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FUNDAÇÃO EDUCACIONAL MIGUEL MOFARREJ

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE OURINHOS


ENGENHARIA – CICLO COMUM

ANA CLÁUDIA SANTOS QUITÉRIO


ANA PAULA REDONDO ANTUNES
JOÃO VICTOR MANZANO FERREIRA
LUCIANA MIRANDA
LUIS FELIPE DOS SANTOS MENDES
PEDRO HENRIQUE LEITE DA SILVA
RAIAN GODOY

POLÍMEROS

OURINHOS – SP
2022
2

ANA CLÁUDIA SANTOS QUITÉRIO


ANA PAULA REDONDO ANTUNES
JOÃO VICTOR MANZANO FERREIRA
LUCIANA MIRANDA
LUIS FELIPE DOS SANTOS MENDES
PEDRO HENRIQUE LEITE DA SILVA
RAIAN GODOY

POLÍMEROS

Trabalho apresentado ao Curso de Engenharia


Civil do Centro Universitário das Faculdade
Integradas de Ourinhos como pré-requisito para
a obtenção de nota bimestral.

Orientador: Graciele Fernanda

OURINHOS – SP
2022
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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................. 5
2. DEFINIÇÃO ................................................................................................. 6
3. CLASSIFICAÇÃO DOS POLÍMEROS ........................................................ 6
3.1. Quanto ao número de monômeros ....................................................... 6
3.2. Quanto a natureza ................................................................................... 8
3.2.1. Naturais ................................................................................................. 8
3.2.2. Polímeros naturais modificados ......................................................... 8
3.2.3. Sintéticos ............................................................................................... 9
3.2.3.1. Refino do petróleo para obtenção de polímeros ........................... 9
3.3. Quanto ao comportamento mecânico ................................................. 11
3.4. Quanto ao arranjo das cadeias ............................................................ 12
3.5. Quanto ao método de obtenção .......................................................... 13
3.5.1. Polimerização (adição) ....................................................................... 13
3.5.2. Condensação ...................................................................................... 13
3.5.3. Rearranjo ............................................................................................. 13
4. COMO SÃO FORMADAS AS CADEIAS POLIMÉRICAS ......................... 14
4.1. Cadeias poliméricas lineares ............................................................... 14
4.2. Cadeias poliméricas ramificadas ......................................................... 14
4.3. Cadeias poliméricas reticuladas ......................................................... 15
4.4. Cadeias poliméricas com ligação cruzada ......................................... 16
5. O QUE INFLUENCIA AS PROPRIEDADES DOS POLÍMEROS ............... 17
6. PROCESSO DOS POLÍMEROS EM PRODUTOS COMERCIAIS ............. 19
6.1. Moldagem por compressão .................................................................. 19
6.2. Extrusão ................................................................................................ 19
6.3. Injeção ................................................................................................... 20
6.4. Sopro ..................................................................................................... 20
6.5. Transferência ......................................................................................... 21
7. DESCARTE DE POLÍMEROS .................................................................... 22
7.1. Formas de descarte ............................................................................... 22
8. VANTAGENS E DESVANTAGENS DO USO DE POLÍMEROS ................ 23
8.1. Por que usar eles ao invés de outros materiais?................................ 23
9. UTILIZAÇÃO DE POLÍMEROS NA ENGENHARIA CIVIL......................... 24
9.1. Instalações hidráulicas ......................................................................... 24
4

