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PALEONTOLOGIA

Código: 52823

Compilação
dos

SLIDES
das aulas práticas da disciplina

©2020
S
M

Ano lectivo 2020-21


compilado por Ano da Pandemia de COVID19

Carlos Marques da Silva

Departamento de
GEOLOGIA
Paleontologia O que é?
Ciência que estuda a vida do passado da Terra e a sua evolução ao
longo do tempo geológico, bem como os processos de
integração da informação biológica no registo geológico.

©2012
S

M
C

a informação paleontológica provém do registo geológico


1 - http://museumvictoria.com.au/melbournemuseum/discoverycentre/dinosaur-walk/meet-the-skeletons/protoceratops/ 2 - http://archosaurmusings.wordpress.com/tag/preparation/
3 - http://www.firstscience.com/home/photos/trilobite_60.html 4 - http://www.trilobites.info/biostratigraphy.htm 5 -http://theoldroadto.blogspot.com/2009/07/digging-for-dinosaurs-and-other.html
6 - Coprólito http://www.nmnaturalhistory.org/coprolite.html 7 - http://media.onsugar.com/files/ons4/2010/01/01/682/6828935/2c/Natural_Coral_Fossil.jpg
8 - http://www.twmuseums.org.uk/geofinder/search/item.php?record=NEWHM:G125.44

Paleontologia Subdivisões conceptuais


Biocronologia:
Estudo da cronologia dos eventos
paleobiológicos e também das relações
Bi
ia

temporais entre entidades paleobiológicas


og

e/ou tafonómicas.
oc
iol

ro

Paleobiologia:
no
ob

Estudo da biologia dos n to


o
log

organismos do
le

lo g i
le

passado geológico
Pa

da Terra.
ia
a

a
P

Tafonomia:
Estudo da integração da
©2012

informação biológica no
registo geológico, ou seja, da S
M

formação dos fósseis e das


jazidas fossilíferas.
Tafonomia C

Subdivisão conceptual adaptada de: Fernández López, 1989


Tafonomia tipos de fósseis
Keichousaurus (mineralização)

Somatofóssil
Fóssil de vestígio somático
?
Obtido a partir de um resto orgânico...

...ou 
a partir de um somatofóssil pré-existente Triásico China

Turritella (molde interno)


©2012

S
M

C Miocénico Portugal

Pegada de terópode

Ovos de dinossáurio
Coprólitos Icnofóssil
Oichnus isp. Fóssil de vestígio de actividade vital
1 - http://snailstales.blogspot.com/2010/11/whole-lotta-donax-part-2.html

Paleontologia icnofósseis

principais Actividades vitais


Thalassinoides
produtoras de vestígios passíveis de fossilizar
ovos de dinos
Oichnus

Habitação
gastrólitos
Reprodução pegada de dino
terópode
©2004

©2012

S
M
coprólitos

em dinossáurio terópode C
S
M

Deslocação
C

Alimentação
Paleontologia Utilidade biostratigráfica 01

Presente
Passado

Organismo incorporação
no
Fóssil
da espécie Xx registo fóssil da espécie Xx

TAFONOMIA
Distribuição
Rápida sucessão temporal estratigráfica curta
de espécies do grupo
(evolução rápida, especiação rápida) de fósseis da espécie
(rápida sucessão estratigráfica de spp.)

sucessão estratigráfica
sucessão temporal

Características que potenciem a Distribuição


dispersão geográfica geográfica ampla
dos organismos da espécie (e facialmente independente)

Características que potenciem a


Grande quantidade
fossilização de fósseis da sp.

Características que potenciem a existência de


identificação dos vestígios elementos de identificação
(que permitam o
reconhecimento das spp.)
©2010
S

M
C

Paleontologia Utilidade biostratigráfica 02


Rudista (K)

xemplo
por e
Estratigrafia (Tempo)

realidade
(exemplo hipotético)

ideal Sauvagesia (K1Alb2-K2Mas)


paleoambiental
Ammonitina (J-K)
ideal biostratigráfico
©2010

Geografia + Fácies
S (Geografia + Ambientes) Deshayesites (K1Apt1)
M

1) http://www.paleozoic.org/pages/gallery-3.htm
Nomenclatura biológica Lineana

Carl von Linné (1707-1778)


Carolus Linnaeus

“Vulgar, de Lineu...”
Hierarquia lineana Táxones
Reino Animalia
Filo Chordata
Classe Aves
Ordem Passeriformes
Família Passeridae
Género Passer
Espécie Passer domesticus
ed. X, 1758 ©2015

S
M

C
Código Internacional de Nomenclatura Zoológica em: http://www.iczn.org/iczn/index.jsp

Nomenclatura biológica Regras básicas


l
Não podem existir dois táxones com o mesmo nome

O nome da espécie
(i.e., dos táxones de categoria específica)

l
É composto por duas palavras latinas ou latinizados
nomenclatura binominal

l
Deve ser escrito em itálico ou sublinhado

Hexaplex trunculus (Linnaeus, 1758)


nome genérico
+
restritivo específico
©2015

Informação adicional:
S
formalizador e ano de formalização do táxone
Nome vulgar: búzio-macho
M

