A globalização, além de incluir as transações económicas (bens, serviços e capitais) que se
realizam entre países, estende-se às transações sociais e culturais: produtos culturais, padrões de consumo e estilos de vida universalizam-se, atingindo a dimensão global. Desta forma, a globalização é, então, o reflexo no plano social do fenómeno da mundialização económica. O aumento das trocas à escala mundial, a mundialização das empresas e a respetiva necessidade de financiamento, intensificaram a livre circulação de capitais, para a qual contribuiu, de forma decisiva, a comunicação via eletrónica e a internet. A livre circulação da informação, fruto da evolução das comunicações via eletrónica, possibilitou a difusão à escala global de valores, produtos culturais e modos de vida. O fenómeno da mundialização alarga-se, assim, do domínio económico aos domínios do social, político e cultural, atingindo toda a vida social. A internet é o exemplo mais significativo da globalização da informação, na medida em que veio contribuir para a criação de uma rede mundial de comunicações. A massificação da informática e da internet, a par da rede de telecomunicações, permitiu o processamento e a comunicação de dados em tempo real, dando origem a novas áreas de negócio. Algumas destas atividades possibilitaram a inserção de novos espaços na economia global: - localização de algumas das atividades das empresas europeias e norte-americanas em países asiáticos, como os call-center ou os serviços de contabilidade, por exemplo; - criação de novas empresas, localizadas na internet, com origem em várias partes do mundo, e que vendem serviços ou bens a milhares e milhares de consumidores dispersos pelo espaço mundial. As novas tecnologias de informação e comunicação produziram mudanças na organização das empresas pois, fruto das redes de comunicação possibilitadas pela internet, estas podem relacionar-se facilmente entre si, com os seus clientes e com os seus fornecedores em qualquer parte do mundo, de forma rápida e interativa, num sistema em rede. A integração das empresas numa organização em rede (empresas, clientes e fornecedores) à escala global, que responda de forma mais eficiente às necessidades dos vários componentes do sistema, constitui um meio de aumentar a competitividade das empresas. A empresa de sucesso na economia informacional, pode gerar, processar e aplicar a informação baseada no conhecimento, de forma a adaptar-se rapidamente às exigências dos mercados (produtores, fornecedores e clientes) e às mudanças (tecnológicas, culturais e institucionais) e a gerar processos e produtos inovadores. A economia informacional é global, pois as atividades económicas, os fatores produtivos e os mercados estão organizados à escala global, através de uma rede de ligações entre os vários agentes económicos. Assim sendo, há uma grande influência das tecnologias de informação e comunicação nas atividades económicas. A competitividade das empresas depende da sua capacidade de gerar, processar e aplicar a informação baseada no conhecimento. As atividades económicas, os fatores produtivos e os mercados estão organizados à escala global, através de uma rede global de ligações entre os vários agentes económicos. Os avanços tecnológicos permitidos com este processo também são um grande destaque, uma vez que permitiram que o acesso às informações e a forma como ele é comunicado, fosse feito em pouquíssimos minutos e estivesse ao alcance de todos. Os países em desenvolvimento foram talvez os que mais se beneficiaram com esta vantagem, já que a tecnologia, de forma geral, vem dos países desenvolvidos. Deste modo, graças aos avanços tecnológicos no campo da comunicação e dos meios de transporte, cada vez mais rápidos e eficientes, fruto principalmente da Revolução Técnico- Científica-Informacional, é possível a difusão de notícias e conhecimentos de forma mais rápida, transpondo barreiras físicas e políticas em todo o mundo. Assim sendo, na nossa opinião, a globalização é benéfica para os países que nós representamos, ou seja, os mais ricos e desenvolvidos, uma vez que esta significa custos de produção mais baixos, avanços tecnológicos, o enriquecimento cultural (interculturalidade), cria oportunidades de emprego e revela-se importante na ajuda do alargamento dos mercados. Consequentemente, terminará em novas oportunidades.
Grupo: Beatriz Ferreira, Cláudia Pires, Manuel Marques, Maria Mendes e Mariana Santos.