9.2. Instalações elétricas .............................................................................. 25


9.3. Fechamentos de fachadas – esquadrias e portas .............................. 25
9.4. Fechamento de coberturas – telhas ..................................................... 26
9.5. Pisos, revestimentos e forros ............................................................... 26
9.6. Tintas e vernizes .................................................................................... 27
10. CONCLUSÃO ............................................................................................. 28
11. REFERÊNCIAS .......................................................................................... 29
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1. INTRODUÇÃO
No início do século XX, foi provado que alguns materiais produzidos pela
química que eram considerados como coloides (compostas por uma fase
dispersante e outra dispersa), na verdade consistiam de moléculas gigantescas
que podiam resultar do encadeamento de dez mil ou mais átomos de carbono.
Dessa forma, foram denominados como polímeros, apresentavam repetição de
pequenas unidades estruturais em sua longa cadeia principal. Há polímeros
orgânicos e inorgânicos, sendo os orgânicos os mais estudados e mais
importantes comercialmente. As substâncias que dão origem a esse material são
os monômeros, uma pequena molécula composta por um único mero, que pode
ligar-se a outros monômeros formando moléculas maiores, os polímeros.
Esse tipo de material é extremamente importante para a transformação
tecnológica deste século, podendo ser usados na fabricação de brinquedos,
partes de carros, próteses para humanos, placas de comando empregado em
diversos produtos eletrônicos, embalagens de alimentos e bebidas, pneus,
isolamento para cabos de energia e milhares de outros componentes que podem
ser fabricados ou possuírem algum componente composto por polímero.
Dentre os materiais usados em engenharia, há diversos materiais
poliméricos (plásticos, borrachas, adesivos, fibras, canos hidráulicos). Os
polímeros podem ser utilizados como substitutos de alguns componentes
metálicos como engrenagens e algumas peças estruturais. Para essa aplicação,
são utilizados os termoplásticos. polímero artificial que pode ser remoldado
quando submetido a altas temperaturas. Na prática, isso acontece por meio de
processos de sopro, injeção, extrusão, chapas para rotomoldagem, perfis e
filmes.
Esse trabalho consiste em explicar as principais características dos
polímeros, de que são formados, os fatores que influenciam em suas
propriedades, sua utilização na fabricação de produtos comerciais, forma de
fabricação e o que acontece com esse material quando é descartado.
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2. DEFINIÇÃO
Polímeros são macromoléculas formadas por moléculas menores, ou
seja, são grandes compostos gerados por diversas pequenas peças
(monômeros) que, dependendo dos elementos presentes em tais, fornecem
características variadas ao polímero formado.

3. CLASSIFICAÇÃO DOS POLÍMEROS


3.1. Quanto ao número de monômeros
• Homopolímero: é o polímero derivado de apenas um tipo de monômero,
ou seja, durante o seu processo de obtenção o mesmo monômero é
usado sempre. Como exemplos tem-se o polietileno, o polipropileno e o
poli (cloreto de vinilo).

Figura 1. Três tipos de monômeros utilizados nas representações a seguir

Figura 2. Representação de três cadeias de homopolímeros

• Copolímero: polímero derivado de dois ou mais tipos de monômeros, ou


seja, em seu processo de obtenção dois ou mais monômeros foram
utilizados na montagem de sua macromolécula.
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- Aleatório: os monômeros encontram-se dispostos de maneira totalmente


aleatória, sem nenhuma sequência definida.

Figura 3. Representação da cadeia de um copolímero aleatório

- Alternado: neste estilo de formação será possível observar um padrão


alternado, ou seja, os monômeros serão colocados na molécula intercalando-se.

Figura 4. Representação da cadeia de um copolímero alternado

- Em blocos: semelhante ao anterior porem em uma escala maior, o que


irá se intercalar neste caso são blocos de um mesmo monômero com blocos de
um outro monômero.

Figura 5. Representação da cadeia de um copolímero em blocos

- Graftizado ou enxertado: neste tipo, uma cadeia de monômeros será


enxertada com uma cadeia de um monômero distinto.
8

Figura 6. Representação da cadeia de um copolímero graftizado ou enxertado

- Graftizado contíguo: este tipo forma uma rede insolúvel.

Figura 7. Representação da cadeia de um copolímero graftizado

Terpolímeros e tetrapolímeros são tipos de copolímeros onde há


especificamente, em ordem, três ou quatro monômeros em sua formação.

3.2. Quanto a natureza


3.2.1. Naturais
São polímeros encontrados na natureza proveniente de organismos vivos,
ou seja, originados tanto de animais quanto de vegetais.
Os exemplos mais conhecidos são o látex (borracha natural), as proteínas
(teias das aranhas, por exemplo), os lipídios e a própria celulose.

3.2.2. Polímeros naturais modificados


O látex (borracha natural) por ser um dos polímeros naturais mais
conhecidos e difundidos teve grande importância para o crescimento e
desenvolvimento geral deste material, porém, essa borracha era extremamente
9

instável quando se tratava de variações de temperatura – particularidade que


dificultava sua ampla utilização.
Sendo assim, com objetivo de contornar tamanho problema, Charles
Goodyear, em 1839, desenvolveu um processo denominado “vulcanização”. O
experimento citado consistia na adição de enxofre ao látex pra uma melhoria em
suas capacidades, tornando-o mais resistente a tração e mais durável.

