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ABSTRACT: The disordered eating (DE) concern pathogenic attitudes aimed at the maintenance or
alteration of body mass. The frequent charges that athletes undergo to improve their competitive
performance may lead them to adopt these dietary behaviors, seeking an "ideal and compatible" body with
the modality practiced. However, such behavior can lead to dehydration, hyponatremia, and reductions in
anaerobic potency and oxygen consumption, considered to be detrimental effects on sports performance.
Some psychological variables may be associated with DE, among them: mood state and body
dissatisfaction (BD). Thus, the objective of this study was to evaluate the relationship between the mood
state and the muscularity-directed BD with the DE in male athletes. The sample of this study consisted of
male and female athletes [(soccer (n = 36), basketball (n = 18) and handball (n = 16)], who trained in the
state of Pernambuco. The DES, EICCE and BRUMS were used to evaluate the DE, BD and mood state,
respectively. We conducted the Shapiro Wilk test to verify the normality of the data and then the Pearson
correlation to relate the variables of the research. The results of the present study showed that the EICCE
and BRUMS scores were not correlated with those of the DES (p> 0.05), indicating that, in male athletes,
DE are not influenced by mood and BD.
Key Words: Disordered eating; Mood state; Body dissatisfaction; Athletes; Team sports.
Recebido: 31/01/2017
Contato: Hugo Alvares Lira - hugoaaslira@gmail.com Aceito: 18/09/2017
83 Estado de humor e a insatisfação corporal
Introdução
Os comportamentos de risco para transtornos alimentares (CRTA) dizem respeito a atitudes patogênicas
voltadas para a manutenção ou alteração da massa corporal1. Alguns exemplos desses comportamentos são a
autoindução de vômitos, a restrição alimentar por longos períodos, o uso de diurético-laxativos para a redução de massa
corporal, dentre outros2,3. Estudos sugerem elevada prevalência desses comportamentos em atletas 4,5, e parece que esta
realidade pode estar associada às peculiaridades do ambiente esportivo 2.
Os atletas são frequentemente cobrados a obterem um melhor desempenho esportivo, o que os induz a
adotarem os CRTA em prol de atingirem uma morfologia considerada compatível com sua modalidade, a fim de
melhorar sua performance esportiva6. Segundo Holm-Denoma et al.1, modalidades que exigem do atleta leveza de
movimentos, baixo percentual de gordura corporal, baixa massa corporal, modalidades que são divididas por categoria
de massa corporal ou as que dependem de avaliações feitas por juízes são consideradas de risco para o
desencadeamento de transtornos alimentares (TA). Contudo, atletas de esportes coletivos não estão imunes ao risco para
TA, como no estudo de Sundgot-Borgen e Torstveit7, no qual atletas de futebol e handebol possuíam prevalência dos
TA de 5,9% e 22,4%, respectivamente, através de autorrelatos. Salienta-se que o estudo fora realizado apenas em
mulheres.
Além disso, o nível competitivo também possui uma forte associação com os comportamentos de risco para
desenvolver TA8, sendo maior o risco em atletas que competem em alto nível 1,9. Vale ressaltar que tais comportamentos
podem acarretar desidratação, hiponatremia, e redução da potência anaeróbia e consumo de oxigênio (VO2)10,
considerados efeitos prejudiciais para o rendimento esportivo, sendo de grande impacto em modalidades intermitentes
[como futebol, basquete, handebol, etc., as quais são caracterizadas por esforços em alta intensidade intercalados por
pequenos períodos em menor intensidade11, ao longo de um tempo relativamente longo (em torno de 1 a 2 hora)], e que
muito são influenciadas pela potência anaeróbia e potência aeróbia máxima (VO 2MÁX). Outro estudo apontou a rápida
redução de massa corporal antes de competições como um fator deletério à saúde, podendo ser evitada por intermédio
de orientação adequada e cautela dos profissionais no momento de estabelecer estratégias para redução da massa
corporal4.