C [entre (...) ou não, consoante o caso]


Modo de vida dos organismos marinhos

meio aéreo endobentónico


(xilófago)

partículas necroplanctónicas

PP NP
NP pelágico
planctónico
PP
Domínios marinhos

PN

pelágico

Modos de vida
(coluna de água)

PN

PN

pelágico
nectónico

PN PN

PN bentónico BV
(fundo)

séssil epibentónico
BS
vágil
livre litófago

endobentónico
endobentónico
cavícola

substrato rochoso substrato móvel substrato rochoso


Modificado por /2004 de: Basic Palaeontology, Benton & Harper (1997: 30).
S

M
C
Paleontologia Utilidade biostratigráfica 05
Muito utilizados Muito utilizados Menos utilizados Menos utilizados

Ammoidea Trilobita Echinoidea Bivalvia s.l.


Amaltheus*

Glycymeris
Schizaster
Phacops

identificação eficaz (+) identificação eficaz (+) identificação eficaz (+) identificação ineficaz (-)
abundantes (+) abundantes (+) mod. abundantes (+) mto. abundantes (+)
pelágicos (+) bentónicos (-) bentónicos (-) bentónicos (-)
DE curta (+) DE curta (+) DE ampla (-) DE ampla (-)
Q Q Q
N distribuição estratigráfica (DE) N P2-Q K-Q N
P P P
K K K
J J J
T J1 Plb T T
P P P
C D1-3 Prg - Fam C C
D D D
S S S
O O O
C C C
©2010

S
M

C
1) http://convittofoscarini.it/didattic/conchiglie/nonmolluschi/echinidi/specie/SchizasterCanaliferus.htm,
2) http://www.soes.soton.ac.uk/resources/collection/fossils/bivalves/pages/glycymeris.htm
3) http://webspace.webring.com/people/va/ammonite3/France.html

Paleontologia Utilidade biostratigráfica 06


Grupos biostratigraficamente mais importantes*

Paleozóico Mesozóico Cenozóico


Escalas internacionais Escalas internacionais Escalas internacionais

Amonóides Amonóides Cocolitóforos


Dinoflagelados
Arqueociatos Foraminíferos
Graptólitos Bivalves inoceramídeos Pólenes / Esporos
Cocolitóforos Radiolários
Trilobites Dinoflagelados
.
Foraminíferos
Conodontes
Ostracodos Escalas regionais
Foraminíferos Escalas regionais
Escalas regionais Bivalves
Bivalves rudistas Gastrópodes
Equinóides Equinóides
Braquiópodes .
Corais Ostracodos
Vertebrados terrestres
Vertebrados terrestres
Plantas Radiolários Diatomáceas
.

Cruziana Pistas de vertebrados


Vertebrados terrestres terrestres
©2010
S

M
C

* de entre os grupos de invertebrados estudados na Paleo GeoFCUL com alguns exemplos notáveis adicionais
Paleontologia utilidade biostratigráfica 03
05
Características potenciadoras: Extrínsecas
(exteriores ao corpo do organismo)
Intrínsecas
(inerentes ao corpo do organismo) morfologia taxa de reprodução e de especiação
distintiva
esqueleto duro ambiente
biomineralizado modo
de vida

e implicações:
potencial de
identificação mais fossilização
discriminente
quantidade de
exemplares
quantidade de
quantidade de exemplares J1 Toa
exemplares
distribuição
estratigráfica
preservação curta
2012

dimensão Independência do fundo,


o
cc

S mineralogia independência facial


M

C do esqueleto
1 - National Geographic http://www.nationalgeographic.com/seamonsters/photogallery/ammonites_wallpaper.html

Paleontologia utilidade biostratigráfica 04


05
2012

Usando associações fossilíferas


Características potenciadoras: Extrínsecas
o para determinar o posicionamento O(exteriores
p o s iaoc corpo
i o ndo
am ento
organismo)
cc

S estratigráfico (a “datação”)
M

C
estratigráfico:
corresponde à intersecção das
distribuições estratigráficas de
todos os táxones representados
Jurássico na associação fossilífera.

