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Prof.

ª Msc Francisca Laura Sousa


MÚSCULOS
Músculos são estruturas que movem e estabilizam
os seguimentos do corpo por encurtamento e
aumento da distancia que existe entre suas
extremidades fixadas, ou seja, por contração e
relaxamento.
Por convenção, denominamos de origem, a
extremidade do músculo presa a peça do
esqueleto que não se move e inserção a peça
óssea que se desloca.
Biblioteca Virtual de Energia (2001)
MUSCULATURA DO CORPO
Tendemos a pensar que movimento está sempre
associado ao deslocamento do organismo. Pensar
assim é uma ilusão, pois vários movimentos estão
sendo realizados enquanto estamos parados.

Os órgãos efetuadores de movimento do nosso


corpo são formados de células musculares geradores de
tensão mecânica e são de três tipos histológicos:
estriadas esqueléticas, cardíacas e musculares lisas.

Fisiologia da contração muscular (2007)


MUSCULATURA DO CORPO
MUSCULATURA DO CORPO
Os tecidos musculares são de
origem mesodérmica e
relacionam-se com a locomoção
e outros movimentos do corpo,
como a contração dos órgãos do
tubo digestório, do coração e
das artérias.

Funções:
Participação na realização de movimentos pelo corpo;
Manutenção da postura corporal;
Produção de calor;
Participação nos movimentos peristálticos (caso dos
músculos lisos).
MUSCULATURA DO CORPO
As células dos tecidos musculares são alongadas
e recebem o nome de fibras musculares: actina e os de
miosina, responsáveis pela grande capacidade de
contração e distensão dessas células.
MUSCULATURA DO CORPO
Quando um músculo é estimulado a se contrair, os
filamentos de actina deslizam entre os filamentos de
miosina. A célula diminui em tamanho, caracterizando a
contração.
MUSCULATURA DO CORPO
Tecido muscular estriado esquelético

 Músculos presos aos ossos.


 Movimentos voluntários, ou seja,
controlados pela nossa vontade.
 Células longas, com vários
núcleos e estrias transversais.
 Constitui a maior parte da
musculatura do corpo dos
vertebrados
MUSCULATURA FACIAL
MUSCULATURA FACIAL
Se relacionam com a
expressão, piscar de olhos,
mastigação, deglutição e
fonoarticulação
Occiptofrontal
Orbicular do olho
Prócero
Corrugador do supercílio
Nasal
Mirtiforme (depressor do
septo)
INVERVADO PELO NERVO FACIAL
MUSCULATURA FACIAL
Orbicular da boca
Levantador do lábio superior e da asa do nariz
Levantador do lábio superior
Zigomático menor
Zigomático maior
Levantador do ângulo da boca
Risório
Bucinador
Abaixador do ângulo da boca
Abaixador do lábio inferior
Mentual
Platisma
MUSCULATURA FACIAL

Olho

1. ORBICULAR DO OLHO:
Fechamento ativo das pálpebras

2. CORRUGADOR DO SUPERCÍLIO:
Traciona a sobrancelha para baixo e
medialmente, produzindo rugas
verticais na fronte. Músculos da
expressão de sofrimento
MUSCULATURA FACIAL

Nariz

1. PRÓCERO: Traciona para baixo o ângulo


medial da sobrancelha e origina as rugas
transversais sobre a raiz do nariz

2. NASAL (TRANSVERSO DO NARIZ):


Dilatação do nariz

3. DEPRESSOR DO SEPTO: Traciona para


baixo as asas do nariz, estreitando as
narinas
MUSCULATURA FACIAL
Boca

1. LEVANTADOR DO LÁBIO SUPERIOR E ASA


DO NARIZ: Dilata a narina e levanta o lábio
superior

2. LEVANTADOR DO LÁBIO SUPERIOR:


Levanta o lábio superior e leva-o um pouco
para frente

3. LEVANTADOR DO ÂNGULO DA BOCA:


Eleva o ângulo da boca e acentua o sulco
nasolabial
MUSCULATURA FACIAL

Boca

4. ZIGOMÁTICO MENOR: Auxilia na


elevação do lábio superior e acentua o
sulco nasolabial

5. ZIGOMÁTICO MAIOR: Traciona o ângulo


da boca para trás e para cima (risada)

6. RISÓRIO: Retrai o ângulo da boca


lateralmente (riso forçado)
MUSCULATURA FACIAL

Boca

7. DEPRESSOR DO LÁBIO INFERIOR: Repuxa


o lábio inferior diretamente para baixo e
lateralmente (expressão de ironia)

8. MENTONIANO: Eleva e projeta para fora


o lábio inferior e enruga a pele do queixo
MUSCULATURA FACIAL

Boca

9. DEPRESSOR DO ÂNGULO DA BOCA:


Deprime o ângulo da boca (expressão de
tristeza)

10. ORBICULAR DA BOCA: Fechamento


direto dos lábios

11. BUCINADOR: Deprime e comprime as


bochechas contra a mandíbula e maxila.
Importante para assobiar e soprar
MUSCULATURA FACIAL
Raiva, ternura, alegria, medo, satisfação, repugnância
e um sem-número de emoções podem ser exprimidas
silenciosamente pela ação de vários músculos da face.

