O documento descreve o sistema de contas nacionais no Brasil. Ele explica que o sistema atual segue as recomendações do Sistema de Contas Nacionais das Nações Unidas de 1993, com duas ferramentas principais: a Tabela de Recursos e Usos e as Contas Econômicas Integradas. Essas ferramentas fornecem informações detalhadas sobre a economia nacional brasileira.
O documento descreve o sistema de contas nacionais no Brasil. Ele explica que o sistema atual segue as recomendações do Sistema de Contas Nacionais das Nações Unidas de 1993, com duas ferramentas principais: a Tabela de Recursos e Usos e as Contas Econômicas Integradas. Essas ferramentas fornecem informações detalhadas sobre a economia nacional brasileira.
O documento descreve o sistema de contas nacionais no Brasil. Ele explica que o sistema atual segue as recomendações do Sistema de Contas Nacionais das Nações Unidas de 1993, com duas ferramentas principais: a Tabela de Recursos e Usos e as Contas Econômicas Integradas. Essas ferramentas fornecem informações detalhadas sobre a economia nacional brasileira.
Sistema de Contas Nacionais (SCN) ✓ Não há um padrão único de contas para todos os países pois, estes apresentam especificidades nas estruturas econômica e social, na disponibilidade e qualidade dos dados, nos métodos de pesquisa, na tipologia censitária etc.
Necessidade de alguma homogeneidade para
que seja possível a realização de comparações entre os vários países. Padronização dos SCN ➢ Estudos coordenados pela Organização das Nações Unidas (ONU): metodologia para sistemas de contas nacionais (Systems of National Accounts – SNA).
▪SNA 1952 – Primeiro manual de contas nacionais,
coordenado por Richard Stone.
▪SNA 1968- Revisão geral do SNA 1952.
▪SNA 1993 – Esforço conjunto da ONU, FMI, Banco
Mundial, Comissão das Comunidades Européias,OCDE para elaboração de um sistema atualizado, flexível e harmônico. Contas Nacionais no Brasil ➢1947: Criação do Núcleo de Economia na Fundação Getúlio Vargas (RJ). Objetivos: acompanhar a evolução dos preços. Elaborar o balanço de pagamentos. Calcular a renda nacional
➢ 1948-1955: Cálculo da renda nacional ao
custo de fatores na FGV-RJ.
➢ 1956-1985: Cálculo das contas nacionais
baseada na metodologia da ONU (SNA 1968) é responsabilidade do Centro de Contas Nacionais da FGV-RJ. Contas Nacionais no Brasil ➢1986-1995: Cálculo das Contas nacionais com base na metodologia da ONU (SNA 1968) é responsabilidade da Fundação IBGE. ▪ A alteração mais significativa foi a substituição do antigo sistema de cinco contas por um sistema de quatro contas ( as atividades do governo não aparecem numa conta própria, mas diluem-se nas outras 4 contas).
➢A partir de 1996: Cálculo das Contas nacionais
com base na metodologia da ONU (SNA 1993) é de responsabilidade da Fundação IBGE que modifica o sistema brasileiro visando adaptá-lo as novas recomendações. O Sistema Vigente até 1996 ▪ O Sistema de contas Nacionais passou a ser representado, desde 1987, sob a forma de 4 contas: i) Conta Produto Interno Bruto (referente a conta de produção); ii) Conta Renda Nacional Disponível bruta (referente a conta de apropriação) iii) Conta de Capital;e, iv) Conta Transações Correntes com o resto do mundo. O Sistema Vigente até 1996 1) Conta Produto Interno Bruto Débitos Créditos 1.1. Produto Interno Bruto a custo de 1.4 –Consumo final das famílias (2.1) fatores (2.4) 1.1.1 – Remuneração dos empregados 1.5 – Consumo final das (2.4.1.) Administrações Públicas –APU (2.2) 1.1.2 – Excedente operacional bruto 1.6 – Formação Bruta de Capital Fixo (2.4.2.) (3.1) 1.2 – Tributos Indiretos (2.7) 1.7 – Variação de Estoques (3.2) 1.3- Menos : Subsídios (2.8) 1.8 – Exportações de bens e serviços (4.1) 1.9 – Menos: Importações de bens e serviços(4.5) Produto Interno Bruto a preços de Despesa Interna Bruta a preços de mercado mercado O Sistema Vigente até 1996 2) Conta Renda Nacional Disponível Bruta Débitos Créditos 2.1 - Consumo final das famílias (1.4) 2.4 - Produto Interno Bruto a custo de fatores (1.1) 2.2 – Consumo final das Administrações 2.4.1. – Remuneração dos empregados Públicas –APU (1.5) (1.1.1) 2.3 – Poupança bruta (3.3) 2.4.2. – Excedente operacional bruto (1.1.2)
