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ESCOLA DE ENGENHARIA
PORTO ALEGRE
2017
ÍNDIDE DE ILUSTRAÇÕES
Figura 2-1: Mapa de localização das amostras de ferro. A) Plano XY. B) Plano YZ. .. 2
Figura 2-2: Histograma de frequência e acumulado do ferro. ..................................... 3
Figura 2-3: Modelo do desagrupamento pelos polígonos de influência. ..................... 4
Figura 2-4: Histograma dos dados desagrupados....................................................... 4
Figura 2-5: Variograma vertical. .................................................................................. 5
Figura 2-6: Variogramas experimentais na horizontal. A) Azimute 0º. B) Azimute 22.5º.
C) Azimute 45º. D) Azimute 67.5º. E) Azimute 90º. F) Azimute 112.5º. G) Azimute 135º.
H) Azimute 157.5º. ...................................................................................................... 6
Figura 2-7: Variogramas experimentais com azimute 45º. A) Dip 0º. B) Dip 22.5º. C)
Dip 45º. D) Dip 67.5º. E) Dip 90º. F) Dip 112.5º. G) Dip 135º. H) Dip 157.5º. ............. 8
Figura 2-8: Modelo estereográfico obtido pelo site visible geology. O plano
perpendicular 135/67.5 é o plano perpendicular ao eixo de maior continuidade 44/22.5.
.................................................................................................................................... 9
Figura 2-9: Variogramas das retas contidas no plano 135/67,5. A) Azi 306º/Dip 20º. B)
Azi 294º/Dip 40º. C) Azi 272º/Dip 58º. D) Azi 225º/Dip 67º. E) Azi 179º/Dip 59º. F) Azi
156º/Dip 41º. G) Azi 144º/Dip 21º. H) Azi 135º/Dip 01º. ............................................ 10
Figura 2-10: Modelo da Krigagem ordinária do ferro com grid 25x25x15m. .............. 11
Figura 2-11: Rotação dos eixos do sistema de coordenadas para posicionamento da
krigagem.................................................................................................................... 12
Figura 2-12: Histograma do modelo estimado para o ferro. ...................................... 13
Figura 2-13: Cross-validation. A) Histograma do erro da validação cruzada. B)
Scatterplot entre os dados reais e os dados estimados ............................................ 14
Figura 2-14: Comparação visual entre as amostras e a krigagem. A-B Superfície e
Wireframe no plano XZ.C-D Superfície e Wireframe no plano YZ. E-F Superfície e
Wireframe no plano XY. ............................................................................................ 15
Figura 2-15: Histograma dos pesos positivos gerados pelo processo de krigagem
ordinária. ................................................................................................................... 16
Figura 2-16: Histogramas dos métodos de correção da mudança de base. A) Affice
Corrected. B) IL Corrected. C) DGM Corrected Diffusion Model. D) DGM Corrected
Mosaic Model. ........................................................................................................... 19
Figura 2-17: Gráfico de dispersão entre teores de ferro (%) vs Recuperação (%). ... 19
Figura 2-18: Swathplot entre a krigagem e a declusterização. A) Swathplot no eixo X.
B) Swathplot no eixo Y. C) Swathplot no eixo Z. ....................................................... 21
Figura 3-1: Mapa de localização das amostras de ouro. ........................................... 22
Figura 3-2: Histograma de frequência e acumulado do ouro. ................................... 23
Figura 3-3: Histograma de frequência e acumulado do ouro após o capping. .......... 24
Figura 3-4: Modelo do desagrupamento pelos polígonos de influência. ................... 25
Figura 3-5: Histograma dos dados de ouro desagrupados. ...................................... 25
Figura 3-6: Correlograma vertical. ............................................................................. 26
Figura 3-7: Variogramas experimentais na horizontal. A) Azimute 0º. B) Azimute 22.5º.
C) Azimute 45º. D) Azimute 67.5º. E) Azimute 90º. F) Azimute 112.5º. G) Azimute 135º.