São, por esse motivo, denominados músculos da


mímica. Agrupam-se, sobretudo, ao redor da boca, das
órbitas dos olhos e do nariz.
MUSCULATURA PERIORAL
 São aqueles que circunscrevem a rima da bocal

ORBICULAR DA BOCA

Único constritor dos lábios

DEMAIS

Dilatadores dos lábios


MUSCULATURA PERIORAL
BUCINADOR
 O músculo bucinador é um
músculo facial localizado
lateralmente à cavidade bucal
(forma as bochechas)
 Atua de forma indireta na
mastigação, empurrando o bolo
de alimento de volta aos
dentes para serem mastigados.
 Inervação: ramos bucais do
nervo facial

Madeira (2003)
BUCINADOR
 Retrator do ângulo da boca
 Distende a bochecha e a
comprime de encontro aos
dentes
 Empurrar até o arco dental o
alimento situado no vestíbulo
 Age no sopro e na sucção

Madeira (2003)
BUCINADOR
 O músculo bucinador, que reforça as bochechas, interfere
no movimento de assoprar, de onde seu nome
(“buzinador”); também repuxa o ângulo da boca, no riso.
 De ação semelhante, mas muito mais pronunciada, é o
risório, que atua no riso forçado.
BUCINADOR
SISTEMA ESTOMATOGNÁTICO

O Sistema Estomatognático é
constituído por tecidos e órgãos que
compreendem estruturas ósseas,
dentes, músculos, articulações,
glândulas e sistemas vasculares
linfáticos e nervosos, todos
associados e podem dividir-se desde
o ponto de vista funcional como:
SISTEMA ESTOMATOGNÁTICO

O Sistema Estomatognático cumpre


uma série de funções, entre as quais
se podem citar cinco principais:

 Respiração
 Sucção
 Deglutição
 Mastigação
 Fonoarticulação
SISTEMA ESTOMATOGNÁTICO

Estruturas passivas ou
estáticas
São representas por dois ossos
bases:
 Um superior fixo chamado
maxilar
 E outro móvel denominado
mandíbula
 Os quais se relacionam entre si
através das ATMs, assim como
por seus respectivos arcos
dentários.
SISTEMA ESTOMATOGNÁTICO
Estruturas ativas ou dinâmicas

 Músculos esqueléticos ou voluntários


com seu comando nervoso
(neuromuscular).

 Verdadeiros motores do sistema.

 Ao entrar em ativadade contrabil,


põe em movimento as estruturas
passivas potencialmente móveis (a
mandíbula), através dos músculos
mandibulares ou mastigatorios.
SISTEMA ESTOMATOGNÁTICO
Estruturas ativas ou dinâmicas
 Existem grupos musculares
localizados tanto por fora dos
arcos ósseos-dentários como
por dentro (conjunto muscular
língua-lábio-bochecha).

 Também se deve mencionar os


músculos do pescoço, que
ajudam à adaptação postural do
crânio sobre a coluna cervical
durante as diferentes atividades
funcionais do sistema (conjunto
muscular cranio-cervical).
SISTEMA ESTOMATOGNÁTICO
Estruturas anexas

Correspondem:

 Glândulas salivares

 Componentes vasculares e
linfáticos associados
ESTRUTURAS DO SISTEMA
ESTOMATOGNÁTICO
C
A
V O
I R
D A
A L
D
E
CAVIDADE ORAL

 A cavidade da boca ou cavidade


oral é a parte inicial do sistema
digestório.
 Localiza-se no terço inferior da
face
 Comunica-se com o exterior
pela abertura oral e com a parte
oral da faringe (orofaringe)
através de uma abertura ampla
denominada istmo da garganta
(das fauces).
CAVIDADE ORAL

A cavidade da boca tem como limites:


 Anterior e lateralmente: lábios e bochechas
 Posteriormente: istmo da garganta
 Superiormente: palato
 Inferiormente: soalho da boca, onde encontramos fixada a
língua.

São formações limitantes da cavidade da boca: os lábios,


bochechas, palato, soalho e istmo da garganta.
CAVIDADE ORAL
LÁBIOS
 Quando os lábios estão em contato, delimitam a rima da
boca, cujas extremidades constituem os ângulos da boca
(comissura labial).

 Normalmente, o lábio superior apresenta menor mobilidade


do que o inferior.
LÁBIOS
 A face interna dos
lábios está relacionada
com o vestíbulo da
boca e com os arcos
dentais.

 O frênulo do lábio
superior é normalmente
mais pronunciado do
que o inferior e algumas
vezes pode necessitar
de uma redução
cirúrgica (frenectomia).
VESTÍBULO

 O vestíbulo oral é
delimitado
externamente pelos
lábios e bochechas;

 E internamente pelos
dentes e processos
alveolares recobertos
pela mucosa.
MÚSCULOS DA LÍNGUA
A língua se mexe para
qualquer lado, alcançando todos
os dentes, todo o vestíbulo e
grande parte do palato e do
soalho da boca.
Seu contato com essas
partes serve para explorá-las e
limpá-las e para deslocar o bolo
alimentar repetidamente e a
misturá-lo com saliva para ser
deglutido.
Além disso, desempenha
importante papel na deglutição e
na fala.
MÚSCULOS DA LÍNGUA
A língua é dividida em dois
terços anteriores (dorso,
margens, face inferior e ápice) e
um terço posterior (raiz da
língua).
A face dorsal da língua é
dividida em terços. Os dois terços
anteriores estão separados do
terço posterior por um sulco em
forma de V, o sulco terminal. Este
sulco tem seu vértice mediano
voltado para o terço posterior.
MÚSCULOS DA LÍNGUA
A face inferior da língua está voltada para diante
e em contato com o soalho da boca