Figura 8. Representação do látex sem modificação ao lado esquerdo e látex


vulcanizado ao lado direito

3.2.3. Sintéticos
São polímeros produzidos em laboratório (em sua maioria a partir de
derivados do petróleo – acrílico, PVC...).
A partir destes diversos itens cotidianos podem ser produzidos sacolas
plásticas, materiais da construção civil, colas, isopores, tintas, chicletes,
silicones, dentre outros.

3.2.3.1. Refino do petróleo para obtenção de polímeros


Como citado anteriormente, grande parte dos polímeros sintéticos atuais
são provenientes do petróleo, porém, como é realizado esse processo?
Durante o refino do petróleo nas refinarias este passa por uma grande
variação de temperatura ocorrida em fases, em cada uma dessas fazes uma
substância é liberada.
10

Figura 9. Fases da refinação do petróleo


Fonte: https://www.todamateria.com.br/refino-petroleo/

Como é possível observar na figura acima, na faixa de mais ou menos


110 graus um produto denominado NAFTA é liberado, e é justamente essa
substância a matéria prima para a produção dos plásticos derivados do petróleo.

REFINO DO PETRÓLEO
NAFTA

CRAQUEAMENTO

MONÔMEROS

POLIMERIZAÇÃO

PLASTICOS
11

O craqueamento do elemento NAFTA têm suas moléculas complexas


quebradas em moléculas mais simples. Como exemplos de monômeros mais
utilizados nesse processo, temos o eteno e propeno.

Figura 10. Esquema simplificado do processo de obtenção dos plásticos

3.3. Quanto ao comportamento mecânico


• Elastrômeros ou borrachas: podendo ser obtidos de maneira natural –
por meio da seringueira – e/ou sintética – por meio de um copolímero –
possuem como principal característica a elevada elasticidade.

• Fibras: podem ser naturais, obtidas por pelos de animais – como as


sedas dos bichos da seda – ou de caules, sementes folhas e frutos – como
algodão e linho. Já as fibras sintéticas são geralmente obtidas pela
transformação de fibras naturais. Além disso, possuem como principais
características sua flexibilidade e finura.

• Plásticos: podem ser naturais ou sintéticos, sendo provenientes da


combinação de vários monômeros.
o Termorrígidos: são plásticos que, ao aquecidos, assumem
estruturas tridimensionais, insolúveis e infusíveis – não sendo mais
possível que retorne a sua forma original. Sendo assim, dão origem
a itens mais duráveis.
o Termoplásticos: permitem fusão por aquecimento e solidificação
por resfriamento, o que permite um rearranjo de sua forma e sua
reciclagem.
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Tabela 1. Principais polímeros

3.4. Quanto ao arranjo das cadeias


• Semi-cristalino: parte com cadeias ordenadas (cristalino) e parte com
cadeias desordenadas (amorfo).

• Amorfo: cadeias totalmente desordenadas.

Figura 11. Polímeros do estado fundido para o sólido


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3.5. Quanto ao método de obtenção


3.5.1. Polimerização (adição)
A polimerização é o processo que resulta na formação de
macromoléculas, polímeros, mediante a combinação de moléculas menores, os
monômeros– como os polissacarídeos (adição de monossacarídeos) e as
proteínas (adição de aminoácidos).
Neste ocorre a ruptura de uma ligação PI (dupla) para a formação de duas
novas ligações simples, o que permite a ocorrência de ligações sucessivas entre
as moléculas de monômeros. Sendo assim, para que o método de adição ocorra
é necessário a existência de valência livre (ligação química a ser realizada) em
ambos os monômeros. Essas valências surgem em decorrência da quebra de
ligações, por meio da utilização de catalisadores (como o níquel), condições
externas como luz e calor, ou pelo próprio fenômeno de ressonância na estrutura
(deslocamento dos elétrons).

3.5.2. Condensação
Obtido pela adição de dois monômeros diferentes com a eliminação de
uma molécula de água, álcool ou ácido durante a polimerização.