Outros fatores também podem se relacionar com os CRTA no âmbito esportivo, tais como: baixa autoestima,
comentários negativos do treinador, etnia, maturação biológica, entre outros 12. Tratando-se dos CRTA e seus possíveis
fatores associados, a maioria das pesquisas tem se voltado a atletas do sexo feminino, estando estas mais susceptíveis ao
desenvolvimento de tais síndromes13. Por outro lado, atletas do sexo masculino têm sido pouco estudados, ainda
havendo lacunas no que diz respeito ao avanço do conhecimento na área da psicologia do esporte. Além disso, mais
estudos devem ser realizados utilizando um instrumento para avaliar o risco para TA que seja especifico para atletas,
como a Escala de Atitudes Alimentares nos Esportes (EAAE)14. Dado este fato, são necessárias mais pesquisas no que
diz respeito aos comportamentos de risco para o desenvolvimento de TA em atletas do sexo masculino, visando
esclarecer aspectos que possam levar a tais comportamentos deletérios a saúde, podendo evitar agravos psicológicos e
queda de desempenho esportivo nesta população.
Investigações científicas conduzidas com atletas têm indicado relação entre comportamentos de risco para TA
e insatisfação corporal (IC)6,10, considerada um dos constructos da dimensão atitudinal da imagem corporal, que se
refere à sentimentos depreciativos em relação à massa e forma corporal12. De acordo com Fortes, Almeida e Ferreira12,
a IC possui duas vertentes: a) direcionada à magreza e; b) direcionada à muscularidade. A IC direcionada à magreza diz
respeito à depreciação da gordura corporal15. Enquanto que a IC direcionada à muscularidade refere-se à preocupação
com o tamanho e volume muscular, desejando um aumento desses16,17. A relação entre a referida IC e o CRTA,
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entretanto, ainda não foi investigado em atletas. Em contrapartida, Fortes, Almeida e Ferreira2 revelaram que atletas
com maior magnitude de IC direcionada à magreza possuem maiores riscos para desenvolverem TA. Outros estudos 12,18
corroboram com a associação supracitada, indicando que existe relação entre a IC direcionada à magreza e os CRTA.
Ademais, outros fatores podem associar-se aos CRTA, dentre eles o estado de humor19. De acordo com
Werneck e Navarro20, esse pode ser entendido como um conjunto de sentimentos, divididos em duas categorias,
compreendendo seis dimensões do humor: vigor (positiva), tensão, depressão, raiva, fadiga e confusão mental
(negativas). Segundo esses mesmos autores, um perfil de humor com altos escores de vigor e baixos escores nas
dimensões negativas caracterizam o “perfil iceberg”, representando uma saúde mental positiva. Ao que parece, a
categoria do esporte praticado pelo atleta pode influenciar no seu estado de humor, uma vez que em um estudo
realizado com velejadores, os que competiam em categoria individual demonstraram maiores níveis de tensão,
depressão e confusão mental, comparados aos de classe com dois tripulantes21.
O interesse em pesquisar acerca deste tema dá-se ao fato de poucos estudos que relacionem a IC e o estado de
humor aos CRTA em atletas de esportes coletivos do sexo masculino, associado aos poucos estudos que utilizaram um
instrumento específico para avaliar o risco para TA em atletas. Acrescentamos ainda o fato de estudos a respeito da
psicologia do esporte serem mais voltados ao sexo feminino, havendo assim muitas dúvidas sobre quais fatores podem
desencadear tais síndromes em populações específicas (no caso, em atletas de esportes coletivos do sexo masculino).
Com isso, a hipótese formulada foi que o estado de humor negativo e a IC direcionada à muscularidade se
relacionam positivamente com os CRTA em atletas de esportes coletivos do sexo masculino. Sendo assim, esta pesquisa
pretende auxiliar treinadores a estabelecerem melhores estratégias mentais para seus atletas, com a premissa de se
atenuar os riscos para os TA nestes indivíduos.
Materiais e método
Delineamento do estudo
Trata-se de uma investigação transversal com características correlacionais que foi desenvolvida com atletas de
esportes coletivos do sexo masculino.
Participantes
Atletas de esportes coletivos do sexo masculino que treinavam no Estado de Pernambuco e possuíam entre 12 e
35 anos de idade, com no mínimo de seis meses de prática na sua respectiva modalidade. Foram adotados como
critérios de inclusão: a) participar de competição no ano de 2016, b) ter regime semanal de treino de pelo menos 6 horas
e, c) ter disponibilidade para responder aos questionários. O número de participantes foi de 71 atletas (basquete,
handebol e futebol).
O presente estudo foi aprovado pelo comitê de ética local de acordo com o seguinte código: CAAE -
47010115.9.0000.5208.
