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2022
LÍNGUA PORTUGUESA
Caderno
Ensino Médio
PEM01
3899PEM01
NOME DO ESTUDANTE
/ /
01 07 13 19
02 08 14 20
03 09 15 21
04 10 16 22
05 11 17 23
06 12 18 24
3731133720
PEM01
Texto 1
Os peixinhos das cavernas indianas
A baleia azul, a arraia gigante e o tubarão-baleia ocupam as primeiras posições no ranking das
maiores criaturas dos mares e oceanos. Mas quem são os maiores animais em ambientes de água
doce? A resposta a essa pergunta passa pelos rios, lagos e outros habitats aquáticos de água doce
no sudeste da Ásia, onde se escondem peixes enormes e outras espécies de grandes dimensões.
No entanto, em cavernas e ambientes subterrâneos, devido à escassez de alimentos, as mesmas
espécies são geralmente menores. No caso da família do Amblyopsidae, comumente conhecido
como peixe de caverna, a maioria não excede 10 centímetros de comprimento. A exceção está num
estudo publicado em novembro passado [...].
Especificamente, o trabalho revela que as cavernas de Megalaya, localizadas no nordeste da
Índia, abrigam peixes de 30 centímetros de comprimento que pesam dez vezes mais que o restante
dos peixes conhecidos. [...]
Os peixes das cavernas, das quais existem cerca de 250 espécies, vivem, como o nome sugere,
em cavernas ou ambientes subterrâneos e se adaptaram completamente à vida no escuro [...].
MEDEIROS, Alex. Os peixinhos das cavernas indianas. In: Tribuna do Norte, 2020. Disponível em: <https://bit.ly/3JxSt6c>.
Acesso em: 22 mar. 2022. Fragmento.
Texto 2
Descoberto na Índia maior peixe cavernícola do mundo
MAIN, Douglas. Descoberto na Índia maior peixe cavernícola do mundo. In: National Geographic, 2020. Disponível em:
<https://bit.ly/3wutzAR>. Acesso em: 21 mar. 2022. Fragmento.
(P102199I7_SUP)
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PEM01
Leia novamente os textos “Os peixinhos das...” e “Descoberto na Índia...” para responder às
questões abaixo.
03) (P102193I7) No último parágrafo do Texto 1, no trecho “... e se adaptaram...”, o termo em destaque foi
utilizado para
A) apontar causa.
B) expressar oposição.
C) indicar finalidade.
D) marcar adição.
E) revelar conclusão.
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A maçã
De repente abriu-se uma gaveta da minha memória e dentro dela havia uma maçã. Em Dores
não cresciam maçãs. Havia mangas, jabuticabas, bananas, laranjas, mexericas, pitangas. E também
os marolos, frutas grosseiras dos cerrados, de cheiro forte [...]. Véspera de Natal. Meu pai estava
viajando. Voltaria a tempo? Voltou. Trouxe-me presentes. Não me lembro de nenhum deles. Mas me
lembro da maçã, embrulhada em papel de seda amarelo. Naquele tempo, em Dores, uma maçã era
uma fruta encantada, que crescia muito longe, em outros países. Atravessara mares para chegar até
as minhas mãos. Eu era o único menino em Dores a ter uma maçã. Se eu comesse a maçã deixaria
de ser o menino que tinha uma maçã. Eu ficaria igual a todos os meninos que haviam ganhado bolas
e caminhõezinhos. Por isso eu não a mordia. Não queria machucá-la para que ela continuasse minha.
Segurava-a. Olhava para ela. Polia-a, para que ficasse mais brilhante. Comi a maçã com tristeza.
Aquela maçã não era para ser comida. Era para ser contada.
ALVES, Rubem. A maçã. In: O velho que acordou menino. São Paulo: Planeta, 2005. Fragmento. (P102188I7_SUP)
07) (P102207I7) Nesse texto, no trecho “De repente abriu-se uma gaveta da minha memória...”, a expressão
em destaque foi escrita para
A) apontar que o narrador encontrou objetos antigos.
B) comparar a história contada pelo narrador com o ato de comer uma fruta.
C) ironizar o tipo de frutas consumidas pelo narrador.
D) revelar que o narrador se lembrou de um acontecimento de seu passado.
E) sugerir que o narrador recebeu uma notícia inesperada.
08) (P102211I7) Nesse texto, no trecho “Não me lembro de nenhum deles.”, a palavra em destaque refere-se a
A) mares.
B) marolos.
C) meninos.
D) países.
E) presentes.
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PEM01
Peixe Grande
De quando ele vai pescar
Então veio a enchente [...] Chuva, ondas de chuva, incessantes. Riachos tornaram-se rios, rios
lagos, e todos os lagos, ao inundar suas margens, tornaram-se um só. De alguma forma, Ashland –
quase toda ela – foi poupada. [...] É verdade que um pedaço de Ashland [...] ainda está no fundo do
que agora é chamado [...] de Grande Lago [...]. Mas o mais incrível a respeito do lago são os bagres.
