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FACULDADE DE CIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
LICENCIATURA EM QUÍMICA INDUSTRIAL
CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE POLÍMEROS
IV-NIVEL
Discente: Docentes:
Lourenço, Diorenço Roques Prof. Dr. Rui Raice
Prof. Dr. Herminio Muiambo
Maputo, 2022
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ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO.............................................................................................................................2
1.1. Objectivos..............................................................................................................................3
1.2. Objectivo geral...................................................................................................................3
1.3. Objectivos específicos.......................................................................................................3
1.4. METODOLOGIA......................................................................................................................3
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA......................................................................................................4
2.1. Polímeros...............................................................................................................................4
2.1.1. Polimerização....................................................................................................................4
2.1.2. Classificação dos Processos de Polimerização.......................................................................4
2.1.3. Polimerização heterogénea....................................................................................................5
2.1.4. Polimerização em Suspensão.................................................................................................5
2.1.5. Polimerização em microssuspensão.......................................................................................6
3. CONCLUSÃO.............................................................................................................................13
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................................14
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1. INTRODUÇÃO
Os materiais poliméricos podem ser obtidos por diferentes processos de polimerização, em
fase homogénea, como a polimerização em massa e a polimerização em solução e, em fase
heterogénea, como a polimerização em suspensão, micro-suspensao, em emulsão, mini-
emulsão. Cada processo de polimerização apresenta vantagens e desvantagens, por isso, o
que determina a sua escolha são as características desejadas para o produto final. A aplicação
do material polimérico é determinada pelas suas propriedades, como distribuição de massa
molar, distribuição de tamanho de partícula, temperatura de transição vítrea e estabilidade
térmica. Essas propriedades são determinadas pelo processo de polimerização. Sendo assim, é
preciso conhecer cada processo de polimerização, para determinar o mais adequado para
obtenção do material desejado (Neves, 2019).
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1.1. Objectivos
1.4. METODOLOGIA
Para a elaboração do presente trabalho, foi feita uma revisão bibliográfica em torno do estudo
da Polimerização heterogénea, por se tratar de um trabalho não pratico, sob ponto de vista
Laboratorial, recorreu-se aos livros e materiais disponíveis na internet sob forma de manuais,
artigos científicos, teses e dissertações.
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2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1. Polímeros
O termo polímero refere-se a macromoléculas formadas a partir de várias unidades estruturais
de repetição menores, cuja estrutura depende do monómero utilizado que se repete ao longo
da cadeia polimérica. A unidade estrutural (ou unidade base) referida como a unidade de
repetição, é chamada de monómero (ou unidade monomérica). Muitos polímeros podem ser
encontrados na natureza, tais como proteínas e celulose, enquanto outros podem ser
produzidos sinteticamente, incluindo poliestireno, polietileno e nylon (Vieira, 2016).
2.1.1. Polimerização
Polimerização é um conjunto de reacções nos quais moléculas simples reagem entre si
formando uma macromolécula de alta massa molecular. Durante esse processo, algumas
variáveis são mais ou menos importantes, dependendo da sua influência na qualidade do
polímero formado. Assim, a temperatura da reacção, pressão, tempo, presença e tipo de
iniciador e agitação são considerados variáveis primárias, e a presença, o tipo de inibidor, de
retardador, catalisador, controlador de massa molar, da quantidade de reagentes e demais
agentes específicos, são considerados variáveis secundárias. Durante a reacção para obter
compostos de baixa massa molar, mudanças nas variáveis não afectam o tipo de produto
final, apenas alteram o rendimento da reacção. Em contraste, mudanças nestas mesmas
variáveis primárias durante a polimerização não só afectam o rendimento da reacção como
também podem produzir alterações de massa molar média, distribuição de massa molar e
estrutura química (Canevarolo, 2006).
Numero de monómeros;
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Tipo de reacção química;
Cinética de polimerização;
Tipo de arranjo físico.
Mediante ao local onde a polimerização pode ocorrer, ela subdivide-se em duas partes:
Polimerização em emulsão (que ocorre nas micelas) e Polimerização em suspensão (ocorre
nas gotas de monómero).