Instrumentos
Escala de Atitudes Alimentares nos Esportes (EAAE)
Foi utilizada a EAAE para avaliar os CRTA. Consta de uma ferramenta autorreportada constituída por 21 itens
em escala do tipo Likert de 5 pontos (0 = nunca; 1 = quase nunca; 2 = às vezes; 3 = muitas vezes; 4 = sempre). Os itens
da EAAE buscam avaliar a frequência de restrição alimentar por longos períodos, compulsão alimentar, pressão
ambiental percebida e métodos para ganho de músculos/redução de massa corporal, além do uso de substâncias no
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âmbito esportivo. As questões da versão masculina enfatizam o aumento dos músculos, embora também existam itens
direcionados à redução de massa corporal. A EAAE apresentou ótimas propriedades psicométricas em atletas brasileiros
do sexo masculino14 e sua análise fatorial indicou a existência de 5 subescalas, a saber: 1) Compulsão alimentar no
âmbito esportivo, 2) Restrição alimentar e redução de peso corporal, 3) Comportamento alimentar saudável no contexto
esportivo [todos os itens apresentam escore invertido (4 = nunca, 3 = raramente, 2 = às vezes, 1 = quase sempre, 0 =
sempre)], 4) Utilização de substâncias/fármacos e saciedade alimentar no esporte [todos os itens apresentam escore
invertido (4 = nunca, 3 = raramente, 2 = às vezes, 1 = quase sempre, 0 = sempre)] e, 5) Comportamentos e cognições
direcionados ao aumento de massa muscular/desempenho. Foi encontrada consistência interna equivalente a 0,76 para o
presente estudo, avaliada pelo alpha de Cronbach.
Dados demográficos
Dados demográficos [modalidade esportiva, sexo, idade, etnia (branco, negro, amarelo ou pardo), nível
competitivo (regional, estadual, nacional ou internacional), regime de treinamento semanal (frequência semanal e horas
diária) e nível de escolaridade] foram coletados por intermédio de um questionário criado pelos próprios pesquisadores.
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Procedimentos
Inicialmente foram agendadas reuniões com os diretores e treinadores de equipes e/ou clubes esportivos do
estado de Pernambuco. Em seguida os objetivos e os procedimentos do estudo foram apresentados e esclarecidos.
Sendo assim, o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) foi entregue aos treinadores, pedindo-lhes que
fosse distribuído aos atletas. Por fim, o termo fora assinado pelos atletas, caso concordassem com os termos, e
devolvido aos pesquisadores. Caso o atleta fosse menor de idade, o TCLE seria encaminhado ao seu responsável, o qual
deveria ser assinado e entregue, havendo concordância.
Após esta primeira etapa, fora marcado um encontro com os atletas a fim de explicar todos os procedimentos
necessários para integrá-los na pesquisa. Para os que decidissem participar, foi entregue o TCLE (versão adulta ou
adolescente), o qual deveriam devolver devidamente assinado pelo responsável, ou pelo próprio atleta, caso este fosse
maior de idade.
Dessa forma, o preenchimento dos questionários (BRUMS, EICCE e EAAE), os quais continham cabeçalhos
de identificação possuindo nome, sexo, idade, tipo de esporte, nível competitivo, horas de treino semanal e etnia, foi
conduzido no próprio local de treinamento dos atletas. Os atletas não tinham limite de tempo para responder aos
questionários.
Resultados
Os escores obtidos nas três escalas (EAAE, EICCE e BRUMS), assim como dados demográficos são expressos
na Tabela 1, por meio da média ± desvio padrão. A Tabela 2 indica as magnitudes das correlações entre as variáveis da
investigação. Os achados relevaram relações estatisticamente significantes entre o escore da EAAE e as demais
variáveis.
Discussão
Este trabalho teve o intuito de apontar uma possível relação entre o estado de humor e/ou IC com os CRTA.
Por sua vez, os resultados não mostraram relação significante entre os escores da EAAE e demais variáveis, indicando a
ausência de associação. As comparações destes achados, contudo, tornam-se difíceis, uma vez que a EAAE foi
recentemente criada e validada, não havendo estudos que correlacione os escores da mesma com o estado de humor e
IC. Porém, alguns estudos foram feitos utilizando outras escalas (ex.: EAT-26)3,18.
No presente estudo, as subescalas da BRUMS não apresentaram relação significante com os valores da EAAE.
Tais resultados conflitem com os resultados encontrados por Neves et al.19, os quais demonstraram que a fadiga
explicou 5% da variância dos CRTA, não havendo influência das demais dimensões ou humor geral. Porém, o estudo
supracitado foi conduzido com atletas de ginástica do sexo feminino, podendo possuir diferenças com as características
dos participantes do presente estudo.