J2Baj
J2Aal
J1Toa
J1Pli associação fossilífera
em estudo*
J1Sin
posicionamento estratigráfico
J1Het da associação fossilífera

* Exemplo fictício
Tafonomia e ... Fossilização
Modificações
Comunidades e processos Contexto Informação

Passado
Geração
Biocenose

quantidade de informação paleobiológica


Paleo-
biologia

Paleontologia
paleorganismos
(entidades
paleobiológicas)
Produção
FOSSILIZAÇÃO
(por morte e/ou
Necrocenose realização) Necrobiose
Subfóssil

cadáveres
(entidade produzida) Transporte Biostra-
tonomia
Tanatocenose
Tafonomia

restos esqueléticos
(entidade produzida)
Enterramento
quantidade de informação tafonómica

Tafocenose
Fóssil

Fóssil-diagénese
restos enterrados
(entidade registada)

Orictocenose Diagénese
fóssil

fósseis
(entidade registada)
Recolha
Presente
Amostra
exemplar (entidade obtida) ©2005
S

M
C
Tafonomia Moldes
parede da concha rudistas
secção transversal

o
nt
e
am
enterr

cavidade interior
água
sedimento

fóssil da sedimento
concha espaço vazio

olução
diss
pre
enchimento

©2012
S
cavidade no interior

M
solução

C
do fóssil
d is

molde
interno

e
gesso
molde
nchimento

externo

molde
pree

externo

calcite calcite gesso

contramolde contramolde
do molde externo do molde externo
molde (natural) (artificial)
interno e
gesso

contramolde
do molde interno
(artificial)
Tafonomia mineralizações
conch
as Mineralizações
Petrificações de restos esqueléticos resultantes
de alteração ou adição mineralógica.

enterra
exemplo: men
arago to
nite è
calc
ite

Recristalização
s
Com perda significativa da estrutura original fóssei

morfose ralizaçã
do ine o
m
u
©2012

Per
Pse

S
Epigenização
M

Com conservação de parte


significativa da estrutura original

1 - http://www.state.nj.us/dep/dwq/discharg/v7n2f.htm 2 - https://www.westerncoloradopublishing.com/Minerals___Fossils.html
3 - http://www.paleoclones.com/dinosaurs/other.htm

Tafonomia recristalizações
Recristalização resultado: estrutura interna original obliterada
Petrificação, apresentando sinais: aspecto translúcido
perda significativa da
e detalhes atenuados
estrutura original. transformação
(e.g., aragonite >>> calcite)

original: estrutura interna fóssil


ento
te rram
en

recristalização

original
espaços
vazios

1 - http://snailstales.blogspot.com/2010/11/whole-lotta-donax-part-2.html 2 - http://www.factmonster.com/dk/science/encyclopedia/cnidarians.html
3 - http://www.savalli.us/BIO385/Diversity/10.Mollusca.html 4 - http://scienceblogs.com/afarensis/2007/04/16/darwin_does_taxonomy
5 - http://www.lympne-st-stephens.org.uk/?attachment_id=1015 6 - http://fineartamerica.com/featured/sea-urchin-mary-deal.html
Tafonomia permineralização
Epigenização resultado: estrutura interna original conservada
Petrificação, apresentando sinais: aspecto opaco
conservação significativa
e detalhes conservados
da estrutura original.
transformação
(impregnação)
original: estrutura interna fóssil
to
men
n terra
e

ineralizaç
perm
mineral
original ão
mineral
original diagenético
espaços
vazios

1 http://www.factmonster.com/dk/science/encyclopedia/cnidarians.html 2 http://www.savalli.us/BIO385/Diversity/10.Mollusca.html 3 http://fineartamerica.com/featured/sea-urchin-mary-deal.html


4 http://www.lympne-st-stephens.org.uk/?attachment_id=1015 5 http://australianmuseum.net.au/image/Mineralisation-dinosaur-thigh-bone 6 http://www.fossilguy.com/topics/megshark/megshark.htm

Tafonomia pseudomorfose
Epigenização resultado: estrutura interna original conservada
Petrificação, apresentando sinais: aspecto opaco
conservação significativa
e detalhes conservados
da estrutura original.
transformação
(substituição)
original: estrutura orgânica fóssil
ento
te rram
en

mineral udomorfose
diagenético ps e
mineral
original diagenético
espaços
vazios

1 http://poikiloblastic.wordpress.com/2011/12/16/geophoto-petrified-wood/ 2 http://www.arizonaskiesmeteorites.com/Petrified_Wood/Petrified_Wood_Slabs/
Tafonomia incarbonizações
Incarbonizações
swamp forest
Por enriquecimento relativo em carbono, resultante
da depleção dos restantes elementos constituintes
da matéria orgânica, por processos bio-geológicos
2012

o
cc

S
M

C
Diagénese

0,1-0,5 m

géneso do carvão
Humificação
Decomposição aeróbia H2O
aumenta a acidez do meio CO2 Turfa
gera-se ambiente anaeróbio (55% C)
H2O
Decomposição anaeróbia CO2
Metamorfismo

CH4
continua a aumentar a acidez do meio Lignite
10 m
» fim do processo biológico a pH4 Gelificação (60% C)

Betumização
Antracite
por acção da temperatura (> 100º C) em profundidade (95% C)

1 - Esquema geral adaptado de Wyoming Coal em http://smtc.uwyo.edu/coal/

Tafonomia preservação bi e tri dimensional


Fósseis de plantas contendo elementos somáticos
originais preservados
.
Preservação 3D
(ou seja, moldes não incluídos!) carbonizações e mineralizações:
há conservação das proporções anatómicas

