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ALVENARIA ESTRUTURAL
DE FUNDAÇÕES
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RECALQUES DIFERENCIAL
A sapata mais carregada solicitará intensamente a
camada compressível do solo, e a menos carregada
transmitirá menor força a essa camada, ocorrendo um
recalque diferencial entre as duas sapatas.
Valor admissível
para o recalque:
varia entre L/500
e L/1000, sendo
L a distância
intereixo das
sapatas.
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RECALQUES DIFERENCIAL
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RECALQUES DIFERENCIAL
Neste caso as sapatas estão assentadas sobre um camada
de solo muito compressível, sendo esse solo carregado por
uma camada de aterro. O aterro, em geral, tem um peso
específico que varia entre 15 kN/ m3 e 18 kN/ m3, donde para
1,00 m de espessura de aterro tem-se uma pressão no solo
compressível variando entre 1,5 MPa e 1,8 MPa.
A influência da
pressão do aterro
compressível atinge
grande magnitude,
pois é função da
largura do mesmo.
Região submetida à
pressão do aterro. 6
RECALQUES DIFERENCIAL
Neste caso as sapatas estão assentadas sobre um
camada de solo com boa resistência, sendo esse solo
carregado por uma camada de aterro nas duas laterais da
construção. As considerações do caso anterior são
válidas, e os recalques ocorrem dos dois lados da obra.
As regiões 1 e 2
estão submetidas à
pressões diferentes,
que são funções das
dimensões do aterro
em planta.
1 2
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RECALQUES DIFERENCIAL
A camada de aterro tem espessura
variável e está assentada sobre solo
de boa qualidade, originando um
adensamento desigual e um
Aterro
recalque diferencial nas fundações
da construção.
As sapatas ou radiers
assentados sobre seções de
corte e aterro levam a
ocorrência de fissuras na
Corte alvenaria devido ao recalque
Aterro
diferencial das fundações.
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RECALQUES DIFERENCIAL
SATURAÇÃO DO SOLO
Carazinho –RS
A saturação de um dos
lados do solo gerou o
recalque diferencial
entre as sapatas de
fundação assentadas em
solo poroso colapsível.
Fundações diretas sobre solo
poroso saturado pela
concentração do fluxo de
águas pluviais que gerou
recalques significativos nas
sapatas.
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RECALQUES DIFERENCIAL
REBAIXAMENTO DO LENÇOL D’ÁGUA
O rebaixamento do lençol d’água muda a constituição
interna do solo, aumentam-se os vazios, e o processo de
transmissão das pressões internas é modificado.
As pressões intersticiais diminuem, e as pressões entre
as partículas sólidas aumentam; a diminuição de volume
do solo leva ao recalque diferencial.
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RECALQUES DIFERENCIAL
REBAIXAMENTO DO LENÇOL D’ÁGUA
Os solos granulares medianamente compactos ou
compactos somente são afetados se houver
carreamento de partículas e perda de material.
As alterações de tensões usualmente geradas não
causam recalques significativos, pois esse materiais
têm rigidez mais elevada do que os solos argilosos.
Os solos argilosos têm maior compressibilidade do
que as areias, donde esse tipo de patologia é mais
significativo; em argilas de baixa permeabilidade o
adensamento gerado pelo rebaixamento do lençol
ocorre ao longo do tempo.
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RECALQUES DIFERENCIAL
45 o
45 o 45 o
Fissuras
verticais 45 o
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RECALQUES DIFERENCIAL
O estudo inadequado das fundações diretas de
edifícios de pequeno porte leva a recalques nas
fundações.
Para estacas essas fissuras também ocorrem se houver
falha no projeto ou na execução do estaqueamento.
Como uma regra simples
para determinar as posições
dos recalques tem-se que
esses ocorrem abaixo da
“BARRACA” formada pelas
fissuras inclinadas.
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RECALQUES DIFERENCIAL
RECALQUES EM MUROS
“BARRACA” formada pelas fissuras inclinadas
indicando que o pilar teve um recalque
diferencial.
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RECALQUES DIFERENCIAL
PÓRTICOS DE CONCRETO ARMADO
As fissuras ocorrem devido à distorção excessiva da
estrutura, que ocasiona uma deformação específica de
tração nas paredes, cujo intervalo de variação é:
0 ,0 5 1 0 -3 ε 1 0 ,1 0 1 0 -3 que corresponde a Δ o 0,1 a 0,2 10 - 3
Lo
As fissuras na alvenaria se tornam visíveis quando:
Δo
2 a 3 10 - 3
Lo
Para as fissuras nas vigas com aberturas superiores
a 0,3 mm deve-se reforçar as fundações.