H) Azimute 157.5º. .................................................................................................... 27
Figura 3-8: Variograma Omini-direcional na horizontal. ............................................ 28
Figura 3-9: Modelo estereográfico obtido pelo site visible geology, representando os
três eixos principais. .................................................................................................. 29
Figura 3-10: Modelo da Krigagem ordinária do ferro com grid 25x25x1m3. .............. 30
Figura 3-11: Histograma do modelo estimado para o ouro. ...................................... 31
Figura 3-12: Comparação visual entre as amostras e a krigagem. A) Wireframe no
plano XY. B) Modelo racionado com norte posicionado para a direita C) Região sul em
detalhe. D) Região central e norte em detalhe. ......................................................... 32
Figura 3-13: Cross-validation. A) Histograma do erro da validação cruzada. B)
Scatterplot entre os dados reais e os dados estimados ............................................ 32
Figura 3-14: Histograma dos pesos positivos gerados pelo processo de krigagem
ordinária. ................................................................................................................... 33
Figura 3-15: Gráfico de dispersão entre teores de ouro (%) vs Recuperação (%). ... 35
Figura 3-16: Figura 4 15: Swathplot entre a krigagem e a declusterização. A) Swathplot
no eixo X. B) Swathplot no eixo Y. C) Swathplot no eixo Z. ...................................... 36
Figura 4-1: Mapa de localização das amostras de níquel. ........................................ 37
Figura 4-2: Histograma de frequência e acumulado para o níquel. ........................... 38
Figura 4-3: Modelo do desagrupamento pelos polígonos de influência. ................... 39
Figura 4-4: Histograma dos dados de níquel desagrupados ..................................... 39
Figura 4-5: Correlograma do níquel na vertical. ........................................................ 40
Figura 4-7: Modelo estereográfico obtido pelo site visible geology, representando os
três eixos principais. .................................................................................................. 41
Figura 4-6: Correlogramas experimentais na horizontal. A) Azimute 0º. B) Azimute
22.5º. C) Azimute 45º. D) Azimute 67.5º. E) Azimute 90º. F) Azimute 112.5º. G)
Azimute 135º. H) Azimute 157.5º. ............................................................................. 42
Figura 4-8: Modelo da Krigagem ordinária do ferro com grid 15x15x5m................... 43
Figura 4-9: Histograma do modelo estimado para o níquel. ...................................... 44
Figura 4-11: X-validation da estimativa do níquel. A) Histograma do erro da validação
cruzada. B) Scatterplot entre os dados reais e os dados estimados. ........................ 45
Figura 4-10: Comparação visual entre as amostras e a krigagem. A) Wireframe no
plano XY. B) Wireframe no plano XZ. C) Wireframe no plano YZ. D) Detalhe do
wireframe no plano XY .............................................................................................. 46
Figura 4-12: Histograma dos pesos positivos gerados pelo processo de krigagem
ordinária do níquel. .................................................................................................... 47
Figura 4-13: Histogramas dos métodos de correção da mudança de base para o
níquel. A) Affice Corrected. B) IL Corrected. C) DGM Corrected Diffusion Model. D)
DGM Corrected Mosaic Model. ................................................................................. 48
Figura 4-14: Gráfico de dispersão entre teores de níquel (%) vs Recuperação (%).48
Figura 4-15: Swathplot entre a krigagem e a declusterização. A) Swathplot no eixo X.
B) Swathplot no eixo Y. C) Swathplot no eixo Z. ....................................................... 50
ÍNDIDE DE TABELAS
Tabela 2-1: Resumo dos dados obtidos com a variografia na horizontal. ................... 7
Tabela 2-2: Resumo dos dados obtidos com a variografia de azimute 45º. ................ 7
Tabela 2-3: Resumo dos dados obtidos com a variografia das retas pertencentes ao
plano 135/67.5........................................................................................................... 11
Tabela 2-4: Parâmetros de entrada para a krigagem do ferro. ................................. 12
Tabela 2-5: Valores do Gráfico de dispersão entre teores de ferro (%) vs Recuperação
(%). ............................................................................................................................ 18
Tabela 3-1: Resumo dos dados obtidos com a variografia na horizontal. ................. 28
Tabela 3-2: Parâmetros de entrada para a krigagem do ouro. .................................. 30
Tabela 3-3: Histogramas dos métodos de correção da mudança de base para o níquel.
