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G abarito das

A utoatividades

CONTABILIDADE AVANÇADA
Centro Universitário Leonardo da Vinci
Rodovia BR 470, Km 71, nº 1.040
Bairro Benedito - CEP 89130-000
Indaial - Santa Catarina - 47 3281-9000

2018

Elaboração:
Prof. Fabio Darci Kowalski

Revisão, Diagramação e Produção:


Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 3
NEAD
GABARITO DAS AUTOATIVIDADES DE
CONTABILIDADE AVANÇADA

UNIDADE 1

TÓPICO 1

1 Determinada empresa tem duas opções de investir um montante de


155.000,00:

a) Investimento no mercado (fundos de investimento) a 8% a.a.;


b) Investir no imobilizado de um comércio, considerando um faturamento
ao ano de R$ 239.000,00 e, para este faturamento, o comércio obteve os
seguintes custos:
Mercadorias para revenda R$ 199.000,00, MOD R$ 11.000,00, depreciação
R$ 8.000,00 e outros custos R$ 6.000,00. Deseja-se saber qual seria a melhor
opção de investimento e o respectivo custo de oportunidade.

R.: Melhor opção letra B. Custo de oportunidade é 12.400,00.

2 Determinada empresa tem duas opções de investir um montante de


110.000,00:

a) Investimento no mercado (fundos de investimento) a 11% a.a.;


b) Investir no imobilizado de um comércio, considerando um faturamento
ao ano de R$ 180.000,00 e, para este faturamento, o comércio obteve os
C
seguintes custos: O
N
Mercadorias para revenda R$ 100.000,00, MOD R$ 30.000,00, depreciação T
R$ 15.000,00 e outros custos R$ 25.000,00. Deseja-se saber qual seria a A
B
melhor opção de investimento e o respectivo custo de oportunidade. I
L
Como seria o resultado da melhor opção de investimento se evidenciado pelo I
custo de oportunidade sob o enfoque econômico? D
A
D
E
R.: Lucro Obtido na alternativa A 12.100,00
(-) Custo de Oportunidade 10.000,00 A
V
Resultado Final 2.100,00 A
N
Ç
3 Determinada empresa tem duas opções de investir um montante de A
D
110.000,00: A
4 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
a) Investimento no mercado (fundos de investimento) a 11% a.a.;
b) Investir no imobilizado de um comércio, considerando um faturamento
ao ano de R$ 180.000,00 e, para este faturamento, o comércio obteve os
seguintes custos:
Mercadorias para revenda R$ 100.000,00, MOD R$ 30.000,00, depreciação
R$ 15.000,00 e outros custos R$ 25.000,00. Deseja-se saber qual seria a
melhor opção de investimento e o respectivo custo de oportunidade.
Como seria o resultado da melhor opção de investimento se evidenciado pelo
custo de oportunidade sob o enfoque contábil?

R.: Lucro Obtido na alternativa A 12.100,00


Resultado Final 12.100,00

4 Qual seria a finalidade do custo de oportunidade para os gestores?

R.: O Custo de Oportunidade para os gestores teria como finalidade analisar


as diversas formas de refletir a realidade econômica em seus resultados.
Estas análises podem verificar se o retorno sobre o capital investido é
positivo ou não, pois avalia o custo-benefício de determinadas mudanças ou
acontecimentos existentes na empresa.

5 Determinada pessoa tem três opções de investir um montante de


120.000,00:

a) Investimento no mercado (fundos de investimento) a 10% a.a.;


b) Investir numa fábrica de sorvetes, considerando um faturamento ao ano
de R$ 50.000,00 e, para este faturamento, obteve os seguintes custos:
MP R$ 20.000,00, MOD R$ 5.000,00, depreciação R$ 2.000,00 e outros
custos R$ 4.000,00.
c) Investir num comércio de peças automotivas, considerando um faturamento
C
O ao ano de R$ 315.000,00, e, para este faturamento, obteve os seguintes
N
T
custos: matérias para revenda R$ 220.000,00, MOD R$ 65.000,00,
A depreciação R$ 12.000,00 e outros custos R$ 10.000,00.
B
I Deseja-se saber qual seria a melhor opção de investimento e o respectivo
L
I
custo de oportunidade.
D
A
D R.: a) 12.000
E
b) 19.000
A c) 8.000
V
A
N
Ç
Melhor opção letra B, pois daria um retorno de 19.000,00 contra 12.000,00
A de A e 8.000,00 de C.
D
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 5
NEAD
Custo de oportunidade em relação aos fundos (opção A) é de 12.000 e em
relação ao comércio (opção C) é 8.000.

6 Defina com suas palavras o que seria o custo de oportunidade.

R.: Representa o custo de oportunidade, o quanto a empresa sacrificou em


termos de remuneração por ter aplicado seus recursos numa alternativa
ao invés de em outra, implicando a sua apuração na comparação entre os
resultados de diferentes alternativas de aplicação de recursos.

7 Suponha uma situação em que o lucro operacional líquido da empresa


seja de $ 400, o capital $ 2.000, e C* (custo de oportunidade arbitrado
pelo investidor) 12%. O valor calculado do EVA seria:

R.: EVA = Lucro operacional líquido – C* X capital, ou


EVA = $ 400 – 12% X $ 2.000 = $ 160

8 Com base no exercício 7. Considere agora a decisão de adotar ou


não um projeto que requeira um investimento de $ 1.700 e que, se
implementado, represente um aumento de $ 150 no lucro de forma
sustentável. Esse projeto deveria ser implementado?

R.: EVA = Lucro operacional líquido – C* X capital, ou


EVA = $ 550 – 12% X $ 3.700 = $ 106

Nessa hipótese, a consequência seria uma redução no EVA. A taxa consolidada


de retorno passaria de 20% (400,00/2.000,00) para 14,86% (550,00/3.700,00),
provocando redução. O projeto NÃO deveria ser implementado.

9 Suponhamos uma situação em que o lucro operacional líquido da


C
empresa fosse de $ 400, o capital $ 2.000, e C* (custo de oportunidade O
arbitrado pelo investidor) 12%. Suponha que uma unidade fabril N
T
ineficiente possa ser vendida e sua produção parcialmente transferida A
B
para outra unidade da mesma empresa. Assuma, também, que a I
venda da unidade fabril permitirá uma retirada de $ 600 líquidos de L
I
capital do negócio, e que seu fechamento significará uma diminuição D
A
permanente de $ 50 no lucro operacional líquido. Preencha o quadro D
demonstrativo dessa decisão e analise a viabilidade ou não da venda E

dessa unidade fabril. A


V
A
R.: N
Ç
A
D
A
6 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD

Situação original Valores residuais

Lucro Líquido Operacional $ 400 $ 350

Capital $ 2.000 $ 1.400

Retorno 20% 25%

C* 12% 12%

Retorno – C* 8% 13%

X capital $ 2.000 $ 1.400

EVA $ 160 $ 182

Conforme essa análise, o fechamento da unidade fabril é recomendável,


ainda que isso implique a diminuição do valor das ações, do valor do lucro
da empresa e dos empregos, pois tal decisão permitiria um aumento no EVA
e aumento em % do retorno da empresa.

10 Assinale a alternativa INCORRETA. Os custos de oportunidade existem


em razão da consequência comparativa de diversas alternativas e
que estas, por sua vez, possuem características distintas, o que
C
O poderá elevar o grau de dificuldade na sua escolha. Portanto, pode-
N
T
se concluir que:
A
B
I a) ( ) A questão da diferenciação dos riscos existentes em cada alternativa
L
I
de aplicação de recursos é um fator de dificuldade para a implementação
D plena do conceito de custos de oportunidade.
A
D b) ( ) Essa reconhecida limitação causada pelas características distintas de
E cada alternativa tem levado os estudiosos da área financeira e contábil a
A buscarem meios alternativos que permitam a aplicação prática do conceito
V
A de custo de oportunidade.
N
Ç
c) ( ) Normalmente esse tipo de comparação tende a ser um pouco difícil em
A função, principalmente, do problema do risco.
D
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 7
NEAD
d) (x) Uma vez utilizado o custo de oportunidade como comparação entre
diversas alternativas, semelhantes ou não, não haveria a necessidade
de se levar em consideração os riscos, uma vez que esses riscos
são objetivos.

11 O que você entende por taxa de oportunidade em relação ao conceito


custo de oportunidade?

R.: A taxa de oportunidade pode ser caracterizada como sendo taxa de juro
real de captação no mercado financeiro.

12 Qual a relação entre preço de transferência e custo de oportunidade?

R.: O preço de transferência deve ser analisado em cada área para que
se tenha noção de qual alternativa seria mais viável, supondo, como, por
exemplo, que a empresa tenha a alternativa de produzir ou adquirir de terceiros
um determinado produto ou serviço.

13 Uma empresa necessita aproximadamente 50.000 quilos de material


em sua produção anual. Essa empresa possui disponibilidade
suficiente para pagar a quantidade de materiais diretos que adquirir
de uma só vez, porém há duas possibilidades:

a) Comprar os 60.000 quilos de uma só vez ao custo de 1,50 o quilo. Porém,


se optar por esta alternativa, terá custos de estocagem equivalente a um
total de $ 4.000,00 no ano.
b) Utilizar-se do capital de giro em aplicações de títulos do governo,
remunerados à taxa de 0,6% ao mês a juros simples, uma vez que ela pode
adquirir 5.000 quilos por mês ao custo de 1,60 o quilo. Utilize como ponto de
partida na aplicação de títulos o valor de 90.000,00.
C
O
Qual seria a melhor alternativa e o respectivo custo de oportunidade? N
T
A
B
R.: I
L
I
Dados Opção A (R$) Opção B (R$) D
A
D
Custos anuais de compras 90.000 + 4.000 96.000 E

A
Custo de oportunidade 2.000,00 se optar por B. V
A
N
Ç
A
D
A
8 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
  Saldo Juros a 0,6%
90.000.00 ................................. 
31/jan 82.500.00 540.00
29/fev 75.000.00 495.00
31/mar 67.500.00 450.00
30/abr 60.000.00 405.00
31/mai 52.500.00 360.00
30/jun 45.000.00 315.00
31/jul 37.500.00 270.00
31/ago 30.000.00 225.00
30/set 22.500.00 180.00
31/out 15.000.00 135.00
30/nov 7.500.00 90.00
31/dez 0.00 45.00
Total   3.510.00

Custo de oportunidade 3.510,00 se optar por A.


Melhor opção: alternativa B.

14 De acordo com a questão anterior (13), se não houvesse o custo


de estocagem, qual seria a melhor alternativa e respectivo custo de
oportunidade? Evidencie os resultados sob o enfoque econômico.

R.:
C
O Dados Opção A (R$) Opção B (R$)
N
T Custos anuais de compras 90.000 96.000
A
B
I
L Custo de oportunidade 6.000,00 se optar por B.
I
D
A Custo de oportunidade 3.510,00 se optar por A.
D
E

A
Melhor opção alternativa letra A.
V
A
N Resultado sob enfoque econômico: 6.000,00 – 3.510,00 = 2.490.00
Ç
A
D
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 9
NEAD
TÓPICO 2

1 Supondo que a taxa requerida de retorno nas ações ordinárias seja de


12%, após os impostos, e que o custo do endividamento (empréstimos)
seja de 18%, após o imposto. Devemos supor, ainda, que todos os
fundos fossem provindos: 70% de empréstimos e 30% de investimentos
dos acionistas. Qual seria a taxa mínima de retorno desejada?

R.: Empréstimos 0,70 x 0,18 = 0,126


Ações Ordinárias 0,30 x 0,12 = 0,036 Taxa mínima = 16,2%.

Considere agora que os fundos fossem provindos: 40% de empréstimos e


60% de investimentos dos acionistas, ambos dentro da mesma taxa requerida.
Qual seria a taxa mínima de retorno desejada?
Empréstimos 0,40 x 0,18 = 0,072
Ações Ordinárias 0,60 x 0,12 = 0,072 Taxa mínima = 14,4%.
Levando em consideração que esta empresa captasse 200.000,00, qual
seria o retorno mínimo de acordo com as duas taxas mínimas encontradas
anteriormente?
A taxa de 16,2%. Captando 200.000 teria que retornar 32.400,00 (200.000 x
16,2%), 7.200 para ações ordinárias e 25.200 em empréstimos.

