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SÍNTESE DAS EVIDÊNCIAS E ARGUMENTOS PARA TER HAVIDO FRAUDE NO 1° TURNO DAS

ELEIÇÕES PARA PRESIDENTE DO BRASIL EM 2022

Bruno Campello de Souza, D.Sc.

Ao se analisar os dados do processamento dos Boletins de Urna referentes às eleições


de 2022 para Presidente do Brasil, encontrou-se que:

1. A velocidade de apuração das urnas foi bastante variável, sendo 8.8% na primeira hora
e meia, 82.6% nas suas horas seguintes e 8.6% nas mais de seis horas subsequentes;
2. A apuração dos votos apresentou um padrão onde cada novo lote de urnas processado
trazia cada vez mais votos para Lula e cada vez menos votos para Bolsonaro;
3. A maior diferença em favor de Lula foi nas últimas urnas, as quais demoraram muito
mais do que as anteriores para serem apuradas;
4. Não se consegue explicar estatisticamente a sequência de apuração das Regiões e UF
em função de qualidade da Internet no estado e na sua capital, renda per capita,
densidade demográfica, fração da população na capital, fração de idosos, índice de
analfabetismo, quantidade de votos úteis e tamanho da população;
5. A probabilidade do observado padrão de apuração ocorrer ao acaso é ínfima, sendo
muito menor do um milionésimo de um milionésimo (da ordem de um em 100
quatrilhões);
6. Houve um elevado índice de abstenções, com grande homogeneidade geográfica,
destoando substancialmente do ocorrido em eleições passadas, inclusive a de 2018;
7. Enquanto que, no pleito de 2018, o grau de analfabetismo de uma UF explicava uma
parte das abstenções na mesma, o mesmo não ocorreu no pleito de 2022 (ausência de
associação);
8. Durante a apuração, quanto maior a abstenção das urnas apuradas em sequência,
maior a tendência de mais votos para Lula e menos votos para Bolsonaro;
9. Os locais onde a abstenção caiu mais do pleito de 2018 para o de 2022 tiveram maior
propensão a votos em Lula.

O conjunto dos nove achados acima é consistente com uma fraude eleitoral
implementada por um método onde:

A. Faz-se com que as urnas a serem contabilizadas por último sejam aquelas de
localidades geográficas onde já existe tendência a uma maioria de votos para Lula;
B. Ao longo da apuração, sucessivamente se remove um percentual das abstenções das
urnas com mais abstenções, com foco naquelas de UF historicamente mais favoráveis
a Lula com base em eleições passadas;
C. Gradualmente, os quantitativos referentes às abstenções removidas são somados aos
votos em Lula.

Ao se fazer esses três procedimentos, os efeitos esperados são os nove achados


supramencionados. Tendo se afastado as possibilidades de explicação baseadas no acaso e em
fatores socioeconômicos, geográficos e demográficos, trata-se de uma hipótese forte.

Acrescente-se que o conjunto dos achados apontados aqui emerge de forma mais
plena apenas quando se analisa a apuração em função da fração dos votos totalizados e não
em função do tempo decorrido, como fez a maioria. Sem isso, não ficam evidentes as
anomalias e, consequentemente, não surge a necessidade se explicar as suas causas. Isso faz
com que todo o ocorrido fique essencialmente invisível à maioria.

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