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Fisiologia do

Sistema Renal

Disciplina: Fisiologia dos Animais Domésticos II


Profª. Ma. Anny Cristina Veras Leite
Manaus - AM
2023
 A principal função do sistema renal é auxiliar na
homeostase controlando a composição e o volume do
sangue.

 Este controle é realizado removendo ou restaurando


quantidades selecionadas de água e solutos.

2
 Rins;
 Artéria renal;
 Veia renal;
 Ureteres;
 Bexiga;
 Uretra.

4
Rim

Ureter

Artéria e Veia

Bexiga

Uretra
5
Trato urinário
Superior

Trato urinário
Inferior
6
 Os rins são órgãos
pareados que ficam
suspensos na parede
abdominal dorsal.

7
LOCALIZAÇÃO RIM DIREITO RIM ESQUERDO
CÃO Intervalo entre Intervalo entre 2ª
13ª vértebra e 4ª vértebra
torácica e 1ª lombar.
vértebra lombar.

GATO Intervalo entre 1ª Intervalo entre 2ª


e 4ª vértebra e 5ª vértebra
lombar. lombar

8
9
 O rim é descrito como uma estrutura em formato de feijão para a
maioria dos animais domésticos.

10
Feijão Lobular Coração

11
12
Produção de Urina

Eliminação de metabólitos

Manutenção da homeostase

13
 A artéria renal origina-se da artéria aorta;

 A veia renal desemboca na veia cava caudal.

 O sangue é carreado para cada rim por uma artéria renal;

 O sangue venoso é levado de cada rim por uma veia renal. 14


Artéria
Levar o sangue
para ser filtrado
pelos rins.

15
Veia Renal
Receber o sangue
após a filtração do rim
e drenar para o
sistema da veia cava
inferior.
16
17
Função: conduzir
a urina da pelve
renal para a
bexiga urinária.

18
 O ureter é um tubo muscular
(musculatura lisa);

 O ureter entra na bexiga urinária num


ângulo oblíquo (junção
ureterovesicular), formando uma válvula
funcional para evitar o refluxo enquanto
a bexiga é preenchida.

19
 A bexiga urinária é um órgão oco, muscular (musculatura lisa) com
tamanho variado conforme a quantidade de urina retida.

20
 O revestimento epitelial celular da bexiga urinária acomoda-
se para as alterações de tamanho e é conhecido como
epitélio transicional.

 Podendo ser epitélio estratificado ou estratificação epitelial


mais delgada.

21
22
 O colo da bexiga é a continuação
caudal da bexiga urinária para a
uretra.

 A musculatura lisa no colo está


misturada com uma considerável
quantidade de tecido elástico e
funciona como um esfíncter.

23
Função: armazenar a urina
que flui continuamente dos
ureteres, até sua eliminação
do corpo.

24
 A uretra conduz a urina para o meio externo.

 O esfíncter externo é formado por músculo esquelético.

 A urina não extravasa enquanto a bexiga está sendo preenchida


devido a contração do esfíncter externo.

25
 Quando a urina é expelida
da bexiga, o esfíncter
externo relaxa e os
músculos contraem.

 A contração do músculo da
bexiga urinária abre seu colo
num formato de funil .
26
1. Quais são as estruturas do Sistema Renal?
2. Qual a função dos rins?
3. Qual a função da artéria renal e veia renal?
4. Qual a função do ureter?
5. Qual a função da bexiga?
6. Como é classificado o epitélio da bexiga?

27
Ureter

28
Se um corte mediossagital for
feito através do rim, serão
visíveis:

 Córtex: mais externo

 Medula: interna.

29
 O hilo renal é a área recortada
no lado côncavo do rim através
do qual o ureter, vasos
sanguíneos, nervos e linfáticos
entram e saem.

30
A pelve renal é a origem
expandida do ureter dentro do
rim.

É o ponto de convergência de
dois ou três cálices principais.

Função: Receber a descarga


final de urina de vários ductos
coletores.