As vigas redistribuem as solicitações adicionais se
os recalques diferenciais atenderem a: Δ 0,04 L 10 - 3
L h
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RESISTÊNCIA DAS ESTACAS
BULBO DE TENSÕES
A ação da estaca isolada é menos relevante do que a
ação do conjunto de três estacas, principalmente
quando as estacas são pouco espaçadas.
O bulbo de tensões é
determinado pela Teoria
da Elasticidade.
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RESISTÊNCIA DAS ESTACAS
BULBO DE TENSÕES
A pressão exercida sobre a camada de argila pode gerar
um recalque considerável se a argila não estiver
consolidada.
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RESISTÊNCIA DAS ESTACAS
RECALQUES
O recalque é o critério limitante de projeto para grupos
de estacas, em areias ou argilas.
A seguinte desigualdade deve ser atendida:
δgrupo ≤ δadm
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RECALQUES DIFERENCIAL
DIFERENTES TIPOS DE FUNDAÇÕES
A adoção de tipos estruturais
diferentes para as fundações
leva a recalques diferenciais
Fissura vertical entre as estruturas assentes
sobre esses sistemas.
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FALHA EXECUTIVA
COMPRIMENTO INSUFICIENTE DAS
ESTACAS
As fissuras surgiram durante a construção e aumentam
continuamente mesmo ao longo da obra, devido ao
aumento das cargas aplicadas.
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FALHA EXECUTIVA
COMPRIMENTO INSUFICIENTE DAS
ESTACAS
Causas:
As fissuras
passavam,
em geral, pelos
1) sondagem realizada
cantos
das janelas e
num só ponto;
portas.
Valão
2) estimativa errada do
comprimento das
Solo mole estacas pré-moldadas;
Única
3) não houve controle
sondagem
geotécnica
Solo adequado da cravação.
resistente Recalques
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REFORÇO DE FUNDAÇÕES
Sapata
O mau desempenho ou o acréscimo de solicitações requerem o
reforço das sapatas, que pode ser à flexão, à força cortante ou punção,
sendo realizado com o aumento da seção da sapata.
Reforço à punção
com barras
passantes no pilar
para melhorar a
fixação do
concreto
acrescido.
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REFORÇO DE FUNDAÇÕES
Sapata
Uma solução pouco usual e trabalhosa, é a execução de
consoles curtos fixados diretamente ao pilar para resistir
somente ao acréscimo de força axial.
Deve ser analisado minuciosamente o comportamento
das estacas, pois o recalque das mesmas não deve
permitir transmissão de carga para a sapata existente.
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REFORÇO DE FUNDAÇÕES
Sapata
O reforço pode ser executado modificando-se o sistema de
fundação de sapatas isoladas para uma parede de concreto
armado contínua que liga os pilares, aumentando a rigidez da
fundação e a base de apoio no solo.
Desse modo tem-se um sistema de viga contínua com grande
altura apoiada no solo, que modifica a transferência de carga
para o terreno.
1= sapata isolada;
2= parede de concreto;
3= armaduras;
4= base alargada.
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REFORÇO DE FUNDAÇÕES
Sapata
O reforço pode ser executado modificando-se o sistema de
fundação de vigas contínuas para uma laje de concreto armado
aumentando a base de apoio no solo.
Executam-se lajes contínuas
apoiadas no solo e fixadas às
vigas contínuas, que modificam a
transferência de carga para o
terreno.
As lajes são executadas em
trechos de 3 m a 4 m, com
armaduras de conexão passando
por dentro das bases das sapatas.
3= armaduras; 5= fundação em viga contínua; 6= aberturas nas
vigas contínuas ; 7= laje; 8= conexão da laje.
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REFORÇO DE FUNDAÇÕES
Bloco de coroamento de estacas
Encamisamento do bloco devido ao acréscimo de solicitações
ou do mau desempenho (erro de projeto, qualidade dos
materiais, má execução).
Sendo um bloco de pequenas dimensões, e como não há
acréscimo de estacas, basta envolver o bloco com paredes de
concreto (“camisas”) no seu perímetro, inclusive a sua base e
topo.
