXECUÇÃO DE CONTRATOS E DEMAIS SEGUROS
Art. 45. Nas contratações de serviços, desde que previsto no instrumento convocatório, poderá ser
exigida da contratada a apresentação de uma das modalidades de garantia de execução contratual
previstas no art. 56 da Lei nº 8.666, de 1993.

Parágrafo único. O valor mínimo do contrato, para fins de exigência de garantia, será definido pela
comissão de licitação.

Art. 46. Quando exigida, a contratada deverá entregar, no prazo máximo de dez dias úteis contados da
data do recebimento da via do contrato assinada, comprovante de prestação de garantia correspondente
ao percentual de até cinco por cento do valor atualizado do contrato.

Parágrafo único. A pedido da contratada e a critério da Administração, analisado o caso concreto, o prazo
a que se refere o caput, poderá, em caráter excepcional, ser prorrogado por igual período.

Art. 47. A inobservância do prazo fixado para apresentação da garantia acarretará a aplicação de multa de
0,2% do valor do contrato por dia de atraso, até o máximo de cinco por cento.

Parágrafo único. O valor da multa moratória decorrente do atraso da entrega da garantia poderá ser
glosado de pagamentos devidos à contratada.

Art. 48. O atraso superior a vinte e cinco dias autoriza a administração a promover o bloqueio dos
pagamentos devidos à contratada até o limite de cinco por cento do valor atualizado do contrato, a título
de garantia provisória.

§ 1º O bloqueio efetuado a que se refere o caput deste artigo não gera direito a nenhum tipo de
compensação financeira à contratada e não se confunde com a multa moratória.

§ 2º A contratada, a qualquer tempo, poderá substituir o bloqueio a que se refere o caput deste artigo por
quaisquer das modalidades previstas no art. 56 da Lei n º 8.666, de 1993.

Art. 49. A garantia, qualquer que seja a modalidade escolhida, assegurará o pagamento de:
I - prejuízos advindos do não cumprimento do objeto do contrato;
II - multas aplicadas pela Administração à contratada;
III - prejuízos diretos causados à Administração, decorrentes de culpa ou dolo durante a execução do
contrato; e
IV - obrigações trabalhistas e previdenciárias não honradas pela contratada, em contratos de serviços com
dedicação exclusiva de mão de obra.

CAPÍTULO IV
DOS ENCARGOS DA CONTRATADA

Art. 53. Na minuta do contrato de serviço com dedicação exclusiva de mão de obra, entre outras
obrigações essenciais e acessórias necessárias ao cumprimento do objeto, constará que a contratada
deverá:
I - oferecer todos os meios necessários aos seus empregados terceirizados para que obtenham os
extratos dos recolhimentos de suas contribuições previdenciárias ao Instituto Nacional do Seguro Social
(INSS) e dos depósitos do FGTS, sempre que solicitados pela unidade gestora do contrato;
II - apresentar, quando solicitado pela unidade gestora ou pelo fiscal técnico, extratos dos depósitos do
FGTS de seus empregados;
III - apresentar, no prazo fixado no contrato, certidão emitida pelo Ministério do Trabalho que comprove
o cumprimento da cota de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para
reabilitado da Previdência Social e o atendimento às regras de acessibilidade previstas na legislação,
conforme disposto no art. 93 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991;
IV - apresentar preposto qualificado para gerir o contrato;
V - autorizar a Câmara, fornecendo os cálculos e os documentos necessários, a realizar os pagamentos de
salários e demais benefícios diretamente aos empregados, bem como os recolhimentos das contribuições
previdenciárias e os depósitos do FGTS, quando estes não forem honrados pela contratada;
VI - apresentar os termos de rescisão dos contratos de trabalho, devidamente homologados pelo
sindicado da categoria, quando cabível, e os extratos dos depósitos efetuados nas contas vinculadas
individuais do FGTS de cada empregado demitido, em até dez dias após o último mês de prestação dos
serviços; e
VII - autorizar, quando da rescisão contratual, a Câmara a reter, cautelarmente, os valores das faturas
correspondentes a um mês de serviço para pagamento direto aos empregados, até a efetiva comprovação
dos pagamentos das verbas rescisórias pela contratada;
§ 1º As obrigações previstas neste artigo somente poderão ser dispensadas mediante justificativa
expressa, a ser consignada nos Estudos Preliminares.
§ 2º Quando não for possível a realização dos pagamentos a que se refere o inciso V deste artigo pela
própria Administração, esses valores serão depositados junto à Justiça do Trabalho, com o objetivo de
serem utilizados exclusivamente no pagamento dos salários e das demais verbas trabalhistas, bem como
das contribuições sociais e FGTS.