31
1.Cápsula Renal;
2.Córtex Renal;
3.Medula Renal;
4.Pelve Renal;
5.Artéria Renal;
6.Veia Renal;
7.Ureter.

32
33
 É a unidade funcional do rim.

 O número de néfrons varia consideravelmente entre as espécies.


Espécie Néfrons/rim

Bovinos 4.000.000
Suínos 1.250.000
Cães 415.000
Gatos 190.000
Homem 1.000.000
34
35
36
Formação da Urina

37
 O rim de mamíferos tem dois tipos principais de néfrons
identificados pela:

-Localização de seus glomérulos;

-Profundidade da penetração das alças de Henle na medula.

38
 Os néfrons com glomérulos nos
córtices externo e médio são
chamados de néfrons
corticomedulares.

 Eles estão unidos a uma alça de


Henle que se estende para a junção
do córtex e medula ou para dentro
da zona mais externa da medula.
39
 Os néfrons com glomérulos no
córtex próximo à medula são
conhecidos como néfrons
justamedulares.

 Estão associados às alças de Henle


que se estendem mais
profundamente dentro da medula.

40
Função dos
néfrons
justamedulares:
desenvolver e
manter a pressão
osmótica na
medula.

41
A porcentagem de néfrons com longas alças de
Henle varia entre as espécies.

3% 100%
42
 O líquido tubular de ambos os
tipos de néfrons entra nos
túbulos e ductos coletores,
onde é exposto aos efeitos
dos gradientes de pressão
osmótica conforme passa
para a pelve renal.

43
 O glomérulo é um
tufo de capilares.

 Função: Filtrar o
plasma e iniciar o
processo de formação
da urina.

44
Arteríola eferente

Arteríola aferente

45
 O sangue que sai através das arteríolas eferentes é redistribuído em
outro leito de capilares chamado de capilares peritubulares ou Vasa
Recta.

 Os capilares peritubulares perfundem os túbulos renais.

 Após a perfusão renal, o sangue retorna à veia cava caudal através das
veias renais.

46
Vasa
Recta

47
 É uma camada de células epiteliais que envolve o glomérulo.

48
49
 O túbulo proximal recebe o filtrado que foi coletado pela cápsula de
Bowman.

túbulo proximal

50
 O túbulo distal se esvazia no
túbulo coletor cortical que
não é exclusivo para um
único néfron, porque recebe
líquido tubular da porção
enrolada de vários túbulos
distais.

51
Quando o túbulo coletor se
afasta do córtex e passa
para a medula, é conhecido
como ducto coletor.

52
O líquido tubular é liberado dos
grandes ductos coletores dentro
da pelve do rim, conduzindo
desse ponto através dos ureteres
para a bexiga urinária para
armazenamento até a
eliminação pela uretra.

53
 A alça de Henle é formada por três segmentos:

Ramo descendente delgado Ramo ascendente espesso

Ramo ascendente delgado


54
 Sua espessura resulta das diferenças nas
células epiteliais.
 O segmento delgado de cada alça é
contínuo ao mesmo segmento da outra em
sua curvatura.
 Os ramos descendentes dos néfrons
corticais somente atingem o aspecto mais
externo da medula externa.
 Os néfrons justamedulares têm ramos
descendentes das alças de Henle que
podem se estender para a pelve renal.
55
 O segmento delgado do ramo descendente é um túbulo reto contínuo
do túbulo proximal e é seguido, após sua curvatura, por um ramo
ascendente delgado.

 O segmento espesso do ramo ascendente é um túbulo reto contínuo


do ramo ascendente delgado.

 Esse mesmo segmento da alça de Henle retorna em sua subida


continuando como túbulo distal para o seu coletor cortical.

56
 É a junção do túbulo distal com o glomérulo.

57
 Existem tipos celulares característicos neste ponto.
 No túbulo, as células são coletivamente conhecidas como
mácula densa.