A taxa de 14,4%. Captando 200.000 teria que retornar 28.800,00 (200.000 x


14,4%), 14.400 para ações ordinárias e 14.400 em empréstimos.

2 Calcule o Custo Ponderado Médio de Capital da seguinte proporção:

  Proporção Custo
Empréstimos $ 133.000 23%
Ações preferenciais $ 152.000 16% C
O
N
Ações ordinárias $ 83.000 14% T
A
B
Reserva de capital $ 132.000 12% I
L
I
R.: D
A
D
E
  Proporção Custo
A
Empréstimos $ 133.000 23% V
A
Ações preferenciais $ 152.000 16% N
Ç
A
Ações ordinárias $ 83.000 14% D
A
10 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
Reserva de capital $ 132.000 12%
Total 500.000

  Proporção Custo Custo Ponderado


Empréstimos 26,6% 23% 6,118%
Ações preferenciais 30,4% 16% 4,864%
Ações ordinárias 16,6% 14% 2,324%
Reserva de capital 26,4% 12% 3,168%
Custo Ponderado Médio de
    16,474%
Capital

3 De acordo com as informações da questão anterior, caso a empresa


captasse 500.000,00, qual seria o retorno necessário para cobrir todas
as fontes? Qual seria o retorno de cada uma das fontes em $?

R.: 500.000 x 16,474% = 82.370,00

  Custo Ponderado Retorno


Empréstimos 6,118% 30.590,00
Ações preferenciais 4,864% 24.320,00
Ações ordinárias 2,324% 11.620,00
Reserva de capital 3,168% 15.840,00
Total 16,474% 82.370,00
C
O
N
T
4 Determinada empresa, com um capital inicial de $ 200.000, gerou $
A 34.000 de lucro. Considerando uma taxa mínima de retorno desejado
B
I de 19%, qual seria o patrimônio líquido final? É um investimento
L
I
viável?
D
A
D R.: PL1 = (200.000 + 34.000) – (0,19 x 200.000)
E
PL1 = 234.000 – 38.000 = 196.000
A Conclusão:
V
A PL1 – PLo = 196.000 – 200.000 = (4.000), ou seja, o investimento não é
N
Ç
viável, pois não cobre a taxa mínima desejada.
A
D
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 11
NEAD
5 Imagine que o dividendo esperado por ação seja de $ 31,50, o valor
corrente de mercado da ação de $ 350,00 e que se espera uma taxa
de crescimento de 2% ao ano, no que se refere aos dividendos. Qual
seria a taxa requerida de retorno nas ações ordinárias?

R.: 31,50 + 0,02 = 0,11 ou 11%


350

6 Qual seria o valor da Empresa Andorinha Ltda., avaliando-a pelo


método do valor contábil?

Ativo 331.460.00 Passivo 331.460.00


P a s s i v o
Ativo circulante 106.960.00 36.640.00
circulante
Caixa 5.240.00 Fornecedores 14.000.00
Bancos 17.230.00 Tributos a pagar 5.300.00
Duplicatas a receber 50.600.00 Salários a pagar 9.000.00
Aplicações financeiras 12.890.00 Seguros a pagar 2.340.00
Estoque 15.000.00 Financiamentos 6.000.00
Despesas pagas Passivo não
6.000.00 3.000.00
antecipadamente circulante
Exigível a Longo
Ativo não circulante 224.500,00 3.000.00
Prazo
Realizável a Longo Prazo 1.200.00 Financiamentos 3.000.00
Patrimônio
Tributos a compensar 1.200.00 291.820.00
líquido C
O
Imobilizado 221.000.00 Capital social 178.800.00 N
T
A
Máquinas e equipamentos 58.000.00 Capital subscrito 180.000.00 B
I
(-) Capital a L
(-) Depreciação Acumulada (13.000.00) (1.200.00)
Integralizar I
D
A
Reserva de
Computadores 10.000.00 40.000.00 D
reavaliação E

Reserva de A
(-) Depreciação Acumulada (6.000.00) 40.000.00 V
reavaliação A
N
Terrenos 100.000.00 Reserva de lucros 12.640.00 Ç
A
D
A
12 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
Edificações 80.000.00 Fundo de reserva 12.640.00
Reservas de
(-) Depreciação Acumulada (8.000.00) 10.000.00
Capital
Reservas de
Intangível 2.300,00 10.000.00
Capital
Gastos pré-operacionais 3.500.00 Sobras a destinar 50.380.00
(-) Amortização Acumulada (1.200.00) Sobras a destinar 50.380.00

R.: Patrimônio Líquido 291.820


(-) Despesas antecipadas 6.000
(-) Diferido 2.300
VE 283.520

7 Considerando as informações da Empresa Andorinha Ltda. e um


laudo com os seguintes saldos:

Duplicatas a receber: 48.000,00


Estoques: 16.000,00
Computadores: 8.000,00
Terrenos: 150.000,00
Após os ajustes desses saldos, qual seria o valor da Empresa Andorinha
Ltda. avaliando-a pelo método do Patrimônio Líquido Corrente?
R.: Patrimônio Líquido 291.820
(-) Duplicatas e Receber 2.600
+ Estoques 1.000
+ Computadores 4.000
+ Terrenos 50.000
= Valor da empresa 344.220
C
O
N 8 Determinado comércio apresenta as seguintes informações:
T
A
B
I   Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
L
I Lucros esperados 23.000 25.500 26.700 30.000 33.000
D
A Custo de
D 11.800 13.400 14.800 16.300 17.100
E oportunidade
A Taxa de desconto 12% 12% 12% 12% 12%
V
A Valor do
N 188.000    
Ç Patrimônio atual
A
D
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 13
NEAD
Qual seria o valor dessa empresa, avaliando-a pelo Método de Capitalização
de Lucros?

Utilize a seguinte fórmula:

R.: 10.000 + 9.646,05 + 8.470,18 + 8.706,60 + 9.022,09 + 188.000 =


233.844,92

9 Determinada empresa captou $ 80.000 de empréstimos de terceiros.


Sobre este valor a empresa pagou $ 16.000 de juros. Considerando
impostos sobre o lucro a uma taxa de 24% e um lucro de $ 28.000
antes dos impostos, qual seria o custo em % da captação de terceiros
após esses impostos?

R.: Custo dos empréstimos $ 16.000


Lucro $ 28.000
Impostos $ 6.720
Lucro final $ 21.280

Neste caso, se não tivéssemos o custo dos empréstimos, ficaria:


Lucro $ 44.000
Impostos $ 10.560
Lucro final $ 33.440

A taxa de juros ficaria em apenas 15,2%, uma vez que a empresa pagou agora,
sem o custo dos empréstimos $ 3.840 a mais de impostos. Esses $ 3.840 em
relação aos $ 80.000 de empréstimos de terceiros corresponde a 4,8%. Ou C
O
seja, o custo de um empréstimo de $ 80.000 a uma taxa de 20% de juros ($ N
16.000), na verdade custaria apenas 15,2%, pois ela encareceria em juros T
A
de $ 16.000, mas em contrapartida pagaria $ 3.840 a menos de impostos. B
I
L
10 A Empresa “Mahion Hese” apresentou o histórico financeiro a seguir I
D
nos últimos 10 anos: A
D
E

  Receitas Despesas A
V
Anos Operacionais Operacionais A
N
      Ç
A
D
1 456.000 310.000 A
14 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
2 590.000 380.000

3 550.000 330.000
4 480.000 310.000
5 635.000 460.000
6 640.000 500.000
7 600.000 510.000
8 655.000 460.000
9 710.000 480.000
0 790.000 520.000

Patrimônio Líquido Avaliado a valor de realização ($ 1.550.000,00 o último).

O horizonte econômico do empreendimento, avaliado por empresa de consul­


toria especializada, foi estimado em 10 anos, no mínimo.

O eventual vendedor estimou o valor de sua empresa considerando o último


PL e a média de lucros dos últimos 2 anos, descontando a uma taxa 10%
sobre o PL. A taxa de 10% foi escolhida tendo-se em vista, aproximadamente,
uma oportunidade de investimento com risco quase nulo, e levando-se em
conta também a regularidade do histórico de lucros.

O eventual comprador considerou muito alto o valor, na premissa de que


a taxa de desconto deveria ser uma taxa de risco equivalente ao valor do
empreendimento, mas não de risco nulo. Depois de demoradas consultas,
C
chegou à taxa de 13%, como referência. Por outro lado, na análise das
O contas constantes do balanço, chegou à conclu­são (segundo parecer de seus
N
T auditores) de que, dos $ 1.550.000, $ 40.000 eram de difícil recebimento e
A
B
$ 150.000 de equipamentos, embora em condições de produção, estavam
I obsoletos. Achou também que o valor do lucro (média de 2 anos) não condizia
L
I com a realidade e pediu que fosse projetada a média dos últimos 4 anos.
D
A
D Após discussões, o comprador aceitou que se descontassem do PL $ 150.000
E
dos $ 190.000 possíveis para que então chegassem a um acordo e que seria
A
V
tomado como base de lucro o último exercício. A taxa de desconto ficaria em
A 13%, porém o horizonte do empreendimento ficou em apenas 8 anos devido
N
Ç aos baixos lucros em relação ao Patrimônio Líquido.
A
D
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 15
NEAD
Qual seria o valor da empresa:

a) na estimativa do vendedor?
R.: Lucro médio = 250.000 – 155.000 (custo oportunidade, equivale a 10%
de 1.550.000) = 95.000

95.000 g CFj
10 g Nj
10 i
F NPV
= 583.733,88

b) na estimativa do comprador?
R.: Lucro médio = 196.250 – 176.800 (custo oportunidade, equivale a 13%
de 1.360.000) = 19.450

VE = 1.360.000 + 105.540.43 = 1.465.540,44


19450 g CFj
10 g Nj
13 i
F NPV
= 105.540,44 C
O
N
c) na terceira opção em que foi feito o acordo? T
R.: Lucro médio = 270.000 – 182.000 (custo oportunidade, equivale a 13% A
B
de 1.400.000) = 88.000 I
L
I
D
A
D
E

A
V
A
N
Ç
A
D
A
16 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
UNIDADE 2

TÓPICO 1

1 Assinale a alternativa CORRETA:

a) (x) A partir de 01/01/1996, a pessoa jurídica poderá deduzir, para efeitos


de apuração do lucro real, os juros pagos ou creditados individual­
mente ao titular, sócios ou acionistas, a título de remuneração do capital
próprio, calculados sobre as contas do patrimônio líquido e limitadas
à variação, pro rata dia, da Taxa de Juros de Longo Prazo – TJLP.
b) ( ) O valor dos juros, para efeito de dedutibilidade na base de cálculo do
IRPJ e CSLL, não poderá exceder a 50% do lucro antes do cômputo desses
tributos ou do saldo de reservas de lucros, dos dois o menor.
c) ( ) O pagamento de juros sobre os juros sobre capital próprio, creditados
e não pagos, está sujeito à incidência de imposto de renda na fonte à
alíquota de 15%.
d) ( ) As parcelas da reserva de reavaliação que forem computadas na
determinação do lucro real somente poderão servir de base de cálculo
para determinação do valor dos juros sobre o capital próprio, no período
de apuração seguinte a tal fato.