Preservação 2D
compressões:
não há conservação das proporções anatómicas

depleção de
(com)pressão física + elementos voláteis
.
(incarbonização)
2012

o
cc

S
M

Petrified Forest NP
Triásico sup., EUA

resultado: redução a 1 mm
menos de 20% da Flora cretácica
espessura original Portugal e Suécia

1 - Imagem adaptada de http://www.rhyniechert.com/images/plants/alethannulariakansas.JPG 2 - Normanthus miraensis de Schönenberger et al. (2001)


3 - Endressianthus miraensis de Friis et al. (2003) 4 - Platydiscus peltatus de Soltis & Soltis (2004) 5 - http://www.nps.gov/pefo/photosmultimedia/index.htm
Archaeocyatha morfologia e ecologia
morfologia do esqueleto organismos recifais

intervalo parede interna


0m

septo
10 m
8-15 cm

cavidade
central arqueociatos
50 m
poros parede estromatólitos
externa
100m

substrato duro zonamento batimétrico dos recifes


©2007
S

M
C

Archaeocyatha (Ó1-2) ficha técnica


Paleobiologia/Paleoecologia
Organismos: Coloniais e solitários.
Ambientes: Marinhos bentónicos típicos, infra a circalitoral; recifais.
Esqueleto: Endosqueleto biomineralizado carbonatado (calcítico).
Modo de vida: Epibentónicos sésseis cimentados.
Modo de alimentação: Presumivelmente, suspensívoros.

Importância litogenética
Primeiros organismos multicelulares com esqueleto biomineralizado a
construir recifes, daí a sua grande importância litogenética.
Originam calcários biodetríticos e bioedificados (recifais) de
arqueociatos, em associação com estromatólitos.
Utilidade biostratigráfica
©2009

Muito úteis, sobretudo no Câmbrico inferior.


S
M

C
Archaeocyatha registo fóssil

N
Os seus fósseis
P ocorrem em fácies
K carbonatadas

J
T são estudados em lâminas delgadas
P e em superfícies polidas

C São muito úteis como indicadores


D biostratigráficos e paleobiogeográficos
S
O Rodinia

©2006
C extintos! S

M
C

PC Câmbrico

(1) http://www-personal.umich.edu/~wstoddar/archaeocyatha.html; (2) http://www.ucmp.berkeley.edu/porifera/archaeo.html; (3) Paleomap em http://www.scotese.com/

Archaeocyatha... isso para mim é grego!

áñ÷áßïò + êõáèïò ©2006


S
M
C

gr. antigo (ðáëéüò = velho) gr. taça

e latim também!
e uma curiosidade...
septo
s³ptum parvo
cerca, tapume parvus pouco, pequeno, criança

Dicionário greco-inglês e anglo-grego online em : http://www.kypros.org/cgi-bin/lexicon


Porifera os organismos e os ambientes
esponjina
espículas

esqueleto
biomineralizado
esponjas no
seu habitat natural

esqueleto orgânico

esponjas de banho

©2006
S

M
C
ambientes marinhos e dulciaquícolas
Porifera no dia-a-dia...

1 http://ie7.reefguide.org/carib/pixhtml/yellowtube6.html 2 http://salinella.bio.uottawa.ca/BIO2125/Labs/PoftheP/Lab02_ProtPori/BIO312D1_A1_2.jpg
3 http://www.cepolina.com/sponge_Mediterranean_sea.html

Porifera registo fóssil


actualidade espículas isoladas

©2006
Q (mais frequente)
N vestígios somáticos
S
M
C

P preservação
tridimensional
K (pouco frequente)
J
T vestígios de actividade
P perfurações de esponjas:
icnogénero Entobia
C
D
S
O
concha de
C gastrópode
PC ?

(1) espículas siliciosas de Mem Moniz, Algarve. De Pisera, Cachão & Silva (2006); (2) http://www.flickriver.com/photos/tags/k%C3%B6v%C3%BClet/
Zoantharia (O-Q) organismos e ambientes
solitário esqueleto
anémona do mar biomineralizado

colonial

CaCO3

pólipo

organismos marinhos

Alguns zoantários
são recifais!
1 http://www.picture-newsletter.com/corals/coral-22.jpg 2 http://www.sampaa.org/protected-areas/marine-areas 3 http://www.sciencemag.org/content/318/5847/92/F1.expansion.html
4 http://coral.aims.gov.au/speciesPages/species_metadata/0751/image

Zoantharia (O-Q) registo fóssil


actualidade
Q Montlivaltia

N
P
Favosites
K Hexagonaria
J
T
P
C
D Recifes também fossilizam
s
t it e

S
en

O
hr
ap

Z
©2012

C ?
S
M

PC C

1 http://www.quotestemple.com/Photos/2696244519/laurie-windham-quote-web-site-operators-wont-be-able-to-stay-in-business-if 2 http://www.corallosphere.org/image/1489
3 http://agatelady.blogspot.pt/2012/08/petoskey-stone-and-more.html 4 http://coral.aims.gov.au/speciesPages/species_metadata/0751/image
Zoantharia morfologia básica do esqueleto
Zoantário e colonial
solitário coral
cálice (esqueleto do
(cavidade) zoantário)

