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ASPECTOS GERAIS DE ALAGOAS

1. ASPECTOS FÍSICOS

No mapa do Brasil, precisamente no Nordeste, figura um Estado de dimensões territoriais


pequenas, porém privilegiado pela natureza, denominado Alagoas, onde o mar e as lagoas dominam a
paisagem e se constitui numa das mais procuradas destinações turísticas.

O Estado de Alagoas está localizado no centro-oeste do Nordeste Brasileiro, com uma área de
27.933 km2, correspondente a 0,32% do território Nacional e a 1,8% da região Nordeste. Limita-se ao norte
com o Estado de Pernambuco, ao sul com o Estado de Sergipe, ao leste com o Oceano Atlântico e a oeste
com os Estados da Bahia e Pernambuco. Atualmente conta com 102 municípios e população estimada
pelo IBGE em 2.877.815 habitantes (2002).

Mapa dos Municípios Alagoanos conforme as Microrregiões Geográficas.

Fonte: ATI, Secretaria de Desenvolvimento Econômico.


O litoral alagoano tem 230 km de extensão e se destaca por suas praias paradisíacas, algumas
ainda imaculadas, adornadas por coqueiros em profusão. A cor do mar se notabiliza pela variação da
tonalidade da água, ora esverdeada ora de intenso azul, proporcionando uma policromia diferente.

Este aprazível Estado brasileiro, com mais de 2,8 milhões de habitantes, tem recebido, nos últimos
anos, visitantes de várias partes do Brasil e do Exterior, com sua graça e hospitalidade tradicionais.

2. ASPECTOS HISTÓRICOS

O povoamento do território alagoano se processou lentamente, mas admite-se que nossa


formação se originou de três agrupamentos básicos: Penedo, Porto Calvo e Alagoas (atual Marechal
Deodoro).

A região foi invadida por franceses no início do século XVI, sendo retomada pelos portugueses em
1535, sob o comando de Duarte Coelho, donatário da capitania de Pernambuco, que organizou duas
expedições e percorreu a área fundando alguns vilarejos, como o de Penedo. Também incentivou a
plantação de cana-de-açúcar e a formação de engenhos. Em 1630, os holandeses invadiram Pernambuco
e também ocuparam a região de Alagoas até 1645, quando os portugueses voltaram a conquistar o
controle da região.

Fonte: visitealagoas.com.br/historia
Em 1706 Alagoas é elevada à condição de comarca, primeiro passo para o alcance de sua
autonomia. Em torno de 1730 a comarca possuía cerca de 50 engenhos, 10 freguesias e razoável
prosperidade. A emancipação da Comarca de Alagoas se deveu, em verdade, a fatores econômicos e
demográficos. E ela se processou no ano da Revolução Republicana, que se desencadeou em Recife,
repercutindo fragorosamente entre nós, em 1817, quando a comarca foi elevada à condição de capitania.
Durante os períodos subseqüentes, várias sublevações contra os portugueses se sucederam em Alagoas.

Em 1839 a sede do governo foi transferida da antiga cidade de Alagoas (hoje Marechal Deodoro)
para Maceió. Em 1889, a Republica trouxe a administração de Alagoas novos rumos e em 1891 foi
promulgada a primeira constituição do Estado de Alagoas.

No século XVI, o tráfico africano vinha cooperar com a economia da região e integrar-se ao seu
amalgama ético. Por volta de 1630, aconteceu em Alagoas a maior revolta de escravos ocorrida no País,
onde se organizou o famoso Quilombo dos Palmares, uma confederação de quilombos organizada sob a
direção de Zumbi, o chefe guerreiro dos escravos revoltosos.

Fonte: visitealagoas.com.br/historia

Palmares chegou a ter população de 30 mil habitantes, distribuídos em várias aldeias, onde
plantavam milho, feijão, mandioca, batata-doce, banana e cana-de-açúcar. Também criavam galinhas e
suínos, conseguindo extrair um excedente de sua produção, que era negociado nos povoados vizinhos. A
fartura de alimentos em Palmares foi um dos fatores fundamentais para a sua resistência aos ataques dos
militares e brancos em geral, durante 65 anos. Foi destruído em 1694. Em 1695, Zumbi fugiu e foi morto,
acabando assim o sonho de liberdade daqueles ex-escravos, que só viriam a conhecer a sua libertação
oficial em 1888.

3. ASPECTOS ECONÔMICOS

3.1. AGRICULTURA E PECUÁRIA

O processo de evolução econômica do Estado toma por base o setor primário e suas principais
culturas: cana-de-açúcar, coco, mandioca, feijão, fumo, milho, algodão, frutas tropicais. As frutas tropicais
como cajú, banana, manga, abacaxi, etc, também oferecem bons negócios inclusive para o aproveitamento
industrial. Em Alagoas já existem algumas indústrias de processamento de sucos e outras que produzem
leite de coco, coco ralado, óleo de coco e doce de coco.

A cana-de-açúcar é a cultura mais importante, colocando o Estado na condição de terceiro maior


produtor e exportador de açúcar do País.

Na pecuária predominam os planteis bovino e ovino seguidos pelo suíno e caprino por ordem de
importância. Detentora de expressivo pólo leiteiro, Alagoas conta com tradicional bacia leiteira, na região
do sertão. Esta bacia leiteira é uma das maiores do Nordeste, cujo rebanho apresenta excelente padrão
genético, contribuindo para o alcance de elevados índices de produtividade.

Com o desenvolvimento tecnológico da agroindústria, o gênero dos laticínios, passou a figurar


como um dos agregados produtivos mais importantes do Estado, fazendo emergir novas áreas de
concentração leiteira na Zona da Mata e no Agreste, a partir da atividade industrial do beneficiamento do
leite nos municípios de União dos Palmares, Viçosa e Palmeira dos Índios, que se apresentam atualmente
como pólos das novas bacias leiteiras impulsionando o setor. Mais de 500.000 litros de leite/dia são
produzidos e industrializados atualmente a partir da bacia leiteira tradicional (Batalha) e das bacias leiteiras
alternativas do Agreste e da Mata Alagoana. A industrialização do leite e seus derivados formam uma das
mais importantes cadeias produtivas da agroindústria alagoana.
A piscicultura, compreendendo peixes, crustáceos e moluscos e praticada na região do litoral norte
e nos municípios de Penedo, Piaçabuçu e Coruripe com maior intensidade e, ainda, nas lagoas Mundaú e
Manguaba.

Setor Primário dos Municípios Alagoanos conforme as Meso e Microrregiões Geográficas


