FÍSICA 3

ELETRICIDADE
PROF. BRINGEL
CARGA ELEMENTAR

A CARGA ELÉTRICA É A GRANDEZA FÍSICA QUE DETERMINA A INTENSIDADE DAS INTERAÇÕES ELETROMAGNÉTICAS.

PRÓTON ELÉTRON
CARGA POSITIVA CARGA NEGATIVA

A CARGA ELEMENTAR É A CARGA ELÉTRICA QUE UM ÚNICO ELÉTRON OU PRÓTON POSSUI, SEU VALOR É APROXIMADAMENTE:

-19
e = 1,6 × 10 C PRÓTON
-19
e = - 1,6 × 10 C ELÉTRON

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CONDUTIVIDADE

CONDUTORES: POSSUEM GRANDE QUANTIDADE DE CARGAS ELÉTRICAS (ELÉTRONS OU ÍONS LIVRES) QUE PODEM SE
MOVER FACILMENTE NO MATERIAL.

METAIS ÁGUA COM ÍONS GASES COM ÍONS

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CONDUTIVIDADE

ISOLANTES: POSSUEM POUCA QUANTIDADE DE CARGAS LIVRES DISPONÍVEIS, NORMALMENTE QUANDO SÃO ELETRIZADOS,
AS CARGAS SE CONCENTRAM NO LOCAL DE ELETRIZAÇÃO, NÃO SE ESPALHAM PELO MATERIAL.

MADEIRA PLÁSTICO VIDRO BORRACHA

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QUANTIDADE DE CARGA

"HOJE, SABEMOS QUE OS PRÓPRIOS FLUIDOS NÃO SÃO CONTÍNUOS, MAS SIM DISCRETOS, POIS SÃO FORMADOS POR ÁTOMOS E
MOLÉCULAS, PORTANTO, O “FLUIDO ELÉTRICO” NÃO É CONTÍNUO, MAS COMPOSTO POR MÚLTIPLOS DE UMA DETERMINADA
CARGA ELEMENTAR, OU SEJA, QUALQUER CARGA Q QUE PODE SER OBSERVADA E MEDIDA, PODE SER ESCRITA COMO":

Q = n.e
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Lei das cargas
CARGAS DE MESMO SINAL SE REPELEM E DE SINAIS OPOSTOS SE ATRAEM

FORÇAS DE REPULSÃO

FORÇAS DE ATRAÇÃO

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PROCESSO DE ELETRIZAÇÃO
ELETRIZAÇÃO É O PROCESSO DE PRODUZIR PROPRIEDADES ELÉTRICAS COM A TRANSFERÊNCIA DE ELÉTRONS!

ELETRIZAÇÃO POR ATRITO

QUANDO DOIS MATERIAIS DIFERENTES SÃO ATRITADOS ENTRE SI, AMBOS SE ELETRIZAM COM CARGAS NUMERICAMENTE IGUAIS, MAS DE SINAIS CONTRÁRIOS

ATRITO

VIIDRO SEDA

OS MATERIAIS QUE CONSEGUEM SER ELETRIZADOS POR ATRITO SÃO LISTADOS NA SÉRIE TRIBOELÉTRICA, BEM COMO SUA TENDÊNCIA DE CEDER OU GANHAR ELÉTRONS

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 ELETRIZAÇÃO POR CONTATO

Processo de COLOCANDO EM CONTATO DOIS CONDUTORES ELETRIZADOS (OU UM CONDUTOR ELETRIZADO E UM CONDUTOR NEUTRO)
PODERÁ HAVER TRANSFERÊNCIA DE CARGAS DE UM CONDUTOR A OUTRO.

Eletrização CONTATO

E DEPOIS SEPARA
CONDUTOR NEUTRO

NA ELETRIZAÇÃO POR CONTATO A CARGA DE CADA CORPO DEPENDE DE SUA DIMENSÃO, SE FOREM IGUAIS. AO FINAL DO
PROCESSO TERÃO A MESMA CARGA. NA ELETRIZAÇÃO POR CONTATO OS CORPOS TEM CARGA DE MESMO SINAL.

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PROCESSO DE ELETRIZAÇÃO
ELETRIZAÇÃO POR INDUÇÃO
SE APROXIMARMOS UM CONDUTOR CARREGADO (INDUTOR) DE UM CONDUTOR INICIALMENTE NEUTRO (INDUZIDO), HAVERÁ UMA REDISTRIBUIÇÃO DE CARGAS DO CORPO DO INDUZIDO.

ATERRAMENTO NO
APROXIMA O INDUTOR DO
INDUZIDO
INDUZIDO

INDUZIDO INDUTOR

INDUZIDO INDUTOR INDUZIDO INDUTOR

RETIRA O
ATERRAMENTO

AFASTA O INDUTOR DO
INDUZIDO INDUTOR
INDUZIDO

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Lei de Coulomb
FORÇAS DE ATRAÇÃO OU REPULSÃO ENTRE PARTÍCULAS CARREGADAS SÃO DIRETAMENTE PROPORCIONAIS ÀS
QUANTIDADES DE CARGA DESTAS E INVERSAMENTE PROPORCIONAIS AO QUADRADO DA DISTÂNCIA QUE AS SEPARA.