©2012
S

M
C

septos
(radiais)
pólipo coralito
(corpo mole)

coral
(esqueleto do
zoantário) tábulas
(no interior) cálice
(cavidade)
epiteca
septos
(radiais)
Favosites
exemplo: tetracoraliário solitário em substrato móvel
1 & 2 http://viewsofthemahantango.blogspot.pt/2011/08/beekite-preserved-fossils.html

Tabulata morfologia

coralitos septos tábulas


(de pequeno diâmetro)
corte longitudinal
corte transversal

©2012

Favosites
S
M

organismos exclusivamente coloniais C


Zoantharia implantação dos septos
Tetracorallia versus
septos
quatro quadrantes múltiplos de 6

IV I

III II

©2012
epiteca
Secções seriadas abrangendo as
fases iniciais do crescimento S

M
C

1 Adaptado de Bondarenko & Mikhailova (1983)

Zoantharia Tetracorallia versus Hexacorallia


cálice afundado septos longos e sobrelevados
septos curtos
Hexacorallia
Tetracorallia

(junto ao bordo
da epiteca)
epiteca
fina
septos curtos septos longos

epiteca
espessa e rugosa cálice afundado cálice “deprimido” septos sobrelevados

cálice Montlivaltia cálice


afundado “deprimido”
©2012

Calceola
S
M

1 http://georallye.uni-bonn.de/book/export/html/13 2 http://www.komurominerals.co.jp/109_1893.html
Zoantharia características das subclasses
subclasse

características
Tabulata Tetracorallia Hexacorallia
modo de colonial colonial colonial
crescimento e solitário e solitário

septos reduzidos ou em quatro em múltiplos


ausentes quadrantes de seis

tábulas bem medianamente ausentes


desenvolvidas desenvolvidas

esqueleto calcítico calcítico aragonítico

fixação fraca fraca forte

©2012
distribuição Ordovícico - Pérmico Triásico - Q
estratigráfica S

M
C

Zoantharia (O-Q) ficha técnica


Paleobiologia/Paleoecologia
Organismos: Coloniais e solitários.
Esqueleto: Exosqueleto biomineralizado*, carbonatado (aragonítico
ou calcítico).
Ambientes: Marinhos bentónicos típicos, de salinidade marinha normal,
infralitorais a batiais; recifais (sobretudo Tabulata e Hexacorallia).
Modo de vida: Epibentónicos livres e sésseis cimentados.
Modo de alimentação: Supensívoros a carnívoros.
* Quando presente.
Importância litogenética / Observações
Muito importantes. Originam calcários biodetríticos e recifais (bio-edifica-
dos) de corais (de coraliários).
©2012

Utilidade biostratigráfica
Utilidade biostratigráfica reduzida. Apenas usados em biostratigrafia S
M

C
regional.
Hexacorallia capacidade recifal

Ahermatípicos Hermatípicos

sem simbiontes fotossintéticos com endo-simbiontes


fotossintéticos
.

Zooxantelas Zooxantelas

©2007
não constróem constróem S

M
C

recifes recifes

(1) http://sugarmtnfarm.com/blog/uploaded_images/FungiaCoral-744508.jpg; (2) http://www.msu.edu/~dru/Fieldnotes/2005/June-20/images/Brain%20Coral%20and


%20Brittle%20Stars.jpg; (3) http://people.hws.edu/mitchell/cards01/LEI-030.jpg

Recifes (coralígenos) e (paleo)ambientes

Ambientes bentónicos
pouco profundos

Águas tropicais,
bem oxigenadas

27-28ºC Salinidade marinha


normal
35‰
t er
rí g

Águas agitadas,
en

s
©2007
o

mas límpidas
S
M

C
aprox. 20 - 50 m
Brachiopoda organismos e ambientes
exosqueleto biomineralizado
organismos
base orgânica epibentónicos
marinhos + sésseis pedunculados

Lingula
fosfato de cálcio (a maioria)
(apatite)

substrato
classe
Terebratula

Lingulata
classe
Calciata
Terebratula

pedúnculo

©2012
habitam em ambientes carbonato
tipicamente marinhos de cálcio S

M
C
(calcite)

1 http://www.palaeos.com/Invertebrates/Lophotrochozoa/Brachiopoda/E0A0E0Brachiopoda.htm 3 http://eol.org/pages/73305/overview
2 http://bushman.smugmug.com/Other/Bergen-Micropaleontology/2050613_tdNCsB/105379296_cUbmX#!i=105379296&k=cUbmX

Brachiopoda (Ó-Q) registo fóssil


120 gén.
Lingula
actualidade
Q Q

N
Terebratula
P
K
J Pygope
Lingula
T Rhynchonella

P
C
D
Atrypa
S Lingula
Spirifer
O Total
.