Micro e Mesorregiões/ Área Distância Altitude Clima Temperatura Setor Primário
Municipios (km2) da (max./min.)
Capital(km)
01. MESO DO SERTÃO
ALAGOANO
1. MICRO SERRANA DO
SERTAO ALAGOANO
Água Branca 454,7 304,0 570 Temperado 32º/16º Mandioca, feijão, avicultura
Canapi 571,9 251,1 342 Temperado 37º/20º Mandioca, feijão, bovinocultura e
avicultura
Inhapi 374,2 263,1 14 Temperado 32º/28º Mandioca, feijão, bovinocultura e
suinocultura
Mata Grande 919,6 266,1 633 Temperado 33º/15º Mandioca, bovinocultura e
caprinocultura
Pariconha 261,7 314,0 550 Temperado 32º/22º Mandioca, feijão, bovinocultura e
avicultura
2. MICRO ALAGOANA
DO SÃO FRANCISCO
Delmiro Gouveia 606,8 294,8 256 Quente/seco 38º/18º Feijão, milho, bovinocultura e avicultura
Olho d Água do Casado 322,8 271,6 230 Temperado 36º/26º Feijão, mandioca, bovinocultura e
avicultura
Piranhas 407,5 291,4 88 Temperado 39º/20º Feijão, milho, bovinocultura e avicultura
3. MICRO SANTANA DO
IPANEMA
Carneiros 113,1 223,3 347 Temperado 32º/20º Feijão, milho, bovinocultura e avicultura
Dois Riachos 141,7 188,8 245 Temperado 35º/25º Feijão, milho, bovinocultura e avicultura
Maravilha 279,8 232,7 362 Quente/seco 37º/23º Feijão, milho, bovinocultura e
ovinocultura
Ouro Branco 204,6 252,6 380 Quente/seco 33º/23º Algodão, milho, bovinocultura e
ovinocultura
Palestina 48,9 224,0 160 Temperado 38º/25º Feijão, bovinocultura e avicultura
Pão de Açúcar 659,1 239,2 19 Quente/seco 42º/26º Feijão, milho, bovinocultura e avicultura
Poço das Trincheiras 302,9 215,7 292 Temperado 35º/23º Feijão, milho, bovinocultura e avicultura
Santana do Ipanema 437,8 207,3 250 Quente/seco 39º/20º Feijão, mandioca, bovinocultura e
avicultura
São José da Tapera 519,6 220,3 255 Quente/úmido 37º/16º Feijão, bovinocultura e avicultura
Senador Rui Palmeira 359,7 227,5 352 Quente/seco 39º/20º Feijão, mandioca, bovinocultura e
avicultura
4. MICRO DE BATALHA
Batalha 321,2 186,7 120 Temperado 39º/22º Milho, feijão, bovinocultura e
suinocultura
Belo Monte 333,4 216,3 30 Semi-árido 38º/22º Milho, feijão, bovinocultura e
suinocultura
Jacaré dos Homens 142,3 196,4 135 Temperado 38º/18º Milho, feijão, bovinocultura e avicultura
Jaramataia 103,7 174,0 164 Quente/seco 38º/22º Milho, feijão e avicultura
Major Isidoro 453,9 194,3 182 Quente/seco 38º/18º Milho, feijão, bovinocultura e avicultura
Monteirópolis 86,1 202,6 228 Temperado 32º/25º Milho, bovinocultura, suinocultura e
avicultura
Olho d Água das Flores 183,5 206,7 286 Temperado 36º/16º Feijão, ovinocultura e suinocultura
Olivença 172,9 248,8 231 Temperado 35º/22º Feijão, bovinocultura, ovinocultura e
avicultura
02. MESO DO AGRESTE
ALAGOANO
5. PALMEIRA DOS
INDIOS
Belém 48,2 111,9 311 Quente/seco 33º/24º Mandioca, limão, bovinocultura e
avicultura
Cacimbinhas 272,8 176,6 270 Temperado 36º/20º Mandioca, manga, bovinocultura e
avicultura
Estrela de Alagoas 264,4 147,0 290 Quente/seco 33º/21º Mandioca, milho, bovinocultura e
avicultura
Igaci 333,6 152,7 240 Quente/úmido 30º/18º Feijão, fumo, laranja, bovinocultura e
avicultura
Mar Vermelho 91,6 110,3 542 Frio 26º/13º Laranja, bovinocultura e avicultura
Maribondo 171,3 87,5 157 Semi-árido 34º/22º Mandioca, laranja e bovinocultura
Minador do Negrão 166,6 169,9 270 Quente/seco 35º/14º Feijão, milho, bovinocultura e avicultura
Palmeira dos Índios 460,6 134,8 342 Quente/úmido 38º/12º Mandioca, manga, bovinocultura e
avicultura
Paulo Jacinto 107,7 104,5 292 Temperado 32º/14º Mandioca, laranja, milho e bovinocultura
Quebrangulo 320,0 128,1 366 Temperado 36º/14º Mandioca e bovinocultura
Tanque d Arca 156,0 123,2 212 Temperado 30º/24º Cana-de-açúcar, bovinocultura e
avicultura
6. MESO DE
ARAPIRACA
Arapiraca 366,0 135,7 264 Temperado 37º/31º Fumo, milho, bovinocultura e avicultura
Campo Grande 166,4 170,3 142 Temperado 37º/21º Mandioca, bovinocultura e avicultura
Coité do Nóia 88,5 128,5 280 Temperado 38º/24º Mandioca, milho, bovinocultura e
avicultura
Craíbas 275,3 160,6 252 Temperado 28º/18º Mandioca, fumo, bovinocultura e
avicultura
Feira Grande 156,0 153,7 220 Temperado 37º/20º Fumo, batata-doce, bovinocultura e
avicultura
Girau do Ponciano 502,2 161,0 244 Temperado 38º/21º Fumo, mandioca, bovinocultura e
avicultura
Lagoa da Canoa 102,8 149,6 283 Temperado 36º/22º Mandioca, bovinocultura e avicultura
Limoeiro de Anadia 334,4 116,6 140 Quente/seco 36º/25º Cana-de-açúcar, bovinocultura e
avicultura
São Sebastião 305,7 130,1 201 Temperado 36º/22º Cana-de-açúcar, bovinocultura e
avicultura
Taquarana 166,5 112,8 159 Quente/seco 33º/22º Cana-de-açúcar, bovinocultura e
avicultura
7. MESO DE TRAIPU
Olho d Água Grande 118,5 183,5 118 Temperado 29º/22º Mandioca, bovinocultura e avicultura
São Brás 140,0 202,6 25 Quente/úmido 36º/27º Mandioca, bovinocultura e suinocultura
Traipu 698,8 188,3 10 Temperado 40º/20º Mandioca, bovinocultura e avicultura