A) Affice Corrected. B) IL Corrected. C) DGM Corrected Diffusion Model. D) DGM
Corrected Mosaic Model. .......................................................................................... 34
Tabela 3-4: Valores do Gráfico de dispersão entre teores de ouro (%) vs Recuperação
(%). ............................................................................................................................ 34
Tabela 4-1: Resumo dos dados obtidos com a variografia na horizontal. ................. 41
Tabela 4-2: Parâmetros de entrada para a krigagem do níquel. ............................... 44
Tabela 4-3: Valores do Gráfico de dispersão entre teores de níquel (%) vs
Recuperação (%). ..................................................................................................... 49
ÍNDICE DE EQUAÇÕES
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 1
2. FERRO (FE)......................................................................................................... 2
5. CONCLUSÃO .................................................................................................... 51
1. INTRODUÇÃO
O relatório desenvolvido a seguir trata das técnicas apresentadas na disciplina
Prática em Geoestatística. Dentre os bancos de dados ofertados pela disciplina, foram
selecionados três para o desenvolvimento do relatório: o banco de dados do ferro, o
banco de dados de ouro e o banco de dados de níquel.
1.1 OBJETIVOS
Esse trabalho tem como objetivo gerar estimativas e previsões para os três
bancos de dados selecionados, assim como validar as estimativas. A principais etapas
consistem:
2. FERRO (FE)
2.1 - BANCO DE DADOS
O banco de dados de ferro possui um total de 1195 amostras representadas na
Figura 2-1 pelos seus mapas de localização, sendo possível observar na imagem que
a direção de maior continuidade para a distribuição dos dados está no sentido NE-SO.
Podemos observar também uma malha amostral regular, ou seja, não há uma
amostragem preferencial dos dados.
Figura 2-1: Mapa de localização das amostras de ferro. A) Plano XY. B) Plano YZ.
Os dados foram recebidos em arquivo .txt com quatro colunas, sendo as três
primeiras colunas referentes as coordenadas geográficas e a última aos teores de Fe
em porcentagem. A malha amostral é de aproximadamente 100x100m2 no plano XY
e 15m em Z, com dimensões com cerca de 2500m em X, 1500m em Y e 760m em Z.
2.4 - DESAGRUPAMENTO
O desagrupamento das amostras foi realizado pelo método dos polígonos
através do uso do software SGeMS. A Figura 2-3 representa o resultado do processo
de declusterização onde foi definido um grid 5x5x5m3 metros contendo 441 células no
eixo X, 256 células no eixo Y e 154 no eixo Z.
4
de 24.93 ambas para um modelo do tipo esférico. Podemos observar pela Tabela 2-1
que a direção de 45º apresentou os maiores valores para o alcance.
Figura 2-6: Variogramas experimentais na horizontal. A) Azimute 0º. B) Azimute 22.5º. C) Azimute
45º. D) Azimute 67.5º. E) Azimute 90º. F) Azimute 112.5º. G) Azimute 135º. H) Azimute 157.5º.
7
Tabela 2-2: Resumo dos dados obtidos com a variografia de azimute 45º.
Figura 2-7: Variogramas experimentais com azimute 45º. A) Dip 0º. B) Dip 22.5º. C) Dip 45º. D) Dip
67.5º. E) Dip 90º. F) Dip 112.5º. G) Dip 135º. H) Dip 157.5º.
9
Figura 2-8: Modelo estereográfico obtido pelo site visible geology. O plano perpendicular 135/67.5 é o
plano perpendicular ao eixo de maior continuidade 44/22.5.
10
Figura 2-9: Variogramas das retas contidas no plano 135/67,5. A) Azi 306º/Dip 20º. B) Azi 294º/Dip 40º.
C) Azi 272º/Dip 58º. D) Azi 225º/Dip 67º. E) Azi 179º/Dip 59º. F) Azi 156º/Dip 41º. G) Azi 144º/Dip 21º.
H) Azi 135º/Dip 01º.
11
Tabela 2-3: Resumo dos dados obtidos com a variografia das retas pertencentes ao plano 135/67.5.
º/ . º º/ º º/ º º/ . º º/ º º/ º
(ℎ) = 5 + 15 ∗ ℎ ; ; + 24.93 ∗ ℎ ; ; (2-1)
2.6 - KRIGAGEM
A estimativa do depósito utilizou do modelo obtido na variografia para realizar
o método da krigagem ordinária com discretização dos blocos de 25x25x15m e
mínimo de 3 e máximo de 15 amostras. O elipsoide de busca foi dividido em 8 setores
angulares, com máximo de 2 e mínimo de 1 amostra por setor. A estimativa obtida
está representada na Figura 2-10, na qual estão evidentes os 220322 blocos
estimados.