C 4400 gén.

Orthis
PC ©2014
S

M
C

1 http://www.geology.19thcenturyscience.org/books/1896-Dana-ManGeol/figures/12-Sub-Carboniferous%20Fossils.html 3 http://www.app.pan.pl/article/item/app20090032.html
5 http://www.uhu.es/museovirtualpaleontologia/galerias/fichas/braquiopodos.html 2 http://echinoblog.blogspot.pt/2013/01/5-unusual-invertebrates-that-people-eat.html
4 http://www.nhm.ac.uk/nature-online/species-of-the-day/biodiversity/climate-change/lingula-anatina/index.html
Brachiopoda morfologia
umbo (vb)
umbo bordo da charneira
forame
vp
Terebratula vb Spirifer
umbo (vp)

valva
braquial umbo costilhas
lado posterior
vp
vp

©2014
fm

=
sulco

va
lva
S

M
ventr
C

ornamentação
al
(costilhas radiais)
vb valva
peduncular vp
©2012

linhas de comissura vb
S crescimento
M

C lado anterior em posição de vida

1 http://www.flickr.com/photos/hgiethoorn/6801335185/sizes/l/in/photostream

Brachiopoda simetria geral das valvas

plano de simetria Brachiopoda Bivalvia

pl. de simetria pl. de simetria

pl. de comissura pl. de comissura

concha concha
inequivalve equivalve

valvas valvas
equilaterais inequilaterais

vista dorsal
Bivalvia

plano de comissura

©2014
S

M
C
Brachiopoda modos de vida
Modos de vida epibentónico séssil
pedunculado Terebratula
(mais comum)
endobentónico
cavícola
H2O

epibentónico
ula
livre
Musc tura
músculos músculos
aductores diductores

Lingula
epibentónico
séssil
cimentado

©2012
S

M
C

Brachiopoda ambientes
ambientes marinhos
Lingula
de salinidade normal

Terebratula

terrígenos
©2014

Rhynchonella a carbonatados
Spirifer
S
M

C
esteno-halinos euritérmicos euribatos
1 http://explanet.info/Chapter02.htm
Brachiopoda (Ó-Q) ficha técnica
Paleobiologia/Paleoecologia
Organismos: Solitários.
Esqueleto: Exosqueleto quitino-fosfatado (quitina e fosfato de
cálcio, apatite, em Lingulata) ou totalmente biomineralizado
carbonatado, calcítico e talvez também aragonítico (em Calciata).
Ambientes: Marinhos típicos (organismos esteno-halinos).
Modo de vida: Epibentónicos sésseis pedunculados (mais frequen-
tes), livres e sésseis cimentados e até endobentónicos (Lingula).
Modo de alimentação: Suspensívoros.

Importância litogenética / Observações


Pouco importantes. Podem originar calcários de braquiópodes.

Utilidade biostratigráfica

©2014
Regionalmente úteis para o Paleozóico. Pouco úteis para o
S
Meso-Cenozóico.

M
C

Brachiopoda... isso para mim é grego!

âñá÷ßùí + ðïýò brachíon poús

gr.ant. braço gr.ant. pé


e também latim!
Terebratula
dim. terebratus (perfurado)
Alma Mater Lingula dim. lingua
©2012

ad lucem S
M

ab ovo, ad infinitum...
Insígnia antiga da Universidade de Lisboa Dicionário greco-inglês e anglo-grego online em http://www.kypros.org/cgi-bin/lexicon
Gastropoda morfologia da concha 1
ápice
protoconcha
(concha larvar)

espira
teleoconcha
(concha adulta)

volta columela
concha concha
sifonostomada holostomada
sutura descontínuo contínuo

lábio peristoma

última volta
interno
(ou columela) animal em posição de vida
direcção da deslocação
abertura

posterior

anterior
canal lábio
sifonal externo

©2016
(labro)

opérculo substrato S

M
base da concha C

Gastropoda morfologia da concha 2


exemplos de formas da concha ornamentação
turriculada

cordão
fusiforme

globosa

espiral
to

enrolamento
la m d e
en
ro o
en eix

costilha
transversal
©2016

S
sinistrógiro dextrógiro
M

C
Bivalvia tipos de charneira
Taxodonte
área Esquizodonte
ligamentar dentes ordenados, em série
externa

Heterodonte
dentes dente
cardinais “fendido”