03. MESO DO LESTE


ALAGOANO
8. MICRO SERRANA
DOS QUILOMBOS
Chã Preta 201,3 98,0 463 Temperado 33º/15º Laranja, bovinocultura e avicultura
Ibateguara 254,5 103,1 505 Temperado 28º/18º Cana-de-açúcar, bovinocultura e
avicultura
Pindoba 83,2 87,3 310 Temperado 32º/18º Cana-de-açúcar e bovinocultura
Santana do Mundaú 225,5 97,6 221 Temperado 36º/18º Cana-de-açúcar e bovinocultura
São José da Laje 272,7 88,0 256 Temperado 36º/18º Cana-de-açúcar, bovinocultura e
avicultura
União dos Palmares 427,8 76,8 155 Temperado 28º/18º Cana-de-açúcar e bovinocultura
Viçosa 355,0 86,0 210 Temperado 35º/22º Cana-de-açúcar, laranja e avicultura
9. MICRO DA MATA Temperado
ALAGOANA
Atalaia 532,0 48,0 54 Temperado 30º/22º Cana-de-açúcar, laranja e bovinocultura
Branquinha 191,0 56,0 100 Temperado 34º/20º Cana-de-açúcar, bovinocultura e
avicultura
Cajueiro 124,3 78,2 102 Temperado 29º/22º Cana-de-açúcar, bovinocultura e
avicultura
Campestre 55,2 78,2 200 Temperado 34º/26º Cana-de-açúcar, bovinocultura e
avicultura
Capela 205,3 66,6 84 Temperado 34º/21º Cana-de-açúcar, laranja e bovinocultura
Colônia Leopoldina 294,5 106,2 140 Temperado 39º/27º Cana-de-açúcar, bovinocultura e
avicultura
Flexeiras 315,8 60,7 78 Temperado 28º/18º Cana-de-açúcar e bovinocultura
Jacuípe 219,0 139,9 74 Quente/Seco 29º/18º Cana-de-açúcar, bovinocultura e
avicultura
Joaquim Gomes 241,0 62,7 104 Temperado 32º/20º Cana-de-açúcar, bovinocultura e
avicultura
Jundiá 119,7 107,1 94 Temperado 34º/26º Cana-de-açúcar, bovinocultura e
avicultura
Matriz de Camaragibe 327,7 68,1 16 Temperado 31º/18º Cana-de-açúcar, mandioca e
bovinocultura
Messias 112,9 25,7 148 Temperado 34º/22º Cana-de-açúcar e bovinocultura
Murici 424,0 43,5 82 Temperado 34º/20º Cana-de-açúcar, laranja e bovinocultura
Novo Lino 185,7 79,9 146 Temperado 32º/22º Cana-de-açúcar, laranja e avicultura
Porto Calvo 260,2 91,1 54 Temperado 30º/20º Cana-de-açúcar, bovinocultura e
avicultura
São Luís do Quitunde 404,0 52,1 4 Temperado 33º/19º Cana-de-açúcar, bovinocultura e
ovinocultura
10. MICRO DO LITORAL Temperado
NORTE ALAGOANO
Japaratinga 85,5 110,8 5 Temperado 34º/21º Cana-de-açúcar, coco-da-baia e
bovinocultura
Maragogi 333,6 121,0 5 Quente/úmido 36º/18º Cana-de-açúcar, coco-da-baia e
bovinocultura
Passo do Camaragibe 187,2 64,1 4 Temperado 30º/22º Cana-de-açúcar, coco-da-baia e
bovinocultura
Porto de Pedras 266,2 100,2 54 Temperado 33º/19º Cana-de-açúcar, bovinocultura e
ovinocultura
São Miguel dos Milagres 65,2 85,4 1 Temperado 35º/25º Cana-de-açúcar, bovinocultura e
ovinocultura
11. MIRO DE MACEIÓ
Barra de Santo Antônio 138,0 37,0 10 Temperado 36º/23º Cana-de-açúcar, coco-da-baia e
bovinocultura
Barra de São Miguel 76,6 36,2 2 Temperado 30º/22º Cana-de-açúcar, coco-da-baia e
bovinocultura
Coqueiro Seco 40,3 35,6 31 Temperado 28º/16º Cana-de-açúcar e avicultura
Maceió 510,7 0,0 16 Temperado 29º/24º Cana-de-açúcar, manga e avicultura
Marechal Deodoro 361,9 28,2 31 Temperado 29º/22º Cana-de-açúcar, bovinocultura e
suinocultura
Paripueira 92,7 27,0 5 Temperado 36º/23º Cana-de-açúcar, bovinocultura e
ovinocultura
Pilar 220,7 36,2 13 Temperado 37º/22º Cana-de-açúcar, bovinocultura e
avicultura
Rio Largo 309,4 27,4 39 Temperado 33º/17º Cana-de-açúcar, bovinocultura e
avicultura
Santa Luzia do Norte 28,5 27,0 32 Temperado 32º/18º Cana-de-açúcar, bovinocultura e
avicultura
Satuba 42,6 22,0 6 Temperado 39º/17º Cana-de-açúcar, bovinocultura e
avicultura
12.MICRO DE SÃO
MIGUEL DOS CAMPOS
Anadia 189,5 99,6 153 Temperado 30º/22º Cana-de-açúcar, bovinocultura e
avicultura
Boca da Mata 186,6 68,6 132 Quente/úmido 37º/22º Cana-de-açúcar, bovinocultura e
avicultura
Campo Alegre 295,1 81,4 176 Temperado 37º/25º Cana-de-açúcar, bovinocultura e
avicultura
Coruripe 967,4 131,1 16 Temperado 34º/20º Cana-de-açúcar, maracujá,
bovinocultura e avicultura
Jequiá da Praia 360 - - - - -
Junqueiro 220,7 118,0 175 Temperado 35º/22º Cana-de-açúcar, bovinocultura e
avicultura
Roteiro 129,3 82,0 32 Quente 36º/22º Milho e ovinocultura
São Miguel dos Campos 657,6 68,8 12 Temperado 34º/24º Cana-de-açúcar, bovinocultura e
avicultura
Teotônio Vilela 297,9 101,2 156 Temperado 35º/20º Cana-de-açúcar e bovinocultura
13. MICRO DE PENEDO
Feliz Deserto 91,8 155,6 6 Temperado 32º/25º Cana-de-açúcar e coco-da-baia
Igreja Nova 428,2 167,8 14 Temperado 37º/22º Arroz, mandioca, bovinocultura e
avicultura
Penedo 688,0 171,8 27 Tropical 32º/22º Arroz, manga, maracujá e avicultura
Quente/seco
Piaçabuçu 242,0 183,7 3 Quente/úmido 38º/26º Arroz, manga, bovinocultura e avicultura
Porto Real do Colégio 236,1 172,2 10 Temperado 35º/23º Arroz, feijão, bovinocultura e avicultura
Fonte: Guia de Informação Empresaria 2002; Cadastro Industrial, FIEA 2002; Anuário Estatístico de Alagoas 2002.
3.2. MINERAIS
Rico em recursos minerais possui umas das maiores e mais puras reservas de gás natural do País
com um volume aproximado de 15 bilhões de m3. Dispõe também de importantes reservas de calcário
cristalino, dolomita, amianto, salgema, argila, cobre, ferro e água mineral.

3.3. O SETOR INDUSTRIAL EM ALAGOAS

Os engenhos de açúcar, a industria têxtil e agroindústria açucareira/alcooleira, deram início ao


processo de industrialização do Estado de Alagoas, por volta de 1850. O predomínio dos segmentos têxtil
e açucareiro/alcooleiro estendeu-se até o final da década de 60, quando teve inicio um processo de
diversificação industrial. A partir dos anos 70, registrou-se a fase dos grandes projetos e o crescimento
significativo da industrialização.

Nesta fase a interiorização industrial foi bastante incentivada. O período de estabilização e/ou
estagnação a partir de 1980. A fase critica do setor a partir de 1990. A recuperação, interiorização e
incentivo a partir de 1995. A crise no período de 1996 a 1999. A retomada para a estabilização e o
crescimento a partir do ano 2000.

A base atual da industria alagoana tem como principais gêneros: açúcar/álcool, cimento, têxtil,
fertilizantes, química, termoplásticos, produtos alimentares, laticínios, cerâmica, metalúrgica e mobiliário.

O setor industrial em Alagoas exerce fundamental efeito multiplicador sobre diversas atividades
econômico-sociais, principalmente no comércio e serviços. Integrado ao setor primário pela importante
participação da agroindústria no âmbito da indústria como um todo contribui com 32% para a formação do
PIB do Estado de Alagoas.

