O poema descreve a busca incessante de um sentido para a existência humana através da procura de uma entidade abstrata que aparece sob contornos vagos. O sujeito parece entregue a si próprio e vítima de uma sensação de abandono, expressando insatisfação perante um real sentido demasiado limitado e um irreprimível desejo de sonhar.
O poema descreve a busca incessante de um sentido para a existência humana através da procura de uma entidade abstrata que aparece sob contornos vagos. O sujeito parece entregue a si próprio e vítima de uma sensação de abandono, expressando insatisfação perante um real sentido demasiado limitado e um irreprimível desejo de sonhar.
O poema descreve a busca incessante de um sentido para a existência humana através da procura de uma entidade abstrata que aparece sob contornos vagos. O sujeito parece entregue a si próprio e vítima de uma sensação de abandono, expressando insatisfação perante um real sentido demasiado limitado e um irreprimível desejo de sonhar.
SONETOS IGNOTO DEO Que beleza mortal se te assemelha, Ó sonhada visão desta alma ardente, Que refletes em mim teu brilho ingente, Lá como sobre o mar o sol se espelha?
O mundo é grande — e esta ânsia me aconselha
A buscar-te na terra: e eu, pobre crente, Pelo mundo procuro um Deus clemente, Mas a ara só lhe encontro… nua e velha…
Não é mortal o que eu em ti adoro.
Que és tu aqui? olhar de piedade, Gota de mel em taça de venenos…
Pura essência das lágrimas que choro
E sonho dos meus sonhos! se és verdade, Descobre-te, visão, no céu ao menos! IGNOTO DEO “entidade” que “aparece quase sempre sob contornos vagos ou Que beleza mortal se te assemelha, indefinidos” Ó sonhada visão desta alma ardente, Que refletes em mim teu brilho ingente, Lá como sobre o mar o sol se espelha?
O mundo é grande — e esta ânsia me aconselha
A buscar-te na terra: e eu, pobre crente, Pelo mundo procuro um Deus clemente, Mas a ara só lhe encontro… nua e velha…
Não é mortal o que eu em ti adoro.
Que és tu aqui? olhar de piedade, Gota de mel em taça de venenos…
Pura essência das lágrimas que choro
E sonho dos meus sonhos! se és verdade, Descobre-te, visão, no céu ao menos! IGNOTO DEO Que beleza mortal se te assemelha, Ó sonhada visão desta alma ardente, Que refletes em mim teu brilho ingente, “incessante inquietação espiritual” Lá como sobre o mar o sol se espelha?
O mundo é grande — e esta ânsia me aconselha
A buscar-te na terra: e eu, pobre crente, Pelo mundo procuro um Deus clemente, Mas a ara só lhe encontro… nua e velha…
Não é mortal o que eu em ti adoro.
Que és tu aqui? olhar de piedade, Gota de mel em taça de venenos…
Pura essência das lágrimas que choro
E sonho dos meus sonhos! se és verdade, Descobre-te, visão, no céu ao menos! IGNOTO DEO Que beleza mortal se te assemelha, Ó sonhada visão desta alma ardente, Que refletes em mim teu brilho ingente, Lá como sobre o mar o sol se espelha?
O mundo é grande — e esta ânsia me aconselha
A buscar-te na terra: e eu, pobre crente, “infinita procura de qualquer coisa Pelo mundo procuro um Deus clemente, capaz de conceder um sentido ou uma Mas a ara só lhe encontro… nua e velha… finalidade à existência humana”
Não é mortal o que eu em ti adoro.
Que és tu aqui? olhar de piedade, Gota de mel em taça de venenos…
Pura essência das lágrimas que choro
E sonho dos meus sonhos! se és verdade, Descobre-te, visão, no céu ao menos! IGNOTO DEO Que beleza mortal se te assemelha, Ó sonhada visão desta alma ardente, Que refletes em mim teu brilho ingente, Lá como sobre o mar o sol se espelha?
O mundo é grande — e esta ânsia me aconselha
A buscar-te na terra: e eu, pobre crente, Pelo mundo procuro um Deus clemente, “sujeito de certo modo entregue a si Mas a ara só lhe encontro… nua e velha… próprio e vítima de uma sensação de abandono” Não é mortal o que eu em ti adoro. Que és tu aqui? olhar de piedade, Gota de mel em taça de venenos…
Pura essência das lágrimas que choro
E sonho dos meus sonhos! se és verdade, Descobre-te, visão, no céu ao menos! IGNOTO DEO Que beleza mortal se te assemelha, Ó sonhada visão desta alma ardente, Que refletes em mim teu brilho ingente, Lá como sobre o mar o sol se espelha?
O mundo é grande — e esta ânsia me aconselha
A buscar-te na terra: e eu, pobre crente, Pelo mundo procuro um Deus clemente, Mas a ara só lhe encontro… nua e velha…
Não é mortal o que eu em ti adoro. “insatisfação perante um real sentido
Que és tu aqui? olhar de piedade, como demasiado frustrante ou limitado” Gota de mel em taça de venenos…
Pura essência das lágrimas que choro
E sonho dos meus sonhos! se és verdade, Descobre-te, visão, no céu ao menos! IGNOTO DEO Que beleza mortal se te assemelha, Ó sonhada visão desta alma ardente, “irreprimível desejo de sonhar” Que refletes em mim teu brilho ingente, Lá como sobre o mar o sol se espelha?
O mundo é grande — e esta ânsia me aconselha
A buscar-te na terra: e eu, pobre crente, Pelo mundo procuro um Deus clemente, Mas a ara só lhe encontro… nua e velha…
Não é mortal o que eu em ti adoro.
Que és tu aqui? olhar de piedade, Gota de mel em taça de venenos…
Pura essência das lágrimas que choro
E sonho dos meus sonhos! se és verdade, Descobre-te, visão, no céu ao menos!