O terço posterior da língua, que também é sua


raiz, está voltado para a parte oral da faringe
(orofaringe).
MÚSCULOS DA LÍNGUA
A língua é um órgão muscular, localizada na
cavidade própria da boca, presa por sua base ao soalho
da cavidade oral. Está constituída por músculos
extrínsecos e intrínsecos.
MÚSCULOS DA LÍNGUA
MÚSCULOS INTRÍNSECOS

 Os músculos intrínsecos, estão


contidos inteiramente na
língua, com origem e inserção
nela;
 São responsáveis pela
alteração de sua forma
 Possuem movimentos
menores, que modificam a
forma da língua;
 Estão confinados à própria
língua, não se ligando a
estruturas vizinhas.
MÚSCULOS INTRÍNSECOS
MÚSCULOS INTRÍNSECOS
São constituídos por feixes dispostos:
 Longitudinalmente (músculos longitudinais superior e
inferior)

 Transversalmente (músculo transverso)

 Verticalmente (músculo vertical)

As formas e as posições variadas são tomadas pelas ações


combinadas dos músculos
MÚSCULOS INTRÍNSECOS DA LÍNGUA

LONGITUDINAL SUPERIOR LONGITUDINAL INFERIOR

 Tem como função enrolar o  Sua função é enrolar o ápice da


ápice e lados da língua para língua para baixo, tornando seu
cima, tornando seu dorso dorso convexo
côncavo
Fazem a contração lingual na direção sagital

TRANSVERSO VERTICAL
 Estreita e aumenta a largura da  Atua com o músculo transverso,
língua quando se contrai e diminui a altura da língua
alonga respectivamente quando se contrai
(comprimento) (altura)
Favorecem o posicionamento do bolo alimentar
MÚSCULOS EXTRÍNSECOS DA LÍNGUA

 Mobilidade da língua
 Genioglosso
 Hioglosso
 Estiloglosso
 Palatoglosso*
MÚSCULOS EXTRÍNSECOS DA LÍNGUA

Músculo Hioglosso

 Tem como função o abaixamento da língua, puxando


seus bordos posteriores para baixo.
 Auxilia também na retração da língua.
MÚSCULOS EXTRÍNSECOS DA LÍNGUA

Músculo Genioglosso

 Sua função é o abaixamento da língua, mas auxilia na elevação da


ponta junto com os longituniais dando estabilidade.
 Anterioriza a língua: (parte posterior do músculo protrui a língua).
MÚSCULOS EXTRÍNSECOS DA LÍNGUA

 Sua função é retrair a


língua puxando seus
lados para cima, criando
um canal para o bolo e
favorece a deglutição

Músculo Estiloglosso
INERVAÇÃO - LÍNGUA
 Nervo Hipoglosso (Ramo motor)
 Inerva o estiloglosso, hioglosso, genioglosso e todos os
músculos intrínsecos
 Nervo Glossofaríngeo
 Inerva o palatoglosso (ramo motor)
 Inerva 1/3 posterior da língua (ramo sensitivo)
 Percepção tátil
 Inerva 1/3 posterior da língua (ramo sensitivo)
 Gustação
 Nervo Facial (nervo intermediário)
 Inerva os 2/3 anteriores da língua (ramo sensitivo)
 Gustação
 Nervo trigêmeo
 Sensibilidade tátil, térmica, dolorosa e de posição dos
2/3 anteriores
MÚSCULOS DA LÍNGUA
PALATOGLOSSO
 Tem como função a elevação da parte posterior da língua
 Eleva a língua, mas se esta estiver fixa ele abaixa o
palato. Isola a nasofaringe da orofaringe.
 Ajuda a estreitar o istmo da garganta. Aproxima as pregas
palatoglossas isolando a cavidade oral da faríngea.
 *Alguns autores o consideram como um músculo do
palato.
INVERVADO PELO PLEXO FARÍNGEO POR
FIBRAS DERIVADAS DO RAMO INTERNO DO
NERVO ACESSÓRIO (XI).
RECEBE CONTRIBUIÇÕES DOS PARES DO
FACIAL (VII), GLOSSOFARÍNGEO (IX) E
HIPOGLOSSO (XII)
PALATOGLOSSO
PALATO MOLE

Jotz et al. (2009); Madeira (2008)


PALATO
 O palato ou teto da cavidade oral é divido em uma porção
anterior ou palato duro e outra posterior ou palato mole
(véu palatino).
 A mucosa que reveste o palato duro é unida ao periósteo
(mucoperiósteo).
PALATO
 O palato mole é formado, de ambos os lados, pelos
músculos elevador e tensor do véu palatino, palatoglosso,
palatofaríngeo e da úvula.
PALATOFARÍNGEO
 Músculo palatino e faríngeo
 Eleva, encurta e alarga a faringe.
 Aproxima as pregas palatofaríngeas. Separa a parte
oral da parte nasal da faringe.
 Quando se contrai medialmente ajuda o bolo alimentar
a ser levado para a faringe.
 Atua durante manobras de abaixamento velar, e pode
contribuir para a elevação da laringe e faringe.