2 Assinale a alternativa INCORRETA:

a) ( ) O valor dos juros pagos ou creditados a título de remuneração do


capital próprio ficará sujeito à incidência do imposto de renda na fonte à
alíquota de 15%.
b) ( ) O imposto de renda na fonte sobre a remuneração do capital próprio
C
O será considerado definitivo, no caso de beneficiário pessoa física ou
N
T
pessoa jurídica isenta.
A c) ( ) O imposto na fonte sobre a remuneração do capital próprio será
B
I considerado antecipação do devido (IRRF a Recuperar) na declaração de
L
I
rendimentos, no caso do beneficiário pessoa jurídica submetida ao regime
D de tributação com base no lucro real.
A
D d) (x) A partir de 01/01/1997, a tributação sobre os juros sobre o capital
E
próprio recebidos por empresa tributada pelo lucro presumido será
A con­siderada definitiva.
V
A
N
Ç
Observe os dados hipotéticos a seguir para responder às questões 3 a 5:
A
D
A Valor do PL da Cia. PVSN
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 17
NEAD
CAPITAL SOCIAL 2.000.000.00
RESERVAS DE CAPITAL 400.000.00
RESERVAS DE REAVALIAÇÃO 500.000.00
RESERVAS DE LUCROS 1.600.000.00
TOTAL 4.500.000.00

Obs.: Lucro no ano de 2006 antes dos impostos: 150.000,00. A Taxa de Juros
de Longo Prazo (TJLP) de 2006 é de 10% (valor hipo­tético).

3 O valor dos juros sobre o próprio capital que poderá ser deduzido na
apuração do Lucro Real pela Cia. PVSN, em 31/12/2006, e o valor do
Imposto de Renda na Fonte sobre ele incidente, são respectivamente
(em R$):

a) ( ) 4.000.000,00 e 400.000,00
b) ( ) 600.000,00 e 60.000,00
c) (x) 400.000,00 e 60.000,00
d) ( ) 60.000,00 e 400.000,00

4 Assinale a alternativa que contenha a contabilização correta na


pessoa jurídica investida, ou seja, aquela que efetuou o crédito dos
juros (Cia. PVSN), em 31/12/2006:

a) ( ) D - Despesas de Juros 400.000,00


C - Juros a Pagar 400.000,00

b) (x) D - Despesas de Juros 400.000,00


C - Juros sobre Capital Próprio a Pagar 3 40.000,00
C- IRRF a Recolher 60.000,00 C
O
N
T
c) ( ) D - Juros a Receber 360.000,00 A
C - Receita de Juros 360.000,00 B
I
L
I
d) ( ) D - Juros sobre Capital Próprio a Receber 340.000,00 D
C - Juros Ativos 340.000,00 A
D
E
5 Assinale a alternativa que contenha a contabilização correta A
na empresa investidora (Silpa S/A), que detém 50% das ações V
A
representativas do capi­tal da investida PVSN: N
Ç
A
a) ( ) D - Juros Ativos 180.000,00 D
A
C - Juros Passivos 180.000,00
18 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
b) ( ) D - Juros a Receber 200.000,00
C - Receita de Juros 200.000,00

c) ( ) D - Juros a Receber 180.000,00


C - Receita de Juros 180.000,00

d) (x) D – Juros sobre Capital Próprio a Receber 170.000,00


D - IRRF a Compensar 30.000,00
C - Receita de Juros 200.000,00

6 A Companhia Fabril de Juta decidiu, em 31/12/X1, creditar Juros sobre


o Capital Próprio aos seus acionistas, considerando:

a) Patrimônio Líquido em 31.12.X0:


Capital Social 300.000
Reservas de Capital 50.000
Reservas de Reavaliação 100.000
Reservas de Lucros 140.000
Total 590.000

b) Resultado do exercício em 31/12/X1 antes da Provisão para CSLL/IRPJ


e antes de calculados e deduzidos os JCP: $ 80.000.

c) Considerar que os saldos das contas do Patrimônio Líquido apresentado


não sofreram alterações durante o exercício de X0 e permanecem os mesmos
ainda na data de crédito dos JCP (31/12/X1).

d) Considerar que a CSLL e IRPJ serão constituídos pelas respectivas taxas


de 9% e 15% nesse exercício de X1, e que não ocorreram adições nem
exclusões para fins de apurar sua base de cálculo.
C
O
N
T
e) TJLP para o exercício de X1: 10%.
A
B
I f) Considerar que a Companhia Fabril de Juta tem dois acionistas: Nelson
L
I
S/A e Marciano S/A, ambos com 50% do capital.
D
A
D g) Considerar que a Marciano S/A tenha recebido os juros, por uma questão
E
de negociação entre essa e a Fabril, somente 4 meses depois da provisão,
A ou seja, em abril de X2 é que foi realizado o pagamento. Sobre esse valor
V
A foi creditado a título de juros sobre juros 5% e a alíquota do IRRF sobre esse
N
Ç
foi de 22,5%.
A
D
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 19
NEAD
Pede-se:

1 – Apuração da base de cálculo dos JCP.


R.: Total do PL 590.000
(-) Reservas de Reavaliação (100 000)
(=) Base de cálculo dos JCP 490.000

2 – Cálculo dos limites para fins de dedutibilidade considerando as hipóteses


possíveis.
R.: 10% de $ 490.000 = $ 49.000

3 – Cálculo e memória de cálculo do lucro líquido da Fabril de Juta.


R.:
a) 50% do Lucro Líquido do período-base antes da dedução desses juros e
dos impostos
50% de $ 80.000 = $ 40.000 (ultrapassou)

b) 50% da conta reserva de lucros: 50% de $ 140.000 = $ 70.000 – está OK

Para concluir o raciocínio, considerando que a empresa tenha creditado aos


acionistas JCP no valor de $ 49.000, veja como ficará o resultado do exercício
(na DRE ajustada para essa explicação) após deduzido o valor dos juros.

Resultado do Exercício antes dos impostos 80.000


(-) JCP (49.000)
Base de Cálculo dos impostos 31.000
P/ CSLL (9% de $31.000) = (2.790)
P/ IRPJ (15% de $31.000) = (4.650)
(=) Resultado Líquido 23.560
C
4 – Contabilização na Fabril de Juta em 31/12/01 dos JCP a cada um dos O
acionistas e respectivos impostos sobre esses. N
T
R.: D – JCP (Despesa Financeira) 49.000 A
B
C – JCP Marciano S/A (PC) 20.825 I
C – JCP Nelson S/A (PC) 20.825 L
I
C – Irrf a recolher (PC) 7.350 D
A
D
5 – Contabilização na Nelson S/A em 31/12/01 dos JCP a receber e E

respectivos impostos sobre esses. A


V
R.: D – JCP a receber (AC) 20.825 A
D – Irrf a recuperar (AC) 3.675 N
Ç
C – JCP (Receita Financeira) 24.500 A
D
A
20 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
6 – Contabilização na Marciano S/A:
• em 31/12/01 dos JCP a receber e respectivos impostos sobre esses.
• em 30/04/02 dos juros sobre juros e respectivos impostos sobre esses.
• em 30/04/02 do recebimento dos juros sobre juros e JCP.
R.: Considerando 5% de juros:

Em 31/12/01
D – JCP a receber (AC) 20.825
D – IRRF a recuperar (AC) 3.675

C – JCP (Receita Financeira) 24.500

Em 30/04/02 provisão
D – Juros a receber (AC) 806,97
D – IRRF a recuperar (AC) 234,28

C – Juros ativos (Receita Financeira) 1.041,25

Em 30/04/01 recebimento
C – JCP a receber (AC) 20.825
C – Juros a receber (AC) 806,97
D – Cx/ Bancos 21.631,97

7 Vamos supor, no entanto, que a Companhia Fabril de Juta (exercício 6)


tenha decidido imputar o valor de $ 49.000 referente aos Juros sobre
o Capital Próprio, aos dividendos obrigatórios de que trata o art. 202
da Lei nº 6.404/1976. Nesse caso específico, para as sociedades por
ações, os acionistas receberão o mes­mo valor, entretanto, com a
denominação de dividendos obrigatórios. Faça a contabilização na
Fabril de Juta em 31/12/01 considerando essas informações.
C
O
N
T
R.: Contabilização com IRRF 15% na Fabril de Juta:
A
B
I D – JCP (Despesa Financeira) 49.000
L
I
C – Dividendos a pagar Marciano S/A (PC) 20.825
D C – Dividendos a pagar Nelson S/A (PC) 20.825
A
D C – IRRF a recolher (PC) 7.350
E

A 8 Considerando as mesmas informações da Companhia Fabril de Juta


V
A (exercício 6), porém com as seguintes modificações:
N
Ç
A Patrimônio Líquido em 31/12/X0:
D
A Capital Social 440.000
Reservas de Capital 50.000
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 21
NEAD
Reservas de Reavaliação 100.000
Total 590.000

Qual seria o valor de JCP a ser provisionado em 31/12/x1 para fins de


dedutibilidade?
R.: Note que, nesse caso, o total do PL é o mesmo do caso anterior, porém
agora não há saldo na conta de Reservas de Lucros.

Cálculo dos limites para fins de dedutibilidade:


50% do Lucro Líquido do período-base antes da dedução desses juros e
dos impostos
50% de $ 80.000 = $ 40.000 e não mais os 49.000

9 Calcule os JCP utilizando como base o critério exponencial e o critério


linear, considerando:

Conta Capital em 01/01/2008: R$ 200.000,00


Aumento de Capital em 10/02/2008: R$ 30.000,00
Aumento de Capital em 20/04/2008: R$ 50.000,00
Balanço levantado em 31/05/2008 para fins de distribuição
Os cálculos devem ser feitos usando-se o ano comercial (360 dias).
Use 5 casas decimais.

Sabe-se que a TJLP anual era a seguinte em 2008 (taxa hipotética):


Jan/Fev/Mar = 12,25
Abr/Mai/jun = 13,89
R.: Pelo método exponencial:

Janeiro/fev/mar = (1,1225)1/12 = 1,00968 ou 0,96764% a.m.


Abr/mai = (1,1389)1/12 = 1,01090 ou 1,08975% a.m.
C
O
Fev = (1,00968)20/30 = 1,00644 ou 0,64406% em 20 dias N
T
A
B
Abr = (1,01090)10/30 = 1,00362 ou 0,36194% em 10 dias I
L
I
Fator de acumulação para os R$ 200.000,00: D
A
1,00968 x 1,00968 x 1,00968 x 1,01090 x 1,01090 = 1,05188 D
Fator de acumulação =1,05188 -1 = 0,05188 ou 5,18835% E

A
V
Idem para os R$ 30.000,00 A
1,00644 x 1,00968 x 1,01090 x 1,01090 = 1,03846 N
Ç
TJLP pro rata = 1,03846 -1 = 0,03846 ou 3,84558% A
D
A
22 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
Idem para os R$ 50.000,00
1,00362 x 1,01090 = 1,01456
TJLP pro rata = 1,01456 -1 = 0,01456 ou 1,45595%

Juros = a) R$ 200.000,00 x 5,18835% = R$ 10.376,70


b) R$ 30.000,00 x 3,84558% = R$ 1.153,68
c) R$ 50.000,00 x 1,45595% = R$ 727,97
TOTAL R$ 12.258,35

Pelo método linear:

Jan/Fev/Mar 12,25% / 12 = 1,02083% a.m.


Abr/Mai/jun 13,89% / 12 = 1,15750% a.m.

Fev (1,02083% / 30) x 20 = 0,68056% em 20 dias


Abr (1,15750% / 30) x 10 = 0,38583% em 10 dias

Fator de acumulação para os R$ 200.000,00:


1,02083% + 1,02083% + 1,02083% + 1,15750% + 1,15750% = 5,37749%

Idem para os R$ 30.000,00


0,68056% + 1,02083% + 1,15750% + 1,15750% = 4,01639%

Idem para os R$ 50.000,00


0,38583% + 1,15750% = 1,54333%

Juros = a) R$ 200.000,00 x 5,37749% = R$ 10.754,98


b) R$ 30.000,00 x 4,01639% = R$ 1.204,92
c) R$ 50.000,00 x 1,54333% = R$ 771,67
C
O TOTAL R$ 12.731,57
N
T
A 10 A Livraria Saturno S/A decidiu, em 31/12/2005, creditar juros sobre o
B
I Capital Próprio aos seus acionistas, considerando:
L
I
D a) Patrimônio Líquido em 31/12/05:
A
D Capital Social 630.000
E
Capital a realizar (100.000)
A Reservas de Capital 50.000
V
A Reservas de Reavaliação 70.000
N
Ç
Reservas de Lucros 100.000
A Total 750.000
D
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 23
NEAD
b) Resultado do exercício em 31/12/2005 antes da Provisão para CSLL/IR e
antes de calculados e deduzidos os JCP: $ 116.000.

c) Considerar que os saldos das contas do Patrimônio Líquido apresentado não


sofreram alterações durante o exercício de 2004 e permanecem os mesmos ainda
na data de crédito dos JCP em 31/12/05.

d) Considerar que a CSLL e IRPJ serão constituídos pelas respectivas taxas


de 9% e 15% nesse exercício de 2005, e que não ocorreram adições nem
exclusões para fins de apurar sua base de cálculo.

e) TJLP para o exercício de 2005: 10%.

f) Considerar que a Livraria Saturno tem dois acionistas: Papel Bom Ltda. e
Master Papel S/A, com 30% e 70% respectivamente do capital, e optantes
do lucro real.

g) Considerar que a Master Papel S/A tenha recebido os juros, por uma
questão de negociação entre essa e a Saturno S/A, somente 8 meses depois
da provisão, ou seja, em agosto de 2006 é que foi realizado o pagamento.
Sobre esse valor foi creditado a título de juros sobre juros 10% e a alíquota
do IRRF sobre esse foi de 20%.