3.5.3. Rearranjo
Obtidos pela reação de monômeros que sofreram rearranjos em suas
estruturas químicas.
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4. COMO SÃO FORMADAS AS CADEIAS POLIMÉRICAS


As cadeias poliméricas podem ser apresentadas de diversas formas e
arquiteturas, sendo apresentadas a seguir:

4.1. Cadeias polímericas lineares


É a cadeia polimérica constituída apenas de uma cadeia principal. Em
termos técnicos, é formada pela polimerização de monômeros bifuncionais,
podendo exigir a ajuda de catalisadores estereoespecífico.

Figura 12. Representação de uma cadeia linear

Na figura abaixo está representado duas cadeias lineares amaranhadas,


na conformação em novelo.

Figura 13. Conformação em novelo de cadeias poliméricas

4.2. Cadeias poliméricas ramificadas


Principiando da cadeia principal partem prolongamentos, que podem ser
longos ou curtos, formados pelo mesmo mero que compõem a cadeia principal
ou por um outro mero formando diferentes arquiteturas. As principais
arquiteturas são:
o Arquitetura aleatório: as ramificações são de tamanhos variados (longas
e curtas), mas formadas com a mesma unidade de repetição presente na
ceia principal. É possível também existir ramificações pendentes em outra
ramificação.
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o Arquitetura estrelada: a cadeia polimérica é formada por vários braços,


que partem do mesmo ponto central, formando uma estrela. Tal
arquitetura é definida pelo número de braços, podendo variar de 4
chegando até 32.
Como exemplo, temos os copolímeros em bloco estrelados de (S-B)n,
sendo B longas cadeias de polibutadieno formando a parte central, S
blocos pequenos de poliestireno ligados nas pontas dos braços de
polibutadieno e n o número de braços.

o Arquitetura pente: da cadeia principal pendem cadeias com tamanho fixo


e distribuídas homogeneamente em toda a extensão da cadeia
polimérica. O LLDPE é um exemplo desta arquitetura, em que as
ramificações são curtas e de tamanho fixo, definidas pelo comonômero
utilizado durante a copolimerização.

Figura 14. Cadeias ramificadas com três exemplos de arquiteturas comuns

Figura 15. Representação de cadeias ramificadas

4.3. Cadeias poliméricas reticuladas


É quando as cadeias poliméricas lineares ou ramificadas conectam entre
si por ligações covalentes. Ou seja, são ligações entre moléculas lineares
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produzindo polímeros tridimensionais com alta massa molar. Quanto maior for a
estrutura reticulada, maior é a sua rigidez.
Nesse caso, quanto mais linear a cadeia carbônica do polímero, maior a
facilidade de acoplamento delas e, consequentemente, maior a densidade e
temperaturas de fusão e ebulição do polímero. Quanto mais ramificado o
polímero, menor a sua densidade.

Figura 16. Representação da cadeia polimérica reticulada

4.4. Cadeias poliméricas com ligação cruzada


As cadeias poliméricas estão ligadas entre si através de segmentos de
cadeia unidos por forças primárias covalentes fortes. Em função da quantidade
de ligações cruzadas médias por volume unitário, pode-se subdividir esta
classificação em polímeros com baixa densidade de ligações cruzadas
(exemplo: borracha vulcanizada) ou polímeros com alta densidade de ligações
cruzadas (exemplo: termorrígido).
Estas ligações cruzadas amarram uma cadeia às outras impedindo seu
livre deslizamento. A Figura 17. mostra um emaranhado de cadeias poliméricas
nas quais os pontos denotam uma ligação cruzada entre elas.

Figura 17. Representação da cadeia polimérica com ligação cruzada


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Tabela 2. Tipos de cadeias poliméricas

5. O QUE INFLUENCIA AS PROPRIEDADES DOS POLÍMEROS


Os matérias poliméricos apresentam diversas propriedades distintas,
onde cada um deles possui suas propriedades e características específicas, que
o determinam como um todo. Para isso, têm-se diversos fatores de influência
que serão apresentados a seguir:

o Propriedades químicas: as propriedades químicas dos monômeros que


formam o polímero afetam a estrutura molecular, incluindo a configuração,
composição, peso molecular e conformação da molécula;
o Processo de polimerização: afeta os mecanismos envolvidos e suas
interações dentro da estrutura do polímero;
o Tecnologia de polimerização: a escolha dessa tecnologia, é ajustada para
obter polímeros de maior pureza;
o Densidade do material: é uma propriedade extremamente importante que
define o processo de transformação ideal para esse material;
o Estabilidade dimensional: esta propriedade está intimamente relacionada
com a higroscopicidade do material, ou seja, a propriedade de absorver
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ou não a umidade, o que pode alterar significativamente o volume da peça