2.5 – Remuneração de empregados, líquida,
recebida do resto do mundo (4.2 – 4.6)
2.6 – Outros Rendimentos, líquidos,
recebidos do resto do mundo (4.3 -4.7) 2.7 – Tributos Indiretos (1.2) 2.8- Menos : Subsídios (1.3) 2.9 – Transferências unilaterais, líquidas, recebidas do resto do mundo (4.4-4.8) Utilização da Renda Nacional Disponível Apropriação da Renda Nacional Disponível O Sistema Vigente até 1996 3) Conta Capital Débitos Créditos 3.1 – Formação Bruta de Capital Fixo 3.3- Poupança bruta (2.3) (1.6) 3.1.1 - Construção 3.4- Menos:Saldo em transações correntes com o resto do mundo (4.9) 3.1.1.1 – Administrações Públicas 3.1.1.2 – Empresas e Famílias 3.1.2 – Máquinas e equipamentos 3.1.2.1 – Administrações Públicas 3.1.2.2 – Empresas e Famílias 3.2 - Outros 1.7 – Variação de Estoques (3.2)
Total da formação bruta de capital Financiamento da formação bruta
de capital O Sistema Vigente até 1996 4) Conta transações correntes com o resto do mundo Débitos Créditos 4.1- Exportação de bens e serviços (1.8) 4.5- Importação de bens e serviços (1.9) 4.2 – Remuneração de empregados 4.6 – Remuneração de empregados recebida do resto do mundo (2.5 +4.6) paga ao resto do mundo (4.2 -2.5) 4.3 – Outros rendimentos recebidos do 4.7 – Outros rendimentos pagos ao resto do mundo (2.6 +4.7) resto do mundo (4.3 -2.6) 4.4 – Transferências unilaterais 4.8 – Transferências unilaterais pagas recebidas do resto do mundo (2.9 +4.8) ao resto do mundo (4.4 -2.9) 4.9 – saldo das transações correntes com o resto do mundo (3.4) Recebimentos Correntes Utilização dos Recebimentos Correntes O Sistema Vigente até 1996 5) Conta complementar – Conta corrente das administrações públicas Débitos Créditos 5.1 Consumo final das APUs 5.6 – Tributos indiretos 5.1.1 – Salários e encargos 5.7 – tributos diretos 5.1.2 – Outras compras de bens e serviços 5.8 – Outras receitas correntes líquidas
5.2- Subsídios 5.8.1 – Outras receitas correntes brutas
5.3- Transferências de assistência e 5.8.2- menos: outras despesas de previdência transferências 5.4 – Juros da dívida pública interna 5.8.2.1-transferências intragovernamentais
5.5- Poupança em conta corrente 5.8.2.2 –transferências
intergovernamentais 5.8.2.3 - transferências ao setor privado 5.8.2.4 - transferências ao exterior Total da utilização da receita corrente Total da receita corrente O novo formato das contas nacionais no Brasil ▪ Sistema vigente a partir de 1997; ▪ Referência: SNA 1993 ▪ O Sistema atual conta com um instrumento rico em informações, denominado Tabela de Recursos e Usos além das Contas Econômicas Integradas. “ As mudanças implementadas pelo SNA 1993, não são mudanças de fundamentos , mas de forma” (PAULANNI; BRAGA 2007). O novo formato das contas nacionais no Brasil ✓ Contas Econômicas Integradas (CEI) – mostra valores referentes ao total da economia nacional (tabelas de síntese) e dos setores institucionais.
✓ Tabelas de Recursos e Usos (TRU) – mostra valores
referentes ao total da economia nacional e segundo os produtos e as atividades econômicas.
✓ Contas intermediárias dos setores institucionais.
✓ Contas satélites. O novo formato das contas nacionais no Brasil
“ ...apesar de nos referirmos agora NÃO mais
a créditos e débitos mas SIM a recursos e usos, continuam a ser válidos os princípios contábeis que nortearam todo o sistema de contabilidade nacional até hoje desenhados”. (PAULANNI; BRAGA 2007). Tabela de Recursos e usos Tabela de Recursos e usos Tabela de Recursos e usos Contas Econômicas Integradas Apresentação de contas selecionadas ✓ Tabela 1 – Conta 0: Conta de bens e serviços.