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CENTRO TECNOLÓGICO
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Florianópolis
2022
2
Florianópolis
2022
3
4
Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado adequado para obtenção do título de
Engenheiro Civil e aprovado em sua forma final pelo Curso de Engenharia Civil.
___________________________
Coordenação do Curso
Banca examinadora
____________________________
Prof.(a) Gracieli Dienstmann, Dr.(a)
Orientador(a)
___________________________
Prof. Naloan Coutinho Sampa, Dr.
UFSC
___________________________
Prof.(a) Stephanie Thiesen, Dr.(a)
UFSC
Florianópolis, 2022.
5
AGRADECIMENTOS
RESUMO
As argilas são os solos que apresentam maiores alterações nas suas propriedades
quando em contato com a água. O tempo em que ficam nesse contato, o tipo de argila
e a quantidade de argila são variáveis nos parâmetros de resistência em uma mistura.
O caulim, por ser um argilomineral que se apresenta relativamente estável na
presença d’água, quando misturado com a bentonita, outro argilomineral, porém com
propriedades expansivas e tixotrópicas, pode apresentar mudanças nos parâmetros
de resistência quando submetidos a um tempo maior de hidratação, ou seja, mais
tempo de contato com água. Devido à importância de analisar essas propriedades das
argilas, o objetivo deste trabalho é de identificar mudanças e analisar o
comportamento geotécnico de misturas caulim-bentonita submetidas a diferentes
tempos de hidratação, através da realização de ensaios de cisalhamento direto.
Inicialmente, para determinar as propriedades físicas da mistura, foram realizados
ensaios de umidade higroscópica, de limites de plasticidade e de liquidez, com auxílio
de equipamentos disponíveis no Laboratório de Mecânica dos Solos da Universidade
Federal de Santa Catarina. Após caracterizada a amostra, foram moldados corpos de
prova e armazenados na câmara úmida para aplicar os tempos de hidratação de 1, 7
e 14 dias. Após os devidos tempos, foram realizados ensaios de cisalhamento direto.
A técnica de moldagem utilizada foi a de espatulamento do material. O cisalhamento
direto de cada amostra tinha duas etapas, a de consolidação, onde o material era
mantido por 24 horas no equipamento e as deformações verticiais eram medidas, o
que possibilitou a verificação das condições de drenagem, e a segunda etapa era o
cisalhamento, que forneceu dados de tensões e deformações. Após a realização de
ensaios para duas misturas diferentes, foi observado que para a mistura com menor
teor de bentonita, o aumento do tempo de hidratação resultou em maiores valores
dângulo de atrito. E o incremento de bentonita na mistura resultou em redução dos
valores do coeficiente de permeabilidade (ou de adensamento), e para os tempos de
hidratação de 1 e 7 dias, a adição de bentonita reduz o parâmetro friccional e
incrementa a parcela coesiva. Para o tempo de hidratação de 14 dias o incremento do
teor de bentonita resultou em um incremento do parâmetro friccional e redução do
parâmetro coesivo. No entanto, as condições de drenagem não foram satisfatórias
para a velocidade de ensaio adotada, assim, foram realizados outros dois ensaios em
7
ABSTRACT
Clays are soils that show the greatest changes in their properties when in contact with
water. The time they remain in this contact, the type of clay and amount of clay are
variables in the resistance parameters of a mixture. Kaolin, a clay mineral that is
relatively stable in the presence of water, when mixed with bentonite, another clay
mineral, but with expansive and thixotropic properties, may present changes in
resistance parameters when subjected to a longer hydration time, that is, more time of
contact with water. Thus, the objective of this work is to identify changes and analyze
the geotechnical behavior of kaolin-bentonite mixtures subjected to different hydration
times, through direct shear tests. Initially, to determinate the physical properties of the
mixture, tests of hygroscopic humidity, limits of plasticity and liquidity were carried out,
with the aid of equipment available at the Laboratory of Soil Mechanics (LMS) of the
Federal University of Santa Catarina (UFSC). After characterizing the sample,
specimens were molded and stored in the humid chamber, to apply the hydration times
of 1, 7 and 14 days. After due time, direct shear tests were performed. The molding
technique used was spatulation of the material. The direct shearing of each sample
had two stages, the consolidation stage, where the material was kept for 24 hours in
the equipment and the vertical deformations were measured, which would make it
possible to verify the drainage conditions, and the second stage was the shearing,
which provided stress and strain data. After carrying out tests for two different mixtures,
it was observed that for the mixture with lower bentonite content, the increase in
hydration time resulted in higher values of friction angle. And the increase of bentonite
in the mixture resulted in a reduction of the permeability coefficient values, and for the
hydration times of 1 and 7 days, the addition of bentonite reduces the frictional
parameter and increases the cohesive portion. For the hydration time of 14 days, the
increase in bentonite content resulted in an increase in the frictional parameter and a
reduction in the cohesive parameter. However, the drainage conditions were not
satisfactory for the adopted test speed, thus, two other tests were carried out at a
reduced speed, which resulted in better drainage conditions, and as for the stress
values presented, they were similar to those of the previous speed. Therefore, after
the characterization and direct shear tests, this research resulted in the development
of a study applied to mixtures of clays produced artificially in the laboratory.