Pede-se:
1- Apuração da base de cálculo dos JCP.
2- Cálculo dos limites para fins de dedutibilidade considerando as hipóteses
possíveis. Caso o cálculo com base na TJLP ultrapasse os limites de
dedutibilidade, pretende-se pagar os JCP somente até o maior limite.
3- Cálculo e memória de cálculo do lucro líquido da Livraria Saturno S/A.
4- Contabilização na Livraria Saturno S/A em 31/12/05 dos JCP a cada um
C
dos acionistas e respectivos impostos sobre estes. O
5- Contabilização na Papel Bom Ltda. em 31/12/05 dos JCP a receber e N
T
respectivos impostos sobre estes. A
B
6- Contabilização na Master Papel S/A: I
• em 31/12/05 dos JCP a receber e respectivos impostos sobre estes. L
I
• em 31/08/06 dos juros sobre juros e respectivos impostos sobre estes. D
A
• em 31/08/06 do recebimento dos juros sobre juros e JCP. D
E

R.: 1 - Apuração da base de cálculo dos JCP: A


V
Total do PL 750.000 A
(—) Reservas de Reavaliação (70 000) N
Ç
(=) Base de cálculo dos JCP 680.000 A
D
A
24 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
2 - Cálculo dos JCP:
10% de $ 680.000 = $ 68.000

Cálculo dos limites para fins de dedutibilidade:


a. 50% do Lucro Líquido do período-base antes da dedução desses juros e
dos impostos
50% de $ 116.000 = $ 58.000 (ultrapassou)

b. 50% de reserva de lucros: 50% de $ 100.000 = $ 50.000 – (ultrapassou)

Como se pretende pagar somente até o limite maior, nesse caso, será pago
JCP de 58.000 com base nos 50% do lucro antes dos impostos do período.
Descartando, portanto, os 68.000 calculados sobre o capital.
Para concluir o raciocínio, considerando que a empresa tenha creditado aos
acionistas JCP no valor de $ 58.000, veja como ficará o resultado do exercício
(na DRE ajustada para essa explicação) após deduzido o valor dos juros

Resultado do Exercício antes dos impostos 116.000


(-) JCP (58.000)
Base de Cálculo dos impostos 58.000
PCSLL 9% = (5.220)
PIRPJ 15% = (8.700)
(=) Resultado Líquido 44.080

4 - Contabilização com IRRF 15% na Saturno:

D – JCP (Despesa Financeira) 58.000


C – JCP Papel Bom (PC) 14.790
C – JCP Master Papel S/A (PC) 34.510
C – IRRF a recolher (PC) 8.700
C
O
N
T
5 - Contabilização na Papel Bom S/A:
A
B
I D – JCP a receber (AC) 14.790
L
I
D – IRRF a recuperar (AC) 2.610
D
A
D C – JCP (Receita Financeira) 17.400
E

A 6 - Contabilização na Master Papel S/A considerando 10% de juros:


V
A
N
Ç
Em 31/12/05
A D – JCP a receber (AC) 34.510
D
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 25
NEAD
D – IRRF a recuperar (AC) 6.090
C – JCP (Receita Financeira) 40.600

Em 31/08/08 provisão
D – Juros a receber (AC) 2.760,80
D – IRRF a recuperar (AC) 690,20

C – Juros ativos (Receita Financeira) 3.451

Em 31/08/08 recebimento
C – JCP a receber (AC) 34.510
C – Juros a receber (AC) 2.760,80
D – Cx/ Bancos 37.270,80

TÓPICO 2

1 A Companhia Investidora ABC adquire ações da investida DEF. O


investimento é significativo e realizado em empresa controlada. Sabe-
se que o Patrimônio Líquido da investida é de R$ 800.000,00 e que
a Investidora ABC adquire 60% de suas ações, pagando à vista R$
500.000,00. O lança­mento correto do fato acima na investidora será:

a) ( ) D – Investimento em Controladas
C – Caixa 500.000,00

b) ( ) D – Investimentos em Controladas
C – Caixa . 480.000,00

c) (x) C – Caixa . 500.000,00 C


D – Investimentos em Controladas 480.000,00 O
N
D – Ágio em Investimentos 20.000,00 T
A
B
d) ( ) C – Investimentos em Controladas 500.000,00 I
L
D – Caixa 480.000,00 I
D
C – Deságio em Investimentos 20.000,00 A
D
E

2 A controladora Cia. Andressa possui 60% do Capital votante de uma A


V
empresa con­trolada. O investimento está registrado na contabilidade A
N
da investidora por R$ 3.000,00. Se o patrimônio líquido da investida Ç
estiver representado por: A
D
A
26 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
Capital Social
R$ 3.000,00 R$
Reservas
2.000,00
Prejuízos Acumulados
R$ (1.000,00)

Total R$ 4.000,00

O lançamento contábil da Equivalência na investidora será:


a) ( ) D – Investimentos em Coligadas e Controladas
C – Ganhos de Investimentos 600,00

b) (x) D – Resultado Negativo na Equivalência Patrimonial


C – Investimento em Coligadas e Controladas 600,00

c) ( ) D – Investimento em Coligadas e Controladas


C – Perdas de Investimentos 600,00

d) ( ) D – Investimentos em Coligadas e Controladas


C – Resultado Positivo na Equivalência Patrimonial 600,00

3 Na Cia. Clélia, cujo exercício social coincide com o ano-calendário,


o Balancete de Verificação em 31/12/X1, antes da avaliação dos
investimen­tos significativos e influentes, apresentava, entre outros,
os seguintes saldos:

Investimentos Significativos em Controladas: R$


Companhia Isa 180.000,00
Companhia Cláudia 120.000,00

C Os Patrimônios Líquidos das empresas controladas, cujos exercícios


O
N
sociais também coincidem com o ano-calendário, totalizavam, nos Ba­lanços
T Patrimoniais levantados em 31/12/X1, respectivamente R$ 350.000,00 e R$
A
B 200.000,00, ambos positivos. Informações adicionais:
I
L
• as empresas controladas não distribuíram dividendos no ano-base de X1;
I • os saldos indicados no Balancete de Verificação citado são idênticos ao do
D
A Balanço Patrimonial de 31/12/X0;
D
E
• Participações da investidora no Capital Votante das Controladas em 31/12/
X0 e 31/12/X1:
A
V • Companhia Isa 60%
A
N
• Companhia Cláudia 70%
Ç
A
D A contabilização correta, a ser efetuada em 31/12/X1, pela investidora é:
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 27
NEAD
a) ( ) D - Resultado Positivo na Equivalência Patrimonial 50.000,00
C - Participação na Cia. Isa 30.000,00
C - Participação na Cia. Cláudia 20.000,00;

b) ( ) C - Resultado Negativo em Participações Societárias 250.000,00


D - Participação na Cia.Isa 170.000,00
D - Participação na Cia.Cláudia 80.000,00;

c) (x) C - Resultado Positivo em Participações Societárias 50.000,00


D - Participação na Cia. Isa 30.000,00
D - Participação na Cia. Cláudia 20.000,00;

d) ( ) C - Resultado Negativo em Participações Societárias 50.000,00


D - Participação na Cia. Isa 20.000,00
D - Participação na Cia. Cláudia 30.000,00.

Utilize as informações a seguir para responder às questões de nº 7 a 10:

No início do exercício, a Cia. Investidora adquiriu 30% do Capital Votante da


Cia. Investida, que era representado unicamente pela Conta Capital, no valor
de R$ 300 mil, sabendo-se que:
• a aquisição foi realizada por R$ 90 mil;
• que a Cia. Investida é coligada da Investidora e este investimento é
considerado significativo;
• que o Lucro Líquido do período da Investida foi de R$ 100 mil.

4 Pode-se indicar por quanto estará avaliado o investimento no Balanço


Patrimonial da Cia. Investidora, no final do período (em R$ mil):

a) ( ) 150
C
b) (x) 120 O
c) ( ) 90 N
T
d) ( ) 60 A
B
I
5 Na Demonstração do Resultado do Exercício da Cia. Investidora, L
I
aparecerá, como Resultado de Equivalência Patrimonial, uma receita D
A
(em R$) de (considerados os dados da questão anterior): D
E

a) (x) 30 mil A
V
b) ( ) 60 mil A
c) ( ) 100 mil N
Ç
d) ( ) 200 mil A
D
A
28 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
6 Se após os lançamentos contábeis de ajustes do Investimento na
Cia. Investidora, a Cia. Investida distribuir R$ 50 mil de dividendos,
a Investidora fará o seguinte lançamento contábil:

a) ( ) D – Caixa
C – Dividendos 15.000,00

b) ( ) D – Caixa
C – Receita 15.000,00

c) (x) D – Caixa
C – Investimento 15.000,00

d) ( ) D – Caixa
C – Lucro 15.000,00

7 Se a investidora tivesse pago R$ 100 mil pelas ações da Investida,


o lançamento contábil seria (supondo-se pagamento à vista em
dinheiro):

a) ( ) D – Caixa
C – Investimentos 100.000,00

b) ( ) C – Ágio 100.000,00
D – Caixa 10.000,00
D – Investimentos 90.000,00

c) ( ) D – Ágio 90.000,00
C – Caixa 100.000,00
D – Investimentos 10.000,00
C
O
N
T
d) (x) D – Ágio 10.000,00
A C – Caixa 100.000,00
B
I D – Investimentos 90.000,00
L
I
D 8 De acordo com a Instrução CVM nº 247/96, qual seria o resultado da
A
D equivalência patrimonial a ser registrada, contabilmente, por uma
E
controladora que dispusesse dos seguintes dados?
A
V
A Patrimônio Líquido da Controlada R$ 1.600,00
N
Ç
A % Participação 70%
D
A Lucros Realizados R$ 200,00
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 29
NEAD
Lucros não realizados entre a Controlada e a Controladora R$ 300,00
Valor Contábil do Investimento R$ 720,00

a) ( ) R$ 190,00
b) ( ) R$ 253,00
c) (x) R$ 100,00
d) ( ) R$ 400,00

9 Preencha a tabela a seguir com: Controlada, Coligada, Equiparada a


Coligada ou Investimento simples avaliado pelo método de custo.

R.:

% da Preponderância Tipo de
investidora na nas deliberações relacionamento?
Investida B 5% Sim Controlada
Investida C 22% Não Coligada
Investida D 9% Não Investimento simples
Investida E 15% Sim Controlada
21%
Investida F Não Equiparada à coligada
indiretamente

10 O que se pode afirmar da empresa A em relação à empresa C?

C
O
N
T
A
B
I
L
I
D
A
D
E

A
V
A
N
Ç
A
D
A
30 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
R.: A empresa A possui 20% de participação direta de C. A empresa A possui
28% de participação indireta de C, logo, tem 48% de C, ou seja, é controladora
de C, uma vez que a maior participação é 40% de terceiros.

11 A entidade ABC adquire, em fevereiro de 2003, investimento


representativo de 25% do capital votante da entidade XYZ, considerado
significativo. Em agosto de 2003, por força de acordo de acionistas,
passa a exercer o controle sobre a administração dessa entidade. A
entidade ABC deve adotar o método de equivalência patrimonial para
avaliação desse investimento a partir de:

a) (x) fevereiro de 2003.


b) ( ) agosto de 2003.
c) ( ) dezembro de 2003.
d) ( ) janeiro de 2004.