Dados do Cadastro Industrial de Alagoas - FIEA (edição 2002) nos mostram um total de 2.524
empresas cadastradas, distribuídas na capital e nos diversos municípios alagoanos, que empregam 73.559
trabalhadores de forma direta.
Quadro Estatístico do Total de Indústrias e de Empregados por Gêneros e
Subgêneros Industriais do Estado de Alagoas
No No
Gênero Descriminação
Empresas Empregados
0000 Extração e Tratamento de Minerais 6 221
Extração de minerais p/ fabricação de adubos e fertilizantes e p/
0021 1 15
elaboração de outros produtos químicos.
0022 Extração de pedras e outros materiais para construção. 3 59
0023 Extração de sal marinho e salgema. 1 10
0030 Extração de petróleo, gás natural e combustíveis minerais 1 137
1000 Produtos de Minerais não Metálicos 168 1.770
1010 Britamento e aparelhamento de pedras para construção. 8 188
Execução de trabalhos em pedras (de mármore, granito, ardósia,
1013 14 196
inclusive artísticos).
1030 Fabricação de cimento e cal. 1 121
Fabricação de artefatos cerâmicos ou de barro cozido para
1041 33 551
construção.
Fabricação de artefatos cerâmicos ou de barro cozido para uso
1042 1 11
doméstico.
Fabricação de peças e estruturas de cimento,, fibrocimento, gesso e
1050 92 569
amianto.
1067 Fabricação de fibra de lã de vidro e seus artefatos. 5 41
1073 Beneficiamento de vidro e cristal e fabricação de artefatos. 12 74
Fabricação de produtos de minerais não metálicos, não
1099 2 19
especificados e não qualificados.
1100 Indústrias Metalúrgicas e Siderúrgicas 179 643
1130 Fabricação de estrutura metálica e de ferragens eletrotécnicas. 5 27
Fabricação de portas, portões, grades, marcos, janelas e box de
1164 154 404
metal.
Fabricação de ferramentas manuais de artefatos de cutelaria e de
1170 6 99
metal para escritório e para uso pessoal e doméstico.
Serviços de galvanotécnica (cobreagem, cromagem, douração,
1182 estanhagem, zincagem, niquelagem, prateação, chumbagem, e 1 30
esmaltagem.
1199 Outras indústrias metalúrgicas. 13 83
1200 Indústria Mecânica 26 514
1212 Fabricação de máquinas motrizes não elétricas. 3 105
Fabricação de máquinas, aparelhos e equipamentos, peças e
1220 4 37
acessórios.
Fabricação de máquinas, equipamentos e peças para a indústria do
1232 açúcar e destilarias de álcool, aguardente e para a indústria de 6 183
bebidas.
Fabricação de máquinas, equipamentos e implementos para
1240 1 20
agricultura, suinocultura, agricultura e cunicultura.
Serviços industriais de usinagem, soldas e semelhantes, fabricação
1280 12 169
e representação ou manutenção de máquinas, aparelhos e peças.
Industrial de Materiais Elétricos, Eletrônicos
1300 3 11
e de Comunicação
1320 Fabricação de material elétrico. 1 3
1382 Fabricação de aparelhos de sinalização, alarme e publicidade 2 8
1400 Indústria de Material de Transporte 22 263
1411 Construção e reparação de embarcações e estruturas flutuantes 3 37
Fabricação de carrocerias, carroças, reboques, caçambas para
1425 19 226
veículos automotores e ou de tração animal.
1500 Indústria de Madeira 85 454
Beneficiamento de madeira e fabricação de esquadrias, modulados
1522 e peças de madeira para instalações industriais, comerciais e 72 416
residenciais.
1524 Fabricação de urnas e caixões mortuários. 4 10
1550 Fabricação de artigos diversos de madeira, exclusive mobiliário. 9 28
1600 Indústria do Mobiliário 260 985
1610 Fabricação de móveis de madeira, vime e junco. 221 705
Fabricação de móveis de metal ou com sua predominância e de
1621 19 171
peças e armação metálica para moveis.
1640 Fabricação de artefatos da colchoaria 3 12
Fabricação e acabamento de móveis e artigos dos mobiliários não
1690 17 97
especificados ou não classificados, exclusive plásticos.
1700 Indústria de Papel, Papelão e Celulose 3 68
1733 Fabricação de embalagens de papel, papelão, cartão e cartolina. 3 68
1800 Indústria de Borracha 7 96
Fabricação de pneumáticos e câmaras de ar e recauchutagem de
1821 7 96
pneus.
1900 Indústria de Couros, Peles e Assemelhados 2 3
1910 Beneficiamento de couros e peles. 2 3
2000 Indústria Química 34 870
2001 Fabricação de vapor e água industrial. 1 49
Fabricação de químicos inorgânicos (cloro, soda cáustica, cloreto de
2002 2 278
cálcio e barrilha).
2004 Fabricação de gases industriais. 3 45
2021 Fabricação de resinas termoplásticas. 1 106
2032 Fabricação de fertilizantes. 6 225
Fabricação de tintas, esmaltes, lacas, vernizes, impermeabilizantes,
2060 solventes, secantes e massas preparadas para pintura e 6 112
acabamento.
Fabricação de sabão e detergente, desinfetante, defensivos
2080 11 40
domésticos, preparação para limpeza e polimento.
Fabricação de produtos de perfumaria, cosméticos e outras
2085 2 11
preparações para limpeza.
2086 Fabricação de velas 2 11
2100 Indústria de Produtos Farmacêuticos e Veterinários 3 136
2111 Fabricação de produtos farmacêuticos. 2 132
2112 Fabricação de produtos farmacêuticos homeopáticos. 1 4
2300 Fabricação de Produtos de Materiais Plásticos 20 676
Fabricação de artefatos e material plásticos para embalagens e
2326 16 512
acondicionamento.
Fabricação de manilhas, canos, forros, tubos e conexões de material
2327 2 157
plástico, inclusive eletrodos e conduites.
Fabricação de artigos e material plástico para uso industrial,
2330 2 7
doméstico e pessoal, exclusive calçados, vestuário e viagens.
2400 Indústria Têxtil 8 1.505
Beneficiamento de fibras têxteis vegetais, artificiais e sintéticas,
2410 fabricação de estopa e materiais para estojo e recuperação de 4 224
têxteis.
2430 Fabricação de tecidos. 4 1281
Indústria do Vestuário, Artefatos de Tecidos e de Viagem,
2500 115 562
Inclusive Acessórios do Vestuário.
2510 Confecção de roupa a agasalhos. 72 310
Confecção de roupas do vestuário infanto-juvenil, inclusive para
2512 4 13
recém nascido.
2513 Confecção de peças interiores do vestuário. 4 29
2514 Confecção de roupa para banho. 11 56
Confecção de fardamentos escolares, roupas profissionais e para
2521 16 108
segurança no trabalho.
2531 Fábrica de bordados e artefatos de tricô e crochê. 1 4
2541 Confecção de roupa de cama, mesa, copa e banho. 2 5
Fabricação de artefatos para transporte de objetos de uso pessoal
2552 5 37
(bolsas, sacolas, carteiras, pastas, similares).
2600 Indústria de Produtos Alimentares 1.268 54.459
Beneficiamento de produtos de origem vegetal (arroz, mate,
2601 18 764
amendoim, coco, milho, amêndoa e castanha).
Moagem do trigo, fabricação de farinha de trigo e derivados de trigo
2602 1 88
em grãos.
2603 Torrefação e moagem de café. 2 168
2605 Fabricação de produtos de milho e mandioca. 42 286
Fabricação de álcool, açúcar e outros derivados da moagem da
2611 32 46.909
cana.
Fabricação de balas, caramelos, pastilhas, dropes, chocolate, goma
2622 15 139
de mascar, suspiros, bolo de goma e doces em geral.
Produção de polpas, sucos e conservas de frutas e legumes e água
2632 16 162
de coco.
2634 Fornecimento de alimentação preparada. 4 32
2641 Preparação de especiarias e condimentos. 3 36
2644 Fabricação de vinagre. 6 36
Abate de animais em matadouro, frigoríficos e preparação de
2650 2 96
conservas de carne e subprodutos.
Resfriamento do leite, preparação e fabricação de produtos de
2670 53 1.044
laticínios.
2671 Fabricação de sorvete e picolé. 84 278
2680 Fabricação de macarrão. 2 158
2683 Fabricação de produtos de panificação, confeitaria e pastelaria. 951 3947
2693 Fabricação de gelo. 24 92
Fabricação de ração balanceada e alimentos preparados para
2694 5 63
animais.
Fabricação e beneficiamento de outros produtos alimentares não
2699 8 161
especificados e não classificados.
2700 Indústria de Bebidas 18 1.049
Fabricação e engarrafamento de aguardente, licor e outras bebidas
2720 5 70
alcoólicas.
2741 Fabricação e engarrafamento de refrigerantes. 9 735
2742 Gaseificação e engarrafamento de água mineral. 4 244
2800 Indústria de Fumo 19 2.720
2811 Preparação de fumos (em folha, rolo ou corda) 19 2720
2900 Indústria Editorial e Gráfica. 96 501
2910 Edição de jornais, periódicos, livros e manuais. 6 161
2923 Fabricação de material impresso de segurança. 1 8
2930 Execução de serviços gráficos. 70 332
3000 Indústrias Diversas 49 322
3013 Fabricação de material de consumo adonto-médico-hospitalar. 1 41
3050 Fabricação de escovas, broxas, pincéis, vassouras e espanadores. 3 11
3072 Fabricação de artefatos e equipamentos para esporte. 1 3
3083 Fabricação de artefatos de escritório. 7 24
Fabricação de painéis para propaganda e sinalização, faixa e
3085 23 155
letreiros, serigrafia.
Fabricação de produtos para higiene pessoal (escova e fio dental,
3088 1 2
cotonetes, absorventes, fraldas, escovas para cabelos).
Fabricação de outros artigos e produtos não classificados e não
3099 13 86
especificados.
3100 Indústria de Calçados 9 112
3110 Fabricação de calcados. 9 112
3200 Utilidade Pública 3 2.227
3210 Geração e fornecimento de energia. 1 970
3230 Tratamento e distribuição de água. 2 1257
3300 Indústria da Construção Civil 140 3.392
3310 Construção civil. 132 3322
Atividades geotécnicas (escavações, fundações, rebaixamentos de
3321 lençóis d água, reforço de estrutura de proteção de encostas, 5 48
injeções, sondagens, perfurações).
Terraplanagem, construção e pavimentação de estradas e vias
3326 3 26
urbanas e construção de barragens.
TOTAL GERAL ----------------------------------------------------------------------------
2.524 73.559
-
Fonte: Guia de Informação Empresaria 2002; Cadastro Industrial, FIEA 2002.