58
 Nas arteríolas aferentes, elas são chamadas de células
justaglomerulares.

59
60
 Função:regular a quantidade de sangue que flui para os rins;

 regular a quantidade de filtração e a secreção de renina.

 *Renina é uma enzima envolvida na formação do hormônio


angiotensina II (vasoconstritor).

61
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1. Os cães de grande porte têm um número significativamente
maior de néfrons que os de pequeno porte?

2. Qual é a diferença entre um néfron cortical e um néfron


justamedular?

3. Quais os componentes do néfron (em ordem)?

4. Quais os componentes do aparelho JG?


63
Material de apoio

1. CUNNINGHAM, James Tratado de


fisiologia veterinária. 5. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2013.

Seção 7 – Fisiologia Renal

64
 O sangue para os néfrons é
fornecido pelos ramos das
artérias interlobulares.

 A arteríola aferente conduz o


sangue para o glomérulo.

 A arteríola eferente conduz para


fora do glomérulo.

65
 O sangue deixado pelas
arteríolas eferentes é
redistribuído para os
capilares peritubulares. Vasa Recta

 Após a perfusão renal, o


sangue retorna à veia cava
caudal através das veias
renais.

66
67
 Os três processos envolvendo os néfrons e seu suprimento
sanguíneo na formação de urina são:

-Filtração glomerular;

-Reabsorção tubular;

-Secreção tubular.

68
 Como resultado da
filtração glomerular, um
ultrafiltrado de plasma
conhecido como filtrado
glomerular aparece na
cápsula de Bowman.

69
 O filtrado glomerular torna-se
o líquido tubular quando entra
nos túbulos renais devido a
alterações de composição que
começam a ocorrer
imediatamente como
resultado da reabsorção no
lúmen tubular e da secreção
para dentro dele.

70
 A reabsorção tubular e a
secreção tubular
continuam ao longo do
néfron e do ducto coletor;

▪O líquido tubular se tornará


urina ao entrar na pelve renal.

71
 A filtragem do sangue ocorre no corpúsculo renal.

 O corpúsculo renal é constituído por:

-Espaço Capsular;
-Cápsula de Bowman;
-Glomérulo.

72
 Normalmente, os capilares estão localizados entre as arteríolas e as vênulas e contêm
pressão sanguínea muito baixa.

 Porém, os capilares desta região estão localizados entre duas arteríolas e têm alta
pressão sanguínea.

 A alta pressão sanguínea nos capilares glomerulares força a saída de plasma para o
espaço glomerular da cápsula de Bowman.

73
74
Os glomérulos são
considerados um sistema de alta
pressão e os capilares peritubulares,
os quais são perfundidos com sangue
vindo do leito capilar glomerular, são
considerados um sistema de baixa
pressão.

75
De um modo geral, o
aumento da pressão arterial
sistêmica, a vasodilatação da
arteríola aferente e vasoconstricção
da eferente são capazes de aumentar
a taxa de filtração renal.

76
 A saída do plasma dos capilares glomerulares é facilitada pela presença de várias
fenestrações, ou poros, no endotélio capilar.

77
 Existe uma membrana glomerular que se localiza entre o sangue e a cápsula glomerular.

 Ela é porosa e tem como função permitir a passagem de pequenas moléculas e solutos
em geral, além de líquido plasmático.

As barreiras para a filtração
dos capilares glomerulares
para o espaço capsular são a
membrana basal do
endotélio capilar fenestrado
e a fenda diafragmática de
filtração
78
79
 A parede dos capilares é composta por três camadas: o endotélio capilar, a
membrana basal e o epitélio visceral.

 O endotélio capilar é uma camada única de células muito delgadas que está voltada
para o sangue no lúmen capilar.

 As fenestras endoteliais (“janelas”) são poros transcelulares que conduzem água e


componentes não celulares do sangue para a segunda camada da parede dos
capilares glomerulares, a membrana basal glomerular (MBG).

 A MBG é acelular e composta por diversas glicoproteínas.