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Figura 1. polimerização em suspensão (Fonte: Fernandes, 2016)
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As desvantagens da polimerização em suspensão esta relacionada a necessidade de
tratamento de agua residual e a presença de agentes de suspensão no polímero final que, alem
de difíceis de serem removidos, podem afectar as propriedades do material. Um outro aspecto
importante diz respeito a dificuldade de obtenção de partículas nanométricas, utilizando-se o
processo tradicional de polimerização por suspensão.
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usado para se referir à dispersão homogénea estável das nanopartículas poliméricas na fase
contínua.
Os tensioactivos são moléculas que apresentam uma cadeia de carbonos, com natureza
hidrofóbica, e uma terminação hidrofílica, apresentando em sua estrutura química dois
segmentos que possibilitam a interacção tanto com a fase orgânica, quanto com a fase aquosa.
Se a concentração de tensioactivo estiver acima da CMC (concentração micelar critica), as
moléculas de tensioactivos se organizam formando micelas. A adição e decomposição do
iniciador na fase aquosa promove o início da reacção de polimerização.
O iniciador hidrossolúvel se decompõe na fase aquosa formando radicais, que reagem com o
monómero dissolvido na fase contínua formando os oligorradicais. À medida que os
oligorradicais crescem se tornam cada vez mais hidrofóbicos, até serem capturados pelas
micelas inchadas com monómero. A reacção de polimerização ocorre, portanto, no interior
das micelas, principal diferença entre a polimerização em emulsão e a polimerização em
suspensão. Na polimerização em suspensão é usado um iniciador hidrofóbico, solúvel na fase
orgânica, por isso, a reacção de polimerização ocorre no interior das gotas de monómero.
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Quando a concentração de tensioactivo está acima da CMC (concentração micelar critica) a
nucleação micelar é predominante, porém o aumento da solubilidade do monómeros na fase
aquosa favorece a nucleação homogênea. Se não houver quantidade de tensioativo suficiente
para estabilizar as partículas formadas, a nucleação homogênea induz a coagulação das
partículas, formando coágulos macroscópicos que se depositam na parede do reator e âncora
de agitação, dificultando a transferência de calor no meio reacional
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Figura 3: Representação dos três intervalos da reacção de polimerização em emulsão.
Primeira etapa: pequenas gotas estáveis de 50-500 nm são formadas pela dispersão de um
sistema contendo a fase dispersa (gotas líquidas, óleo), a fase contínua (fase aquosa), um
surfactante e um co-estabilizador (normalmente um hidrófobo).
Segunda etapa: as gotas formadas na primeira etapa, são polimerizadas sem mudar suas
identidades. O tamanho das gotas depois da miniemulsão, depende principalmente das
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quantidades e tipos de surfactante, co-estabilizador e das condições de dispersão. O princípio
da polimerização em miniemulsão é representado na Figura 2.1.
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2.1.7. Comparação dos Métodos/Técnicas de polimerização
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3. CONCLUSÃO
Da pesquisa bibliografica feita, concluiu-se que:
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Canevarolo, S.V. (2006). Ciência dos Polimeros. São Paulo. Artliber Editora
Fernandes, L. S. L. (2016). Desenvolvimento de um sistema de polimerização por
atomização para a formação de partículas em escala micro e sub-micro. Tese de
doutorado. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, RN;
Machado, F., Lima, E. L., Pinto, J. C. (2007). Uma revisao sobre os Processos de
Polimerização em suspensão. Polímeros: Ciência e Tecnologia. vol. 17, no 2, p. 166-
179;
Neves, J. S. (2019). Síntese de tintas acrílicas à base de água: encapsulamento de
óleos essenciais com atividade antifúngica e látex com alto teor de sólido.
Dissertação de Mestrado. Universidade de Brasilia. Brasilia DF;
Qiu, J., Charleux, B., Matyjaszewski K. (2001). Controlled/livin radical
polymeriation in aqueous media: homogeneous and heterogeneous systems. Progress
in Polymer science, 26, p. 2083-2134;
Vieira, G. A. (2016). Síntese e Caracterização de Polímeros Verdes: Poliésteres do
Glicerol e do Ácido Isoftálico. Programa de pos-graduação. Universidade Federal dos
Vales Do Jequitinhonha e Mucuri. Diamantina.
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