TÍTULO V
DO ACOMPANHAMENTO DA EXECUÇÃO CONTRATUAL
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 54. O acompanhamento e a fiscalização da execução do contrato consistem na verificação da


conformidade da prestação dos serviços e da alocação dos recursos necessários, de forma a assegurar o
perfeito cumprimento do contrato.

Art. 55. A unidade gestora ou o fiscal técnico do contrato deve autuar e instruir um processo
administrativo de fiscalização, liquidação e pagamento, por exercício financeiro, para cada contrato de
serviços sem dedicação exclusiva de mão de obra, serviços de natureza não continuada e serviços por
escopo.

Art. 56. A unidade gestora ou o fiscal técnico do contrato deve autuar e instruir um processo
administrativo de liquidação e pagamento e um processo administrativo de acompanhamento e análise da
documentação fiscal, previdenciária e trabalhista, por exercício financeiro, para cada contrato de serviços
com dedicação exclusiva de mão de obra.
Art. 57. Além das disposições previstas neste título, o acompanhamento da execução contratual dos
serviços continuados deve observar os procedimentos descritos no Anexo I, os formulários contidos nos
Anexos II e III, desta Portaria e os prazos estabelecidos em contrato.

CAPÍTULO II
DA RESPONSABILIDADE PELO ACOMPANHAMENTO DA EXECUÇÃO CONTRATUAL

Art. 60. A fiscalização dos contratos de serviços será realizada por fiscais técnicos e unidades gestoras.

Parágrafo único. Para cada contrato deverá(ão) ser designado(s) o(s) fiscal(is) técnico(s) e identificada a
unidade gestora.

Art. 61. Ao fiscal técnico do contrato competirá, além da execução dos procedimentos descritos no Anexo
I desta Portaria:
I - verificar a conformidade da prestação dos serviços e da alocação dos recursos necessários, de acordo
com o objeto do contrato;
II - aferir, quando cabível, o cumprimento do Acordo de Níveis de Serviços, para fins de pagamento.
III - atestar as notas fiscais e as faturas correspondentes à prestação dos serviços;
IV - prestar informações, mensalmente, à unidade gestora do contrato, a respeito da execução dos
serviços e de eventuais glosas nos pagamentos devidos à contratada; e
V - manter o controle das ordens de serviço emitidas e cumpridas, quando cabível.

§1º As informações relativas às atividades referidas nos incisos I, II e IV deste artigo deverão ser
consolidadas em relatório de ocorrências.
§ 2º O relatório de ocorrências a que se refere o § 1 º deste artigo deverá constar do processo
administrativo de acompanhamento e análise da documentação fiscal, previdenciária e trabalhista e do
processo de liquidação e pagamento.

Art. 62. Caberá à unidade gestora do contrato:


I - a coordenação e gestão do processo de acompanhamento da fiscalização da execução contratual;
II - a análise mensal da documentação fiscal, previdenciária e trabalhista;
III - a execução do cumprimento dos procedimentos descritos no Anexo I desta Portaria, observadas as
atribuições do fiscal técnico do contrato.

CAPÍTULO III
DA VERIFICAÇÃO DA REGULARIDADE FISCAL, PREVIDENCIÁRIA E TRABALHISTA DA CONTRATADA

Art. 63. A contratada deverá comprovar mensalmente a regularidade fiscal e trabalhista na forma
estabelecida no art. 14 desta Portaria e no contrato.

Art. 64. No caso de serviços com dedicação exclusiva de mão de obra, observadas as condições contratuais
e os procedimentos descritos no Anexo I desta Portaria, devem ser exigidos ainda os seguintes
documentos:
I - comprovantes de pagamento de salários, inclusive férias e 13 º salário, de vale-transporte e de vale-
alimentação, quando solicitado pela fiscalização;
II - extratos comprobatórios do depósito do FGTS e da contribuição previdenciária;
III - Carteiras de Trabalho e Previdência Social (CTPS);
IV - exames médicos admissionais e demissionais, quando cabíveis; e
V - Guias de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência social com comprovante de entrega.