INVERVADO PELO RAMO DO NERVO


VAGO COM FIBRA MOTORA DO
NERVO ACESSÓRIO (XI)
PALATOGLOSSO E PALATOFARÍNGEO
ISTMO DA GARGANTA
 Conhecido também como istmo das fauces
 É a comunicação entre a cavidade da boca com a
parte oral da faringe (orofaringe)
 Acima está delimitado pelo palato mole, abaixo pela
raiz da língua e lateralmente pelos arcos
palatoglosso e palatofaríngeo.
MÚSCULO DA ÚVULA
 Contrai-se e encurta sendo o responsável pela
formação de uma elevação central do véu, chamada
de “eminência velar”.
 Principal função de ajudar o fechamento da porção
central do pórtico velofaríngeo (parte nasal da
faringe).

INVERVADO PELO RAMO DO NERVO


VAGO COM FIBRA MOTORA DO
NERVO ACESSÓRIO (XI)
LEVANTADOR DO VÉU PALATINO
 Eleva o palato mole e oclui a nasofaringe
impedindo o refluxo durante a deglutição.
 Movimenta o véu para frente e para trás.
 Músculo mais importante para o fechamento
velofaríngeo durante a fala.

INVERVADO PELO RAMO DO NERVO


VAGO COM FIBRA MOTORA DO
NERVO ACESSÓRIO (XI)
TENSOR DO VÉU PALATINO
 Responsável pela tensão do véu palatino.
 Possui três feixes: medial, lateral e tensor do
tímpano.
 Medial – quando se contrai desloca sua parede
lateral no sentido látero-inferior.
 Lateral – tensiona o véu.
 Tensor do tímpano * – atua numa unidade funcional
para desobstrução da tuba auditiva, sua função
principal é de abaixar levemente a porção anterior do
véu durante a deglutição.

INVERVADO PELO RAMO DO NERVO MANDIBULAR DO TRIGÊMEO


TENSOR DO VÉU PALATINO
 Muitos autores concordam que este músculo
tenha a função de abrir a tuba auditiva
(Eustáquio), e que sua disfunção tenha papel
importante na instalação de otite média
secretora (OMS).
INERVAÇÃO

 Os músculos que formam o palato


mole são inervados pelo plexo
faríngeo (fibras derivadas do ramo
interno do nervo acessório (XI).
 Recebe contribuições dos nervos
facial (VII), glossofaríngeo (IX),
vago (X) e hipoglosso (XII).
 Com exceção do tensor do véu
palatino que é inervado pelo nervo
trigêmeo (V).
FARINGE

Jotz et al. (2009); Madeira (2008)


FARINGE
 Está localizada atrás da cavidade nasal, atrás da
cavidade oral e atrás da cavidade da laringe
 Funciona como passagem para o ar e o alimento
 Divide-se em 3 partes:
 Nasofaringe
 Orofaringe
 Laringofaringe
 Também executa a função de:
Filtrar, umidecer e elevar a
temperatura do ar, se necessário
NASOFARINGE
OROFARINGE
LARINGOFARINGE
MUSCULATURA FARÍNGEA

 CONSTRICTORES (fascículos)
 Servem para comprimir as paredes da faringe
contra o conteúdo alimentar
 Constrictor superior (nasal), médio (bucal) e inferior
(Laringe - cricofaríngeo)
 Ondas Contráteis: Deglutição e Fonação

INERVADO PELO PLEXO FARÍNGEO (IX, X), VIA DO RAMO FARINGEAL DO X


E FIBRAS MOTORAS DO NERVO ACESSÓRIO (XI)
MUSCULATURA FARÍNGEA

 ELEVADORES
 Servem para elevar a faringe
 Estilofaríngeo, salpingofaríngeo e palatofaríngeo*
(relacionados com a musculatura do palato)
 Palatofaríngeo: Atua na dinâmica entre o hióide e a
laringe
 Nervo acessório: postura do pescoço

INERVADO PELO PLEXO FARÍNGEO (IX, X), VIA DO RAMO FARINGEAL DO X


E FIBRAS MOTORAS DO NERVO ACESSÓRIO (XI)
CRICOFARÍNGEO

 O músculo cricofaríngeo está


localizado ao nível da cartilagem
cricóide e é formado por fibras do m.
constrictor inferior da faringe e fibras
musculares transversas do esôfago.

 Constrictor inferior: essa transição


de musculatura esquelética para
lisa, auxilia no deslizamento e
entrada do alimento no esôfago
CRICOFARÍNGEO

 Em estado de contração tônica


funciona como o esfíncter esofágico
superior.

 Quando os alimentos são


movimentados para a faringe pela
língua, o EES -esfíncter esofágico
superior – relaxa-se e permite a
passagem dos alimentos para o
esófago.
CONSTRICTORES FARÍNGEOS
ELEVADORES FARÍNGEOS
ELEVADORES FARÍNGEOS
 ESTILOFARÍNGEO:
 Eleva a faringe e a laringe durante a deglutição;
 Dilata a faringe para permitir a passagem de um grande bolo
de comida, facilitando assim a deglutição .