80
 O terceiro compartimento é o epitélio visceral, que é uma camada de células
aglomeradas, entrelaçadas, denominadas podócitos.

 Inúmeras extensões longas, estreitas, os pedicelos primários e secundários,


interdigitam os pedicelos de outros podócitos e circundam os capilares
individualmente.

 O diafragma do poro epitelial situa-se entre os pedicelos adjacentes.

81
82
83
84
 Fluxo sanguíneo renal (FSR)

É a taxa de sangue que flui para os rins (ml/min).

 Plasma

É a parte líquida do sangue, do qual o filtrado glomerular se


forma.

85
 Fluxo plasmático renal (FPR)

Refere-se à parte de plasma do FSR.

 Taxa de filtração glomerular (TFG)

A velocidade de filtração do plasma ao passar pelo glomérulo.

A taxa de filtração glomerular (TFG) é expressa em


milímetros de filtrado glomerular formados por minuto por
quilograma de peso corporal (mL/min/kg).

86
Um cão beagle de tamanho médio com 10 kg
de peso corporal, com uma TFG típica de 3,7
mL/min/kg, produziria aproximadamente 37 mL de
filtrado glomerular por minuto ou 53,3 L (cerca de 14
galões) de filtrado glomerular por dia, o que
corresponde a quase 27 vezes o volume de líquido
extracelular de um beagle.

87
 Fração de filtração (FF)

É o percentual de plasma fluindo através


do glomérulo que se torna filtrado
glomerular.

88
 A TFG pode variar pelas modificações no diâmetro
das arteríolas aferentes ou eferentes.

89
 A dilatação da arteríola aferente
aumenta o fluxo de sangue para o
glomérulo, o que por sua vez aumenta a
PH e o potencial para filtração.

 A constrição da arteríola eferente


aumenta a PH glomerular, assim como o
bloqueio de uma veia aumenta a PH nos
capilares atrás dela.

90
 Mesmo que o Fluxo Plasmático
Renal (FPR) para o glomérulo seja
reduzido pela diminuição do
refluxo causado pela constrição da
arteríola eferente, a TFG é
mantida e isso permite a FF
continuada.

91
 Os fluidos que atravessam essas
barreiras são denominados de filtrado
glomerular e não contêm proteínas.

 A maioria das moléculas de proteína


são grandes para atravessar esses
poros. Peso molecular 70.000.

 As células sanguíneas também não


passam pelos poros.

92
 As características estruturais e químicas da parede dos capilares
glomerulares estabelecem a permeabilidade seletiva da barreira de
filtração.

 A permosseletividade da barreira de filtração é responsável pelas


diferenças na taxa de filtração dos componentes séricos.

93
 A passagem de proteínas e células
sanguíneas só ocorrerá se houver algum
dano no endotélio do glomérulo.

 A presença de quantidades anormais de


proteína na urina é indicador de dano
glomerular.

94
 A carga elétrica líquida de uma molécula possui um efeito expressivo em sua
taxa de filtração.

 A forma catiônica (+) de diversas substâncias é filtrada com maior facilidade


do que a forma aniônica (-) da mesma molécula.

 Essas diferenças são causadas por uma barreira seletiva a cargas na parede
dos capilares glomerulares, criada por resíduos de glicoproteínas carregados
negativamente, incorporados à membrana basal glomerulare revestindo as
células endoteliais e epiteliais.
95
 A quantidade de qualquer substância
contida no plasma, apresentada aos rins
a cada minuto, é conhecida como carga
plasmática.

96
 Pressão Hidrostática capilar
glomerular:
- 60mmHg= favorece a filtração.
 Pressão Hidrostática espaço
de Bowman:
- 18mmHg= dificulta a filtração.
 Pressão coloidosmótica capilar
glomerular:
- 32mmHg= dificulta a filtração.

97
 Auto-regulação: é quando o FSR e TFG mantêm-se constantes, mesmo havendo
vários níveis de atividade.

 A TFG é mantida dentro da variação fisiológica pela modulação renal da pressão


arterial sistêmica e do volume intravascular e pelo controle intrínseco do fluxo
sanguíneo renal, da pressão dos capilares glomerulares.