CAPÍTULO I
NA FASE LICITATÓRIA E NA EXECUÇÃO CONTRATUAL

Art. 66. À licitante e à contratada, conforme o caso, poderão ser aplicadas as sanções administrativas
previstas nos arts. 86 e 87, incisos I a IV, da Lei n º 8.666, de 1993; e art. 7 º da Lei n º 10.520, de 17 de julho
de 2002, respectivamente, de:
I - advertência;
II - multa;
III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Câmara
Municipal de XXX, por prazo não superior a dois anos;
IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto
perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a
própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que a contratada ressarcir a
Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso
anterior; ou
V - impedimento de licitar e contratar com a Câmara Municipal e descredenciamento no sistema de
cadastramento de fornecedores a que se refere o inciso XIV do art. 4 º da Lei n º 10.520, de 2002, pelo
prazo de até cinco anos, sem prejuízo das multas previstas em edital e no contrato e das demais
cominações legais.

Art. 67. Devem ser fixadas no edital, observados os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, as
sanções relativas a prática de ato ilegal cometido na fase licitatória.

Art. 68. Devem ser fixadas no contrato as sanções correspondentes ao descumprimento ou ao


cumprimento irregular das obrigações contratuais pactuadas, respeitados os princípios da razoabilidade e
da proporcionalidade e as especificidades de cada objeto.

Art. 69. É considerada falta grave, por implicar falha na execução do contrato, o não recolhimento do
FGTS dos empregados e das contribuições previdenciárias, bem como o não pagamento dos salários, do
vale-transporte e do auxílio-alimentação, além de outros direitos trabalhistas que venham a ser criados
por lei ou instrumento de negociação coletiva da respectiva categoria profissional.

Art. 70. O contrato poderá estabelecer autorização para que a Câmara retenha cautelarmente, dos
pagamentos devidos pela execução do objeto, valor correspondente às multas em processamento, as
quais, findo o respectivo processo, a depender da decisão, poderão ser apropriadas em definitivo.

CAPÍTULO II
DAS COMPETÊNCIAS

Art. 71. Cabe ao Pregoeiro ou à Comissão de Licitação propor, no relatório final da licitação, a instauração
de processo administrativo sancionador com o objetivo de apurar infrações cometidas por licitante em
face das condutas tipificadas no art. 7º da Lei n º 10.520, de 2002 e/ou no inciso II do art. 88 da Lei 8.666,
de 1993.

§ 1º Cabe ao Secretário-Geral autorizar a instauração do processo a que se refere o caput.


§ 2º Autorizada a instauração do processo, caberá ao Pregoeiro ou à Comissão de Licitação, com auxílio da
equipe de apoio, instruí-lo com os elementos necessários, notificar a licitante para apresentar defesa
prévia, manifestar-se quanto às alegações apresentadas e submeter proposta conclusiva, quanto ao
mérito, à consideração superior.

Art. 72. Cabe ao titular da unidade gestora do contrato, ao constatar qualquer irregularidade na execução
contratual, inclusive em face de informações prestadas pelo fiscal técnico, determinar a instauração de
processo administrativo sancionador com o objetivo de apurá-la.

Parágrafo único. Instaurado o processo, caberá à unidade gestora instruí-lo com os elementos
necessários, notificar a contratada para apresentar defesa prévia, manifestar-se quanto às alegações
apresentadas e submeter proposta conclusiva, quanto ao mérito, à consideração superior.

Art. 73. Compete ao Secretário-Geral com a anuência da Controladoria e consolidada pelo Gestor, a
aplicação das sanções previstas nos incisos I, II, III e V do art. 66 desta Portaria.

Art. 74. A aplicação da sanção prevista no inciso IV do art. 66 desta Portaria compete ao Gestor e com a
orientação da Controladoria.

Art. 75. Concluso o devido processamento, as sanções aplicadas deverão ser registradas no sistema de
cadastro de fornecedores da Câmara.

TITULO VII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 76. O disposto nesta Portaria aplica-se, no que couber:

I - às demais contratações firmadas pela Administração, inclusive às decorrentes de inexigibilidade e


dispensa de licitação, previstas na Lei nº 8.666, de 1993, e na Lei n º 10.520, de 2002; e

II - aos contratos vigentes, justificadamente.