 SALPINGOFARÍNGEO:
 Um dos responsáveis pela deglutição.
 Eleva a faringe e a laringe durante a deglutição;
 Abre o orifício faríngeo da tuba Auditiva, necessária para que
a pressão do ouvido médio seja equalizada

 PALATOFARÍNGEO:
 Eleva a faringe e a laringe durante a deglutição;
 Pode ser considerado também como músculo do palato*
NARIZ
NARIZ
 Tem como funções o aquecimento, filtragem e
umidificação do ar inspirado, a olfação, o paladar
(juntamente com a língua) e a estética facial.
NARIZ
 Tem dois tipos de mucosa nasal:
 Respiratória - reveste corneto superior, médio e inferior,
septo. Aquece, purifica e umidece o ar.
 Olfatória - ao fim da cavidade nasal, região do bulbo
olfativo.
CAVIDADE NASAL

 A cavidade nasal na realidade são duas cavidades


paralelas que se estendem das narinas até à faringe e
estão separadas uma da outra por uma parede
cartilaginosa (septo nasal).

 No seu interior existem dobras chamadas conchas nasais


(cornetos), que forçam o ar a turbilhonar. No teto das
fossas nasais existem células sensoriais, responsáveis
pelo sentido do olfato.
CAVIDADE NASAL
Órgão Olfativo
 É a mucosa que forra a parte superior das fossas
nasais - chamada OLFATIVA, mucosa amarela
 Rica em terminações nervosas do nervo olfativo
 Os pêlos olfativos (prolongamentos sensíveis dos
dendritos das células olfativas ) ficam mergulhados na
camada de muco que recobre as cavidades nasais
 A parte inferior é chamada RESPIRATÓRIA,
mucosa vermelha
 Muita rica em vasos sanguíneos e contém glândulas
que secretam muco – mantém a região nasal úmida
CAVIDADE NASAL
 Mucosa tem, também, pequenos pelos e produz uma
substância viscosa, levemente amarelada, denominada
muco. Além de lubrificar a mucosa, junto com os pelos,
retêm micróbios e partículas de poeira do ar, funcionando
como um filtro.

 A mucosa nasal é o principal órgão afetado por


consumidores de cocaína, onde em alguns casos, as
misturas inseridas na droga como lidocaína, éter e
bicarbonato de sódio, chegam a destruir também as
paredes cartilaginosas que as dividem e os órgãos
olfativos.
LARINGE

Jotz et al. (2009); Behlau (2004)


LARINGE

 É um órgão do sistema respiratório situado no


plano mediano e anterior ao pescoço que, além de
via aérea é órgão da produção de som.

 Esse órgão se estende da faringe a traqueia e é


composto por cartilagens revestidas por uma
membrana mucosa que fica dobrada, formando as
pregas vocais.
LARINGE

 A Laringe funciona como uma válvula(entrada)


protetora que:
 Impede a passagem de ar durante a deglutição
 Impossibilita a entrada de substâncias e partículas
de alimentos penetrem na via respiratória.

 Outra funcionalidade é a produção do som, ou seja, a


voz (por esta razão é chamada de caixa de voz).
LARINGE
 Osso Hióide
 Atua na fixação da laringe através da membrana
tireo-hióidea e da musculatura extrínseca da laringe
 Cartilagens
 Tireóide
 Cricóide
 Epiglote
 Aritenóides
 Corniculadas (de Santorini)
 Cuneiformes (de Wrisberg)
LARINGE
CARTILAGENS DA LARINGE
CARTILAGENS DA LARINGE
CARTILAGENS
LIGAMENTOS
CARTILAGEM TIREÓIDE
 É a maior das nove cartilagens que formam o esqueleto
laríngeo
 Suas lâminas se juntam, e formam a proeminência laríngica,
conhecida popularmente como "pomo de Adão".

As duas pregas vocais, estão situadas


no interior da cartilagem tireóide. O
expulsar do ar por elas as fazem vibrar
produzindo o som pelo qual nos
comunicamos. Influência na entonação.
EPIGLOTE

 Fibrocartilagem em forma de "U"


situada na entrada da laringe.
 Não tem significado funcional e sua
ausência não altera os mecanismos
de proteção da laringe.
CARTILAGEM CRICÓIDE

 Localizada no início da traquéia, tem formato de anel.