ou produto acabado. Outro fator que afeta diretamente essa característica
são as mudanças de temperatura, que podem deformar a peça ou o
produto;
o Inflamabilidade: esta propriedade está diretamente relacionada à
composição química do polímero. Polímeros com elementos químicos do
Grupo VII, como flúor, cloro e bromo, geralmente têm propriedades
naturais de extinção de incêndio. Para materiais sem esses elementos na
estrutura química, existem aditivos retardantes de chama que podem
promover essas propriedades do material.
o Propriedades térmicas: a condutividade térmica de um material polimérico
é fundamental para entender a temperatura na qual o material
(processamento e uso contínuo) pode sobreviver a danos ou iniciar
processos de deformação térmica.
o Propriedade mecânicas: esta propriedade refere-se à quantidade de
deformação que um material resiste sem deformar ou quebrar por forças
como tração, cisalhamento, compressão e pressão.
o Propriedade elétrica: refere-se à capacidade e facilidade com que o
polímero conduz corrente elétrica, para definir algumas aplicações
específicas onde esta propriedade é necessária ou, inversamente, para
evitar aplicações onde esta propriedade possa levar a acidentes, como no
revestimento de cabos e fios, usar um material polimérico com
propriedades condutoras resultaria em um erro gravíssimo.
o Propriedade óptica: estão relacionadas com a passagem de luz através
do material, onde todos os matérias poliméricos têm a capacidade de
permitir a passagem de luz através das suas moléculas, contudo, alguns
permitem maior ou menor capacidade.
o Propriedade ecológicas: alguns materiais poliméricos possuem
propriedades que os tornam ecologicamente corretos -polímeros
biodegradáveis-, ou seja, materiais que degradam mais facilmente no
meio ambiente. Existe outro conceito chamado polímero verde, que se
baseia na matéria prima a partir da qual aquele polímero é produzido,
caso seja de origem renovável.
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6. PROCESSO DOS POLÍMEROS EM PRODUTOS COMERCIAIS


Há várias técnicas utilizadas para produzir os produtos comerciais através
dos polímeros: moldagem por compressão, extrusão, injeção, sopro, extrusão e
transferência.

6.1. Moldagem por compressão


Utilizada para moldagem de polímeros termorrígidos, é frequentemente
usada para a moldagem de plástico reforçado com fibra de vidro. Neste
processo, o composto de moldagem é colocado na cavidade aberta de um
molde, o molde é fechado e o calor e a pressão são aplicados até o material ser
curado. Consiste em colocar uma certa quantidade de pó ou pastilha
correspondente ao volume do produto na cavidade do molde que é composta de
duas partes aquecidas superior e inferior, macho e fêmea respectivamente. A
pressão aplicada no molde durante o fechamento fará o material fluir ao longo
da cavidade dando lugar a cura da resina, como mostra a Figura 18.. Como
vantagens temos: resistência ao desgaste; resistência mecânica e dureza.

Figura 18. Processo de moldagem por compressão

6.2. Extrusão
Uma matriz com extremidade aberta, injeta o termoplástico viscoso. O
parafuso ou rosca, insere os pellets e tem como função misturar, fundir e
compactar o material. Essa massa fundida é forçada através de um orifício da
matriz até a sua solidificação, que pode ser acelerada por sopradores ou um
borrifador de água. Assim a peça é produzida com características de perfis de
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seção reta constante como por exemplo fios, chapas, filmes e tubos. Como
exemplo temos as sacolas plásticas, embalagens, canudos.

Figura 19. Processo de extrusão

6.3. Injeção
Técnica mais utilizada para produção de materiais termoplásticos, porém
podendo ser utilizada para os termofixos também. O material peletizado é
injetado para o interior da máquina com formato cilíndrico através de um pistão.
Após a formação do líquido viscoso, o mesmo é empurrado pelo pistão por meio
de um bico injetor até o molde fechado. Simultaneamente, há a aplicação de uma
pressão constante até que o material se solidifique para que o molde seja aberto
e a peça ejetada. Temos como vantagens a facilidade a alta velocidade de
produção; produtos com bom acabamento; baixo custo para peças grandes.
Como exemplos: Brinquedos, embalagens plásticas, utensílios domésticos.