9
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................ 17
2. OBJETIVOS .................................................................................................... 19
2.1. Objetivo geral .................................................................................................. 19
2.2. Objetivos específicos ....................................................................................... 19
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ........................................................................... 20
3.1. Minerais argílicos ............................................................................................. 20
3.2. Estruturas das argilas ...................................................................................... 22
3.3. Caulim ............................................................................................................. 25
3.4. Bentonita ......................................................................................................... 26
3.5. Plasticidade ..................................................................................................... 27
3.5.1. Limites de consistência ................................................................................... 28
3.6. Tempo de hidratação ....................................................................................... 29
3.7. Tixotropia ......................................................................................................... 30
4. MATERIAIS E MÉTODOS .............................................................................. 46
4.1. Misturas caulim-bentonita ................................................................................ 46
4.2. Ensaios de caracterização .............................................................................. 46
4.2.1. Ensaio de teor de umidade natural ou higroscópica (h) .................................. 47
4.2.2. Ensaio de limite de liquidez (LL) ...................................................................... 47
4.2.3. Ensaio de limite de plasticidade (LP) ............................................................... 51
4.3. Ensaio de cisalhamento direto......................................................................... 52
4.3.1. Preparo das amostras ..................................................................................... 54
4.3.2. Método de moldagem ...................................................................................... 55
4.3.3. Etapa de consolidação .................................................................................... 56
4.3.3.1. Verificação do tempo necessário para a ruptura da amostra ....................... 56
4.3.3.2. Coeficiente de adensamento (cv) ................................................................. 57
4.3.4. Execução do ensaio de cisalhamento direto ................................................... 58
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES .................................................................... 59
5.1. Umidade natural (higroscópica) ....................................................................... 59
5.2. Limite de liquidez ............................................................................................. 59
5.3. Limite de plasticidade ...................................................................................... 61
5.4. Índice de plasticidade ...................................................................................... 62
16
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Plano de aplicação da
a)
tensão cisalhante ()
b)
3.3. Caulim
3.4. Bentonita
3.5. Plasticidade
De acordo com Caputo (1988), a experiência mostrou que, para os solos em cuja
textura haja uma certa porcentagem de fração fina (grãos com diâmetros inferiores a
0,074 mm), não basta a granulometria para caracterizá-los, pois suas propriedades
plásticas dependem do teor de umidade, além da forma das partículas e da sua
composição química e mineralógica. A plasticidade é normalmente definida como uma
propriedade dos solos, que consiste na maior ou menor capacidade de serem eles
moldados, sob certas condições de umidade, sem variação de volume. Trata-se de
uma das mais importantes propriedades das argilas. E para mensurar essa
propriedade, são usados os Limites de Consistência, que serão definidos a seguir.
28
IP Descrição
0 Sem plasticidade
1a5 Plasticidade leve
5 a 10 Plasticidade baixa
10 a 20 Plasticidade média
20 a 40 Plasticidade alta
>40 Plasticidade muito alta
Fonte: adaptado de Das, 2012.
29
Head (1982) traz uma tabela que compara os prováveis valores de limites de
liquidez e de índices de plasticidade para os minerais argílicos. A Tabela foi adaptada
e está representada abaixo.
3.7. Tixotropia
Neste item é apresentada uma breve descrição dos principais trabalhos que
nortearam a presente pesquisa. Estes focaram em aplicações das misturas de caulim-
bentonita como argilas de controle, principalmente em ensaios de laboratório.
De acordo com o destacado por Alves et al. (2010) os resultados dos ensaios
de minipalheta foram úteis para a determinação da resistência não-drenada e
demostraram um aspecto não-linear da relação entre a resistência ao cisalhamento
não-drenada su (e também entre a razão de resistência su/σ’vo) e a tensão de
adensamento. Ainda, destacam o importante papel da mineralogia da argila no seu
comportamento mecânico, uma vez que a adição de bentonita às amostras de caulim
afetou sobremaneira sua capacidade de resistência ao cisalhamento. Um resumo dos
resultados de Alves et al. (2010) é apresentado na Tabela 3 e Figura 9 abaixo.