Local de posicionamento do
estetoscópio para
averiguação da ausculta
cervical durante a deglutição
MUSCULATURA INTRÍNSECA
Adutores - Aproximam as pregas vocais (CAL; AA)

Abdutores - Afastam as Pregas Vocais (CAP)

Tensores - Alongam e encurtam as Pregas Vocais (TA; CT)

Variação de Frequência

Variação de Intensidade

Qualidade Vocal
MÚSCULOS INTRÍNSECOS

 Atuam na movimentação das pregas vocais


 Adutores: aproximam as pregas vocais
 Cricoaritenóideos laterais - CAL
 Ariaritenóideos – AA (transverso e oblíquo)
 Abdutores: afastam as pregas vocais
 Cricoaritenóideos posteriores - CAP
 Tensores: tensionam as pregas vocais
 Tireoaritenóideos lateral e medial (m. vocal) - TA
 Cricotireóideos - CT
Aobl
CAP

Atrans
CAL

TAint
CT

TA ext
 AritenóideoTransverso: adução das pregas
vocais não totalmente. Proporciona o movimento
de deslizamento das aritenóides (traz uma junto a
outra), portanto aproxima as PPVV.
 Aritenóideo Oblíquo: faz o movimento de báscula
(para frente e para baixo) e a rotação é dada
pelos cricoaritenóideos (CAs).
 Tireoaritenóideo (TA): relaxa a prega vocal (usa
para falar com uma voz descansada), fecha a
porção lateral ao ligamento deixando apenas
lugar para o ar passar entre os ligamentos
(sons graves).
 Cricotireóideo (CT): ao se contrair, traciona a
cartilagem tireóidea distendendo a prega vocal.
Realiza a tensão das pregas vocais (aumenta a
capacidade de emitir sons agudos), conforme se
movem há um aumento ou diminuição da passagem
de ar (som agudo).
 Cricoaritenóideo Lateral (CAL): adução das pregas
vocais e fecha a rima glótica.
 Cricoaritenóideo Posterior (CAP): abduz a prega
vocal e é o único abdutor da prega vocal (só serve
para fonação).
 * Músculo Tireoepiglótico: tem ação de alargar o
ádito da laringe.
INERVAÇÃO - LARINGE

 A laringe é inervada por dois ramos do vago:


 Nervo laringeo superior
 Ramo interno (sensitivo)
 1/3 superior e médio da laringe
 Ramo externo (motor)
 Músculo cricotiroideo
 Nervo laringeo inferior (recorrente)
 Sensitivo
 1/3 inferior da laringe
 Motor
 Todos os músculos, com exceção do cricotireoideo
VISTA LARINGOSCÓPICA
MÚSCULOS EXTRÍNSECOS

 Supra-hióideos
 Atuam na movimentação e suspensão da laringe.
 Elevam a laringe: digástrico, estilo-hióideo, genio-hióideo,
milo-hióideo
 Elevam a laringe e faringe: estilofaríngeo, salpinofaríngeo e
palatofaríngeo
 Promovem a depressão da mandíbula ao abrir a boca
 Infra-hióideos
 Depressores da laringe: omo-hióideo, esternohióideo,
esternotireóideo
 Estabilizam a cartilagem tireóide o osso hióide para a
realização dos movimentos da mandíbula e da própria laringe
SUPRA E INFRA HIÓIDEOS
 Atuam sobre o osso hióide, coordenando a
função:

 Gnática (mandibular)
 Laríngea
 Faríngea

Douglas (2004)
SUPRA-HIÓIDEOS
1. Digástrico, ventre anterior
2. Digástrico, ventre posterior
3. Estilo-hióideo 4
1 3
4. Milo-hióideo
2
5. Gênio-hióideo

Madeira (2003)
SUPRA-HIÓIDEOS

 São um grupo muscular


da região ântero-lateral do
pescoço, de músculos que
se inserem no osso hióide
e têm origem superior a
este osso.
SUPRA-HIÓIDEOS
 Quando o hióide se estabiliza os supra-hióideos
abaixam (deprimem) a mandíbula

 Quando a mandíbula
estabiliza permite a
movimentação do hióide pela
ação da língua
SUPRA-HIÓIDEOS
DIGÁSTRICO

 Inervação: Nervo Facial (ventre


posterior) e Nervo Mandibular (ventre
anterior)

 Ação: Elevação do Osso Hioide e Abaixamento da


Mandíbula (abertura da boca). O ventre anterior traciona o
osso hioide para frente e o ventre posterior para trás.
ESTILOIDEO

 Inervação: Nervo Facial (VII par craniano)


 Ação: Elevação e Retração do Osso Hioide.
MILOIÓDEO

 Inervação: Nervo Mandibular (Ramo do nervo Trigêmeo


– V par craniano)
 Ação: Elevação do osso Hioide e da Língua.
GENIOIDEO

 Inervação: Nervo Hipoglosso (C1)


 Ação: Tração Anterior do osso Hioide e da Língua.
SUPRA-HIÓIDEOS
SUPRA-HIÓIDEOS
INFRA-HIÓIDEOS

 Elevam o osso hióide durante


a deglutição
 Abaixam a laringe durante a
vocalização

Kapit e Elson (2007)


INFRA-HIÓIDEOS

4
2

3
1

1. Omo-hióideo – traciona póstero-inferiormente o hióide


2. Esterno-hióideo – abaixa e fixa o hióide
3. Esternotireóideo – abaixa a laringe
4. Tíreo-hióideo – eleva a laringe/ depressor da laringe (fixo)
OMO-HIÓIDEO

 Inervação: Ramos da Alça Cervical (N. do Hipoglosso)


 Ação: Baixar o Osso Hioide.
ESTERNO-HIÓIDEO

 Inervação: Ramos da Alça Cervical (Nervo do Hipoglosso)


 Ação: Baixar o Osso Hioide.
ESTERNOTIREOIÓIDEO

 Inervação: Ramos da Alça Cervical (Nervo do Hipoglosso)