Figura 2-11: Rotação dos eixos do sistema de coordenadas para posicionamento da krigagem.
Krigagem Ordinária
Azimute 45
Dip -22.5
Rake 22.5
Alcance Máximo 850
Alcance Médio 500
Alcance Mínimo 340
Efeito Pepita 5.0
Sill 1 15.00
Sill 2 24.93
Número de células 89x52x52
Tamanho das células 25x25x15
Máximo de amostras 15.0
Mínimo de amostras 3.0
Min Octante não vazio 1.0
Min por Octante 1.0
Max. por Octante 4.0
13
2.7 - VALIDAÇÃO
A validação do modelo de estimativa por krigagem verifica se o modelo
proposto está adequado. Uma das primeiras formas de validação é a validação visual
ou inspeção visual onde por sobreposição de imagens são comparados os dados
amostrados com os valores amostrados pela estimativa por krigagem. Observando a
Figura 2-14 podemos destacar que os teores das amostras e os valores estimados
obedecem ao mesmo padrão espacial e os valores dos blocos e das amostras são
condizentes.
O scatterplot pode ser utilizado para comparar os valores reais e estimados, dessa
forma podemos verificar a correlação entre os dados. Quanto maior a correlação entre
os dados melhor é a qualidade da estimativa. Na Figura 2-13-B podemos observar
que ocorre uma alta correlação ente os dados com coeficiente de correlação de 0.77,
afirmando que os parâmetros utilizados na krigagem foram bem selecionados e que a
qualidade da krigagem é aceitável e a estimativa possui um bom grau de
confiabilidade.
15
Figura 2-14: Comparação visual entre as amostras e a krigagem. A-B Superfície e Wireframe no plano
XZ.C-D Superfície e Wireframe no plano YZ. E-F Superfície e Wireframe no plano XY.
16
Figura 2-15: Histograma dos pesos positivos gerados pelo processo de krigagem ordinária.
= ∗( − )+ (2-2)
= (2-3)
= ∗[ ] (2-4)
∗
( ∗ )
= (2-5)
(
Tabela 2-5: Valores do Gráfico de dispersão entre teores de ferro (%) vs Recuperação (%).
19
Figura 2-16: Histogramas dos métodos de correção da mudança de base. A) Affice Corrected. B) IL
Corrected. C) DGM Corrected Diffusion Model. D) DGM Corrected Mosaic Model.
Figura 2-17: Gráfico de dispersão entre teores de ferro (%) vs Recuperação (%).
20
3. OURO (AU)
3.1 - BANCO DE DADOS
No estudo de estimativas e previsões para ouro foi utilizado de um banco de
dados que possui 4000 amostras representadas na Figura 3-1 pelo mapa de
localização. Na imagem podemos identificar que a direção de maior continuidade para
a distribuição dos dados ocorre no sentido Norte-Sul.
Os dados foram recebidos em arquivo .txt com quatro colunas, sendo as três
primeiras colunas referentes as coordenadas geográficas e a última aos teores de
ouro. A malha amostral é de aproximadamente 50x50m2 no plano XY e 15m em Z,
com dimensões com cerca de 700m em X, 4500m em Y e 1m em Z.
23
3.4 - DESAGRUPAMENTO
O desagrupamento das amostras foi realizado pelo método dos polígonos
através do uso do software SGeMS. A Figura 3-4 representa o resultado do processo
de declusterização onde foi definido um grid 5x5x1m3 metros contendo 135 células no
eixo X, 780 células no eixo Y e 22 no eixo Z.
25
Figura 3-7: Variogramas experimentais na horizontal. A) Azimute 0º. B) Azimute 22.5º. C) Azimute 45º.
D) Azimute 67.5º. E) Azimute 90º. F) Azimute 112.5º. G) Azimute 135º. H) Azimute 157.5º.
28
Figura 3-9: Modelo estereográfico obtido pelo site visible geology, representando os três eixos
principais.