Art. 77. A Procuradoria e a Controladoria fica autorizada a dirimir os casos omissos e expedir orientações
e normas procedimentais complementares, com vistas a dar efeito ao disposto nesta Portaria.

Art. 78. Ficam revogadas a Portaria.

Art. 79. Esta Portaria entra em vigor na data.


ANEXO I

1. Dos Procedimentos a serem observados no primeiro mês da prestação dos serviços pelo fiscal técnico e/ou pela
unidade gestora:
1.1. elaborar quadro sintético em que sejam discriminadas as cláusulas contratuais que impactam no cumprimento dos
encargos principais e acessórios;
1.2. realizar reunião, devidamente registrada em ata, com o preposto da contratada, a fim de:
a) informar à contratada os mecanismos de fiscalização, as estratégias para execução do objeto, o método de
aferição dos resultados, as sanções aplicáveis e outras condições contratuais relevantes; e
b) fornecer informações sobre o funcionamento dos postos de trabalhos, como: horário de funcionamento do posto,
ausências, substituições, bem como quaisquer outras ocorrências que possam influir na prestação dos serviços, como
férias, horas extras, licenças.
1.3. realizar reunião, devidamente registrada em ata, com os empregados terceirizados, juntamente com o preposto
da contratada, com o propósito de informá-los de seus direitos previdenciários, trabalhistas e contratuais, bem como
orientá-los a noticiar à Câmara o descumprimento de quaisquer desses direitos.
1.4. solicitar à contratada a relação dos empregados terceirizados, contendo nome completo, cargo ou função, valor do
salário, horário do posto de trabalho, número do Registro Geral (RG) e do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), com
indicação dos responsáveis técnicos pela execução dos serviços, quando couber, acompanhada das CTPS respectivas:
1.4.1. sempre que houver alteração na mencionada relação, a contratada deverá encaminhar uma nova relação à
unidade gestora do contrato;
1.4.2. a unidade gestora e/ou o fiscal técnico deverá(ão) verificar se foram efetuadas as devidas anotações na CTPS
dos empregados terceirizados, com especial atenção à data de início do contrato de trabalho, à função exercida e à
remuneração.
1.5. solicitar à contratada os exames médicos admissionais dos empregados admitidos e dos responsáveis técnicos pela
execução dos serviços, quando for o caso; e
1.6. solicitar o plano de férias dos empregados terceirizados.

2. Dos Procedimentos mensais a serem observados pelo fiscal técnico e/ou pela unidade gestora:

2.1. Solicitar à contratada documentação que comprove a utilização do material utilizado na execução dos serviços, de
acordo com o estabelecido em contrato. O documento apresentado pela contratada deverá informar as quantidades
efetivamente utilizadas e as especificações técnicas, tais como marca, qualidade e forma de uso.
2.1.1.A análise dessa documentação permitirá:
a) a depender da quantidade do material efetivamente utilizado, o redimensionamento dos valores a serem pagos à
contratada.
b) apuração do resultado das avaliações da execução do objeto e, se for o caso, da análise do desempenho e da
qualidade da prestação dos serviços realizados, em consonância com os indicadores previstos no contrato.
2.2. Obter relação nominal assinada pelos empregados terceirizados, com reposição, contendo as seguintes
informações:
a) o valor do salário;
b) mês de referência;
c) nome do empregado terceirizado;
d) data de recebimento do salário, férias ou 13º salário, quando cabível;
e) data de recebimento do vale-transporte;
f) data de recebimento do vale-alimentação; e
g) campo para observações e assinaturas dos empregados terceirizados.

2.3. Solicitar a pelo menos 10% (dez por cento) do total dos empregados terceirizados, mediante utilização de amostra
com reposição, os extratos do INSS e do FGTS, com vistas a averiguar o cumprimento, pela contratada, das
obrigações previdenciárias e trabalhistas;
2.4. Solicitar, para conferência, os documentos comprobatórios de regularidade fiscal e trabalhista, na forma
estabelecida no art. 14 deste normativo e no contrato;

2.5. Solicitar e guardar as Guias de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social com comprovante de
entrega;

2.6. Solicitar à contratada as CTPS e os exames médicos admissionais dos empregados terceirizados admitidos no mês
sob análise.