Do total destas empresas, 38% estão localizadas em Maceió gerando 14.402 empregos e do
restante 32% estão concentradas nos municípios de Arapiraca, Rio Largo, Palmeira dos Índios, Delmiro
Gouveia, Penedo, Marechal Deodoro, São Miguel dos Campos, Santana do Ipanema, União dos Palmares,
Matriz de Camaragibe, Porto Calvo e Coruripe empregando 36.074 pessoas.

Predomina no setor o segmento da micro e pequena empresa, com contingente de até 20


empregados. No quadro geral, cerca de 200 unidades industriais empregam mais de 20 trabalhadores.
Podem ser destacados os gêneros industriais açúcar e álcool, produtos alimentares em geral
(inclusive panificação), beneficiamento do leite e laticínios, química e derivados, têxtil e confecções,
cimento, termoplásticos e fertilizantes, como os segmentos mais importantes.

Distribuição das Indústrias por Microrregião do Estado conforme o destaque industrial:


MICRORREGIÃO GEOGRÁFICA DESTAQUE INDUSTRIAL
Alagoana do São Francisco Têxtil
Batalha Beneficiamento do leite e laticínios
Palmeira dos Índios Beneficiamento do leite e laticínios
Arapiraca Fumo/ produtos alimentares/ termoplásticos
Serrana dos Quilombos Açúcar/ álcool/ cerâmica
Mata Alagoana Açúcar/ álcool/ laticínios/ cerâmica
Litoral Norte Alagoano Açúcar/ álcool
Química/ açúcar/ produtos alimentares/
Maceió
fertilizantes/ termoplásticos/ têxtil.
São Miguel dos Campos Açúcar/ álcool/ cimento/ têxtil/ fertilizantes
Penedo Álcool/ produtos alimentares
Fonte: Zoneamento Industrial Alagoas - FIEA/ SEBRAE 2002.

As regiões da Grande Maceió, do Litoral Sul, do Agreste e da Mata Alagoana absorvem os maiores
e mais importantes empreendimentos do setor industrial.

Quadro Estatístico das Industrias por Município do Estado de Alagoas e No de Empregos


No No No No
MUNICÍPIO MUNICÍPIO
INDÚSTRIAS EMPREGOS INDÚSTRIAS EMPREGOS
Água Branca 18 45 Marechal Deodoro 39 1.857
Anadia 6 29 Maribondo 7 19
Arapiraca 281 4.599 Mata Grande 23 50
Atalaia 14 4.430 Matriz de 30 688
Camaragibe
Barra de Sto. 7 28 Messias 6 15
Antônio
Barra de S. Miguel 9 43 Minador do Negrão 3 6
Batalha 25 201 Monteirópolis 2 4
Belém 2 3 Murici 9 27
Belo Monte 2 46 Novo Lino 5 41
Boca da Mata 13 808 Olho d Água das 10 40
Flores
Branquinha 4 9 Olho d Água do 7 17
Casado
Cacimbinhas 6 15 Olho d Água 4 10
Grande
Cajueiro 7 775 Olivença 2 11
Campestre 3 10 Ouro Branco 8 24
Campo Alegre 9 2.660 Palestina 5 6
Campo Grande 9 57 Palmeira dos Índios 69 941
Canapi 17 39 Pão de Açúcar 5 15
Capela 17 39 Pariconha 5 9
Carneiros 4 9 Paripueira 5 17
Chã preta 4 12 Passo de 6 21
Camaragibe
Coité do Nóia 6 25 Paulo Jacinto 5 9
Colônia Leopoldina 13 942 Penedo 60 350
Coqueiro Seco 1 3 Piaçabuçu 14 56
Coruripe 29 10.363 Pilar 23 483
Craíbas 11 29 Pindoba 1 2
Delmiro Gouveia 61 738 Piranhas 21 95
Dois Riachos 5 11 Poço das 2 5
Trincheiras
Estrela de Alagoas 6 18 Porto Calvo 30 679
Feira Grande 13 49 Porto de Pedras 4 13
Feliz Deserto 5 19 Porto Real do 9 84
Colégio
Flexeiras 7 17 Quebrangulo 7 21
Girau de Ponciano 16 46 Rio Largo 87 5.327
Ibateguara 7 23 Roteiro 4 12
Igaci 11 22 Santa Luzia do 6 95
Norte
Igreja Nova 17 828 Santana do 36 104
Ipanema
Inhapi 15 31 Santana do 3 6
Mundaú
Jacaré dos 4 9 São Brás 5 17
Homens
Jacuípe 1 3 São José da Laje 11 829
Japaratinga 7 211 São José da 6 8
Tapera
Jaramataia 1 12 São Luis do 18 2.921
Quitunde
Jequiá da Praia 7 3.013 São Miguel dos 37 5.742
Campos
Joaquim Gomes 19 434 São Miguel dos 7 24
Milagres
Jundiá 6 58 São Sebastião 23 54
Junqueiro 13 47 Satuba 8 83
Lagoa da Canoa 19 369 Senador Rui 3 5
Palmeira
Limoeiro de 8 32 Tanque d Arca 1 2
Anadia
Maceió 962 14.402 Taquarana 12 47
Major Isidoro 11 46 Teotônio Vilela 8 2.024
Mar Vermelho 2 5 Traipu 25 72
Maragogi 15 95 União dos 31 4.485
Palmares
Maravilha 4 8 Viçosa 17 83
Fonte: Guia de Informação Empresarial - FIEA/ SEBRAE 2002.