Verificam-se valores de IP crescentes de acordo com a adição de bentonita: mistura
com 0% (T0) de bentonita apresenta IP de 7%, em contrapartida a um IP de 46%
quando 20% (T20) de bentonita é adicionado. Em relação a interpretação das Figuras
de resistência não drenada verifica-se de forma geral, que um acréscimo de bentonita
resultou em um acréscimo de resistência mobilizada. Porem este crescimento é não-
linear.
(a) (b)
O trabalho de Bro et al. (2013) utiliza caulim 100% e uma mistura de caulim
bentonita na proporção de 80% caulim e 20% bentonita em um conjunto de ensaio de
cisalhamento direto para estimativa de resistência não-drenada (Su). Os autores
apresentam detalhes da preparação das amostras, que foram: mistura prévia a seco,
posterior adição de água até um teor de aproximadamente duas vezes o limite de
liquidez (LL), agitação mecânica, transferência da mistura ao molde de cisalhamento,
aplicação de carregamento prévio de 38,3 kPa para o caulim puro e 47,9 kPa para a
mistura caulim-bentonita, e fase de adensamento. Após o adensamento, a carga era
retirada e novos carregamentos, de tensão confinante normal eram aplicados para
realização de ensaios de cisalhamento direto em tensões normais de 50, 100 e 185
kPa. Ensaios com nova fase de consolidação e cisalhados com velocidades
controladas.
É importante destacar que a premissa de medida de resistência não-drenada
pelo ensaio de cisalhamento direto deve ser feita com cautela. Bro et al. (2013)
justificam a medida da resistência não drenada pelo ensaio de cisalhamento direto
através da realização dos ensaios em velocidades altas suficientes para que não
ocorra dissipação do excesso de poropressão gerado. Também comparam os valores
obtidos com os encontrados em ensaios com volume controlado (variação nula de
volume = ensaio não-drenado). A Figura 10 abaixo mostra o resultado da avaliação
básica dos autores quando executados extremos de velocidades em ensaios de
35
Tabela 4 - Composição e índices de propriedades das argilas utilizadas por Bro et al.
(2013)
com uma altura aproximada de 4 cm para que fosse possível a cravação do molde de
2 cm e ainda obter uma folga do material. Após este espatulamento, aplicou-se um
carregamento prévio utilizando o espaçador metálico do conjunto de compactação
conforme a Figura 14. As amostras foram moldadas no teor de umidade equivalente
ao LP da mistura.
E para finalizar, Garcia (2019) utilizou o software GeoStudio SlopeW para fazer
uma análise de estabilidade e simular um talude, para verificar o fator de segurança
desse, caso fosse constituído do material estudado.
42
A partir dos resultados obtidos, Costa (2020) concluiu que o solo não
apresentou diferenças significativas no comportamento da resistência ao
cisalhamento a depender da velocidade de cisalhamento do ensaio.
46
4. MATERIAIS E MÉTODOS
De acordo com Caputo (1988), define-se a umidade (h) de um solo como sendo
a razão entre o peso da água (Pa) contida num certo volume de solo e o peso da parte
sólida existente neste mesmo volume (Ps), expressa em porcentagem.
𝑃𝑎
ℎ (%) = × 100 (4.1)
𝑃𝑠
Para sua determinação, basta medir o peso da amostra no seu estado natural
e o peso após completa secagem em uma estufa a 105°C ou 110°C. Neste trabalho,
foi usada a temperatura de 105° C.
Para este trabalho, foram determinadas as umidades naturais dos solos e das
misturas separadamente, portanto, de amostras apenas contendo caulim, apenas
bentonita e com os solos já misturados nas devidas proporções a serem estudadas.
Os ensaios foram realizados no LMS – UFSC, seguindo a norma ABNT: NBR 6457/
2016.
Para a obtenção dos valores de LP foram feitos ensaios norteados pela norma
NBR 7180/2016, sendo um ensaio para cada mistura estudada. O LP de um solo é
determinado pelo cálculo da porcentagem de umidade para a qual esse começa a se
fraturar quando se enrola repetidamente uma mostra de formato elipsoidal com as
mãos sobre uma placa de vidro até que atinja uma espessura de 3 mm e 15 cm de
comprimento.
A NBR 7180/2016 exige a aparelhagem representada na Figura 24 para a
execução do ensaio de LP:
Após isso era adicionada água o suficiente para a mistura ficar no teor de umidade do
seu respectivo LL, pois esta é uma prática já executada em outro trabalho com esses
materiais, como o de Bro et al. (2013).