“Trigonia”
Glycymeris
“Venus”
resilífer
resilífer
e laterais

Ostrea Isognomon
©2010

Disodonte
S sem dentes
M

Bivalvia seno palial e modo de vida


Endobentónico profundo Endobentónico superficial

Solen

Mya

seno palial
seno palial pouco profundo
profundo
Mya

Mytilus
©2010

sem seno Solen


S
M

C
Epibentónico séssil bissado
Bivalvia morfologia
lado dorsal umbo Fecho e abertura das valvas
gancho
ligamento
ligamento
c. m. aductor
posterior
músculo
aductor

anterior
posterior

charneira

c. m. ad.
seno linha palial anterior
palial corrente água
lado ventral água
substrato posterior
ligamento umbo
sifões

pé musculoso anterior

Bivalvia orientação das valvas


Seno paleal Musculatura
A
P
posterior

anterior

dimiário, anisomiário
P A
seno palial lado anterior

monomiário umbo
Quilha A
Umbo

eixo da charneira
P valva valva
esquerda direita
quilha ou P A
carena
lado posterior
(dirigido para o observador)
Rudista morfologia
Forma da concha K Charneira paquiodonte
2

K1 VL
vista
lateral

dente
anterior
mióforo
Toucasia
dente
Hippurites posterior
Hippurites

VL fosseta fosseta
pilar Sp

VF

©2012
VF
vista
superior
S

M
K1-2 C

Caprina pilar Ep dente


J3 oxf Diceras

Rudista Radiolitídeos
valva livre (VL) corte valva livre valva fixa
longitudinal

©2004
S
M

corte C
tranversal

Sauvagesia

valva fixa (VF) secção


poligonal
secção
substrato rectangular
vasa carbonatada
endurecida

Chiapsella Bournonia
(Sauvagesiinae) (Biradiolitinae)
Rudista Caprinídeos
Morfótipo: “elevadores isolados” Canais paliais

VL corte oblíquo

Caprinula Caprinula

Caprina
VL

piriformes poligonais

VF
VF
Caprina

substrato
Rudista fósseis na cidade
calcários de
rudistas
excelente material
de construção

Liós ou Lioz
(rocha ornamental)

detalhe
©2010

S
M
radiolitídeos

C
caprinídeos

Lisboa:
cidade branca

detalhe
Rudista filogenia
Radiolites

Caprina
©2019

S
M

Diceras
C

1 Adaptado de Ortega-Hernandez (2011) 2 http://www.pinterest.pt/pin/420734790180933948/ 3 https://science.mnhn.fr/institution/mnhn/collection/f/item/r07976


4 https://groundbelowourfeet.wordpress.com/2014/07/08/hippurites-o-radiolites/

Rudista distribuição geográfica


Cretácico Superior circa 94 Ma
Cenomaniano

Montanhas Terra emersa Mares pouco profundos Bacias oceânicas Rudistas

1 Mapa adaptado de PalaeoMap Project Scotese (2001) e distribuição de rudistas adaptada de Rajeev Upadhyay (2014)
https://www.britannica.com/science/Cretaceous-Period
Nautiloidea morfologia
câmara
fragmo
proto- cone
concha habitáculo
dorsa
l
tentáculos
H2O

©2011
sifúnculo
(parte do corpo mole)
S

M
septo ou tabique vent C
sifão ra l
(pró-célico) (subcentral)

hipónoma H2O
(funil)

V sela
Orthoceras Nautilus

umbílico
lobo

concha ortocónica e nautilicónica

Nautiloidea (Ó-Q) ficha técnica


Paleobiologia/Paleoecologia
Organismos: Solitários.
Esqueleto: Exosqueleto carbonatado, aragonítico (com alguns
elementos calcíticos).
Ambientes: Marinhos pelágicos (neríticos a oceânicos).
Modo de vida: Pelágico nectónico.
Modo de alimentação: Carnívoros (predadores activos).

Importância litogenética
Calcários de “Orthoceras” ou "Orthoceraskalk" do Ordovícico
da Escandinávia e da República Checa, ou do Silúrico de
Marrocos, por exemplo
©2011

Utilidade biostratigráfica S
M

Regionalmente importantes apenas para o Paleozóico inferior. C


Ammonoidea morfologia
margem
ornamentação ventral
abertura
largura
altura da volta
l

da volta margem
tra

umbílico dorsal
margem ven

margem ventra
umbílico
proto-
concha
sifúnculo
l

concha

©2010
fragmocone
habitáculo (em molde interno) margem S

M
(em molde interno) carena ventral C

sulco
simples
carena

sulcada carenada

Amaltheus

Ammonoidea enrolamento
homomórfico
Modo de enrolamento
Tipo de enrolamento

Ancyloceras
Turrilites

heteromórfico involuto
sobreposição do umbílico

Nipponites
evoluto ©2010
S

M
C

1) http://www.dkimages.com/discover/previews/893/20156145.JPG ; 2) http://www.tonmo.com/forums/attachment.php?attachmentid=247&stc=
1&d=1106705799 ; 3) http://www.ammonites.fr/Images/0596.JPG 4) http://www.cosmovisions.com/images/turrilites.gif;
Ammonoidea linhas de sutura
V
Ammonitida
(J-K)

linha amonítica Perisphinctes

lobo ventral sela


Ceratitida
(P-T)

linha ceratítica
lobo Ordem Ceratites
Goniatitida
(D2-P)

©2011
S

M
linha goniatítica “goniatite” C

1 - Imagens de Bondarenko, O.B. & Mikhailova, I.A. 1984. Kratkii Opredelitel' Iskopaemykh Bespozvonotchnykh. Nedra, Moscovo, 2ª ed., 536 pp.