Dois mecanismos estão intimamente relacionados com a auto-regulação:

 -Produção de angiotensina II, quando a pressão está diminuída.

 Feedback túbulo-glomerular, quando a pressão da perfusão renal está aumentada.


98
 O sistema renina-angiotensina-
aldosterona.

 A renina é um hormônio produzido por


células localizadas na parede da arteríola
aferente, as células mesangiais
extraglomerulares granulares, que são
células justaglomerulares especializadas.

99
 A liberação de renina é estimulada pela redução na pressão de perfusão renal, mais
frequentemente causada por uma hipotensão sistêmica.

 A renina catalisa a transformação do angiotensinogênio, que é produzido pelo fígado


em angiotensina I.

 A angiotensina I é convertida em angiotensina II pela enzima conversora de


angiotensina (ECA), que se localiza principalmente no endotélio vascular dos
pulmões.

100
 A ECA está presente nos rins, no
endotélio capilar intersticial e no túbulo
proximal.

 A conversão local de angiotensina I em


angiotensina II nos rins pode regular o
fluxo sanguíneo renal.

101
 A angiotensina II é um potente vasoconstritor.

 Aumenta diretamente a pressão arterial sistêmica e a pressão de perfusão renal.

 A angiotensina II ativa a captação de sódio em vários túbulos renais, incluindo o


túbulo proximal, o túbulo contorcido distal e o ducto coletor.

 Estimula a liberação de aldosterona da glândula suprarrenal e vasopressina da


glândula hipofisária, outros hormônios que intensificam a reabsorção de sódio e água
renal.

102
 A liberação de renina é suprimida pela
melhora da perfusão renal e também
pela elevação da angiotensina II
plasmática, criando um sistema de
feedback negativo que mantém a
perfusão renal e a TFG dentro da variação
fisiológica.

103
104
 Os mecanismos de feedback dependem das disposições anatômicas especiais do
aparelho JG.

 O mecanismo de Feedback túbulo-glomerular refere-se às alterações na TFG induzida


por modificações na velocidade do fluxo tubular.

105
 Filtração do sangue, reabsorção e secreção;

 Ajuste do equilíbrio de fluidos;

 Ajuste do equilíbrio ácido-básico;

 Produção de hormônio.

106
Material de apoio

1. CUNNINGHAM, James Tratado de


fisiologia veterinária. 5. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2013.

Seção 7 – Fisiologia Renal

2.REECE, O. W. DUKES - Fisiologia dos


animais domésticos. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2006.

Cap.5 – Função renal dos mamíferos


107
 A maior parte do ultrafiltrado formado
no glomérulo deve ser reabsorvida
pelos túbulos renais, ao invés de
excretada na urina.

 O ultrafiltrado contém, virtualmente, a


mesma concentração de sais e glicose
do plasma.

108
O filtrado glomerular contém resíduos que precisam ser removidos do organismo e
substâncias do plasma que o corpo não deseja perder, pois são necessários para a
hemostasia.

Na, K, Ca, Mg, glicose, AA, Cloreto, bicarbonato e água.

Para não perder estas substâncias, ocorre a reabsorção dos túbulos do néfron para os
capilares peritubulares.

109
 Sem a reabsorção tubular, a
perda urinária de sódio,
cloro, potássio, bicarbonato
e glicose, isoladamente,
totalizaria mais de 500 g de
soluto.

110
 A urina final é formada no
ducto coletor terminal.

 Aproximadamente 99% da
água filtrada e do sódio
foram resgatados.

111
 É o fluido tubular por todo o
néfron e ducto coletor.

 A reabsorção tubular
envolve o transporte de
água e de soluto do fluido
tubular para os capilares
peritubulares.

112
Para a substância ser reabsorvida no organismo, ela precisa sair do lúmen tubular
através das células tubulares e entrar no fluido intersticial e atravessar os capilares
peritubulares.