 Ação: Baixar a Cartilagem Tireoide e Laringe
TIRE-HÓIDEO

 Inervação: Nervo do Hipoglosso


 Ação: Baixar o Osso Hioide (fixo).
Questionário
1. Quais são os Músculos supra-hioideos e suas funções?
2. Quais as principais estruturas que se relacionam com os
músculos supra-hióideos?
3. Relacione os músculos supra-hióideos com a
deglutição.
4. Descreva a inervação dos músculos supra-hióideos.
5. Quais os músculos infra-hióideos e suas principais
funções?
TRAQUÉIA
TRAQUEIA
 A traquéia é continuação da laringe
 Tem início em C6 abaixo da cartilagem cricóide
 Termina bifurcando-se na carina, a nível de T5 no 2º
espaço intercostal (ângulo de Louis)
 Suas paredes são reforçadas por cerca de 16 a 20 anéis
cartilaginosos incompletos, empilhados uns sobre os
outros e ligados por tecido conjuntivo

INVERVADA PELO NERVO LARÍNGEO INFERIOR


TRAQUEIA

 Quando a traquéia se bifurca, o


brônquio fonte direito é um pouco
menos angulado que o esquerdo,
fazendo que o material aspirado
normalmente vá para o pulmão
direito.
 O brônquio que vai para o lobo
superior direito emerge a somente
2,5 cm da carina, podendo ser
obstruído com facilidade por tubos
endobrônquicos direitos.
TRAQUEIA
 O seu revestimento interno é constituído por um epitélio do
tipo pseudoestratificado cilíndrico ciliado e rica em células
produtoras de muco.
 Os cílios e muco umedecem e aquecem o ar que
respiramos.
 Quando inalamos poeira, bactérias e partículas aderem-se
ao muco e são conduzidas para a garganta através dos
batimentos dos cílios (em forma de varredura) e eliminados
pela tosse.
TRAQUEIA
 DOENÇAS NA TRAQUEIA

 A traqueia é bastante suscetível a infecções respiratórias.


 A limpeza das vias aéreas depende do bom funcionamento
dos cílios e do muco produzido pelo epitélio mucociliar.
 Essa defesa pode ser afetada pelo ambiente, doenças
infecciosas e hereditárias ou se ainda o indivíduo tenha o
habito de ingerir bebida alcólica com frequência, drogas ou de
fumar, podendo levar à retenção frequente de secreção
(pigarro), o que provoca tosse e infecção repetitiva.
PULMÃO
PULMÃO
 Órgãos essenciais na respiração.
 São duas vísceras situadas uma de cada lado, no interior do
tórax.
 Se dá o encontro do ar atmosférico com o sangue circulante,
ocorrendo então, as trocas gasosas – hematose pulmonar.

Eles estendem-se do diafragma até


um pouco acima das clavículas e
estão justapostos às costelas.
PULMÃO
VIAS AÉREAS INFERIORES
 Brônquios dividem-se respectivamente em tubos cada vez
menores denominados bronquíolos.
 As paredes dos bronquíolos contêm músculos lisos e não
possuem cartilagem, continuam a ramificar-se, dando origem a
minúsculos túbulos denominados ductos alveolares.
 Ductos alveolares terminam em estruturas microscópicas com
forma de uva chamados alvéolos.
 Alvéolos são minúsculos sáculos de
ar que constituem o final das vias
respiratórias.
 Tem a função de trocar oxigênio e
dióxido de carbono através da
membrana capilar alvéolo-pulmonar.
 Um capilar pulmonar envolve cada
alvéolo.
PLEURA
 A pleura é uma membrana envoltória intra-torácica,
em cujo interior há um espaço laminar (espaço
pleural), também denominado de cavidade pleural.
FORÇA DIAFRAGMÁTICA
FORÇA DIAFRAGMÁTICA

É um músculo
estriado esquelético
em forma de cúpula e
principal responsável
pela respiração
humana
REGIÃO CERVICAL
ESTERNOCLEIDOMASTÓIDEO
 Associado aos demais músculos do pescoço determina
a postura adequada da cabeça para o desempenho das
funções estomatognáticas

 Contração unilateral
 Feixe anterior - provoca a
rotação da cabeça para lateral
em contração
 Contração simultânea
 Feixe posterior - Produz a
extensão da cabeça para trás
Douglas (2004)
ESTERNOCLEIDOMASTÓIDEO
E ESCALENOS
TRAPÉZIO
 O músculo trapézio, de configuração triangular, mais
superficial dos músculos da região posterior do tronco e
do pescoço.
 Em indivíduos com disfunção do músculo é notório
a incapacidade da rotação superior completa da
escápula.
 Consequentemente a abdução de ombro fica
limitada a 120°, visto que a partir dessa
angulação a rotação superior da
escápula é quem torna possível o
movimento ate 180.