2.7. Averiguar, com base no plano de férias apresentado pela contratada ou em qualquer outro mecanismo de controle
criado pela unidade gestora, o cumprimento da legislação trabalhista relativo ao usufruto de férias, licenças, horas
extras, atestados, no mês sob análise.

2.8. Inserir no processo administrativo de acompanhamento e análise da documentação fiscal, previdenciária e


trabalhista, de que trata o art. 56 deste normativo, a documentação pertinente à fiscalização, o relatório de
comprovação do pagamento de salários (inclusive férias e 13 º Salário), de vale-alimentação e de vale-transporte e o
relatório do cumprimento das obrigações trabalhistas, sociais, previdenciárias e trabalhistas, Anexos II e III,
devidamente preenchidos; e

2.9. Encaminhar para pagamento o processo administrativo de liquidação e pagamento de que trata o art. 56,
contendo o relatório de comprovação do cumprimento das obrigações fiscais, previdenciárias e trabalhistas, ANEXO
III, e os documentos comprobatórios de regularidade fiscal e trabalhista a que se refere o art. 14 deste normativo.

3. Dos Procedimentos a serem observados pelo fiscal técnico e/ou pela unidade gestora, quando da extinção
dos contratos administrativos ou da rescisão do contrato de trabalho dos empregados:
3.1. Solicitar à contratada:
3.1.1. recibos de quitação dos contratos de trabalho dos empregados prestadores de serviço, ou outro instrumento
equivalente, devidamente homologados, quando exigível;
3.1.2. comunicação aos órgãos competentes da extinção do contrato de trabalho;
3.1.3. a comprovação da anotação da extinção do contrato na CTPS, conforme estabelece o art. 477 da Consolidação
das Leis Trabalhistas;
3.1.4. extratos dos depósitos efetuados nas contas vinculadas individuais do FGTS de cada empregado dispensado; e
3.1.5. exames médicos demissionais dos empregados dispensados, quando exigível.

4. Disposições Gerais:
4.1. No intuito de dar cumprimento ao § 1º do art. 67 da Lei 8.666/93, o fiscal técnico encaminhará à unidade gestora
relatório de ocorrências elaborado em conformidade com os §§ 1 º e 2 º do art. 61 deste normativo;
4.2. O valor do salário não poderá ser inferior ao previsto no contrato;
4.3. A relação de que trata o item 2.2 deverá abranger todos os empregados, quando o número de empregados
terceirizados for igual ou inferior a 10 (dez);
4.4. A unidade gestora do contrato deverá analisar os extratos do INSS e do FGTS de todos os empregados, no
mínimo a cada quatro meses, quando o número de empregados terceirizados contratados for igual ou inferior a 10
(dez);
4.5. A unidade gestora deverá examinar a regularidade do pagamento de salário e benefícios, bem como os extratos
do INSS e do FGTS de todos os empregados ao final de um ano – sem que isso signifique que a análise não possa ser
realizada mais de uma vez em um mesmo empregado – garantindo assim o “efeito surpresa” e o benefício da
expectativa do controle;
4.6. Detectada irregularidade no pagamento de salário e benefícios, bem como no recolhimento da contribuição
previdenciária e no depósito do FGTS, na hipótese de não se tratar de caso isolado, a unidade gestora deverá ampliar a
amostra examinada a fim de apurar a gravidade da falta;
4.7. Quando a contratada não realizar os pagamentos de salários e benefícios, bem como o recolhimento da
contribuição previdenciária e o depósito do FGTS aos empregados terceirizados nas datas previstas em acordos,
convenções coletivas de trabalho ou sentenças normativas proferidas em dissídio coletivo ou lei, a unidade gestora
fixará prazo para a contratada resolver a irregularidade.
4.8. A Unidade gestora deverá solicitar à contratada, na forma estabelecida em contrato, comprovação de que
mantém reserva de cargos para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atende às
regras de acessibilidade, conforme disposto no art. 66-A da Lei n º 8.666/1993.
4.9. Em caso de indícios de irregularidades não justificadas ou saneadas pela contratada, nos prazos estabelecidos
pela fiscalização, a unidade gestora deverá oficiar os órgãos competentes.
4.10. As solicitações de serviços, bem como eventuais reclamações ou cobranças relacionadas aos empregados
terceirizados devem ser dirigidas ao preposto da empresa.
4.11. As comunicações entre a Câmara e a contratada devem ser realizadas por escrito sempre que o ato exigir tal
formalidade, admitindo-se, o uso de mensagem eletrônica para esse fim.
4.12. Desde que haja previsão contratual, poderão ser requeridos outros documentos complementares relativos ao
cumprimento dos encargos fiscais, trabalhistas e previdenciários.
4.13. As orientações contidas neste anexo deverão ser aplicadas, no que couber, aos contratos de prestação de
serviços sem dedicação exclusiva de mão-de-obra.
ANEXO II
COMPROVAÇÃO DO PAGAMENTO DE SALÁRIOS (INCLUSIVE FÉRIAS E 13º SALÁRIO), DE VALE-ALIMENTAÇÃO E DE
VALE-TRANSPORTE