A Figura 3-9 acima foi obtida através do site visible geology de estereografia
online e apresenta os eixos para o níquel. A equação que descreve o modelo
experimental esférico de continuidade para o ouro é dada por:
º/ º º/ º º/ º º/ º º/ º º/ º
(ℎ) = 0,0153 + 0,13 ∗ ℎ ; ; + 0,0085 ∗ ℎ ; ; (3-1)
3.6 - KRIGAGEM
A krigagem ordinária do ouro utilizou do modelo de continuidade espacial obtido
para realizar o método da krigagem ordinária para a estimativa em blocos de
25x25x1m3. O elipsoide de busca foi dividido em oito setores angulares, com máximo
de 4 e mínimo de 16 amostras por setor. A estimativa obtida está representada na
Figura 3-10, na qual estão evidentes os 49340 blocos estimados.
30
Krigagem Ordinária
Azimute 0.0
Dip 0.0
Rake 0.0
Alcance Máximo 190
Alcance Médio 190
Alcance Mínimo 11
Efeito Pepita 0.0153
Sill 1 0.130
Sill 2 0.0085
Número de células 27x156x20
Tamanho das células 25x25x1
Máximo de amostras 16.0
Mínimo de amostras 4.0
Min Octante não vazio 1.0
Min por Octante 1.0
Max. por Octante 2.0
3.7 - VALIDAÇÃO
Após realizar a krigagem ordinária se faz necessário validar a escolha dos
parâmetros e verificar se o modelo está adequado.
A validação visual para a krigagem do ouro foi a primeira realizada onde foram
sobrepostas imagens dos dados amostrados e valores das estimativas por krigagem
ordinária. A Figura 3-12 confirma que os teores das amostras e os valores estimados
obedecem ao mesmo padrão espacial e os valores dos blocos e das amostras são
condizentes.
Figura 3-12: Comparação visual entre as amostras e a krigagem. A) Wireframe no plano XY. B) Modelo
racionado com norte posicionado para a direita C) Região sul em detalhe. D) Região central e norte em
detalhe.
A terceira validação realizada para o ouro foi a soma dos pesos positivos
apresentada na Figura 3-14, na qual podemos observar que valores maiores do que
um para a soma dos pesos positivos indicam a existência de pesos negativos. Como
a estimativa obtida pela krigagem ordinária se torna melhor ao reduzirmos ao máximo
a quantidade de pesos negativos e o histograma da figura que apresenta 91% dos
pesos utilizados como positivos, temos uma evidencia da boa escolha para os
parâmetros de krigagem.
Figura 3-14: Histograma dos pesos positivos gerados pelo processo de krigagem
ordinária.
Tabela 3-3: Histogramas dos métodos de correção da mudança de base para o níquel. A) Affice
Corrected. B) IL Corrected. C) DGM Corrected Diffusion Model. D) DGM Corrected Mosaic Model.
Tabela 3-4: Valores do Gráfico de dispersão entre teores de ouro (%) vs Recuperação (%).
na maioria dos pontos apresentando erros relativos menores que 10%, e desta forma,
não comprometendo a estimativa gerada para o ouro.
Figura 3-15: Gráfico de dispersão entre teores de ouro (%) vs Recuperação (%).
Figura 3-16: Figura 4 15: Swathplot entre a krigagem e a declusterização. A) Swathplot no eixo X. B)
Swathplot no eixo Y. C) Swathplot no eixo Z.
37
4. NÍQUEL (NI)
4.1 - BANCO DE DADOS
O banco de dados de Níquel possui 26.971 amostras representadas na Figura
4-1 pelo mapa de localização. Além disso, ele recebeu um tratamento de
desdobramento ou unfolding permitindo a identificação da continuidade espacial.
4.4 – DESAGRUPAMENTO
O desagrupamento dos dados de Níquel foi realizado pelo método dos
polígonos através do uso do software SGeMS. A Figura 4-3 representa o resultado do
processo de declusterização onde foi definido um grid 5x5x1 metros contendo 506
células no eixo X, 342 células no eixo Y e 128 no eixo Z.
Figura 4-6: Modelo estereográfico obtido pelo site visible geology, representando os três eixos
principais.