Castro (2005)
TRAPÉZIO
Fibras superiores

Fibras médias

Fibras inferiores
TRAPÉZIO
 Tem o formato de trapézio
 Fibras superiores – elevam e ajudam a rodar as
escápulas
 Fibras médias – retratoras
 Fibras inferiores – depressoras das escápulas
 Com o ponto fixo no ombro fazem a inclinação e
extensão da cabeça

Castro (2005)
TRAPÉZIO
ARTICULAÇÃO
TEMPOROMANDIBULAR
ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR

 Osso temporal e côndilo


mandibular
 Cápsula articular
 Membrana sinovial
 Líquido sinovial
 Disco articular
 Ligamentos
 Tecido retrodiscal

Cate (2001)
ARTICULAÇÃO
TEMPOROMANDIBULAR
 Articulação sinovial que permite amplos movimentos da
mandíbula em torno de um osso fixo, que é o temporal

ROTAÇÃO E TRANSLAÇÃO

 Abaixamento e elevação
 Protrusão e retrusão
 Lateralidade
DISCO ARTICULAR

 Está ligado ao côndilo pelos pólos lateral e medial


 Acompanha o côndilo em todo percurso articular

 Tecido conjuntivo denso


fibroso, avascular e livre
de nervos
 Tolera forças de atrito
BOCA FECHADA

BOCA ABERTA
MEMBRANA SINOVIAL

 Produz o líquido sinovial


 Lubrifica a ATM
 Leva nutrientes aos
componentes avasculares
 Favorece o deslizamento
condilar
 Reduz o atrito
LIGAMENTOS
 Tecido conjuntivo colagenoso que não estica e protegem as
estruturas articulares
 Agem passivamente como agente limitadores, ou de restrição
 Ligamentos
 Porção lateral da cápsula
 Temporomandibular
 Acessórios
 Estilomandibular
 Esfenomandibular
 Colaterais
 Mediano e lateral
 Retrodiscais
CÁPSULA ARTICULAR
POSTURA MANDIBULAR
 Depende da postura da língua, do complexo hióideo
e de outras estruturas, pois todas estão
intimamente relacionadas
 Mudanças na postura da cabeça

ALTERAM A POSIÇÃO
 Extensão
ÂNTERO-POSTERIOR DA
 Flexão MANDÍBULA NA POSIÇÃO
POSTURAL

 A musculatura mastigatória conduz a estabilização da


mandíbula na mastigação e deglutição
Moyers (1991)
MÚSCULOS MASTIGATÓRIOS

Douglas (2005); Okeson (2000); Madeira (2008)


MÚSCULOS MASTIGATÓRIOS
OU
MÚSCULOS DA MASTIGAÇÃO?
MÚSCULOS DA MANDÍBULA
Os músculos que são responsáveis pelos movimentos
da mandíbula, variam quanto a sua terminologia, sendo
utilizados as denominações de músculos mastigatórios ou
músculos da mastigação, seguindo-se a distinção de:

 Músculos da mastigação:
 Estão incluídos os músculos mastigatórios

 Supra-hióideos (gênio-hióideo, milo-hióideo,


digástrico, estilo-hióideo)
 Infra-hióideos estabilizando o osso hioide,
 Musculatura da língua
 Bucinador
 Musculatura da mímica.
MÚSCULOS DA MANDÍBULA

 MÚSCULOS MASTIGATÓRIOS:

 São aqueles que estão ligados apenas à realização


dos movimentos mandibulares:

 Temporal
 Masseter
 Pterigóideo lateral
 Pterigóideo medial
 Ventre anterior do digástrico*
MÚSCULOS MASTIGATÓRIOS
 Agem sobre a mandíbula,
deslocando-a ou determinando
uma certa postura
 Elevador
 Depressor
 Protrusor
 Retrusor
 Lateralizador
TEMPORAL

2
3 1
1. Feixe anterior
2. Feixe médio
3. Feixe posterior
TEMPORAL
 O músculo temporal é o segundo maior, em peso, dos
músculos adutores da mandíbula, tendo em forma de
leque.

 Essa musculatura tem como ações principais a


elevação da mandíbula, movimento em que ela é
deslocada dorsalmente e fecha a boca, ou a retração,
quando suas fibras posteriores movimentam a
mandíbula para trás, trazendo-a a sua posição original.
TEMPORAL
 Anterior – Elevador
 Médio
 Elevador
 Retrusor
 Posterior – Retrusor
MASSETER
 Eleva a mandíbula com maior potência
 Contribui significativamente na projeção mandibular
como também para sua lateralidade
 Fornece a força necessária para uma mastigação
eficiente
MASSETER

 Feixe Superficial
 Elevador
 Protrusor
 Feixe Profundo
 Elevador
PTERIGÓIDEO MEDIAL
 Tem o mesmo direcionamento que o feixe superficial
do masseter
 É ativo na protrusão mandibular
 Eleva a mandíbula
PTERIGÓIDEO LATERAL
 O único músculo que se relaciona com a ATM
 Principal músculo depressor da mandíbula
 Além da depressão, determina a projeção e
movimentos de lateralidade
PTERIGOIDEOS MEDIAL E LATERAL
AÇÃO DE PROTRUSÃO
AÇÃO DE RETRUSÃO
AÇÃO DE PROTRUSÃO
AÇÃO DE LATERALIDADE
ABERTURA E FECHAMENTO
MANDIBUAR
COMO OS MÚSCULOS SE
MOVIMENTAM DURANTE A
MASTIGAÇÃO?
MOVIMENTO DE MASTIGAÇÃO

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