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REFORÇO DE FUNDAÇÕES
Bloco de coroamento de estacas
Encamisamento do bloco devido ao acréscimo de solicitações ou
do mau desempenho (erro de projeto, qualidade dos materiais, má
execução).
Sendo um bloco de pequenas dimensões e com acréscimo de
estacas, o bloco é envolvido por paredes de concreto (“camisas”)
no seu perímetro, inclusive a sua base e topo, porém, deve-se
considerar no dimensionamento que algumas paredes transmitem
parte da força do pilar para as estacas acrescidas.
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REFORÇO DE FUNDAÇÕES
Bloco de coroamento de estacas
O reforço de blocos com grandes dimensões, em geral, é
executado com acréscimo de seção de concreto no perímetro
e no topo.
Se houver acréscimo de estacas deve ser adicionada
armadura inferior, cuja conexão às amaduras existentes se
efetiva por solda ou luva.
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REFORÇO DE FUNDAÇÕES
Reforço devido à RAA
A Reação Álcali-Agregado (RAA), ocorre entre os álcalis
ativos presentes na composição do cimento e alguns
minerais reagentes, presentes em certos tipos de rochas que,
em condições especificas e na presença de umidade
provocam a deterioração do concreto pela ação de uma
reação química expansiva.
A fissuração no concreto é proveniente, geralmente, da
formação de um gel expansivo com intensidade que depende
da interação entre o teor de álcalis solúveis, a natureza, a
dimensão e o teor do agregado reativo, associado às
condições de umidade e as variações na temperatura do
concreto.
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REFORÇO DE FUNDAÇÕES
Bloco de coroamento e Sapata
Trincas com grandes aberturas devido à RAA.
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REFORÇO DE FUNDAÇÕES
Bloco de coroamento de estacas
Injeção com resina epóxi para reestabelecer a integridade
do concreto, e desse modo permitir a execução do reforço
da fundação.
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REFORÇO DE FUNDAÇÕES
Bloco de coroamento de estacas
O reforço é executado considerando-se as deformações
específicas (expansão) no concreto devido à RAA, então se
executa um anel de confinamento, às vezes com protensão, e um
encamisamento de concreto armado no elemento de fundação.
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REFORÇO DE FUNDAÇÕES
Bloco de coroamento de estacas
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REFORÇO DE FUNDAÇÕES
Estaca Mega
As estacas de concreto podem ter o seu miolo oco ou
preenchido com concreto e aço no caso de grandes
comprimentos de estaca em solos de baixa resistência.
Para capacidades maiores ou quando há solicitações
horizontais significativas, é recomendado o emprego de
perfis tubulares de aço estrutural, rosqueados em torno
de alta precisão em segmentos de 1 m.
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REFORÇO DE FUNDAÇÕES
Vantagens da estaca Mega
Possibilidade de substituição das fundações existentes
sem interromper o uso da edificação, com o acréscimo da
capacidade de carga das fundações existentes.
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REFORÇO DE FUNDAÇÕES
Estaca Mega
Após ser atingida a reação máxima permitida, por baixo
das fundações existentes é colocado um cabeçote de
concreto armado medindo 40 cm x 30 cm x 25 cm,
ajustado aos elementos de fundação existentes por meio
de cunhas de concreto simples, de modo a permitir que a
estaca nova entre em carga imediatamente após a retirada
do macaco hidráulico.
Executar o cobrimento da
escora metálica e a ligação
de concreto armado entre a
sapata e a estaca.
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REFORÇO DE FUNDAÇÕES
Estaca Mega
O macaco hidráulico pode ser colocado sobre as sapata
existente; trata-se de uma alternativa quando as demais formas
de recalce são antieconômicas.
As estacas são cravadas em pequenos trechos e solidarizadas à
sapata por meio de argamassas cimentícias, tão logo a cota de
fundação seja atingida.
Desse modo cada estaca é testada quando da sua instalação.
Estaca Mega
Quando as fundações corridas são acessíveis
apenas por um lado o recalçamento se
complica devido às dificuldades executivas
(câmara de trabalho), praticamente impondo o
reforço por meio de estacas Mega.
Considerar se o peso disponível é suficiente
para mobilizar a força de cravação, e se essa
força é maior do que a carga de serviço
prevista para a estaca.