Q1 Q2

F el F el

F el = K Q1 . Q2
d²
9
K = 9.10 N.m²
C²
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ELETRODINÂMICA
CORRENTE ELÉTRICA

É O MOVIMENTO ORDENADO DAS CARGAS ELÉTRICAS EM UM CONDUTOR.

CONVENCIONOU-SE PARA O SENTIDO DA CORRENTE ELÉTRICA O SENTIDO CONTRÁRIO AO DO MOVIMENTO DAS CARGAS NEGATIVAS LIVRES!

SENTIDO REAL SENTIDO CONVENCIONAL

REPRESENTAÇÃO

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 Corrente Elétrica
A INTENSIDADE DA CORRENTE MÉDIA, ATRAVÉS DE UMA SECÇÃO 'A' DO CONDUTOR, É DEFINIDA PELA RELAÇÃO

im =
Δq = n.e
Δt Δt

Δq QUANTIDADE TOTAL DE CARGA QUE ATRAVESSA A SEÇÃO

n NÚMERO DE ELÉTRONS

e CARGA ELEMENTAR

-19
e = 1,6 x 10 C

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 Efeitos da
Corrente Elétrica
EFEITO TÉRMICO (JOULE): QUALQUER CONDUTOR SOFRE UM AQUECIMENTO AO SER PERCORRIDO
POR UMA CORRENTE ELÉTRICA.

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 Efeitos da
Corrente Elétrica
EFEITO LUMINOSO: EM DETERMINADAS CONDIÇÕES A PASSAGEM DA CORRENTE ELÉTRICA
ATRAVÉS DE UM GÁS RAREFEITO FAZ COM QUE ELE EMITA LUZ.

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 Efeitos da
Corrente Elétrica
EFEITO MAGNÉTICO: UM CONDUTOR, PERCORRIDO POR CORRENTE ELÉTRICA, CRIA, NA REGIÃO
PRÓXIMA A ELE, UM CAMPO MAGNÉTICO.

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 Efeitos da
Corrente Elétrica
EFEITO QUÍMICO: UMA SOLUÇÃO ELETROLÍTICA SOFRE DECOMPOSIÇÃO, QUANDO ATRAVESSADA
POR UMA CORRENTE ELÉTRICA.

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 Efeitos da
Corrente Elétrica
EFEITO FISIOLÓGICO: É A AÇÃO DA CORRENTE ELÉTRICA SOBRE O CORPO HUMANO, CAUSANDO
SENSAÇÕES DOLOROSAS E CONTRAÇÕES MUSCULARES.

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CAMPO ELÉTRICO

O CAMPO ELÉTRICO É A ZONA DE INFLUÊNCIA DE UMA CARGA "Q", UMA GRANDEZA VETORIAL QUE MEDE A FORÇA ELÉTRICA GERADA E EXERCIDA
PELA CARGA NESSA ZONA.

VETOR CAMPO ELÉTRICO EM RELAÇÃO Á UMA CARGA PROVA

O CAMPO ELÉTRICO PODE SER REPRESENTADO, EM CADA PONTO DO ESPAÇO, POR UM VETOR, USUALMENTE SIMBOLIZADO POR E, E QUE SE
DENOMINA VETOR CAMPO ELÉTRICO. SUA INTENSIDADE É MEDIDA ATRAVÉS DE:

E =F
q CARGA DE PROVA

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CAMPO ELÉTRICO

VETOR CAMPO ELÉTRICO EM RELAÇÃO A UM PONTO NO ESPAÇO

O CAMPO ELÉTRICO PODE SER REPRESENTADO, EM CADA PONTO DO ESPAÇO, POR UM VETOR, USUALMENTE SIMBOLIZADO POR E, E QUE SE
DENOMINA VETOR CAMPO ELÉTRICO. SUA INTENSIDADE É MEDIDA ATRAVÉS DE:

E =KQ o
CARGA GERADORA

d 2
Ko = Constante Eletrostática no Vácuo = 9 x 10
9

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CAMPO ELÉTRICO

DIREÇÃO E SENTIDO DO VETOR CAMPO ELÉTRICO

E E

E E E

E
E
E

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CAMPO ELÉTRICO

DIREÇÃO E SENTIDO DO VETOR CAMPO ELÉTRICO

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CAMPO ELÉTRICO

DIREÇÃO E SENTIDO DO VETOR CAMPO ELÉTRICO

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CAMPO ELÉTRICO

DIREÇÃO E SENTIDO DO VETOR CAMPO ELÉTRICO

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CAMPO ELÉTRICO

DIREÇÃO E SENTIDO DO VETOR CAMPO ELÉTRICO

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Potencial Elétrico
UMA CARGA Q SITUADA EM RELAÇÃO A UM DETERMIDADO PONTO LOCALIZADO A UMA DISTÂNCIA "d" DELA GERA NESSE PONTO UM POTENCIAL ELÉTRICO:

K Q
v =
d
o
= V (volts)

ESSA GRANDEZA É A RELAÇÃO QUE MEDE A QUANTIDADE DE ENERGIA NECESSÁRIA PARA MOVER UMA ÚNICA CARGA ELÉTRICA ENTRE OS PONTOS ACIMA
DESCRITOS, OU SEJA, É O TRABALHO REALIZADO POR UMA CARGA ELETRIZADA EM DESLOCAMENTO.