Após a adição da água, as amostras eram separadas em quantidade suficiente para
formar os corpos de prova. Essas eram armazenadas em plástico filme, sacos
plásticos e dentro de caixas de isopor na câmara úmida do laboratório. Todos esses
revestimentos e cuidados eram feitos para evitar qualquer perda de umidade para o
ambiente.
onde,
cv = coeficiente de adensamento,
T = fator tempo normalizado, igual a 1,781 (para U=99%)
Hd = altura de drenagem do corpo de prova, que corresponde a distância do centro da
amostra, até uma das faces, portanto, para o cisalhamento direto 10 mm
t100 = tempo necessário para a consolidação da amostra
A intersecção das duas retas leva à raiz quadrada do tempo necessário para a
consolidação √(t100). Para que a amostra possa ser cisalhada de maneira drenada,
seu tempo de ruptura o precisa ser igual ou superior ao tempo de consolidação, ou
seja,
𝑡𝑟𝑢𝑝 ≥ [√(t100)]² (4.4)
O cálculo do tempo de ruptura pode ser obtido pela divisão do deslocamento
horizontal () em mm da caixa metálica bipartida pela velocidade do ensaio (v) em
mm/min.
δ
𝑡𝑟𝑢𝑝 = (4.4)
𝑣
Adotou-se um valor de deslocamento horizontal (δ) de referência como sendo
5 mm (o equivalente a 0,2 polegada), como sugere a norma ASTM International D
3080 – D para casos gerais do ensaio. E a velocidade de referência adotada foi de
0,307 mm/min, a mesma usada por Garcia (2019) e por Costa (2020).
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Mistura h
Caulim 95% + Bentonita 5% 1,38%
Caulim 80% + Bentonita 20% 4,10%
Caulim 100% 0,54%
Bentonita 100% 18,69%
Cápsula N0 300 16 V2 77 3 14
Cápsula + Solo Úmido (g) 12,42 10,48 10,99 13,72 11,70 14,85
Cápsula + Solo Seco (g) 10,09 8,16 9,09 10,48 8,71 10,67
Peso da Cápsula (g) 6,49 5,36 6,80 6,82 5,43 6,15
No. de Golpes 39 19 17 15 14 10
Teor de Umidade (%) 64,72% 82,86% 82,97% 88,52% 91,16% 92,48%
LL (%) 75,71%
Fonte: Autora, 2022.
60
70,00%
60,00%
50,00%
40,00%
10 100
Mistura LL
Caulim 100% 31,59%
Bentonita 100% 629,34%
Caulim 95% + Bentonita 5% 75,71%
Caulim 80% + Bentonita 20% 118,86%
Fonte: Autora, 2022.
(2013), Garcia (2019), Costa (2020) e também com os de Head (1982). Além disso, é
válido ressaltar que mesmo em menores quantidades de massa, o processo de
manuseio, homogeneização e realização dos ensaios com bentonita pura é dificultoso,
exige mais tempo e esforço físico para chegar nos pontos ideais dos ensaios. Esses
são os principais fatores que podem influenciar os resultados obtidos.
Mistura LP
Caulim 100% 28,77%
Bentonita 100% 95,44%
Caulim 95% + Bentonita 5% 42,52%
Caulim 80% + Bentonita 20% 43,95%
Fonte: Autora, 2022.
62
Para o Caulim puro, foi determinada uma plasticidade leve, o que condiz com
a sua classificação como argila de baixa plasticidade, como foi dito e também
determinado em Costa (2020).
Para a Bentonita pura, foi determinada como sendo uma argila de alta
plasticidade, conforme esperado.
Para a mistura Caulim 95% + Bentonita 5%, foi determinada como uma argila
de plasticidade alta, diferentemente do determinado por Alves et al. (2010), que
determinou plasticidade média para essa mistura. Isso pode ter ocorrido pela
diferença entre os materiais usados, pois Alves et al. (2010) cita usar um caulim de
cor creme, que é diferente do caulim usado neste trabalho, que é branco. Além de
uma possível diferença entre a bentonita usada nos trabalhos.
E para a mistura Caulim 80% + Bentonita 20% foi determinada uma plasticidade
muito alta, assim como apresentam os resultados de Bro et al. (2013), Alves et al.
(2010) e Garcia (2019).
Demais resultados detalhados da fase de caracterização das amostras podem
ser visualizados no Apêndice.
63
Fase de consolidação:
Fase de cisalhamento:
C95B5.1d
25,00
Tensão Cisalhante [kPa]
20,00
15,00
17 kPa
10,00 25 kPa
35 kPa
5,00
0,00
0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0 16,0
Deslocamento Horizontal [%]
Def. C95B5.1d
0,5
0,0
0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0 16,0
Deformação Vertical [%]
-0,5
17 kPa
-1,0
25 kPa
35 kPa
-1,5
-2,0
-2,5
Deslocamento Horizontal [%]
chegando a valores máximos de 0.9. Embora o trabalho de Bro et al. (2013) não
apresente resultados para misturas com composição 95% caulim e 5% bentonita, a
ordem de grandeza apresentada para as tensões normalizadas no presente trabalho
encontra-se mais próxima aquela caracterizada pelo autor para ensaios drenados
(/’c ≈ 0,6 para ensaios drenados e /’c ≈ 0,25 ensaios não-drenados). O valor
encontrado na presente pesquisa também é consideravelmente superior ao obtido por
Alves et al. (2010) em condição não-drenada, reforçando que podem existir indícios
de ocorrência de drenagem. /’c ≈ 0,25 (0,15-0,3) foram caracterizados por Alves et
al. (2013) em respostas de ensaio de palheta, comportamento não drenado quando
= Su, em amostra com 5% de bentonita.