INFORMAÇÕES BÁSICAS SOBRE A CONTRATAÇÃO


Nº do processo administrativo de Nº do contrato: Nome da contratada:
acompanhamento e análise da
documentação fiscal, previdenciária
e trabalhista:
Nº do processo administrativo de Objeto: Vigência:
liquidação e pagamento:
Unidade gestora(as) do contrato: Mês de referência:
Fiscal(is) técnico(s) do contrato:

COMPROVANTE DO RECEBIMENTO DE SALÁRIO (INCLUSIVE FÉRIAS E 13º SALÁRIO), DE VALE-ALIMENTAÇÃO E DE


VALE-TRANSPORTE
Tipo/categoria de serviço contratado:
Valor do Salário: R$ ______________
Período: de ___/___/___ a ___/___/___
Nº Nome do empregado Data de Recebimento Observações Assinatura do
empregado
Salário Vale-alimentação Vale-transporte

Obs.1: Quando o contrato abranger mais de uma categoria profissional, a relação deve ser individualizada por
categoria.
Obs.2: Juntar este Anexo e os documentos probantes ao processo administrativo de acompanhamento e análise da
documentação fiscal, previdenciária e trabalhista.

Gestor(es) de Contrato, ____ de ___________ de 20___.

De acordo.

Servidor(es)
Cargo – matr.
ANEXO III

COMPROVAÇÃO DO CUMPRIMENTO DAS OBRIGAÇÕES FISCAIS, PREVIDENCIÁRIAS E TRABALHISTAS

INFORMAÇÕES BÁSICAS SOBRE A CONTRATAÇÃO


Nº do processo administrativo de Nº do contrato: Nome da contratada:
acompanhamento e análise da
documentação fiscal, previdenciária e
trabalhista:
Nº do processo administrativo de Objeto: Vigência:
liquidação e pagamento:
Unidade gestora(as) do contrato: Mês de referência:
Fiscal(is) técnico(s) do contrato:
PAGAMENTO DE SALÁRIOS
Obs.:
Situação: Regular ( ) Irregular ( )
PAGAMENTO DAS FÉRIAS
Obs.:
Situação: Regular ( ) Irregular ( )
PAGAMENTO DO 13º SALÁRIO
Obs.:
Situação: Regular ( ) Irregular ( )
PAGAMENTO DO VALE-ALIMENTAÇÃO
Obs.:
Situação: Regular ( ) Irregular ( )
PAGAMENTO DO VALE-TRANSPORTE
Obs.:
Situação: Regular ( ) Irregular ( )
ADMISSÃO DE PESSOAL
Obs.:
Situação: Regular ( ) Irregular ( )
DEMISSÃO DE PESSOAL
Obs.:
Situação: Regular ( ) Irregular ( )
OCORRÊNCIA METODOLOGIA
DEPÓSITOS DO FGTS Análise dos extratos comprobatórios do recolhimento do
FGTS relativamente a cada empregado terceirizado,
analisados na forma da PORTARIA Nº xx/20.
Obs.:
Situação: Regular ( ) Irregular ( )
RECOLHIMENTOS DO INSS Análise dos extratos comprobatórios do recolhimento do
INSS relativamente a cada empregado terceirizado,
analisados na forma da PORTARIA Nº xx/20.
Obs.:
Situação: Regular ( ) Irregular ( )

Obs.: juntar este Anexo e os documentos probantes ao processo administrativo de acompanhamento e análise da
documentação fiscal, previdenciária e trabalhista.

Gestor (es) de Contrato, ____ de ___________ de 20___.

Servidor(es)
Cargo – matr.
De acordo.

Unidade Gestora

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