Bagres do tamanho de um homem, dizem – alguns maiores. [...]
Só um tolo ou um herói tentaria agarrar um peixe daquele tamanho, e meu pai, bem – acho que
tinha um pouco de cada.
Ele foi sozinho certa manhã, bem cedinho, e levou o barco até o meio do Grande Lago, na parte
mais funda. [...] foi dando linha. Levou bem uns cinco minutos para alcançar o fundo [...]. Logo sentiu
um puxão. O puxão levou [...] o anzol, tudo. Então ele tornou a tentar. Um anzol maior desta vez,
uma linha mais forte, [...] e arremessou. A água estava começando a se agitar [...]. Edward continuou
simplesmente pescando, só pescando. [...] Talvez fosse melhor ele [...] voltar para casa. Ok então.
Só que ao recolher a linha ele nota que ela não está se movendo tanto quanto ele. Para a frente. E
quanto mais depressa ele recolhe a linha, mais depressa ele se move. O que ele deve fazer, ele sabe,
é simples: largar a vara. Soltá-la! Atirá-la na água e mandar-lhe um beijo de despedida. Quem sabe o
que está na outra ponta daquela linha, arrastando-o? Mas ele não consegue soltá-la. [...] Ele escolhe
a segunda melhor opção e para de recolher a linha, mas a segunda melhor opção também não
funciona: ele continua a ir para a frente, é isso que acontece com Edward, e depressa, mais depressa
do que antes. Então não se trata de um tronco de árvore, não é? Ele está sendo puxado por uma
coisa, uma coisa viva – um bagre. Parecendo um golfinho, ele o vê sair da água, refletindo um raio
de sol, belo, monstruoso, assustador – um metro e oitenta, dois metros de comprimento? – e levando
Edward junto consigo ao mergulhar, arrancando-o do barco e puxando-o para o fundo [...]. Edward é
atirado na margem, desta vez sem a vara.
Ele nunca contou isso para ninguém. Não podia contar. Porque ninguém acreditaria nele. Ao ser
interrogado sobre a perda da vara e do barco, Edward disse que adormeceu na margem do Grande
Lago e eles simplesmente... foram levados pela correnteza.
WALLACE, Daniel. Peixe Grande. Rio de Janeiro: Rocco, 2008. P. 32-33. Fragmento. (P102201I7_SUP)
09) (P102190I7) O trecho desse texto que marca quando essa história acontece é:
A) “Bagres do tamanho de um homem,...”. (1º parágrafo)
B) “Ele foi sozinho certa manhã, bem cedinho,...”. (3º parágrafo)
C) “Ele escolhe a segunda melhor opção...”. (3º parágrafo)
D) “Edward é atirado na margem,...”. (3º parágrafo)
E) “Ao ser interrogado sobre a perda da vara...”. (4º parágrafo)
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11) (P102192I7) Nesse texto, no trecho “Levou bem uns cinco minutos para alcançar o fundo...” (3º parágrafo),
o termo em destaque foi utilizado para
A) expressar conclusão.
B) indicar finalidade.
C) marcar tempo.
D) mostrar adição.
E) revelar oposição.
12) (P102202I7) Nesse texto, no trecho “Só um tolo ou um herói tentaria agarrar um peixe daquele tamanho,...”
(2º parágrafo), a palavra em destaque significa
A) abraçar.
B) apertar.
C) capturar.
D) colar.
E) colher.
13) (P102201I7) De acordo com esse texto, Edward estava sendo puxado por um
A) anzol.
B) bagre.
C) barco.
D) golfinho.
E) tronco.
14) (P102213I7) Nesse texto, no trecho “... ele nota que ela não está se movendo tanto quanto ele.”
(3º parágrafo), a palavra em destaque refere-se à
A) água.
B) árvore.
C) linha.
D) ponta.
E) vara.
GONSALES, Fernando. Níquel Náusea. Disponível em: <https://bit.ly/36bcxg3>. Acesso em: 18 mar. 2022. (P102198I7_SUP)
Leia novamente o texto “Sabe quando você...” para responder à questão abaixo.
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Texto 1
E-sports: entenda essa tendência do mundo digital
Os jogos eletrônicos são familiares na vida de muita gente. Há décadas, variados games conquistam
usuários interessados em momentos de diversão [...]. E você sabia que a atividade vem evoluindo
junto com o mundo digital? É dessa forma que hoje temos os e-sports.
A tendência reúne milhões de adeptos, causando impacto na tecnologia, economia e interações.
Até mesmo grandes empresas estão inseridas no espaço, patrocinando e participando de eventos
mundiais voltados ao assunto [...].
De forma simples, os e-sports são competições de jogos eletrônicos. Eles funcionam como os
esportes tradicionais: jogadores ou equipes se enfrentam em partidas, com direito a títulos e premiação
aos vencedores. [...]