Estaca Mega
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REFORÇO DE FUNDAÇÕES
Microestacas
Execução de microestacas
para reforço de fundações de
Shopping Center.
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REFORÇO DE FUNDAÇÕES
Microestaca
Microestaca atravessando a fundação a ser reforçada:
deve-se garantir o comprimento da ligação e as tensões
de tangenciais entre os elementos e a fundação
existente considerando-se as cargas transmitidas às
estacas.
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REFORÇO DE FUNDAÇÕES
Microestaca
N Sd
La
Destaca f bd
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REFORÇO DE FUNDAÇÕES
Microestaca
Recalçamento com Microestaca:
aplicável nos locais onde devem ser
realizadas escavações sob as
fundações.
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REFORÇO DE FUNDAÇÕES
Microestaca
Em geral são fixadas chapas metálicas no topo das
microestacas para garantir a efetividade da transmissão
da carga entre os blocos/vigas de calçamento para
esses elementos.
A força resistente na chapa deve ser superior à força
atuante na estaca: espessura
FRd Destaca echapa f yd
Na verificação da aderência devem ser consideradas as
parcelas devidas em conjunto à tensão de aderência e a
proveniente da chapa no topo.
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REFORÇO DE FUNDAÇÕES
Microestaca
Armadura transversal (resistir à força cortante) da
viga de calçamento:
Asw VSd θ=30o
asw
s z f ywd cot
Espaçamento dos estribos Braço da alavanca (flexão)
Torna-se necessária uma armadura transversal de
suspensão, pois as cargas não atuam no topo da
viga:
Asw F
asw suspensão
suspensão, d
s suspensão f yd
Força a ser suspendida: kN/m.
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REFORÇO DE FUNDAÇÕES
Microestaca
A ligação entre a viga de recalçamento e o elemento a ser
escorado é obtida por compressão desses elementos, que
mobiliza o atrito entre as superfícies dos mesmos.
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REFORÇO DE FUNDAÇÕES
Microestaca
No recalçamento sob paredes de alvenaria
recomenda-se desprezar o primeiro termo
da equação, pois a parcela devido ao corte
é pequena.
Verificar se a tensão σn não prejudica a
integridade da estrutura existente.
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REFORÇO DE FUNDAÇÕES
Microestaca
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REFORÇO DE FUNDAÇÕES
Estaca Raiz
Pali Radice
Esta técnica de execução de estacas de pequeno
diâmetro surgiu na Itália nos anos 1950 (recuperação
dos edifícios históricos na era pós-guerra), e foi
desenvolvida pela empresa Fondile de Napoli.
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REFORÇO DE FUNDAÇÕES
Estaca Raiz
Pali Radice Reticulada
A grande vantagem dessa técnica é sua
quase imediata resposta a qualquer
movimento da estrutura, que faz com que
as estacas entrem em carga e reduzam o
recalque.
O seu custo é elevado, mas é
recomendável para edifícios de grande
valor patrimonial.
Nessa solução as estacas têm função de elemento de fundação e
funcionam como tratamento de reforço do solo, principalmente
na homogeneização do solo em situações de assentamentos
diferencias.
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REFORÇO DE FUNDAÇÕES
Estaca Raiz
Reforço de fundações executadas em estacas Franki
adotando-se estacas raiz.
Executa-se um “encamisamento” de concreto armado
no bloco.
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REFORÇO DE FUNDAÇÕES
Estaca Raiz
Reforço de fundação por meio de quatro estacas raiz,
inicialmente executada com uma estaca Franki.
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REFORÇO DE FUNDAÇÕES
Jet grouting
Execução injeção de calda
de cimento portland (jet
grouting).
Essa técnica é direcionada
apenas para solos soltos ou
moles, com finalidade de
estabilizá-los.
Utiliza jatos de alta pressão
(1 a 7 MPa ) que fraturam e
escavam ao mesmo tempo
em que se mistura ao solo.
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REFORÇO DE FUNDAÇÕES
Jet grouting
A viscosidade é definida como a resistência que um fluido
oferece ao seu próprio movimento.
Quanto menor for a viscosidade, maior será a sua
capacidade de fluir.
Unidade no SI Pa.s; no sistema CGS exprime-se em Poise
(símbolo P), sendo 1 Poise = 1 dina.s/cm2.