O PIB (Produto Interno Bruto) de Alagoas sofreu a seguinte evolução nos últimos anos:
Variação Variação
PIB Total (R$ Milhões) PIB Per Capita (R$)
Anual (%) Anual (%)
1996 5.072 --- 1996 1.873 ---
1997 5.756 13,5 1997 2.103 12,3
1998 6.141 6,7 1998 2.219 5,5
1999 6.363 3,6 1999 2.275 2,5
2000 7.023 10,4 2000 2.485 9,2
Variação do Período (%) 38,5 Variação do Período (%) 32,7
Fonte: Secretaria de Planejamento; Anuário Estatístico 2001/IBGE.
3.4. COMÉRCIO EXTERIOR

As exportações alagoanas tendo como principal produto o açúcar e em menor escala, dicloretano,
soda cáustica, PVC, fumo, lagosta e sucos de frutas, são direcionadas para os Estados Unidos, Europa,
Países Asiáticos e no âmbito do Mercosul o Uruguai. O valor das exportações em 2000 (SEPLAN/AL)
atingiu US$ 224,35 milhões FOB. Os produtos industrializados predominam no total das exportações. Os
principais produtos importados pelo Estado de Alagoas são basicamente o trigo, milho, arroz, fertilizantes,
peixes congelados, combustíveis e eteno.

Principais Produtos do Comércio Internacional em Alagoas


PRINCIPAIS PRODUTOS
EXPOTAÇÃO IMPORTAÇÃO
Açúcar demerara Eteno
Açúcar cristal Gasolina
Álcool hidratado Óleo diesel
Dicloretano Adubo a granel
Petróleo Álcool anidro
PVC em containers Álcool hidratado
PVC em pallets Milho a granel
Soda cáustica Peixe congelado
Fumo Trigo a granel
Granitos Arroz
Crustáceos
Fonte: Secretaria de Planejamento; Anuário Estatístico 2001.
3.5. TURISMO EM ALAGOAS

Alagoas localizada em região privilegiada no cenário econômico e geográfico regional beneficiado


pelo seu clima tropical e variedade de suas atrações turísticas, conta com belas praias e lagoas, rico e
tradicional folclore além da culinária típica baseada principalmente nos seus frutos aquáticos.
Ao todo são 230 quilômetros de praias cujas águas por vezes são esverdeadas ou de um azul
intenso com várias piscinas naturais formadas pelos arrecifes de corais; somando-se a imensidão de águas
doces com as salgadas são 400 quilômetros ao todo, incluindo, neste conjunto, as praias de mar, as praias
de rios e lagoas, as ilhas, as enseadas, as cachoeiras, os braços do mar, os manguezais e também as
trilhas e povoados que estão distribuídos pelo estado.

Pôr do sol da Lagoa Mundaú

Fonte: Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Alagoas.


Cidades como: Penedo, União dos Palmares, Piranhas, Palmeira dos Índios, Delmiro Gouveia, São
Miguel dos Campos, Marechal Deodoro e Porto Calvo contam a história de Alagoas. Casarios, fortes,
igrejas, prédios e monumentos formam o patrimônio histórico, cultural e religioso que os alagoanos se
orgulham de mostrar ao visitante.

Igreja das Correntes - Penedo/AL

Fonte: Site Visite Alagoas: visitealagoas.com.br/historia


Diante de tantos fatores favoráveis, surgiu, naturalmente a partir da década de 80 apreciável e
crescente fluxo turístico, chegando a atingir a marca de trezentos e cinqüenta mil visitantes/ano com
permanência média em torno de três dias. Esse turismo crescente e apoiado por moderna rede de hotéis e
serviços que se consolidaram para atender a este segmento na capital e no interior.

Barra Nova - Marechal Deodoro/AL

Fonte: Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Alagoas.


3.4.1. PÓLOS TURÍSTICOS DE ALAGOAS

Diante de tantos atrativos, foram criados vários roteiros turísticos visando facilitar o passeio de
centenas de pessoas que visitam Alagoas, conforme destacamos a seguir:

MACEIÓ PARAÍSO DAS ÁGUAS

Considerada uma das mais badaladas cidades turísticas do País, Maceió, capital do Estado de
Alagoas, está na preferência de turistas brasileiros e estrangeiros, que ficam extasiados com a beleza
dessa cidade vocacionada para o turismo.

Praia de Pajuçara - Maceió/AL

Fonte: Site Visite Alagoas: visitealagoas.com.br/historia.

O que mais chama à atenção de quem chega a Maceió, hoje com uma população perto dos 800
mil habitantes, são as suas praias - cuja cor do mar varia, ora é verde, ora azul - e o sol, companheiro
inseparável quase o ano inteiro, o que faz com que as águas permaneçam sempre mornas. Maceió possui
uma infra-estrutura turística invejável: hotéis, de uma a cinco estrelas, pousadas e albergues, grande parte
na orla marítima, afora restaurantes e bares (a maioria com música ao vivo), estrategicamente instalados
na Pajuçara, Ponta Verde, Jatiúca e Stella Maris, a capital de Alagoas, é uma cidade moderna, cheia de
edifícios em construção, notadamente nos bairros da orla marítima, ponto de encontro de maceioenses e
turistas.

Praia da Ponta Verde - Maceió/AL

Fonte: Site Visite alagoas: visitealagoas.com.br/historia.

Considerada um dos maiores pólos turísticos brasileiros, recebendo turistas de vários países da
América do Sul (a maioria da Argentina) e da Europa, a capital alagoana tem nas praias o seu principal
atrativo natural, e com uma vantagem: são totalmente urbanizadas próximas do centro comercial, e
dotadas de infra-estrutura, em se tratando de restaurantes e bares, que servem comidas deliciosas à base
de frutos do mar, a cidade conta também com boates, casa de shows, cinemas, teatros, etc, que
apresentam atrações nacionais e locais.
COSTA DOS CORAIS

Subindo o litoral norte, lagoas exibem barreiras de corais, que criam praias calmas e infindáveis
piscinas naturais. Águas que convidam aos passeios e aos extasiantes mergulhos. Na sua viagem pelo
paraíso desta Costa dos Corais, você também vai encontrar o tom verde dos coqueiros se espalhando pelo
chão, rios chegando à praia, cortando a mata e os manguezais. Pode-se encontrar até o peixe-boi marinho
voltando do mangue. Além de boa comida, folclores, história, cultura. E um povo que vai ficar feliz em ver
você chegar.

Os municípios que se destacam no complexo do Pólo Costa dos Corais são: Barra de Santo
Antônio, Passo de Camaragibe, São Miguel dos Milagres, Porto de Pedras, Japaratinga e Maragogi.

Galés, famosas piscinas naturais - Maragogi/AL

Fonte: Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Alagoas.

O litoral norte de Alagoas possui um enorme potencial direcionado ao turismo ecológico, de sol e
praia e eventos náuticos. Os recifes de coral destacam-se como um dos mais importantes atrativos. Devido
a sua importância, foi criado a Área de Proteção Ambiental Marinha Costa dos Corais. Nesses ambientes,
o turista poderá observar uma rica biodiversidade marinha, e com o manejo adequado à atividade turística
será fundamental para a conservação deste fantástico ecossistema.

COSTA DOS COQUEIRAIS

Localizada no Litoral Sul de Alagoas, a região possui alta potencialidade turística em razão de suas
belezas naturais. Com destaque para os municípios de Barra de São Miguel, Roteiro, Jequiá da Praia e
Coruripe.

Falésias de Jacarecica do Sul - Jequiá da Praia/AL Pontal do Coruripe - Coruripe/AL

Fonte: Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Alagoas.


A Barra de São Miguel, cidade localizada a 35 km de Maceió, possui um dos cenários mais bonitos
do litoral brasileiro.

As belezas naturais da Barra de São Miguel/AL

Fonte: Site Turismo Alagoas: www.turismoalagoas.hpg.ig.com.br

Seguindo viagem para o sul, surgem as principais lagoas, entre elas o complexo Mundaú-
Manguaba. Além de belas praias, o visitante encontrará falésias, manguezais, rios e quilômetros de
coqueirais.

Praia do Gunga - Roteiro/AL

Fonte: Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Alagoas.