C95B5.1d.Normalizado
1
0,9
0,8
0,7
0,6
τ/σ'c
0,5 17 kPa
0,4 25 kPa
0,3 35 kPa
0,2
0,1
0
-1,0 1,0 3,0 5,0 7,0 9,0 11,0 13,0 15,0
Deslocamento Horizontal [%]
Parâmetros de resistência:
Envoltória C95B5.1d
20,00
18,00 y = 0,4005x + 3,2312
Tensão Cisalhante [kPa]
16,00 R² = 0,99
14,00
12,00
10,00
8,00
6,00
4,00
2,00
0,00
0,000 5,000 10,000 15,000 20,000 25,000 30,000 35,000 40,000
Tensão Normal [kPa]
Fase de consolidação:
Fase de cisalhamento:
C95B5.7d
25,00
Tensão Cisalhante [kPa]
20,00
15,00
17 kPa
10,00 25 kPa
35 kPa
5,00
0,00
0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0 16,0
Deslocamento Horizontal [%]
Def. C95B5.7d
0,5
0,0
Deformação Vertical [%]
-1,0
17 kPa
-1,5
25 kPa
-2,0 35 kPa
-2,5
-3,0
-3,5
Deslocamento Horizontal [%]
Assim como para C95B5 em 1 dia, para 7 dias foram feitas as curvas das
tensões normalizadas, visando complementar a análise da drenagem. A Figura 39
apresenta essas curvas. Pela Figura 42, pode-se perceber que os valores de /’c
para as tensões de 17 e 35 kPa situam-se entre 0,5 e 0,7, porém os valores são
ligeiramente inferiores para a tensão de 25 kPa, que ficam entre 0,4 e 0,55. Ainda
assim, são valores superiores aos encontrados por Bro et al. (2013) de
comportamento não drenado, e próximos aos encontrados pelo autor para
comportamento drenado, dando assim, possíveis indícios de drenagem.
75
C95B5.7d.Normalizado
0,8
0,7
0,6
0,5
τ/σ'c
0,4 17 kPa
0,3 25 kPa
35 kPa
0,2
0,1
0
-1,0 1,0 3,0 5,0 7,0 9,0 11,0 13,0 15,0
Deslocamento Horizontal [%]
Parâmetros de resistência:
De posse dos resultados dos ensaios para as três tensões diferentes optou-se
por também construir a envoltória de ruptura. Adotou-se os valores de tensão para um
deslocamento horizontal de 5 mm, mantendo o mesmo critério da condição de
drenagem.
Envoltória C95B5.7d
20,00
18,00 y = 0,4137x + 1,6784
Tensão Cisalhante [kPa]
16,00 R² = 0,8462
14,00
12,00
10,00
8,00
6,00
4,00
2,00
0,00
0,000 5,000 10,000 15,000 20,000 25,000 30,000 35,000 40,000
Tensão Normal [kPa]
Fase de consolidação:
Fase de cisalhamento:
C95B5.14d
25,00
Tensão Cisalhante [kPa]
20,00
15,00
17 kPa
10,00 25 kPa
5,00 35 kPa
0,00
0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0 16,0
Deslocamento Horizontal [%]
Def. C95B5.14d
0,0
0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0 16,0
-0,5
Deformação Vertical [%]
-1,0
17 kPa
25 kPa
-1,5
35 kPa
-2,0
-2,5
Deslocamento Horizontal [%]
Pode-se observar do gráfico de tensões que, assim como nos outros tempos,
as amostras não apresentaram uma tensão de pico, mas que o crescimento de tensão
mostrou-se menos acentuado a partir de 1% de deslocamento da caixa. Ademais, os
valores são semelhantes aos apresentados pelos outros ensaios, porém apresentam
valores de tensões ligeiramente superiores. Quanto às deformações verticais, estas
indicam que a amostra continuou a comprimir durante a etapa de cisalhamento.