12 A figura contábil do ágio pode ocorrer por origens e circunstâncias


diversas, entre elas há expectativa:

a) (x) de rentabilidade futura da Participação Societária adquirida.


b) ( ) das despesas futuras da Participação Societária adquirida.
c) ( ) de o valor do Imobilizado Líquido da empresa investida tender a zero.
d) ( ) de prejuízos futuros da Participação Societária adquirida.

13 Preencha a tabela abaixo: Equivalência ou Custo.

R.:

V a l o r d o Capital Votante Preponderância


C
Investimento da investida nas deliberações
O
N Empresa B 3.000 13.000 Não
T
A Empresa C 1.500 13.000 Não
B
I Empresa D 1.500 5.000 Não
L
I Empresa E 500 5.000 Sim
D
A
D
Empresa F 3.000 10.000 Sim
E
Empresa G 500 10.000 Não
A
V
A
N
Ç
A
D
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 31
NEAD
Método de avaliação?
Equivalência
Custo
Equivalência
Equivalência
Equivalência
Custo

14 Com base nos dados e informações a seguir, proceda ao cálculo e


à contabilização para atualizar o valor do investimento pelo Método
de Equivalência Patrimonial na investidora em 31/12/X2:

1. Ativo Não Circulante da investidora em 31/12/X1:


Investimentos Avaliados pela Equivalência Patrimonial
Participação na Controlada C 70.000

2. Patrimônio Líquido da Controlada C em 31/12/X1:


Capital 100.000

3. Patrimônio Líquido da Controlada C em 31/12/X2:


Capital 100.000
Lucros acumulados 50.000
Total 150.000

Informações complementares:
• A participação da investidora na controlada equivale a 70% do capital da
investida.
• Expurgar do PL da investida Lucro não realizado no valor de $ 10.000, C
O
decorrente de Lucro auferido pela investida em vendas para a investidora. N
R.: Cálculos: T
A
70% de $ 150.000............................................................................... 105.000 B
I
(-) Lucros não realizados.................................................................... (10.000) L
Valor atual do investimento..................................................................95.000 I
D
(-) Valor original do investimento.........................................................(70.000) A
D
(=) Valor do acréscimo.........................................................................25.000 E

A
Contabilização: V
A
N
D - Participação na Controlada C Ç
A
C - Receitas Operacionais - Receitas de Participações Societárias 25.000 D
A
32 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
15 A Cia. Significativo avaliará seu investimento em sua controlada, a
Cia. Alfa, pelo método de Equivalência Patrimonial.

A participação no capital votante da Cia. Alfa é de 20%.


Momento X1
Cia. Significativo
ATIVO
Investimentos
Part. na Cia. Alfa 100.000

Cia. Alfa
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital 400.000
Reserva Capital 100.000
Total 500.000

Momento X2
A Cia. Alfa obteve um Lucro Líquido de $ 150.000.

Momento X3:
A Cia. Cia. Alfa distribuiu $ 50.000 em dividendos.

Momento X4:
A Cia. Alfa reavalia seu Ativo em $ 200.000 e consequentemente aumenta o
seu Patrimônio Líquido com Reservas de Reavaliação em $ 200.000.

O valor da conta “Investimento/Participação na Cia. Alfa”, da Cia. Significativo,


no momento X4, será de:
a) ( ) $ 210.000
b) ( ) $ 200.000
C
O c) ( ) $ 170.000
N
T
d) (x) $ 160.000
A
B
I 16 A Nossa Firma de Comércio S/A comprou, à vista, por R$ 18.000,00,
L
I
ações equivalen­tes a 40% do capital votante da Cia. Sideral de
D Indústria. Essa empresa tem um Patrimônio Líquido formado de:
A
D
E
Capital Social R$ 40.000,00
A Reservas de Capital R$ 12.000,00
V
A Reservas de Lucros R$ 8.000,00
N
Ç
A O investimento é significativo e deverá ser avaliado pelo Método da
D
A Equivalência Patrimonial para fins de balanço. Por ocasião da operação de
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 33
NEAD
compra acima descrita, a empresa investidora deverá efetuar o seguinte
lançamento contábil:
R.: D - Ações de Coligadas Cia. Sideral de Indústria 24.000,00
C - Bancos conta Movimento 18.000,00
C - Deságio Cia. Sideral de Indústria 6.000,00

17 Pelo Método da Equivalência Patrimonial os Investimentos têm seus


valores atualizados, para mais ou para me­nos, em decorrência de:

a) ( ) variação ocorrida no Custo de aquisição em relação ao valor de mercado.


b) (x) variações para mais ou para menos no Patrimônio Líquido das investidas.
c) ( ) variações para menos no valor patrimonial da ação da investidora.
d) ( ) somente pelos lucros apurados nas investidoras.

18 Analise o seguinte lançamento no grupo “Despesas Operacionais”:

D – Despesas de Participações Societárias


C – Participação na Coligada B

Esse lançamento registra:


a) ( ) o lucro auferido pela investida.
b) ( ) a diminuição do Ativo Circulante da Investidora.
c) ( ) o Prejuízo apurado pela investida em decorrência de aumento de Capital.
d) (x) a redução ocorrida no PL da investida em decorrência de prejuízos
por ela apurados.

19 No exercício seguinte, ocasião em que a investidora receberá em


cheque os dividendos, devidamente contabilizados como acréscimo
da conta que registra investimento no final do exercício anterior, o
correto será debitar a conta Caixa ou Bancos conta Movimento e
C
creditar a conta: O
N
T
a) (x) Que registra o respectivo investimento. A
B
b) ( ) Dividendos a Receber. I
c) ( ) Receitas de Participações Societárias. L
I
d) ( ) Ganhos em contas do Ativo Permanente. D
A
D
20 A Controlada B apurou lucro líquido, no final de X1, no valor de $ 500, E

e contabilizou $ 200 como dividendos a pagar para sua Controladora A


V
A, permanecendo o res­tante no PL. A
N
Ç
Em relação a esse lucro de $ 500, a investidora: A
D
A
34 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
a) ( ) obrigatoriamente debitará $ 200 na conta Dividendos a Receber e $
300 na conta que registra o investimento.
b) (x) poderá optar em debitar $ 500 na conta que registra o investimento ou
$ 200 em Dividendos a Receber e $ 300 na conta que registra o investimento.
c) ( ) creditar $ 200 em Dividendos a Pagar e $ 300 no PL.
d) ( ) creditar $ 200 em Dividendos a Receber e debitar $ 300 em Receita
de Par­ticipação.

21 A Investidora A, proprietária de 4% das ações representativas do


capital da So­ciedade Z, avaliou tal investimento pelo MEP, observando
rigorosamente as dis­posições contidas na Instrução CVM nº 247/1996.
O procedimento da investidora está:

a) ( ) correto, uma vez que o investimento é significativo.


b) ( ) correto, uma vez que controla a Sociedade Z.
c) (x) errado, uma vez que o percentual de 4% na participação do Capital
de outra empresa não caracteriza a existência de coligada nem de
controlada.
d) ( ) correto, tendo em vista que assim determina a Lei nº 11.638/2007.

22 Para fins de obter o valor atualizado do investimento pelo MEP, os


lucros não realizados decorrentes de negócios entre a investida e a
investidora serão:

a) ( ) adicionados ao valor encontrado após a aplicação do percentual de


partição sobre o valor do PL da investida.
b) (x) subtraído do valor encontrado após a aplicação do percentual de
participação sobre o valor do PL da investida.
c) ( ) incluído no total do PL para fins de cálculo.
d) ( ) será subtraído do total do PL para fins de cálculo.
C
O
N
T
A
B UNIDADE 3
I
L
I
D
A
D
E TÓPICO 1
A
V 1 O que você entende por Consolidação de Demonstrações Contábeis?
A
N
Ç
A R.: É o resultado da somatória das demonstrações contábeis de várias
D empresas pertencentes a um mesmo grupo econômico, excluídos os saldos
A
e os resultados de operações entre essas empresas.
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 35
NEAD
O objetivo da consolidação de demonstrações contábeis é refletir o resultado
das operações e a verdadeira situação econômica, patrimonial e financeira de
todo o grupo de empresas sob um único comando, como se fosse uma única
empresa e apresentar o resultado das operações do grupo de empresas.

2 Estão sujeitas à consolidação:

a) ( ) BP, DRE, DLPA, DMPL e DFC


b) ( ) BP e DRE
c) ( ) BP e DFC
d) (x) BP, DRE, DFC e DVA

3 Entende-se por Lucros nos Estoques para fins de consolidação:

a) (x) o valor do lucro auferido pela empresa do conjunto em vendas


realizadas a outras empresas do conjunto, enquanto estas não tenham
vendido as referi­das mercadorias para terceiros.
b) ( ) o valor do lucro auferido pela empresa do conjunto, nas vendas para
outras empresas do conjunto, independentemente de elas terem efetuado
vendas para terceiros.
c) ( ) a parcela dos estoques que corresponda à diferença entre o preço de
com­pra e o preço de venda, incluso o ICMS e excluído o PIS e a Cofins.
d) ( ) a parcela dos estoques que corresponda à diferença entre o preço de
com­pra e o preço de venda, incluso o ICMS e excluído o IPI.

4 Dos procedimentos listados a seguir, indique aquele que não


corresponde ao processo contábil de elaboração das demonstrações
contábeis consolidadas.

a) (x) Eliminação das despesas e receitas de variação cambial efetuadas


C
com instituições financeiras indicadas pela controladora. O
b) ( ) Exclusão de saldos de ativos e passivos em aberto de operações N
T
realizadas entre controladas e controladora. A
B
c) ( ) Valores de despesas e receitas de prestação de serviços realizados I
entre empresas do grupo. L
I
d) ( ) Operações de vendas efetuadas entre as empresas do grupo que D
A
efetuará a consolidação. D
E

Com base nos dados a seguir responda às questões de 5 a 7. A


V
A
A Cia. Itaici, controlada da Cia. Itacuruçá, em 02/01/2000 vende, à vista, uma N
Ç
máquina fresadora para sua investidora, cujos dados envolvidos na transação A
D
são os seguintes: A
36 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
Dados do Ativo Fixo Vendido
Custo histórico 60.000.000
Depreciação Acumulada (30.000.000)
Valor de Venda 50.000.000

Taxa anual de depreciação: 10% Outras informações:

O período contábil das empresas é encerrado ao final do mês de dezembro.


Ambas são companhias abertas e pertencem ao mesmo conglomerado
empresarial.

5 Os procedimentos contábeis de consolidação das demonstrações


deverão contemplar:

a) ( ) um lançamento de crédito, no valor de R$ 2.000.000, na conta de


Depreciação Acumulada.
b) ( ) um lançamento de débito, no valor de R$ 3.000.000, na conta de
Depreciação Acumulada.
c) (x) um lançamento de débito, no valor de R$ 2.000.000, na conta de
Depreciação Acumulada.
d) ( ) um lançamento de débito, no valor de R$ 5.000.000, na conta de
Depreciação Acumulada.

6 O valor líquido apurado como resultado não realizado em dezembro


de 2000 é:

a) ( ) $ 30.000.000
b) ( ) $ 24.000.000
c) ( ) $ 20.000.000
d) (x) $ 18.000.000
C
O
N
T
7 O valor a ser ajustado na conta de Máquinas e Equipamentos é:
A
B
I a) ( ) $ 18.000.000
L
I
b) (x) $ 20.000.000
D c) ( ) $ 24.000.000
A
D d) ( ) $ 30.000.000
E

A 8 Classificação da participação minoritária no Balanço Patrimonial


V
A Consolidado:
N
Ç
A a) ( ) após o Patrimônio Líquido.
D
A b) ( ) entre o Passivo Circulante e o Exigível a Longo Prazo.
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 37
NEAD
c) ( ) como uma Conta Retificadora do ATIVO PERMANENTE.
d) (x) após o Exigível a Longo Prazo e Antes do Patrimônio Líquido.