ROTA DAS LAGOAS

Através de suas maiores representantes: a Lagoa Manguaba e a Lagoa Mundaú, ou por meio das
17 pequenas lagoas distribuídas no litoral alagoano com a descoberta do enorme potencial contido nesses
ecossistemas, recursos naturais lacustres e paisagens paradisíacas, nossos visitantes poderão conhecer
os principais destaques desta rota.
Lagoa Mundaú - Maceió/AL

Municípios envolvidos: Maragogi, Japaratinga, São Miguel dos Milagres, Barra de Santo Antônio e
Paripueira.
Lagoa Manguaba - Marechal Deodoro/AL

Fonte: Plano Estadual de Turismo - AL Turismo; Fotos Site da Gazeta: http://gazetaweb.globo.com


DELTA DO SÃO FRANCISCO

No extremo sul de Alagoas, encontra-se o 3º maior rio do Brasil, o Rio São Francisco. Ao longo da
imensidão de suas águas, belas paisagens, muita história nas cidades coloniais, e modernidade em suas
hidrelétricas.

Para provar que de norte a sul de Alagoas só tem praia bonita, encontramos no município de
Piaçabuçu, a praia do Pontal do Peba, a última ao sul do Estado. O encontro do Rio São Francisco com o
mar, uma paraiso para os amantes do ecoturísmo. As dunas aí encontradas formam um santuário
ecológico, ponto de passagem de aves migratórias e nascimento de tartarugas marinhas. O passeio é feito
de barco saindo de Penedo ou Piaçabuçu, ou de carro quando a maré está baixa. Nesta área de proteção
ambiental, o projeto Tamar desenvolve programas de proteção das tartarugas marinhas.

Toda a beleza da Foz do Rio São Francisco - Piaçabuçu/AL

Fonte: Secretaria de Desenvolvimento Econômico; Foto Luiz Eduardo Vaz; Site: www.turismoalagoas.hpg.ig.com.br

O Rio São Francisco, ou Velho Chico, como é carinhosamente chamado, constitui a principal fonte
de riqueza dos municípios envolvidos. Paisagens ambientais, como as alvíssimas dunas do Pontal do Peba
e extensa área de várzea, conhecida como pantanal alagoano, são grandes atrativos. O patrimônio
histórico-cultural da região tem a marca dos colonizadores portugueses, holandeses e missionários
franciscanos. Nos últimos quilômetros do Velho Chico, na sua caminhada para o mar, a herança dos
primeiros habitantes e a preservação do ambiente natural convivem harmoniosamente; os pescadores e
seus barcos, as ilhotas, os canais, compartilham com turistas esse pedaço do Paraíso.
A cidade de Penedo é a mais importante do baixo São Francisco. Tombada pelo Patrimônio
Histórico Nacional, Penedo possui um riquíssimo acervo arquitetônico do período colonial do Brasil como
igrejas barrocas, conventos e sobrados preservados.

Arquitetura do Período Colonial às margens do Rio São Francisco - Penedo/AL

Fonte: Site: www.turismoalagoas.hpg.ig.com.br

Destaque para os municípios de Delmiro Gouveia, Olho d Água do Casado, Piranhas, Penedo e
Piaçabuçu, dentre outros, à margem do Rio São Francisco.

Passeio no Rio São Francisco - Piranhas/AL

Fonte: Site: www.turismoalagoas.hpg.ig.com.br


ROTA SERRANA

Alagoas apresenta diversos municípios com reservas de Mata Atlântica, verdadeiros santuários
para a preservação de inúmeras variedades de pássaros, pequenos mamíferos, belíssimas bromélias e
dezenas de riachos. Tudo isso em plena harmonia, revelando-se um enorme potencial para a verdadeira
prática do eco turismo.

Fonte: Foto no site www.grupojl.com.br/meioambiente

A divisa com o Estado de Pernambuco, essa rota faz parte da região das serras, cobertas por
reservas de Mata Atlântica, quedas d água, nascentes e antigas fazendas, com seus engenhos de cana-
de-açúcar, ainda em atividade.

Os principais municípios que compõem a Rota Serrana são: Chã Preta, Quebrangulo, Viçosa, Mar
Vermelho, Murici, União dos Palmares, São José da Laje e Ibateguara.

Fonte: Site www. visitealagoas.com.br/historia; Plano Estadual de Turismo - AL Turismo.


REGIÃO DOS QUILOMBOS

O que conhecer - Parque Nacional de Zumbi

A Serra da Barriga - 5 km da sede municipal de União dos Palmares - MUSEU "CASA MARIA
MARIÁ" - Criado pela professora Maria Mariá, guarda belo acervo sobre a história da cidade. ·CASA DO
POETA JORGE DE LIMA - Local onde nasceu o criador de "O Acendedor de Lampiões" e "Invenção de
Orfeu". · POVOADO MUQUÉM - Habitado por negros remanescentes de escravos fabricantes de cerâmica
artesanal.

Espetáculo sobre a resistência dos Quilombos União dos Palmares/AL

Fonte: visitealagoas.com.br/historia.
ROTA DO CANGAÇO

O Sertão Alagoano foi palco de um dos episódios históricos mais polêmicos da história brasileira
o Cangaço. Seu principal protagonista, o capitão Virgulino Ferreira da Silva, conhecido como Lampião,
percorreu o Sertão de Alagoas, influenciando os costumes, crenças, vestuário do sertanejo.
Os municípios envolvidos com a Rota do Cangaço são: Piranhas, Pão do Açúcar, Olho D água do
Casado, Delmiro Gouveia, Água Branca, e Santana do Ipanema.

PRINCIPAIS MUNICÍPIOS TURÍSTICOS DE ALAGOAS

MUNICÍPIOS BANHADOS PELO OCEANO ATLÂNTICO


MARAGOGI
JAPARATINGA
PORTO DE PEDRAS
SÃO MIGUEL DOS MILAGRES
PASSO DE CAMARAGIBE
BARRA DE SANTO ANTÔNIO
PARIPUEIRA
MACEIÓ
MARECHAL DEODORO
BARRA DE SÃO MIGUEL
ROTEIRO
JEQUIÁ DA PRAIA
CORURIPE
FELIZ DESERTO
PIAÇABUÇU
Fonte: Mapa das Microrregiões de Alagoa, ATI Secretaria de Desenvolvimento
Econômico do Estado de Alagoas.

MUNICÍPIOS HISTÓRICOS
PENEDO
UNIÃO DOS PALMARES
PIRANHAS
PALMEIRA DOS ÍNDIOS
DELMIRO GOUVEIA
SÃO MIGUEL DOS CAMPOS
MARECHAL DEODORO
PORTO CALVO
Fonte: Guia de Informação Empresarial - FIEA/ SEBRAE 2002.
POTENCIALIDADES GEO-CLIMÁTICAS

230 km de praias paradisíacas, com águas mornas;


200 km de margem fluvial (Rio São Francisco);
68 km de lagoas (área de lagoas Mundaú, Manguaba e Jequiá);
Clima tropical e sol o ano inteiro;
Temperatura média de 25o em Maceió;
Possibilidade de turismo ecológico na Mata Atlântica, lagoas, rios e manguezais;
Possibilidade de turismo étnico na região de Zumbi dos Palmares (Serra da Barriga);
Gastronomia diversificada.
Fonte: Guia de Informação Empresarial - FIEA/ SEBRAE 2002.