80
Assim como para C95B5 em 1 dia e 7 dias, foram feitas as curvas das tensões
normalizadas para 14 dias, visando complementar a análise da drenagem. A Figura
46 apresenta essas curvas. Pela Figura 49, pode-se perceber que os valores de /’c
para as tensões de 25 e 35 kPa situam-se entre 0,5 e 0,7, porém os valores são
ligeiramente superiores para a tensão de 17 kPa, que ficam entre 0,7 e 0,9. Esses
valores são, na maioria, superiores aos encontrados por Bro et al. (2013) para
comportamento drenado, o que pode indicar que os ensaios foram realizados de
maneira parcialmente drenada.
81
C95B5.14d.Normalizado
1
0,9
0,8
0,7
0,6
τ/σ'c
0,5 17 kPa
0,4 25 kPa
0,3 35 kPa
0,2
0,1
0
-1,0 1,0 3,0 5,0 7,0 9,0 11,0 13,0 15,0
Deslocamento Horizontal [%]
Parâmetros de resistência:
Envoltória C95B5.14d
25,00
y = 0,4319x + 4,7568
Tensão Cisalhante [kPa]
20,00 R² = 0,9934
15,00
10,00
5,00
0,00
0,000 5,000 10,000 15,000 20,000 25,000 30,000 35,000 40,000
Tensão Normal [kPa]
Fase de consolidação:
Fase de cisalhamento:
C80B20.1d
16,00
14,00
Tensão Cisalhante [kPa]
12,00
10,00
8,00 17 kPa
6,00 25 kPa
4,00 35 kPa
2,00
0,00
0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0 16,0
Deslocamento Horizontal [%]
C80B20.1d
0,2
0,1
0,0
Tensão Cisalhante [kPa]
-0,1 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0 16,0
-0,2
-0,3 17 kPa
-0,4 25 kPa
-0,5 35 kPa
-0,6
-0,7
-0,8
-0,9
Deslocamento Horizontal [%]
Assim como para amistura C95B5, foram feitas as curvas das tensões
normalizadas para C80B20 a 1 dia, visando complementar a análise da drenagem. A
Figura 53 apresenta essas curvas. Pela Figura 56, pode-se perceber que os valores
de /’c para a tensão de 35 kPa situam-se na faixa de 0,4. Para a tensão de 25 kPa
situam-se entre 0,4 e 0,5. E para a tensão de 17, os valores são ligeiramente
superiores, que ficam entre 0,5 e 0,6. Esses valores são superiores aos encontrados
por Bro et al. (2013) para a mesma proporção de Caulim e Bentonita. Bro et al. (2013)
afirma que os valores de /’c para amostras não drenadas de mistura caulim-
bentonita são, em média, 0,18. Assim, os valores encontrados neste trabalho podem
ser indícios de comportamento parcialmente drenado.
88
C80B20.1d.Normalizado
0,6
0,5
0,4
τ/σ'c
0,3 17 kPa
25 kPa
0,2
35 kPa
0,1
0
-1,0 1,0 3,0 5,0 7,0 9,0 11,0 13,0 15,0
Deslocamento Horizontal [%]
Parâmetros de resistência:
Envoltória C80B20.1d
14,00
Tensão Cisalhante [kPa] y = 0,1882x + 5,7857
12,00 R² = 1
10,00
8,00
6,00
4,00
2,00
0,00
0,000 5,000 10,000 15,000 20,000 25,000 30,000 35,000 40,000
Tensão Normal [kPa]
Fase de consolidação:
Fase de cisalhamento:
C80B20.7d
25,00
Tensão Cisalhante [kPa]
20,00
15,00
17 kPa
10,00 25 kPa
35 kPa
5,00
0,00
0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0 16,0
Deslocamento Horizontal [%]
C80B20.7d
0,0
0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0 16,0
-0,2
Tensão Cisalhante [kPa]
-0,4
17 kPa
-0,6
25 kPa
-0,8 35 kPa
-1,0
-1,2
Deslocamento Horizontal [%]
C80B20.7d.Normalizado
0,9
0,8
0,7
0,6
0,5
τ/σ'c
17 kPa
0,4
25 kPa
0,3
35 kPa
0,2
0,1
0
-1,0 1,0 3,0 5,0 7,0 9,0 11,0 13,0 15,0
Deslocamento Horizontal [%]
Parâmetros de resistência:
Envoltória C80B20.7d
20,00
Tensão Cisalhante [kPa] 18,00 y = 0,3728x + 4,8332
16,00 R² = 0,9794
14,00
12,00
10,00
8,00
6,00
4,00
2,00
0,00
0,000 5,000 10,000 15,000 20,000 25,000 30,000 35,000 40,000
Tensão Normal [kPa]
Fase de consolidação:
Fase de cisalhamento:
C80B20.14d
25,00
Tensão Cisalhante [kPa]
20,00
15,00
17 kPa
10,00 25 kPa
35 kPa
5,00
0,00
0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0 16,0
Deslocamento Horizontal [%]
C80B20.14d
0,2
0,0
Tensão Cisalhante [kPa]
-0,4
17 kPa
-0,6
25 kPa
-0,8 35 kPa
-1,0
-1,2
-1,4
Deslocamento Horizontal [%]
C80B20.14d.Normalizado
0,8
0,7
0,6
0,5
τ/σ'c
0,4 17 kPa
0,3 25 kPa
0,2 35 kPa
0,1
0
-1,0 1,0 3,0 5,0 7,0 9,0 11,0 13,0 15,0
Deslocamento Horizontal [%]
Parâmetros de resistência:
Envoltória C80B20.14d
25,00
y = 0,6458x - 2,5851
Tensão Cisalhante [kPa]
20,00 R² = 0,9988
15,00
10,00
5,00
0,00
0,000 5,000 10,000 15,000 20,000 25,000 30,000 35,000 40,000
Tensão Normal [kPa]
no entanto o resultado deste tempo de hidratação deve ser analisado com cautela pois
apresentou uma discrepância também na medida do coeficiente de consolidação para
a tensão de consolidação de 35 kPa, o que pode ser um indício de problemas na
confecção dos corpos de prova.