9 Com relação aos encargos de tributos correspondentes aos lucros


não realizados:

a) ( ) não há necessidade de se efetuar qualquer eliminação ou ajuste para


a consolidação das demonstrações contábeis.
b) (x) devem ser apresentados no ativo circulante ou realizável a longo
prazo no balanço consolidado.
c) ( ) devem ser apresentados no passivo circulante ou exigível a longo prazo
no balanço consolidado.
d) ( ) devem ser apresentados no passivo, no grupo de resultados de
exercícios futuros no balanço consolidado.

10 Não devem integrar os Demonstrativos Consolidados os patrimônios


de empresas controladas nas quais:

a) (x) o controle seja apenas temporário.


b) ( ) ocorra total dependência tecnológica.
c) ( ) ocorra dependência financeira integral.
d) ( ) o controle seja permanente e total.

11 A Cia. Alfa possui em seu Circulante, as seguintes contas:

Ativo Passivo

Disponibilidades 10.000,00
Fornecedores 5.000,00
Contas a Receber 30.000,00
Contas a Pagar 10.000,00
Contas a Receber – Cia. Beta 10.000,00 C
O
N
T
Total 50.000,00 15.000,00 A
B
I
L
A Cia. Beta possui, em seu Circulante, as seguintes contas: I
D
A
D
Ativo Passivo E

A
Disponibilidades 5.000,00 Fornecedores 30.000,00 V
A
Contas a Receber 10.000,00 Contas a Pagar Cia. Alfa 10.000,00 N
Ç
A
Total 15.000,00 40.000,00 D
A
38 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
Sabendo-se que a Cia. Alfa controla totalmente a Cia. Beta, o consolidado
será de:
a) ( ) Ativo Circulante de R$ 65.000,00 e Passivo Circulante de R$ 45.000,00.
b) ( ) Ativo Circulante de R$ 65.000,00 e Passivo Circulante de R$ 55.000,00.
c) (x) Ativo Circulante de R$ 55.000,00 e Passivo Circulante de R$ 45.000,00.
d) ( ) Ativo Circulante de R$ 55.000,00 e Passivo Circulante de R$ 55.000,00.

12 As Demonstrações Contábeis das empresas controladas por


companhia de capital aberto, para fins de consolidação, devem ser
levantadas:

a) (x) em até 60 dias antes da data das Demonstrações Contábeis da


controladora.
b) ( ) em até 30 dias antes da data das Demonstrações Contábeis da
controladora.
c) ( ) em até 90 dias antes da data das Demonstrações Contábeis da
controladora.
d) ( ) não é admitida defasagem entre as datas das Demonstrações
Contábeis da controlada e controladora.

Com base nos dados a seguir, responda às questões de 14 a 17.

A empresa LM é subsidiária integral da Cia. ABC, que também possuía 60%


do capital da Cia. XY. Em 31/12/X7 os balanços patrimoniais da Cia. ABC e
de suas controladas eram os seguintes:

Controladora Controlada C o n t r o l a d a
   
ABC LM XY
Ativo Circulante      
C
O
  Disponibilidades 1.000.00 15.000.00 22.000.00
N
T   Valores a receber 25.000.00 5.000.00 34.000.00
A
B   Estoques 45.000.00 20.000.00
I
L Ativo Não Circulante      
I
D
A
  Investimentos      
D
E   Participações na Cia. LM 20.000.00  
A   Participações na Cia. XY 60.000.00  
V
A   Imobilizado Líquido 100.000.00 10.000.00 54.000.00
N
Ç Total do Ativo 251.000.00 30.000.00 130.000.00
A
D
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 39
NEAD
       
Passivo Circulante      
  Valores a pagar 16.000.00 5.000.00
Passivo Não Circulante      
  Empréstimos Bancários 35.000.00 10.000.00 25.000.00
Patrimônio Líquido      
  Capital Social 200.000.00 20.000.00 100.000.00
Total do passivo 251.000.00 30.000.00 130.000.00

Outras informações:
• saldo da conta valores a pagar da Cia. XY correspondia a operações de
repasses financeiros realizados com a controladora;
• em 31/12/X7, a Cia. LM tinha a receber $ 2.000 de sua controladora.

13 O valor apurado na consolidação do Balanço Patrimonial para as


participações minoritárias é:

a) ( ) $ 20.000
b) ( ) $ 100.000
c) ( ) $ 120.000
d) (x) $ 40.000

14 Em 31/12/X7, o grupo tinha a receber de terceiros:

a) (x) $ 57.000
b) ( ) $ 64.000
c) ( ) $ 34.000
d) ( ) $ 5.000 C
O
N
T
15 O valor consolidado do capital social do grupo era: A
B
I
a) ( ) $ 320.000 L
I
b) (x) $ 200.000 D
c) ( ) $ 300.000 A
D
d) ( ) $ 220.000 E

A
16 Em 31/12/X7 as obrigações totais do grupo eram: V
A
N
Ç
a) ( ) $ 14.000 A
b) ( ) $ 70.000 D
A
40 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
c) (x) $ 84.000
d) ( ) $ 16.000

17 O valor do Ativo Não Circulante Consolidado em 31/12/X7 era:

a) ( ) $ 224.000
b) ( ) $ 234.000
c) (x) $ 164.000
d) ( ) $ 244.000

18 Na consolidação dos Balanços de Controladora e Controlada, todos


os itens seguintes deverão ser excluídos, exceto:

a) ( ) lucro não realizado nas transações de mercadorias entre controladora


e contro­lada.
b) ( ) lucro na venda de Ativos Imobilizados entre controladora e controlada.
c) ( ) contas a receber que representam contas a pagar na controlada.
d) (x) participações societárias de empresas não controladas e não
pertencentes ao grupo.

19 A empresa A controla 100% do Capital Social da empresa B. A situação


do Ativo Não Circulante de ambas, no encerramento do Balanço
Patrimonial, é a seguinte (em R$):

Ativo Permanente A B

Participação em sociedade controlada 1.000,00


Imobilizado líquido 5.000,00 3.000,00
Intangível 650,00 150,00
C
O
N
T
Total 6.650,00 3.150,00
A
B
I
L
O Ativo Não Circulante consolidado será de (em R$):
I a) ( ) 9.800,00
D
A b) (x) 8.800,00
D
E
c) ( ) 6.650,00
d) ( ) 8.000,00
A
V
A
N
Com base nos dados a seguir, responda às questões de 20 a 27.
Ç
A
D
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 41
NEAD
  I - Balanço Patrimonial    
  Controladora A Controlada B
Ativo    
  Disponível 95.000,00 125.000,00
  Contas a receber – terceiros 120.000,00  
  Contas a receber – intercompanhias   140.000,00
  Estoques 70.000,00 20.000,00
  Investimentos na Controlada B 125.000,00  
  Imobilizado 350.000,00 35.000,00
Total do Ativo 760.000,00 320.000,00
     
Passivo    
  Fornecedores terceiros 50.000,00 120.000,00
  Fornecedores intercompanhias 140.000,00  
  Outras contas a pagar 40.000,00 55.000,00
  Capital 500.000,00 125.000,00
  Lucros a Destinar 30.000,00 20.000,00
Total do Passivo 760.000,00 320.000,00

II - Demonstrações do Resultado do Exercício  


Demonstração de Resultados Controladora A Controlada B
Vendas 80.000,00 140.000,00
Custos das Vendidas (70.000,00) (100.000,00) C
O
Lucro Bruto 10.000,00 40.000,00 N
T
Resultado da equivalência 20.000,00   A
B
I
Lucro Líquido 30.000,00 40.000,00 L
I
D
III - Outras informações adicionais: A
D
• A controladora A constituiu a controlada B da qual tem 100% do capital. E
• A controlada B vendeu para a controladora A por R$ 140.000,00 mercadorias A
que lhe custaram R$ 100.000,00. V
A
• A controladora A vendeu metade dos estoques comprados da controlada B N
Ç
pelo preço de R$ 80.000,00. A
• No período foram distribuídos dividendos pela controlada B, na ordem de D
A
R$ 20.000,00.
42 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
20 Após a consolidação dos Balanços, o valor total das Contas a Receber
é de (em R$):

a) (x) 120.000,00
b) ( ) 140.000,00
c) ( ) 80.000,00
d) ( ) 260.000,00

21 Após a consolidação dos Balanços, o valor total das dívidas com


terceiros é de (em R$):

a) ( ) 95.000,00
b) ( ) 170.000,00
c) ( ) 255.000,00
d) (x) 265.000,00

22 Após a consolidação dos Balanços, o valor dos lucros a destinar é


(em R$):

a) ( ) 40.000,00
b) (x) 30.000,00
c) ( ) 50.000,00
d) ( ) 80.000,00

23 Após a consolidação dos Balanços, o valor total do Ativo é (em R$):

a) ( ) 720.000,00
b) ( ) 815.000,00
c) ( ) 1.080.000,00
d) (x) 795.000,00
C
O
N
T
24 No processo de consolidação das demonstrações contábeis, o valor
A do lucro não realizado é de (em R$):
B
I
L
I
a) (x) 20.000,00
D b) ( ) 40.000,00
A
D c) ( ) 30.000,00
E
d) ( ) 10.000,00
A
V
A 25 O valor das Receitas de Vendas Consolidadas é de (em R$):
N
Ç
A a) (x) 80.000,00
D
A b) ( ) 140.000,00
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 43
NEAD
c) ( ) 120.000,00
d) ( ) 220.000,00

26 O valor do Custo das Vendas Consolidado é de (em R$):

a) ( ) 30.000,00
b) ( ) 70.000,00
c) (x) 50.000,00
d) ( ) 100.000,00

27 O valor do Lucro Bruto Consolidado é de (em R$):

a) ( ) 10.000,00
b) (x) 30.000,00
c) ( ) 40.000,00
d) ( ) 20.000,00

28 Com base nas informações a seguir, faça as eliminações e monte


o balanço consolidado “Alfa/Beta”, levando em consideração que:
Em 02/01/07, a Cia. Alfa adquire 100% das ações da Cia Beta por R$
500.000,00.

Balanços Patrimoniais em 02/01/2007 (em R$ 1.000,00)

Cia. Balanço de A
ELEMENTOS Cia. Beta Eliminações
Alfa consolidando B

D C em 02/01/X2

C
O
Ativo Circulante 1.200 220 1.420 N
Investimentos T
A
Em Beta 500 500 B
I
Em outras 60 10 70 L
Imobilizado 140 310 450 I
D
A
D
E

TOTAL DO ATIVO 1.900 540 500 1.940 A


V
A
N
Ç
A
D
A
44 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD

Passivo 500 40 540


Patrimônio Líquido
Capital 1.000 400 400 1.000
Reservas 400 100 100 400

TOTAL DO PASSIVO 1.900 540 500 1.940

29 Com base nas informações a seguir, faça as eliminações e monte


o balanço consolidado “ABC”, levando em consideração que: Em
02/01/07, a Cia. Alfa adquire 100% das ações da Cia. Beta por R$
400.000,00. Ainda em 02/01/07 a Cia. Alfa adquire 60% das ações da
Cia. Cisne por R$ 300.000,00.