Figura 20. Processo de injeção


6.4. Sopro
Processo de produção usado para produzir peças de plástico ocas
inflando um tubo de plástico aquecido até preencher um molde com a forma
desejada. A matéria prima (termoplástico) é fundida e conformada dentro de um
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tubo oco chamado tubo de sopro. O tubo de sopro então é preso entre dois
moldes bipartidos e insuflado por ar comprimido, até que se adapte a forma do
interior da cavidade (parede) do molde. Como exemplos temos: garrafas de
água; detergente; shampoo; óleo para motor e leite; tambores plásticos; tubos;
tanques de armazenamento.

Figura 21. Detalhamento do processo de produção “sopro”

6.5. Transferência
A moldagem de transferência é um método de moldagem de polímeros
termorrígidos. No processo, o polímero é amolecido por calor e pressão em uma
câmara de transferência, depois forçado por alta pressão ao longo de canais
para um molde fechado para cura final. Uma vantagem importante desse método
são as tolerâncias dimensionais apertadas possíveis de alcançar. Além desta,
também temos: resistência ao desgaste, resistência à compressão, resistência
à corrosão, pureza, estabilidade dimensional durante o uso. Como exemplo:
circuitos integrados, capacitores e diodos.

Figura 22. Esquema de processamento por transferência


22

7. DESCARTE DE POLÍMEROS
Os polímeros apresentam uma grande demora para se deteriorarem,
devido a sua organização atômica e como as ligações estão, alguns dos
polímeros levando até mesmo uma centena de anos ou mesmo mais tempo
ainda que isso para se deteriorarem.

7.1. Formas de descarte


Devido à alta dificuldade de serem deteriorados, os polímeros apresentam
formas específicas de descarte, claro com elas tendo seus benefícios e
problemas
• Deposito a céu aberto: sendo um deposito aberto para o lixo e apenas
contaminando o exterior;
• Aterros sanitários: nesse caso, o lixo é jogado sobre o solo, compactado
e coberto com terra. O problema é que com a grande quantidade de
plásticos, esses aterros não poderão ser usados futuramente para
construção ou agricultura, pois eles contaminam o solo e os lençóis
freáticos. E como a quantidade de lixo está cada vez maior, faltam lugares
que podem ser usados para essa finalidade. Assim, há a necessidade de
se procurar lugares cada vez mais afastados dos centros urbanos, o que
aumenta o custo do empreendimento;
• Incineração: ao serem queimados, os plásticos podem lançar ao ar
substâncias tóxicas, como o HCl, o NH3, o HCN, entre outros. Isso pode
ser evitado se houver controle rigoroso de filtração e neutralização desses
gases. Nesse caso, a incineração poderia ser uma excelente alternativa
para a eliminação de lixo potencialmente perigoso, como os lixos
hospitalares e de certas indústrias. As cinzas são jogadas nos aterros
sanitários com menor volume. Além disso, a energia liberada na queima
do lixo pode até ser usada para a geração de energia elétrica;
• Reciclagem: sem dúvida essa é a melhor solução para diminuir o
problema do lixo. Essa medida, juntamente com medidas pessoais que
visem à diminuição da quantidade de lixo produzido, como não comprar
produtos com muitas embalagens e o aproveitamento do lixo, reutilizando
23

tudo o que for possível, podem ajudar em muito na redução desse grande
problema mundial

A maioria dos polímeros não apresentam uma forma de descarte perfeita,


já que demoram uma grande quantidade de tempo para serem deteriorados

8. VANTAGENS E DESVANTAGENS DO USO DE POLÍMEROS


8.1. Por que usar eles ao invés de outros materiais?
Atualmente, a substituição dos metais pelos polímeros vem ocorrendo
mais frequentemente, pois há o desenvolvimento de polímeros com
propriedades equivalentes ou até maiores do que metais. Assim, essa gama de
materiais pode ser classificada conforme a pirâmide abaixo:

Figura 23. Pirâmide de polímeros

Os materiais que estão no topo da pirâmide são os mais usados nessa


substituição, já os que estão na base são geralmente usados na fabricação de
embalagens e brinquedos, ou seja, em itens que não possuem aplicações que
necessitam de alto desempenho. As principais vantagens obtidas através dessa
mudança de materiais são:
• Leveza: são mais leves quando comparados a outros materiais,
permitindo que sejam utilizados em diferentes meios, como por exemplo
desde a indústria de embalagens até a indústria aeroespacial.
● Redução de custo: as matérias primas utilizadas são de menor custo
quando comparadas a outros materiais, como o maior exemplo os metais.
24