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POTENCIAL ELÉTRICO

TRABALHO DE UMA FORÇA ELÉTRICA (DIFERENÇA DE POTENCIAL)

τ = ΔV . q

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Superfícies Equipotenciais

B
B
A
C A
C

V A > VB > VC V A < VB < VC

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Poder das Pontas
CHAMA-SE DE PODER DAS PONTAS A PROPRIEDADE QUE OS CONDUTORES TÊM DE CONCENTRAR AS CARGAS EM REGIÕES PONTIAGUDAS.

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Poder das Pontas
CHAMA-SE DE PODER DAS PONTAS A PROPRIEDADE QUE OS CONDUTORES TÊM DE CONCENTRAR AS CARGAS EM REGIÕES PONTIAGUDAS.

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Resistor
ELEMENTO DO CIRCUITO QUE EFETUA A CONVERSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA EM ENERGIA TÉRMICA (EFEITO JOULE).

RESISTÊNCIA LEI DE OHM

É a propriedade que os materiais possuem, de se opor à Em resistor com a temperatura constante, a

passagem da corrente elétrica. A resistência elétrica R intensidade da corrente elétrica que percorre um
de um resistor o quociente da tensão (U) entre seus resistor é diretamente proporcional à ddp entre
terminais pela corrente i que o atravessa. seus terminais.
U
R =
i

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Blindagem
CHAMA-SE DE BLINDAGEM ELETROSTÁTICA A CAPACIDADE QUE ALGUNS MATERIAIS TÊM DE MANTER A CARGA ELÉTRICA NA SUPERFÍCIE EXTERIOR
MANTENDO O CAMPO ELÉTRICO INTERNO NULO.

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RESISTIVIDADE

EM UM CONDUTOR HOMOGÊNEO, DE COMPRIMENTO L E ÁREA DA SECÇÃO TRANSVERSAL A,

A RESISTÊNCIA ELÉTRICA ENTRE SEUS EXTREMOS É CALCULADA POR:

ρ L
R =
A
ρ coeficiente de resistividade do material

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ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES

EM SÉRIE EM PARALELO
R3

R1 R2 R3 R2
R1

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PONTE DE WHEATSTONE

A ponte de Wheatstone é um circuito elétrico simples, utilizado para medir resistências elétricas com
grande precisão:

R1 Rx

R2 R3

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 CAPACIDADE ELÉTRICA

CAPACITÂNCIA OU CAPACIDADE É A GRANDEZA ELÉTRICA DE UM CAPACITOR, QUE É DETERMINADA PELA QUANTIDADE DE ENERGIA ELÉTRICA QUE PODE SER ARMAZENADA.

CAPACITOR É O DISPOSITIVO RESPONSÁVEL POR ARMAZENAR CARGA ELÉTRICA.

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ASSOCIAÇÃO DE CAPACITORES
C3

C2 C1 C2 C3

C1

Capacitores associados em paralelo estão sujeitos

a mesma ddp (diferença de potencial), a 1 1 1 1
capacitância equivalente é a soma das = + +
capacitâncias. Ceq C1 C2 C3
Ceq = C1 + C2 + C3

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Potência e É o quociente entre a energia elétrica que a carga que ganha ou perde ao
atravessar um dipolo e o tempo.

Energia Pele = ΔE = U² = U.i = R.i²

Δt
Elétrica R

ΔE = Pele . Δt

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Geradores
GERADORES SÃO DISPOSITIVOS QUE GERAM UMA DIFERENÇA DE POTENCIAL
ININTERRUPTA GARANTINDO O SURGIMENTO DE UMA CORRENTE ELÉTRICA. SÃO
BASICAMENTE EQUIPAMENTOS CAPAZES DE CONVERTER UM TIPO DE ENERGIA EM
OUTRA.

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Geradores
Força Eletromotriz (fem): Os geradores produzem a força eletromotriz ou fem (ε) a energia necessária
para mover uma unidade de carga, porém cada resistor tem acossiado a ele uma resistência interna.

U=ε−i⋅r

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Geradores em série
A associação de geradores em série é utilizada quando o objetivo é obter uma tensão maior ao circuito.

ϵeq = ϵ1+ϵ2+ ⋯+ϵn U = U1+U2+ ⋯+UN Req = R1+R2+ ⋯+Rn

U=εeq−i⋅req
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Geradores em paralelo
A associação de geradores em paralelo é utilizada para gerar uma corrente maior no circuito elétrico.

U = ε−i . R
n
i=i1+i2+ ⋯+in Req = R

n

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RESUMO DAS RELAÇÕES DAS GRANDEZAS

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