Cia. Cia. C i a . Balanço de A


ELEMENTOS Eliminações
Alfa Beta Cisne consolidando B
D C e C em 02/01/X2

Ativo Circulante 1.100 310 410 1.820


Investimentos
Em Beta 400 400 (1)
Em Cisne 300 300 (2)
Em outras 120 90 20 230
Imobilizado 580 330 570 1.480

C
O TOTAL DO ATIVO 2.500 730 1.000 700 3.530
N
T
A
B
I
L
I
D
A
D
E

A
V
A
N
Ç
A
D
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 45
NEAD

300
Passivo
(1)
810 330 500 1.640
270
Participação 200
(2)
minoritária
180
(3)
Patrimônio Líquido 1.480 300 450 200 (3) 1.480
Capital
100
(1)
210 100 50 210
3 0
Reservas
(2)
20
(3)
TOTALDO PASSIVO 2.500 730 1.000 900 200 3.530

30 Com base nos dados a seguir, faça OS LANÇAMENTOS CONTÁBEIS,


AS ELIMINAÇÕES e MONTE O BALANÇO CONSOLIDADO da empresa
“PB”:

1. Os Balanços Patrimoniais em 31/12/X1 da Controladora PASIL e da


Controlada Beta:

Balanços Patrimoniais encerrados em 31/12/X1 (em R$)

E m p r e s a E m p r e s a
CONTAS
Controladora Controlada
C
O
ATIVO N
T
Caixa A
13.000 B
Contas a Receber 10.000 25.000
10.600 I
Clientes 3.000 L
30.000 12.400 I
Mercadorias 42.000 57.000 D
A
Participações Societárias Terrenos 23.000 1.000
22.000 3.000 D
Móveis 20.000 E
24.000
Máquinas A
V
A
N
TOTAIS 181.000 115.000 Ç
A
D
A
46 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD

PASSIVO
8.500
Fornecedores Impostos a Recolher 30.000 12.000
1.500
Contas a Pagar Empréstimo 4.000
25.000
Capital Social 28.000
2.000 50.000
Lucros a Destinar 94.000 13.000
28.000

TOTAIS 181.000 115.000

Efetue os lançamentos contábeis de ajustes abaixo indicados, necessários


à consolidação dos balanços em 31/12/X1.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

• A controladora (PASIL) detém 100% do capital da controlada (BETA) e o


investimento é avaliado pela equivalência patrimonial.
• Toda a produção da controlada se destina à venda pela controladora, que
somente adquire produtos da controlada e sempre pelo dobro do custo da
produção.

AJUSTES (Faça os lançamentos contábeis)

1. A controlada tem a pagar à controladora a importância de 25.000,00,


registrada em contas a pagar. Logo, a controladora tem a receber R$
25.000,00 da controlada.

Na consolida­ção, os saldos de Contas a Receber e de Contas a Pagar se


C com­pensam, ficando, portanto, eliminados.
O
N
Contabilização:
T D - Contas a Pagar (Controlada) 25.000,00
A
B C - Contas a Receber (Controladora) 25.000,00
I
L
I 2. Toda a produção da controlada se destina à venda pela controlado­ra, que
D
A adquire a mercadoria pelo dobro do custo de produção.
D
E
D - Fornecedores (Controladora) 30.000,00
C - Clientes (Controlada) 30.000,00
A
V
A
N
3. A controlada vende mercadorias para a controladora pelo dobro do preço de
Ç custo. Consequentemente, tanto no estoque de mer­cadorias da controladora
A
D como no Patrimônio Líquido da controlada, existem R$ 21.000,00 (metade
A
do estoque da controladora) de lucros ainda não realizados.
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 47
NEAD
Contabilização:
D - Lucros Acumulados (Controlada) 21.000,00
C - Mercadorias em Estoque (Controladora) 21.000,00
(50% x R$ 42.000,00)

4. A controladora detém 100% do capital da controlada e o investi­mento é


avaliado pelo método da equivalência patrimonial. A participação societária
da controladora é eliminada contra Capital Social e os Lucros Acumulados
da controlada.
Contabilização:
C - Participação Societária (Controladora) 57.000,00
D - Capital Social (Controlada) 50.000,00
D - Lucros Acumulados (Controlada) 7.000,00

AJUSTES

E m p r e s a Empresa
CONTAS Débito
Controladora Controlada

ATIVO
Caixa
Contas a Receber 13.000
10.000 25.000
Clientes 10.600
3.000
Mercadorias 30.000 12.400
42.000 57.000
Participações Societárias
23.000 1.000
Terrenos 22.000 3.000
20.000
Móveis 24.000
Máquinas C
O
N
T
A
B
I
TOTAIS 181.000 115.000 L
I
D
A
D
E

A
V
A
N
Ç
A
D
A
48 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD

PASSIVO 30.000(2)
Fornecedores 8.500
30.000 12.000
Impostos a Recolher Contas 1.500 25.000(1)
4.000
a Pagar Empréstimo 25.000
28.000
Capital Social 2.000 50.000 50.000(4)
94.000 13.000
Lucros a Destinar 28.000 21.000(3)
7.000(4)

TOTAIS 181.000 115.000 133.000

S a l d o
Crédito
Consolidado

23.000
10.600
25.000(1)
3.000
30.000(2)
33.400
21.000(3)
0,00
57.000(4)
45.000
4.000
44.000

C
133.000 163.000
O
N
T
A 8.500
B
I 13.500
L
I
4.000
D 30.000
A
D 94.000
E 13.000
A
V
A
N 163.000
Ç
A
D
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 49
NEAD
31 Com base nas informações a seguir, faça:

1. A Demonstração do Resultado do Exercício de cada empresa


separadamente.
2. O Balanço Patrimonial de cada empresa separadamente.
3. As eliminações necessárias para o Balanço consolidado.
4. As eliminações necessárias para a DRE consolidada.

CONTROLADORA A
ATIVO PASSIVO

D i s p o n í v e l 2.000
Patrimônio Líquido
I n v e s t i m e n t o 5.000
Capital 17.000
Imobilizado 10.000

TOTAIS 17.000 17.000

CONTROLADA B

ATIVO PASSIVO

Estoques 1.000 Patrimônio Líquido


Imobilizado 4.000 Capital 5.000

TOTAIS 5.000 5.000

Obs.: A controladora detém 100% do capital da controlada. No decorrer do


exercício, ocorreram apenas as seguintes transações: C
O
1. A Cia. B vende metade dos seus estoques para Cia. A por R$ 800,00, à N
vista. T
A
2. A Cia. A vende, à vista, para terceiros, 70% (setenta por cento) do estoque B
I
adquirido de B, por R$ 750,00. L
I
D
1 Faça a DRE de cada empresa separadamente. A
D
E

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADO A
V
Itens Controladora A Controlada B A
N
Ç
Vendas 750 800 A
D
A
50 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
(-) CMV 560 500
(=) Lucro Bruto 190 300
(+) Resultado da Equivalência 210 -o-
(=) Lucro Líquido 400 300

2 Faça o Balanço de cada empresa separadamente.

BALANÇOS PATRIMONIAIS
CONTROLADORA A CONTROLADA B
ATIVO PASSIVO ATIVO

Disponível 1.950
PL Disponível 800
Estoques 240
Capital 17.000 Estoques 500
Investimentos 5.210
Lucros a Destinar 400 Imobilizado 4.000
Imobilizado 10.000

TOTAIS 17.400 17.400 5.300

PASSIVO

PL
Capital 5.000
Lucros a Destinar 300
C
O
N
T
A 5.300
B
I
L
I 3 Faça as eliminações necessárias para o Balanço consolidado.
D
A
D
E Contas Empresas Ajustes Consolidado
A
V A B Débito Crédito
A
N
Ç
A
D
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 51
NEAD

Disponível
1.950 800 2.750
Estoques
240 500 650
Investimentos (1) 90
5.210
Imobilizado (2) 5.210
10.000 4.000 14.000

Total 17.400 5.300 5.300 17.400

Capital
(2) 5.000
Lucros a 17.000 5.000 17.000
(1) 90
Destinar 400 300 400
(2) 210

Total 17.400 5.300 5.300 17.400

4 Faça as eliminações necessárias para a DRE consolidada

Contas Empresas Ajustes Consolidado

A B Débito Crédito

Vendas 750 800 750


(3) 800
CMV (560) (500) (3) 710 350

Lucro Bruto 190 400


300
Equivalência 210 (4) 210

Lucro Líquido 400 300 400


C
O
N
T
TÓPICO 2 A
B
I
1 O CNPJ é composto por um total de 13 dígitos. Como podemos L
I
identificar se um CNPJ é pertencente à matriz de uma organização D
ou a alguma de suas possíveis filiais? A
D
E

R.: Podemos identificar analisando os quatro dígitos após a barra, pois A


servem para identificar se é matriz ou identificar a sequência de filiais que V
A
foram abertas pela matriz. N
Ç
A
D
A
52 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
2 Qual a diferença entre apuração centralizada e descentralizada entre
matriz e filiais?

R.: É centralizada quando todas as operações contábeis são registradas


unicamente na matriz, mesmo que esta tenha um plano de contas específico
para registrar as operações e saldos das filiais, elaborando, por exemplo,
um único balancete. Por sua vez, é descentralizada quando as operações
contábeis são registradas individualmente, pela matriz e por suas filiais,
elaborando, por exemplo, um balancete para a matriz e outro para cada uma
das filiais.

3 Determinada matriz possui duas filiais. Foi optado pela apuração


descentralizada. No final do exercício contábil foram publicadas
as demonstrações contábeis das três empresas, ou seja, foram
publicadas individualmente as demonstrações contábeis da matriz
e das duas filiais. Está correto proceder dessa forma?

R.: Não. Mesmo sendo apuração descentralizada, é obrigatório ao final de


cada mês incorporar as demonstrações contábeis de matriz e filial, conforme
determina o Regulamento do Imposto de Renda de 1999 no art. 252.

4 Quanto às operações contábeis que envolvem matriz e filial, pode-se


dizer que:

1 - A entidade que tiver unidade operacional ou de negócios, quer como filial,


agência, sucursal ou assemelhada, e que optar por sistema de escrituração
descentralizado, não precisa ter registros contábeis que permitam a
identificação das transações de cada uma dessas unidades.
2 - A escrituração de todas as unidades não precisa integrar um único sistema
contábil.
C
O 3 - A opção por escrituração descentralizada fica a critério da entidade.
N
T
4 - Na escrituração descentralizada não é necessário ser observado o mesmo
A grau de detalhamento dos registros contábeis da matriz.
B
I 5 - As contas recíprocas relativas às transações entre matriz e unidades,
L
I
bem como entre estas, devem ser eliminadas quando da elaboração das
D demonstrações contábeis da entidade.
A
D 6 - As despesas e as receitas que não possam ser atribuídas às unidades
E
devem ser registradas na filial mais antiga ou com mais faturamento e, se
A não for possível tal operação, distribuídas para as unidades de acordo com
V
A critérios da administração da entidade.
N
Ç
A Portanto, pode-se concluir que:
D
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 53
NEAD
a) ( ) Somente os itens 2, 4 e 6 estão corretos.
b) (x) Somente os itens 3 e 5 estão corretos.
c) ( ) Somente os itens 3, 4 e 5 estão corretos.
d) ( ) Somente os itens 1, 5 e 6 estão corretos.

5 Como funciona a apuração fiscal da matriz e filial nas empresas


optantes do Simples Nacional?

R.: Nas empresas optantes do Simples Nacional, onde há a apuração


consolidada de vários impostos, a matriz e as filiais podem controlar
separadamente o valor a ser pago do Simples, porém, ao final da apuração
será gerado um único Documento de Arrecadação do Simples – DAS.

6 Considere o seguinte Balanço Patrimonial da Sociedade Comercial


Abc Ltda. levantado em 31/12/X1

BALANÇO PATRIMONIAL Abc Ltda. LEVANTADO EM 31/12/X1


ATIVO R$ PASSIVO R$
PATRIMÔNIO
ATIVO CIRCULANTE  40.000,00 50.000,00
LÍQUIDO
Bancos Conta Movimento 20.000,00 Capital Social 50.000,00
Estoque de Mercadorias 12.000,00    
ICMS a Recuperar 8.000,00    
ATIVO NÃO CIRCULANTE  10.000,00    
IMOBILIZADO  10.000,00    
Móveis e Utensílios 10.000,00    
C
TOTAL DO ATIVO 50.000,00 TOTAL DO PASSIVO O
50.000,00 N
T
A
Suponha que durante o exercício de X2, os sócios tenham decidido ampliar B
I
o negócio abrindo uma filial. L
I
D
Depois de legalizado o novo estabelecimento, a matriz transferiu a importância A
D
de R$ 15.000,00, da sua conta movimento para a conta movimento da filial. E

A
Por sua vez, a filial efetuou as seguintes operações: V
A
• adquiriu à vista máquinas e equipamentos no valor de R$ 6.000,00; N
Ç
• comprou mercadorias a prazo no valor de 3.000,00. A
D
A
54 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
Não houve crédito de ICMS nas operações da filial. O controle de estoque
é permanente.