Em geral se usa 1 cP=100 P; nos textos aparece a grafia
cps.
Viscosidade da água= 1 cP.
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REFORÇO DE FUNDAÇÕES
Jet grouting
São formadas colunas de solo-cimento pela injeção forçada da
calda de cimento.
Pressão da bomba de injeção= 800 MPa.
Viscosidade da calda de cimento= 3 000 MPa.
Diâmetro do tubo de injeção: varia de 50 mm a 100 mm.
Espaçamento entre os furos de injeção= 1,5 m a 5,0 m.
Grout=10% de cimento portland + 30% de areia siltosa fina +
água (50 l para cada 50 kg de cimento, a/c=1).
A viscosidade do grout não permite a penetração nos poros, daí
sua função é apenas compactar pelos bulbos formados, dando
coesão ao solo.
Os bulbos criam sobrecargas que podem atuar em fundações
limítrofes aos furos de injeção.
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REFORÇO DE FUNDAÇÕES
Injeção de grout químico
A injeção de grout químico é uma técnica de
consolidação e reforço de fundações, com a qual os
poros do solo são preenchidos com um composto
químico.
Substitui a água e o ar presentes entre as partículas do
solo de baixa resistência, por grout utilizando-se baixas
pressões de injeção.
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REFORÇO DE FUNDAÇÕES
Injeção de grout químico
Vantagens
1) acesso a locais restritos, limitados e de difícil acesso,
sem interferir em serviços em execução;
2) bom custo benefício em relação a outros tipos de
reforço e consolidação;
3) independe do tipo de elemento estrutural usado na
fundação.
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REFORÇO DE FUNDAÇÕES
Injeção de grout químico
As três formulações básicas no mercado são:
1) grout poliuretano aditivado solo estabilizador (reforço de
fundações);
2) grout éter silícico (consolidação de solos para fundações);
3) grout bentonítico (impermeabilização nos contatos solo-
concreto de paredes de fundação).
Grout poliuretano aditivado solo estabilizador:
1) viscosidade=30 cps;
2) facilmente injetável;
3) bomba de injeção pequena;
4) apresenta resultados após 24 horas;
5) permeia facilmente solos arenosos e solos silte arenosos;
6) é hidrófobo (não necessita de água para formar a cadeia
expansiva). 68
REFORÇO DE FUNDAÇÕES
Injeção de grout químico
Numa estaca de teste verificou-
se que a resistência de ponta
da estaca foi duplicada.
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REFORÇO DE FUNDAÇÕES
Injeção de grout químico
Em obras de reforço (consolidação
como prevenção para futuros
recalques), em camadas finas de solo
mole em diversas profundidades, faz-se
primeiro um bulbo logo abaixo do
elemento de fundação (sapata, radier ou
lajes apoiadas no solo), no dia seguinte
dá-se continuidade à injeção.
Os bulbos são, em geral, têm cerca de
80 cm de diâmetro para solos uniformes,
formando malhas quadradas de 1,50 m a
.. 6,00 m de lado.
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REFORÇO DE FUNDAÇÕES
Injeção de grout químico
Os 4 m de aterro sobre a camada de
5 m turfa para correção do grade de
acesso a uma ponte causariam
elevadas tensões nos tubulões dos
pilares extremos.
Foi executada uma malha de furos
em torno dos dois tubulões com
posterior injeção de grout químico
(solução aquosa sílico-uretano com
calda de cimento bem fluida em dois
estágios).
Resultado: formação de “lajes e
paredes de concreto”; aumento da
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coesão do solo.
REFORÇO DE FUNDAÇÕES
Injeção de grout químico
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REFORÇO DE FUNDAÇÕES
Injeção de grout químico
É muita utilizada em solos arenoso de baixa
resistência, na interrupção da permeabilidade em
solos, rocha e maciços de barragens (são usados
grouting de reação ultra-rápida e expansivos).
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REFORÇO DE FUNDAÇÕES
Injeção de grout químico
Sequência de tratamento em solo
com dois estágios num furo
(cravação e injeção), com a injeção
de um polímero de dois
componentes.
Acréscimo da
resistência de
solos arenoso.
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REFORÇO DE FUNDAÇÕES
Injeção de grout químico
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REFORÇO DE FUNDAÇÕES
Injeção de grout químico
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REFORÇO DE FUNDAÇÕES
Injeção de grout químico
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