Em outro estudo18, os escores de depressão correlacionaram-se com os escores de dieta (EAT-26) e EAT total,
indicando a influência do humor sobre os CRTA. Contudo, mais uma vez há uma divergência nas características
demográficas dos participantes. Mais especificamente, no estudo anteriormente citado, foram utilizados atletas de judô e
ciclismo, os quais podem ser considerados como esportes de combate e cíclico, respectivamente. Além disso, ambos são
esportes individuais, nos quais suas naturezas e ambiente os quais os atletas convivem no treino/competição podem ter
ajudado nos resultados conflitantes aos do presente estudo.
Tabela 2. Relação entre as subescalas da EICCE e BRUMS com o escore total da EAAE.
EAA SCAE CCE ICD ICP ECE DEP TEN FAD RAI VIG CM
EAA - -0,17 0,14 0,01 0,04 0,07 0,14 0,13 0,14 - 0,02 - 0,12 0,09
SCAE - - ,21 - 0,05 0,03 0,14 0,02 0,12 0,14 0,04 0,05 0,12
CCE - 0,25* 0,08 0,18 0,02 - 0,15 0,09 0,01 - 0,01 0,06
ICD - -0,01 0,01 - 0,11 - 0,29 0,04 - 0,07 - 0,05 - 0,12
ICP - 0,52 0,20 0,07 0,17 0,33* - 0,19 0,09
ECE - 0,03 0,04 0,35* 0,24* 0,25 0,12
DEP - 0,24* 0,24* 0,48* 0,06 0,53*
TEN - 0,27 0,20 0,11 0.50*
FAD - 0,48* 0,03 0,46*
RAI - -0,23* 0,34*
VIG - 0,01
Nota. EAA = Escala de Atitudes Alimentares no Esporte; SCAE = satisfação corporal no âmbito esportivo; CCE = checagem corporal no esporte; ICD = insatisfação corporal e desempenho
esportivo; ICP = insatisfação com o peso corporal no esporte; ECE = evitação corporal no esporte; DEP = depressão; TEN = tensão; FAD = fadiga; RAI = raiva; VIG = vigor; CM = confusão
mental; *p<0,05. Fonte: LIRA, Hugo, 2016.
Em relação à IC, os escores da EICCE também não foram significativamente correlacionados aos escores da
EAAE. Em um estudo realizado com jovens universitárias, a IC influenciou nos escores de bulimia, busca pela magreza
e autoestima15, diferindo dos achados do presente estudo. Entretanto, o sexo da amostra no estudo supracitado foi
diferente do presente estudo, além dos autores acima não terem avaliado a IC e CRTA em atletas. Outro estudo
conduzido com atletas de ambos os sexos oriundos de diferentes esportes (26 modalidades esportivas), apontou que
atletas que possuíam um “corpo ideal” mais fino do que o atual corpo deles (corpo real), possuíam 8 ou 5 vezes mais
risco para TA5, em garotas e garotos, respectivamente.
O presente estudo procurou explorar uma lacuna na literatura científica, uma vez que são escassas as
investigações que avaliaram a influência da IC e estado de humor nos CRTA de atletas masculinos engajados em
esportes coletivos. Além disso, não existem publicações utilizando a EAAE e EICCE (excetuando-se a criação e
validação das mesmas), sendo recentes instrumentos específicos para atletas. Apesar disso, o fato de serem utilizados
questionários como principal instrumento da pesquisa pode ser considerada uma limitação 3, uma vez que depende muito
da sinceridade e atenção dos sujeitos no ato do preenchimento, sendo fácil de ser burlado. Na outra mão, pesquisadores
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recomendam seu uso em grandes amostras2, sendo um instrumento fácil de ser aplicado e que possui baixo custo
financeiro.
Conclusões
Os resultados do presente estudo mostraram que os escores da EICCE e BRUMS não estiveram
correlacionados aos da EAAE, indicando que, em atletas de esportes coletivos do sexo masculino, os CRTA não são
influenciados pelo humor e IC. Mais estudos, contudo, devem ser realizados averiguando tais achados, uma vez que os
estudos relacionando tais variáveis são escassos. Com isso, recomenda-se que mais investigações seja realizadas com
atletas masculinos, avaliando as variáveis acima em outras modalidades coletivas.
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