● Versatilidade: existe uma infinidade de possibilidades e combinações


dessas estruturas, o que faz com que sejam capazes de adaptar-se às
necessidades impostas a eles.
● Baixa temperatura de processamento: demandam menos energia e
consequentemente resultam em menos gasto energético no processo
produtivo.
● Biocompatibilidade: atualmente, os polímeros biocompatíveis
desempenham diversas funções associadas à liberação controlada de
fármacos e suporte para crescimento celular e confecção de curativos
tópicos, lentes de contato, bioadesivos e biossensores.

Ainda assim possuem algumas desvantagens dos polímeros em relação


aos metais, como por exemplo menor vida útil. Além disso, ainda temos a
questão ambiental, há muito para melhorar na reciclagem dos polímeros, para a
reciclagem de diferentes tipos de polímeros eles não podem ser misturados, pois
isto causará contaminação, além de que ao serem reciclados, o produto final
obtido não tem as mesmas propriedades do que o produto inicialmente utilizado.
A substituição de metais por plásticos é de certa forma vantajosa, em
razão das inúmeras vantagens apresentadas. Além disso, por conta da grande
versatilidade deles, as pesquisas dos polímeros têm apresentado novas
soluções e melhorias a todo momento. Mesmo assim, ainda é imprescindível
estar sempre atento para que essa substituição seja bem sucedida. Por isso, a
seleção de qual polímero será mais adequado usar, deve ser realizada por
profissionais capacitados na área.

9. UTILIZAÇÃO DE POLÍMEROS NA ENGENHARIA CIVIL


9.1. Instalações hidráulicas
Nas instalações hidráulicas os polímeros podem ser encontrados, por
exemplo, nos canos PVC, usados para manuseio de água em temperatura
ambiente. No caso de água quente é recomendado a utilização das tubulações
de CPVC, semelhante ao PVC, porém com uma estabilidade melhor ao liquido
com uma temperatura mais elevada.
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9.2. Instalações elétricas


Já nas instalações elétricas podem ser usados de exemplo os eletrodutos,
utilizados para a passagem de fios pelas paredes; perfis para instalações
elétricas aparentes; fios e cabos com isolamento; e componentes terminais da
instalação (caixas, espelhos, tomadas, interruptores e outros). Estes
componentes elétricos são bastante difundidos por permitir um bom isolamento
elétrico e por minimizar os efeitos de curto circuito originados dos fios
descascados.
Os polímeros mais largamente empregados para confecção destes
materiais são: PVC (poli cloreto de vinila), PS (poliestireno), PE (polietileno), PP
(polipropileno), PPO (polióxifenileno) e o PCTFE (politrifluorcloroetileno). O PVC
é o único polímero aplicado na produção de todos os componentes elétricos;
enquanto que o PS é aplicado com maior constância em cabos elétricos; o PE e
PP em isolamento de cabos elétricos; o PPO em relés e interruptores e o PCTFE
em diversos componentes para equipamentos elétricos.
No caso destes componentes em PVC, podem ser utilizados em
instalações elétricas, telefônicas, antenas de televisão e FM. Os eletrodutos
poliméricos são destinados ao alojamento e proteção dos fios elétricos e podem
ser rígidos ou flexíveis e possuem em comum a elevada resistência à
compressão, o que permite que sejam embutidos em lajes, paredes e pisos. Os
dutos e subdutos de PVC são utilizados em instalações subterrâneas de redes
elétricas e de telefonia, ou seja, têm a função de proteger cabos e fibras óticas.