113
114
Na+, glicose e aminoácidos
entram no fluido tubular por
filtração no glomérulo.

Na+, glicose e aminoácidos


para retornar ao sangue →
energia é fornecida pela
bomba Na+-K+ATPase nas
superfícies basolaterais das
células epiteliais tubulares.

115
116
 A taxa de reabsorção e
secreção de substâncias
filtradas varia entre os
segmentos do túbulo renal.

 Reabsorve mais do
ultrafiltrado - 60% das
substâncias mais filtradas.

117
 A estrutura do túbulo proximal e
sua proximidade aos capilares
peritubulares facilitam a
movimentação dos componentes
do fluido tubular para o sangue
através da via transcelular.

118
 As substâncias transportadas pela via transcelular atravessam a membrana
plasmática apical, citoplasma e membrana plasmática basolateral no fluido
intersticial.

 O movimento através das membranas plasmáticas apical e basolateral ocorre,


predominantemente, por transporte mediado por carreadores.

119
 A reabsorção de solutos ocorre por inúmeros mecanismos:

 Incluindo o transporte ativo


 Difusão passiva.

 No túbulo proximal, a maior parte da reabsorção de soluto é realizada pelo


transporte ativo de íons de sódio (Na+), pela bomba de sinetrifosfatase sódio-
potássio-adeno (Na+, K+-ATPase), que se encontra na membrana do plasma
basolateral.

 A Na+,K+-ATPase expulsa três íons Na+ e leva dois íons K+ em cada rotação da
bomba.
120
 A atividade da Na+,K+-ATPase reduz a concentração intracelular de Na+ e aumenta
a concentração intracelular de K+.

 A captação de Na+ através da membrana plasmática apical é facilitada por


transportadores específicos na membrana, que conjugam o movimento de outros
solutos na mesma direção do Na+ (cotransporte) ou na direção oposta
(contratransporte).

121
 Uma grande proporção de
peptídeos filtrados é degradada
em aminoácidos pelas peptidases
na borda em escova do túbulo
proximal, sendo reabsorvida pelo
cotransporte com Na+ através da
membrana plasmática apical.

122
 Túbulo proximal é responsável
por cerca de 65% do seu retorno
ao plasma.

 Bomba de Na+-K+-ATPase

 A reabsorção de Na+ deve ser


acompanhada de ânions para
manter a neutralidade elétrica.

123
 Os íons Na+ são transportados
ativamente no interior das células
epiteliais tubulares para o espaço
peritubular através das
membranas basolaterais.

124
 A membrana luminal contêm
proteínas transportadoras
específicas para o Na+ acopladas
a outro soluto (glicose ou AA).

 Cotransporte

 Íon Cloreto difunde-se do lúmen


tubular para o espaço peritubular
para manter a neutralidade
elétrica.

125
 Aproximadamente 25% da carga
tubular de Na+ é reabsorvida no
segmento espesso da alça de
Henle.

 A glicose filtrada é reabsorvida


em sua totalidade pelo túbulo
proximal.

126
 O túbulo proximal também
reabsorve os peptídeos e as
proteínas de baixo peso molecular
filtrados.

127
 As enzimas proteolíticas dos
lisossomos degradam as
proteínas reabsorvidas; os
aminoácidos resultantes são
transportados para o fluido
intersticial e devolvidos ao
sangue.

128
129
 São transportados por
cotransporte com o Na+.

 Dentro da célula o Na+ se separa


das outras moléculas do
carreador.

 O Na+ é enviado para o espaço


peritubular.

 Glicose e AA são carreados por


transporte facilitador para o
espaço peritubular.
130
 65% da água é reabsorvida no
túbulo proximal.

 À medida que a água é


reabsorvida, a ureia fica retida no
túbulo.

131
 Potássio é secretado e
reabsorvido ao longo dos túbulos.

132
Continuaremos na próxima aula...

133

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