Rede Hoteleira no Estado de Alagoas


OFERTA DE HOTÉIS E POUSADAS COM NÚMERO DE LEITOS
Localidades Hotéis Pousadas
Qtd Leitos Qtd Leitos
Maceió 48 7.700 32 1.080
Litoral Norte 12 1.959 25 696
Litoral Sul 16 943 45 1.612
Outras Localidades 25 1.727 14 346
Total Geral 101 12.329 116 3.734
Fonte: Guia de Informação Empresarial - 2002; SETURES/AL Outubro 2002.
3.5.2. CULTURA REGIONAL ALAGOANA

Ponto que não poderia deixar de ser rico e variado é a cultura alagoana, incluindo seu folclore.
toréis, danças, folguedos, festejos natalinos, brincadeiras de carnaval e festas religiosas manifestam a
alegria dos moradores e alegram os visitantes. Cada dança marca uma determinada época do ano.

Folguedos Natalinos: Guerreiro, Reisado, Bumba-meu-boi, Chegança, Fandango, Marujada, Presépio e


Pastoril;

Folguedos de festas religiosas: Mané do Rosário e Bandos;

Folguedos Carnavalescos: Cambinas, Negras da Costa, Samba de Matuto e Caboclinhas. Também


existem os estruturados: Boi de Carnaval, Ursos de Carnaval, Gigantões e Cobra Jararaca;

Torés: Toré de Índio, Toré de Xangô e Roda de Adultos;

Outras manifestações conhecidas são o Coco de Roda, Taieira, Dança de São Gonçalo, Quadrilha,
Maracatu, Vaquejada, Pagode, Baianas, Quilombo, Zabumba, Violeiros e Cantigas das Destiladeiras de
Fumo.

Fonte: Site Ambiente Brasil: www.ambientebrasil.com.br

3.5.3. CULINÁRIA ALAGOANA

Baseia-se nos frutos do mar, com influência das culturas indígena e africana. Utiliza peixes e
demais frutos do mar como: carapebas, cavalas, lagostas, camarões, siris, sururus, maçunins, peixadas
com pirão, surubins, pitus e pilombetas, além de outros quitutes - tapioca, cuscuz de milho, massa puba,
arroz-doce, batata-doce, inhame e macaxeira com carne de sol, beiju, grude de goma, pé-de-moleque,
mungunzá, canjica e pamonha.

Fonte: Site Ambiente Brasil: www.ambientebrasil.com.br


3.5.4. ARTESANATO ALAGOANO

O artesanato, por sua vez, é tradição no estado, passando de geração a geração caracterizando-
se pela beleza e qualidade dos trabalhos. As rendas transformam-se em toalhas de mesa, panos de
bandeja, colchas lençóis, fronhas e peças de roupa.
Cada município parece ter se especializado em um tipo diferente de rendado:
Maceió e Marechal Deodoro - filé;
Marechal Deodoro - labirinto;
Porto Real do Colégio, Traipú e São Brás - redendê e ponto cruz;
Pão de Açúcar - boa noite;
São Sebastião - rendas de bilro.

Fonte: Site Ambiente Brasil: www.ambientebrasil.com.br


3.6. SÍMBOLOS DO ESTADO DE ALAGOAS

3.6.1. O BRASÃO DE ARMAS DO ESTADO DE ALAGOAS

Foi criado pelo professor Théo Brandão, no governo Luiz Cavalcante (1963). Tem a forma de um
escudo português, dividido em três partes.

A parte superior apresenta Marechal Deodoro, que foi a cabeça de Comarca, com nome Alagoas
do Sul. Há nessa parte três Tainhas que simbolizam as nossas principais lagoas: Mundaú ou do Norte,
Manguaba ou do Sul e Jequiá. Essas Tainhas também lembram que a atividade pesqueira (pesca) é uma
das nossas fontes de renda.

A parte que fica à esquerda do Escudo, representa Penedo: um rochedo vermelho, sustentando
uma torre também vermelha, sobre o mar azul.

A parte que fica à direita representa Porto Calvo: três morros de cor vermelha para recordar o
sangue e a coragem dos habitantes da Vila. As quatro faixas onduladas em azul, lembram os quatros rios
da região: Mocaitá, Tapamundé, Comandatuba e Manguaba.
O Escudo lembra também as nossas duas maiores riquezas: cana-de-açúcar e algodão. São os
dois ramos em que o Estado se apóia: cana-de-açúcar e algodão.

Em cima do escudo está uma estrela de prata, lembrando as estrelas da Bandeira do Brasil e
mostrando que Alagoas, ali está representada.

Abaixo do Escudo, uma fita de cor amarela, com as palavras: ad bonum et prosperitatem ,
lembrando as primeiras palavras do decreto que criou a Capitania de Alagoas (para o bem e para a
prosperidade).

Fonte: Site Visite Alagoas www.visitealagoas.com.br/simbolos_estado; Enciclopédia dos Municípios Alagoanos - 197
3.6.2. HINO DE ALAGOAS

Alagoas, Estrela radiosa,


Que refulge ao sorrir das manhãs,
Da República és filha donosa,
Maga Estrela entre estrelas irmãs.
A alma pulcra de nossos avós,
Como bênção de amor e de paz,
Hoje paira, a fulgir sobre nós,
E maiores, mais fortes nos faz.
Tu, liberdade formosa,
Gloriosa hosana entoas:
- Salve, ó terra vitoriosa,
- Glória à terra de Alagoas.
Salve, ó terra que entrando no templo
Calma e avante da indústria te vás;
Dando às tuas irmãs este exemplo,
De trabalho e progresso na paz!
Sus! Os hinos de glória já troam!
A teus pés os rosais vêm florir!
Os clarins e as fanfarras ressoam,
Te levando em triunfo ao porvir!
Tu, liberdade formosa,
Gloriosa hosana entoas:
- Salve, ó terra vitoriosa,
- Glória à terra de Alagoas.

Letra de: Luiz Mesquita Música de: Benedito Silva.

Fonte: Site Visite Alagoas www.visitealagoas.com.br/simbolos_estado; Enciclopédia dos Municípios Alagoanos - 197
3.6.3. A BANDEIRA DO ESTADO DE ALAGOAS

A Bandeira do Estado de Alagoas foi criada pela Lei nº 2.628, de 23 de setembro de 1963. Esta lei
modificou o Decreto nº 53, de 25 de maio de 1894, restabelecido pelo Decreto nº. 373, de 15 de novembro
de 1946. Baseou-se em estudos apresentados pelo professor Théo Brandão.

EXPLICAÇÃO: "A bandeira do Estado de Alagoas, constitui-se de um retângulo dividido


verticalmente em três partes bem retangulares: a da direita, de cor vermelha, e a do centro, de cor branca,
e a da esquerda da bandeira de cor azul. No retângulo do centro fica o brasão de armas do Estado sem o
listel e o mote, vendo-se então, as extremidades das hastes de algodoeiro e do coimo de cana de açúcar,
entrecruzados sob o escudo".

Estas cores são as predominantes e constitutivas do brasão e têm a sua justificativa nos motivos
invocados a propósito do mesmo. Demais, as cores azul e encarnada, combinadas por vezes com o
branco são as tradicionais dos autos e folguedos populares característicos do Estado: Reisados,
Guerreiros, Cavalhadas, Quilombos, Pastoris que, adotando tais cores constituem as parcialidades da
preferência de todos os alagoanos, bem como dos mais antigos e tradicionais clubes de futebol, que
adotaram tais cores como símbolos .

Reunidas na bandeira, ao lado do branco que une e neutraliza ao mesmo tempo, as duas cores
representam assim, as da preferência e paixão do alagoano. O encarnado simboliza em heráldica a
coragem, o sangue ilustre e magnanimidade; o azul, a justiça, a lealdade, à beleza e a fidelidade e o
branco e esperança e a pureza. Tais sentimentos são os que se representam e se nos despertam na
contemplação de nossa bandeira".

Fonte: Site Visite Alagoas www.visitealagoas.com.br/simbolos_estado; Enciclopédia dos Municípios Alagoanos - 197
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