Proceda à contabilização na Matriz:

Débito – Contas Correntes - Filial (ARLP) 15.000,00


Crédito – Bancos conta Movimento (AC) 15.000,00

Proceda à contabilização na Filial:

Débito – Bancos conta Movimento (AC) 15.000,00


Crédito – Contas Correntes - Matriz (PELP) 15.000,00
Débito – Máquinas e Equipamentos (ANC) 6.000,00
Crédito – Bancos conta Movimento (AC) 6.000,00

Débito – Estoques (AC) 3.000,00


Crédito – Fornecedores (PC) 3.000,00

Considerando que no exercício de X2 tenham ocorrido somente esses fatos


e que a contabilização seja descentralizada, os Balanços da matriz e da sua
filial ficarão assim:

BALANÇO PATRIMONIAL Abc Ltda.


Matriz LEVANTADO EM 31/12/X2
ATIVO R$ PASSIVO R$
ATIVO CIRCULANTE  25.000,00 P A T R I M Ô N I O  50.000,00
LÍQUIDO
Bancos Conta Movimento 5.000,00 Capital Social 50.000,00
C Estoque de Mercadorias 12.000,00    
O
N
T
ICMS a Recuperar 8.000,00    
A
B ATIVO NÃO CIRCULANTE  25.000,00    
I
L
I
REALIZÁVEL A LONGO  15.000,00    
D PRAZO
A
D Conta Corrente Filial 15.000,00    
E
IMOBILIZADO  10.000,00    
A
V
A
Móveis e Utensílios 10.000,00    
N
Ç TOTAL DO ATIVO 50.000,00 TOTAL DO PASSIVO 50.000,00
A
D
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 55
NEAD
BALANÇO PATRIMONIAL Abc Ltda.
FILIAL LEVANTADO EM 31/12/X2
ATIVO R$ PASSIVO R$
P A S S I V O
ATIVO CIRCULANTE 12.000,00 3.000,00
CIRCULANTE
Bancos Conta Movimento 9.000,00 Fornecedores 3.000,00
Estoques 3.000,00 NÃO CIRCULANTE 15.000,00
EXIGÍVEL A LONGO
ATIVO NÃO CIRCULANTE 6.000,00 15.000,00
PRAZO
IMOBILIZADO 6.000,00 Conta Corrente Matriz 15.000,00
Máquinas e Equipamentos 6.000,00
TOTAL DO ATIVO 18.000,00 TOTAL DO PASSIVO 18.000,00

A escrituração da eliminação do direito e da obrigação recíprocos, no exemplo


em questão:

Registro contábil no Diário da Matriz

Débito – Contas Correntes – Matriz (PELP) 15.000,00


Crédito – Contas Correntes – Filial (ARLP) 15.000,00

Então o Balanço consolidado, ou seja, o Balanço que reflete realmente a


situação patrimonial do conjunto, será:

BALANÇO PATRIMONIAL Abc Ltda.


CONSOLIDADO LEVANTADO EM 31/12/X2
ATIVO R$ PASSIVO R$ C
O
P A S S I V O N
ATIVO CIRCULANTE 37.000,00 3.000,00 T
CIRCULANTE A
B
Bancos Conta Movimento 14.000,00 Fornecedores 3.000,00 I
L
PATRIMÔNIO I
Estoque de Mercadorias 15.000,00  50.000,00 D
LÍQUIDO A
D
ICMS a Recuperar 8.000,00 Capital Social 50.000,00 E

ATIVO NÃO CIRCULANTE 16.000,00     A


V
A
IMOBILIZADO 16.000,00     N
Ç
Máquinas e Equipamentos 6.000,00 A
D
A
56 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
Móveis e Utensílios 10.000,00    
TOTAL DO ATIVO 53.000,00 TOTAL DO PASSIVO 53.000,00

7 Considere o seguinte Balanço Patrimonial da Sociedade Comercial


Alfa Ltda., levantado em 31/12/X1, situada no Estado de Santa
Catarina.

Obs.: Apuração do ICMS é descentralizada, uma vez que matriz e filial estão
localizadas em estados distintos.

BALANÇO PATRIMONIAL Sociedade Comercial Alfa Ltda. LEVANTADO


EM 31/12/X1
ATIVO R$ PASSIVO R$
PATRIMÔNIO
ATIVO CIRCULANTE 30.000,00 40.000,00
LÍQUIDO
Bancos Conta Movimento 18.000,00 Capital Social 40.000,00
Estoque de Mercadorias 11.440,00    
ICMS a Recuperar 560,00    
ATIVO NÃO CIRCULANTE 10.000,00    
IMOBILIZADO 10.000,00    
Móveis e Utensílios 10.000,00    
TOTAL DO ATIVO 40.000,00 TOTAL DO PASSIVO 40.000,00

Em X2, a única operação que a Alfa Ltda. fez foi a venda de todo seu estoque
para sua filial, situada no Estado do Paraná, a qual, até então, não tinha
C movimento e nem saldo. Sabe-se que há a incidência de 12% de ICMS e
O
N que a mercadoria foi transferida pelo preço de custo.
T
A
B Por sua vez, a filial efetuou as seguintes operações:
I
L
I • Comprou de terceiros mercadorias a prazo no valor de 3.000,00 com crédito
D
A de 17% de ICMS. O controle de estoque é permanente.
D
E • Vendeu 20% do saldo em estoque a terceiros por 5.800,00 a prazo com
17% de ICMS.
A
V
A
N Cálculo do valor da venda pelo preço de custo com ICMS 12%:
Ç
A
D Preço de custo: 11.440,00
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 57
NEAD
ICMS: 12%

100% é sempre fixo.


12% é a alíquota do ICMS.
0,88 é o resultado de 88% dividido por 100.

Então, 11.440,00 dividido por 0,88 = 13.000,00 (esse o valor da venda pelo
preço de custo, mas com a incidência de 12% de ICMS).

Contabilização na Matriz pela venda:

Débito – Contas Correntes - Filial (ARLP) 13.000,00


Crédito – Receita de Vendas – Filial (DRE) 13.000,00

Débito – ICMS s/ Vendas - Filial (DRE) 1.560,00


Crédito – ICMS a recolher (PC) 1.560,00

Débito – CMV - Filial (DRE) 11.440,00


Crédito – Estoques (AC) 11.440,00

Contabilização na Matriz pela apuração do ICMS:

Débito – ICMS a recolher (PC) 560,00


Crédito – ICMS a Recuperar (AC) 560,00

Contabilização na Filial (compra de mercadorias da matriz):

Débito – Contas Correntes - Matriz (PELP) 13.000,00


Débito – Estoques de Mercadorias (AC) 11.440,00
Crédito – ICMS a Recuperar (AC) 1.560,00
C
O
Contabilização na Filial (compra de mercadorias de terceiros): N
T
A
B
Débito – Fornecedores (PC) 3.000,00 I
Débito – Estoques de Mercadorias (AC) 2.490,00 L
I
Crédito – ICMS a Recuperar (AC) 510,00 D
A
D
Contabilização na Filial (venda de 20% do saldo em estoque a terceiros): E

A
V
Débito – Clientes (AC) 5.800,00 A
Crédito – Receita de Vendas 5.800,00 N
Ç
A
D
A
58 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
Débito – ICMS s/ Vendas - Filial (DRE) 986,00
Crédito – ICMS a recolher (PC) 986,00

Débito – CMV ((11.440,00 + 2.490) x 20%) 2.786,00


Crédito – Estoques (AC) 2.786,00

Contabilização na Filial pela apuração do ICMS:

Débito – ICMS a recolher (PC) 986,00


Crédito – ICMS a Recuperar (AC) 986,00

Considerando que no exercício de X2 ocorreram somente essas operações,


elabore as demonstrações contábeis na matriz e na filial:

a) Na Matriz:

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO


Alfa Ltda.
Matriz LEVANTADO EM 31/12/X2
Receita Bruta de Vendas 13.000,00
(-) Impostos 1.560,00
(=) Receita Líquida 11.440,00
(-) Custo da Mercadoria Vendida 11.440,00
(=) Resultado do Exercício 0,00

BALANÇO PATRIMONIAL Alfa Ltda.


Matriz LEVANTADO EM 31/12/X2
C
O ATIVO R$ PASSIVO R$
N
T ATIVO CIRCULANTE 18.000,00 PASSIVO CIRCULANTE
A
B
I
Bancos Conta Movimento 18.000,00 ICMS a Recolher 1.000,00
L
AT I V O N Ã O
I 23.000,00 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 40.000,00
D CIRCULANTE
A
D
REALIZÁVEL A
E 13.000,00 Capital Social 40.000,00
LONGO PRAZO
A
V
A
Conta Corrente Filial 13.000,00    
N
Ç IMOBILIZADO 10.000,00    
A
D
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 59
NEAD
Móveis e Utensílios 10.000,00    
TOTAL DO ATIVO 41.000,00 TOTAL DO PASSIVO 41.000,00

b) Na Filial

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO


Alfa Ltda.
Filial LEVANTADO EM 31/12/X2
Receita Bruta de Vendas 5.800,00
(-) Impostos 986,00
(=) Receita Líquida 4.814,00
(-) Custo da Mercadoria Vendida 2.786,00
(=) Resultado do Exercício 2.028,00

BALANÇO PATRIMONIAL Alfa LTDA.


FILIAL LEVANTADO EM 31/12/X2
ATIVO R$ PASSIVO R$
ATIVO CIRCULANTE 18.028,00 PASSIVO CIRCULANTE 3.000,00
Clientes 5.800,00 Fornecedores 3.000,00
Estoque de Mercadorias 11.144,00 NÃO CIRCULANTE 13.000,00
EXIGÍVEL A LONGO
ICMS a Recuperar 1.084,00 13.000,00
PRAZO
Conta Corrente Matriz 13.000,00
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2.028,00 C
Lucros a Destinar 2.028,00 O
N
T
TOTAL DO ATIVO 18.028,00 TOTAL DO PASSIVO 18.028,00 A
B
I
A escrituração da eliminação do direito e da obrigação recíprocos, no exercício L
I
em questão: D
A
D
Registro contábil no Diário da Matriz: E

A
V
Débito – Contas Correntes – Matriz (PELP) 13.000,00 A
Crédito – Contas Correntes – Filial (ARLP) 13.000,00 N
Ç
A
D
Eliminação das contas de resultado entre matriz e filial: A
60 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
Na Matriz
Débito – Receita de Vendas – matriz (DRE) 13.000,00
Crédito – ICMS s/ Vendas - matriz (DRE) 1.560,00
Crédito – CMV - da matriz (DRE) 11.440,00

Transferência do Resultado do Exercício:

Débito – Resultado do Exercício 2.028,00


Crédito – Lucros a Destinar 2.028,00

Elabore as demonstrações contábeis consolidadas: Demonstração do


Resultado do Exercício e o Balanço Patrimonial:

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO


Alfa Ltda.
Consolidado LEVANTADO EM 31/12/X2
Receita Bruta de Vendas 5.800,00
(-) Impostos 986,00
(=) Receita Líquida 4.814,00
(-) Custo da Mercadoria Vendida 2.786,00
(=) Resultado do Exercício 2.028,00

BALANÇO PATRIMONIAL Alfa Ltda.


Consolidado LEVANTADO EM 31/12/X2
ATIVO R$ PASSIVO R$
P A S S I V O
ATIVO CIRCULANTE 36.028,00 4.000,00
C CIRCULANTE
O
N Bancos conta Movimento 18.000,00 Fornecedores 3.000,00
T
A Clientes 5.800,00 ICMS a Recolher 1.000,00
B
I
PAT R I M Ô N I O
L Estoque de Mercadorias 11.144,00 42.028,00
I LÍQUIDO
D
A
D
ICMS a Recuperar 1.084,00 Capital Social 40.000,00
E
ATIVO NÃO CIRCULANTE 10.000,00 Lucros a Destinar 2.028,00
A
V IMOBILIZADO 10.000,00
A
N Móveis e Utensílios 10.000,00
Ç
A
T O TA L D O
D TOTAL DO ATIVO 46.028,00 46.028,00
A PASSIVO

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