Os atletas profissionais se chamam pro players e podem fazer parte de times (ou ligas). Os
campeonatos, por sua vez, acontecem no mundo inteiro [...]. Normalmente, as mais populares
disputas de finais são feitas em arenas e reúnem milhares de espectadores.
A maior diferença dos e-sports é com relação ao tipo de game jogado e recursos utilizados.
Nesta modalidade, os protagonistas são jogos virtuais de videogame, computador ou smartphone.
O importante é que aconteçam em plataformas digitais e envolvam dois ou mais competidores. [...]
Sem dúvidas, podemos ficar de olho no mundo dos e-sports, pois ele só tende a crescer.
UNINTER. E-sports: entenda essa tendência do mundo digital. Disponível em: <https://bit.ly/3ivZfNX>. Acesso em: 22 mar. 2021. Fragmento.
Texto 2
E-sports são a febre da vez: Entenda o mercado por traz do fenômeno
[...] Os e-sports chegaram para ficar, e o Brasil se tornou uma potência no segmento, inclusive, o
crescimento do mercado brasileiro tem atraído investimento estrangeiro [...].
Os esportes eletrônicos foram crescendo com o avanço da tecnologia, e o que poderia ser apenas
uma forma de entretenimento, hoje é uma profissão, com atletas empenhados diariamente, com
rotinas de treinos e preparação para competições e premiações pelo mundo todo. Além disso, a
comissão técnica tem papel fundamental para os atletas de alto nível, com treinamentos e estratégias
diárias.
Sendo assim, os e-sports ganham mais espaço ano após ano, e um dos pontos positivos é sua
variedade. [...]
O mundo todo já respira e-sports, e no Brasil isso não é diferente. O país ficou em terceiro lugar no
ranking de espectadores por países com mais de 21,2 milhões pessoas [...].
Um ponto interessante dos e-sports é que existem diversas modalidades, possibilitando que cada
perfil usufrua do que mais gostar. Por exemplo, é possível jogar [...] futebol, basquete, corridas e muito
mais, [...] opções que com certeza agradam a todos os perfis.
MAIS ESPORTS. E-sports são a febre da vez: Entenda o mercado por traz do fenômeno. 2022. Disponível em: <https://bit.ly/3uqlwlY>.
Acesso em: 22 mar. 2022. Adaptado para fins didáticos. Fragmento.
(P102186I7_SUP)
Leia novamente os textos “E-sports: entenda essa...” e “E-sports são a febre” para responder às
questões abaixo.
RIBEIRO, Estevão. Os Passarinhos. 2011. Disponível em: <https://bit.ly/3JBjRjG>. Acesso em: 22 mar. 2022. (P102204I7_SUP)
20) (P102216I7) No terceiro quadrinho desse texto, no trecho “Mas acho que...”, o termo em destaque foi
utilizado para
A) apontar conclusão.
B) expressar finalidade.
C) indicar oposição.
D) marcar adição.
E) revelar explicação.
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PEM01
O mundo está em constante transformação. Tudo é dinâmico. Mudam conceitos e ideias. [...] a
vida se movimenta e precisamos nos movimentar com ela. [...] o que era prioridade passa a ser
secundário. Viver é a arte de adaptar-se.
A leitura pode nos ajudar a entender as mudanças que se impõem. Ela nos traz novas formas de
analisar o cotidiano. Aproxima-nos de pessoas e histórias. Conecta-nos ao passado, para entendermos
o presente e imaginarmos o futuro. Há tantas reflexões a fazer, tantas experiências a compartilhar. A
leitura nos permite esta conexão.
A interação com a linguagem literária que se traduz em arte provoca o encantamento ou, muitas
vezes, o estranhamento que nos tira da zona de conforto e nos impulsiona ao novo.
Quem cultiva o hábito de ler está em constante busca de novas formas de explicar ou entender a
vida. Na maioria das vezes, não há uma conclusão clara [...]. Quanto mais se busca aprender, mais
se percebe que nada é definitivo. Tudo é temporário.
Cabe destacar, ainda, que o leitor habitual melhora muito sua capacidade de expressão. Produzir
um texto pode ser algo extremamente libertador. A leitura nos dá ferramentas para a comunicação com
o mundo. Aumenta nosso repertório de ideias e permite que nossas reflexões sejam compartilhadas
ao nos sentirmos seguros para escrever. A leitura é libertadora!
BERNARDES, Nana. A leitura acalenta a alma. In: Jornal NH. 2022. Disponível em: <https://bit.ly/36h5CSJ>. Acesso em: 22 mar. 2022.
Fragmento. (P102185I7_SUP)
22) (P102212I7) No primeiro parágrafo desse texto, no trecho “... nos movimentar com ela.”, a palavra em
destaque faz referência à
A) arte.
B) conexão.
C) leitura.
D) transformação.
E) vida.
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