9.3. Fechamento de fachadas – esquadrias e portas


Além das áreas citadas anteriormente que utilizam polímeros, isso
também ocorre com portas, por exemplo. A fabricação das portas de PVC
baseia-se na mesma formulação utilizada para a fabricação de janelas em PVC
rígido. Atualmente a porta sanfonada em PVC rígido é um produto bem sucedido
devido à sua facilidade de limpeza, instalação e funcionamento, cujas funções
são dividir e decorar os ambientes. Quando recolhidas ocupam pouco espaço e
podem ser instaladas em paredes que já receberam acabamento. Ainda
podemos citar as persianas e venezianas que são perfis que formam um sistema
par escurecimento, proteção e resguardo dos ambientes que possuem caixilhos.
26

9.4. Fechamento de coberturas – telhas


As telhas plásticas utilizadas atualmente, são as telhas de PVC rígido,
aplicadas em combinação com outros tipos de telhas; além das telhas de
policarbonato, fibra de vidro e polipropileno, fabricadas no Brasil. No caso das
telhas de PVC, podem ser utilizadas em edificações residenciais, comerciais e
industriais, mas são especialmente indicadas para locais onde se deseja a
passagem de luz natural, diminuindo assim a necessidade de luz artificial,
durante o período diurno. O acrílico (polimetacrilado de metila) apresenta
grandes vantagens em suas características como a excelente transparência
(transmite 90% da luz incidente), boa resistência a intempéries, mesmo sem
estabilizantes, funcionamento contínuo até 75°C, não estilhaça, é brilhante e
apresenta coeficiente de dilatação elevado. Entretanto o acrílico apresenta
combustibilidade.

9.5. Pisos, revestimentos e forros


Os pisos vinílicos são materiais produzidos a partir do PVC e
apresentados no mercado através de placas, pisos semiflexíveis ou mantas que
são adaptados para aplicação em qualquer ambiente interno como residências.
O piso vinílico é composto por resina de PVC ou de copolímeros de cloreto
de vinila os ambos, plastificantes, estabilizantes, aditivos, cargas inertes e
pigmentos. Os pisos vinílicos podem apresentar as características interessantes,
tais como: oferecem facilidade, economia e rapidez na sua aplicação, são
versáteis, podendo ser aplicados em diferentes ambientes, resistência
comprovada com relação à dureza e impacto, boa resistência a agentes
químicos com bases, sais e ácidos.
Podemos ainda mencionar os papéis de parede confeccionados em PVC.
Existem ainda com menos frequência às telas em vinil, confeccionadas a partir
de uma base de tela de algodão recoberto com película de PVC. Os painéis mais
utilizados são os de gesso, fibras vegetais, resinas sintéticas (principalmente
PVC e acrílico), de madeira e de metal. Entre as propriedades dos polímeros
utilizados na confecção de painéis para forro de teto podemos destacar a
instalação mais limpa e eficiente, a facilidade de limpeza, a baixa densidade, o
ótimo isolamento acústico e elétrico, e um bom desempenho térmico devido às
cavidades internas que formam vazios de ar.
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9.6. Tintas e vernizes


As tintas base aquosa para alvenaria no Brasil são produzidas em sua
grande maioria com emulsões acrílicas estirenadas. Existem as emulsões
acrílicas puras, as vinilacrílicas e os PVAs (poliacetato de vinila). Como
importantes propriedades das tintas podemos citar um baixo módulo de
elasticidade, uma grande resistência a intempéries, e ótima aderência ao
substrato onde é aplicada. Podemos isolar quatro componentes principais da
tinta: resina, pigmento, aditivo e solvente. A homogeneização destes
componentes básicos resulta em um líquido viscoso que ao ser aplicado nas
superfícies atua como um sistema de proteção, após a cura, contra o desgaste
provocado por corrosão. No caso da construção, além de proteger as superfícies
de paredes, muros, tetos, pisos, claraboias, esquadrias, entre outros, contra
diversas intempéries e ataques químicos, a tinta é também uma solução que
envolve um acabamento bonito, durável e de baixo custo
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10. CONCLUSÃO
Como finalização desse trabalho, concluímos que os polímeros são
essenciais para o dia a dia de toda a humanidade. Voltado para a engenharia,
foi possível descobrir diversas áreas de utilização dos mesmos, como em
instalações elétricas e hidráulicas e diversas outras extensões.
Sobretudo, é importante ressaltar que os polímeros –agrupados de
moléculas menores– apresentam junto disso, um demorado tempo para ser
decomposto e eliminados, sendo necessário assim a criação de variadas formas
de descarte para diminuição da poluição ambiental decorrente da grande
produção desses materiais. Além disso, vale advertir a necessidade da
consciência na utilização dos mesmos.
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11. REFERÊNCIAS
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1191.
JR., S. V. C. CIÊNCIA DOS POLÍMEROS: Um texto para tecnólogos e
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