Tabela 31 – Comparativos finais entre misturas
25
Tensão Cisalhante (kPa)
20 C95B5 - 14 dias
C95B5 - 7 dias
15
C95B5 - 1 dia
10 Linear (C95B5 - 14 dias)
Linear (C95B5 - 7 dias)
5
Linear (C95B5 - 1 dia)
0
0,00 10,00 20,00 30,00 40,00
Tensão Normal (kPa)
25
Tensão Cisalhante (kPa)
20
C80B20 - 14 dias
15 C80B20 - 7 dias
C80B20 - 1 dia
10
Linear (C80B20 - 14 dias)
5 Linear (C80B20 - 7 dias)
Linear (C80B20 - 1 dia)
0
0,00 10,00 20,00 30,00 40,00
Tensão Normal (kPa)
Após a realização dos ensaios na Velocidade B, foi possível realizar mais dois
ensaios na Velocidade D (0,0079 mm/min), que é mais lenta e, portanto, poderiam
mostrar resultados em que o tempo de consolidação fosse menor que o tempo de
ruptura, garantindo assim as condições ideais de drenagem do ensaio. Através da
equação 4.4, pode-se calcular o tempo de ruptura da velocidade D, para um
deslocamento de 5 mm. Esse tempo resultou em aproximadamente 632,91 minutos
(ou 10,55 horas). Assim, foram preparadas amostras da mistura C95B5 com tempos
de 1 e 7 dias, nos quais seriam aplicados 25 kPa de tensão normal. Destaca-se que
de forma distinta dos demais ensaios, o ensaio a 7dias de hidratação foi moldado e
deixado no equipamento apenas com carga do top-cap e imersão em água. No sétimo
dia foi aplicada a tensão confiannte de 25 kPa e dada sequência as fases de
consolidação e cisalhamento. A ideia deste último ensaio visava identificar de forma
mais adequada o efeito tixotrópico sem quebra da estrutura causada pelo
espatulamento.
Fase de consolidação:
Fase de cisalhamento:
1dia_velD
25
20
Tensão cisalhante (kPa)
15
10
0
0 2 4 6 8 10
Deslocamento horizontal (%)
1dia_velD
0,5
0
Deformação vertical (%)
0 2 4 6 8 10
-0,5
-1
-1,5
-2
-2,5
-3
-3,5
Deslocamento horizontal (%)
7dia_velD
16
14
Tensão cisalhante (kPa)
12
10
0
0 1 2 3 4 5
Deslocamento horizontal (%)
7dia_velD
0,2
0
Deformação vertical (%)
0 1 2 3 4 5
-0,2
-0,4
-0,6
-0,8
-1
-1,2
Deslocamento horizontal (%)
16
14
Tensão cisalhante (kPa)
12
10
0
0 2 4 6 8 10 12 14
Deslocamento horizontal (%)
0
0 2 4 6 8 10 12 14
-0,5
-1
-1,5
-2
-2,5
Deslocamento horizontal (%)
Como não houveram mais ensaios com outras tensões, não foi possível
verificar os parâmetros de resistência (coesão e ângulo de atrito) para as amostras
ensaiadas na velocidade D.
117
6. CONCLUSÃO
permanência na câmara úmida. Para analisar com mais assertividade, o ideal seria
deixar a amostra em repouso diretamente no equipamento de ensaio, como foi feito
na amostra de 7 dias na velocidade D. No entanto, o LMS só possui um equipamento
de cisalhamento direto, o que dificulta o seu uso por grandes intervalos de tempo.