42
Figura 4-7: Correlogramas experimentais na horizontal. A) Azimute 0º. B) Azimute 22.5º. C) Azimute
45º. D) Azimute 67.5º. E) Azimute 90º. F) Azimute 112.5º. G) Azimute 135º. H) Azimute 157.5º.
43
A Figura 4-6 foi obtida através do site visible geology de estereografia online e
apresenta os eixos de maior, média e menor continuidade espacial para o níquel. A
equação que descreve o modelo experimental esférico de continuidade para o níquel
é dado por:
. º º . º º º º . º/ º . º/ º º/ º
(ℎ) = 0,037 + 0.1604 ∗ ℎ ; ; + 0.0493 ∗ ℎ ; ; (4-1)
4.6 - KRIGAGEM
A estimativa do depósito de níquel utilizou do modelo de continuidade espacial
obtido para realizar o método da krigagem ordinária para a estimativa com
discretização dos blocos de 15x15x5m3. O elipsoide de busca foi dividido em 8 setores
angulares, com máximo de 2 e mínimo de 1 amostra por setor. A estimativa obtida
está representada na Figura 4-8, na qual estão evidentes os 459448 blocos
estimados.
Krigagem Ordinária
Azimute 67.5
Dip 0.0
Rake 0,0
Alcance Máximo 480
Alcance Médio 300
Alcance Mínimo 100
Efeito Pepita 0.037
Sill 1 0.1604
Sill 2 0. 0493
Número de células 169x124x26
Tamanho das células 15x15x5
Máximo de amostras 12.0
Mínimo de amostras 3.0
Min Octante não vazio 1.0
Min por Octante 1.0
Max. por Octante 4.0
4.7 - VALIDAÇÃO
Com a finalidade de garantir que a escolha dos parâmetros de krigagem foi
bem realizada e verificar se o modelo está adequado são realizadas as validações da
estimativa do níquel. A validação visual foi a primeira validação realizada onde foram
sobrepostas imagens dos dados amostrados e valores das estimativas por krigagem
ordinária. A Figura 4-11 confirma que os teores das amostras e os valores estimados
obedecem ao mesmo padrão espacial e os valores dos blocos e das amostras são
condizentes.
O scatterplot foi utilizado para comparar os valores reais e estimados, dessa forma
podemos verificar a correlação entre os dados. Quanto maior a correlação entre os
dados melhor é a qualidade da estimativa. Na Figura 4-10-B podemos observar que
ocorre uma alta correlação ente os dados com coeficiente de correlação de 0.82,
afirmando que os parâmetros utilizados na krigagem foram bem selecionados e que a
qualidade da krigagem é aceitável e a estimativa possui um bom grau de
confiabilidade.
Figura 4-11: Comparação visual entre as amostras e a krigagem. A) Wireframe no plano XY. B)
Wireframe no plano XZ. C) Wireframe no plano YZ. D) Detalhe do wireframe no plano XY
Figura 4-12: Histograma dos pesos positivos gerados pelo processo de krigagem ordinária do níquel.
Figura 4-13: Histogramas dos métodos de correção da mudança de base para o níquel. A) Affice
Corrected. B) IL Corrected. C) DGM Corrected Diffusion Model. D) DGM Corrected Mosaic Model.
Figura 4-14: Gráfico de dispersão entre teores de níquel (%) vs Recuperação (%).
49
Tabela 4-3: Valores do Gráfico de dispersão entre teores de níquel (%) vs Recuperação (%).
5. CONCLUSÃO
Este relatório técnico trabalhou os principais assuntos desenvolvidos na disciplina
Prática em Geoestatística, gerando estimativas e previsões a partir de três bancos de
dados conhecidos e validou as estimativas, o banco de dados de ferro, o banco de
dados de ouro e o banco de dados de níquel. Cada um dos bancos de dados
trabalhados aqui apresentou peculiaridades e diferentes métodos foram utilizados
para obter êxito e resultados satisfatórios.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DEUSTCH, C.V. 2005. Practical unfolding for geostatistical modeling of vein-type and
complex tabular mineral deposits. In: Proceedings of the 32nd international
APCOM symposium, published by the Taylor and Francis Group, London. p. 197-
202.
DEUTSCH, C.V.; JOURNEL, A.G. GSLIB - Geostatistical Software Library and User’s
Guide: Oxford University Press.1998. 369 p.