Além disso, esse mesmo método pode provocar erros de ensaio se não for feito um
outro tipo de controle, como aconteceu com a mistura C80B20 a 14 dias e 35 kPa.
Para trabalhos futuris sugere-se uma análise dos índices de vazios e grau de
saturação.
Assim, fica de sugestão para trabalhos futuros, realizar os ensaios em
diferentes proporções de caulim-bentonita, fazer controle de outros parâmetros do
material, testar diferentes métodos de moldagem, realizar ensaios de adensamento
unidimensional para verificar as condições de drenagem, e utilizar tempos de
hidratação ainda maiores, como de um mês ou mais de dois meses.
120
REFERÊNCIAS
ABRANTES, Ayrton Oliveira; PONTES, Lariza Alves; SILVA, Marcos Mesquita da.
Importância, influência e evolução da bentonita em fluidos de perfuração de
poços de petróleo. 2016.
ALVES, Antônio Marcos de Lima; COSTA, Suzi Cristina Kenne da; BASTOS, Cezar
Augusto Burkert. Resistência ao Cisalhamento de Misturas Caulim-Bentonita
Através de Ensaio de Palheta Miniatura. 2010.
ASTM D3080 / D3080M-11, Standard Test Method for Direct Shear Test of Soils
Under Consolidated Drained Conditions, ASTM International, West Conshohocken,
PA, 2011.
BODÓ, Bela; JONES, Colin. Introdução à Mecânica dos Solos. 1ª Edição. LTC,
2017.
BRO, Andrew D.; STEWART, Jonathan P.; PRADEL, Daniel. Estimating Undrained
Strength of Clays from Direct Shear Testing at Fast Displacement Rates. 2013.
HEAD, K.H. Manual of Soil Laboratory Testing. Pentech Press, Londres, v. 2, 1982.
PINTO, Carlos de Sousa. Curso Básico de Mecânica dos Solos. 3ª edição. São
Paulo: Oficina de Textos. 2006.
SCHMIDT, Steven R.; KATTI, Dinesh R.; GHOSH, Pijush; KATTI, Kalpana S.
Evolution of Mechanical Response of Sodium Montmorillonite Interlayer with
Increasing Hydration by Molecular Dynamics. 2005.
ZHANG, X.W.; KONG, L.W.; YANG, A.W.; SAYEM, H.M. Thixotropic mechanism of
clay: A microstructural investigation. 2017.
123
APÊNDICE
Cápsula N0 15 14 28 18 26 11
Cápsula + Solo Úmido (g) 10,53 15,75 18,61 14,80 16,65 13,25
Cápsula + Solo Seco (g) 8,50 11,14 12,36 10,47 11,16 9,56
Peso da Cápsula (g) 6,65 7,25 7,20 6,90 6,71 6,65
No. de Golpes 39 31 27 19 17 14
Teor de Umidade (%) 109,73% 118,51% 121,12% 121,29% 123,37% 126,80%
LL (%) 118,86%
124
50,00%
y = -0,051ln(x) + 0,4801
40,00% R² = 0,88
30,00%
20,00%
10,00%
0,00%
10 100
125
Cápsula N0 16 10 6 Z8
Cápsula + Solo Úmido (g) 14,98 13,76 15,10 14,37
Cápsula + Solo Seco (g) 8,54 7,94 8,12 7,14
Peso da Cápsula (g) 6,70 7,05 7,13 6,13
No. de Golpes 53 41 24 12
Teor de Umidade (%) 350,00% 653,93% 705,05% 715,84%
LL (%)* 629,34%
* Para a bentonita foram usadas apenas quatro amostras ao invés de seis, por causa
da dificuldade de manuseio do material.
700,00%
600,00%
500,00%
400,00%
300,00%
10 100
Cápsula No B4 B5 B6 B10 B7 B8
Cápsula + Solo Úmido (g) 8,94 7,61 9,50 7,97 8,74 8,98
Cápsula + Solo Seco (g) 8,52 7,07 8,91 7,45 8,24 8,48
Peso da Capsula (g) 7,23 5,36 7,12 5,69 6,63 6,78
Teor de Umidade (%) 32,56% 31,58% 32,96% 29,55% 31,06% 29,41%
Situação: Ok Ok Ok Ok Ok Ok
LP (%) 31,19%
126
Cápsula No 148 A2 V1
Cápsula + Solo Úmido (g) 10,96 9,54 14,61
Cápsula + Solo Seco (g) 10,62 9,25 14,24
Peso da Cápsula (g) 10,27 8,95 13,84
Teor de Umidade (%) 97,14% 96,67% 92,50%
Situação: Ok Ok Ok
LP (%)* 95,44%
* Para a bentonita foram usadas apenas três amostras ao invés de seis, por causa da
dificuldade de manuseio do material.