Ammonoidea ficha técnica


Paleobiologia/Paleoecologia
Organismos: Solitários.
Esqueleto: Exosqueleto carbonatado, aragonítico (com alguns
elementos calcíticos).
Ambientes: Marinhos pelágicos (neríticos a oceânicos).
Modo de vida: Maioritariamente pelágico nectónico.
Modo de alimentação: Carnívoros (predadores activos).

Importância litogenética
Pouco importantes.

Utilidade biostratigráfica
Biostratigraficamente muito úteis para sequências sedimentares
de fácies marinhas neríticas a oceânicas de idade devónica
a cretácica.
©2011
S

M
C
Mollusca ornamentação e moldes
Concha espessa Concha fina
exemplo: Ammonitida
concha

lde interno
mo
liso
organismo molde interno

exemplo: Bivalvia concha

lde interno
mo
ornamentado

©2010
moldes internos S

M
organismo C

(1) - http://www.junglewalk.com/shop/Products/Butter-clam-Poster-8080.htm; (2) - http://www.geol.unipd.it/virtual_fossils/Phyla/Mollusca/Mol_generi/Megalodon.htm

Ammonoidea como seria o animal?


Nautilus pompilius actual Amonite em vida

margem
ventral

carena
(ventral)

braços

margem
hipónoma ventral

hipónoma
©2010
S

M
C

(1) -http://worldsofimagination.com/800px-Nautilus_profile.jpg ;
Belemnitida morfologia
fragmocone

cc 2010
? pró-óstraco (2)
S

M
dorsal braços (ver 3) C
(10, com ganchos)

rostro H2O tentáculos


(1)
vent
ra l

alvéolo
hipónoma H2O
(funil)

(3)
(1)
rostros

(2)

©2004
S

M
C
"belemnite battlefield" fóssil de belemnite
(1) - http://en.wikipedia.org/wiki/File:Fossil-Belemnoidea-complete.jpg ; Mais infos em: http://tolweb.org/Coleoidea/19400

Belemnitida (C-K) ficha técnica


Paleobiologia/Paleoecologia
Organismos: Solitários.
Esqueleto: Endosqueleto carbonatado, calcítico (rostro) e aragonítico
(fragmocone e pró-óstraco).
Ambientes: Marinhos pelágicos (neríticos a oceânicos).
Modo de vida: Pelágicos nectónicos (nadadores activos).
Modo de alimentação: Carnívoros (predadores activos).

Importância litogenética
“Campos de batalha” de belemnites (belemnite battlefields).
cc 2010

S
M

C
Utilidade biostratigráfica
Úteis do ponto de vista biostratigráfico apenas regionalmente em
sequências marinhas de fácies neríticas de idade cretácica.
Arthropoda disparidade e morfologia
Para saber mais: http://evolution.berkeley.edu/evolibrary/article/_0_0/arthropodstory

Trilobita Chelicerata Myriapoda Insecta Crustacea


Sanctacaris

C
segmentação
PC simetria bilateral

apêndices
ancestral articulados
comum

Características
herdadas

©2008
? exosqueleto S

M
apêndices numerosos C

1 - http://www.discoverlife.org/nh/other.html; 2 - http://biology.ucok.edu/AnimalBiology/Arthropoda/Trilobita/Trilobites.html; 3 - http://www.rach.sill.amedd.army.mil/Departments/PREVMED/


Environmental_Health/field/spiders/images/Turantula%20Spider.jpg; 4 - http://www.commersen.se/ungafakta/varldshaven/urhaven/ryggrlosa/sanctacaris.html; 5 - http://www.insectsofalberta.
com/images/2004-08-20%20035_greenbottle_fly.jpg; 6 - http://7art-screensavers.com/screenshots/sea-creatures/land-crab.jpg; 7 -http://mainelobstershop.com/lobster.jpg

Trilobita registo fóssil


Ocorrem em fácies marinhas
N
P fóssil de
Escudo dorsal
crinóide mineralizado
K
J
T
extinctos!
P
Biostratigraficamente úteis
C
©2006

D S
M

S
C

Tinham olhos!
O
olhos complexos
C
surgem carapaça cefálica
PC

1 - http://www.humboldt.edu/~natmus/Case_indexes/Case_jpgs/Trilobite.web/546.jpg; 2 - http://digsfossils.com/fossils/pics/trilobites/russia-trilobite004d.jpeg;
3 - http://www.uky.edu/OtherOrgs/KPS/pages/taylorsville.html; 4 - http://www.nmnh.si.edu/paleo/shale/polen.htm; 5 - http://www.trilobites.info/trilovent.htm
Trilobita morfologia
subclasse Polymera cranídeo glabela

vista dorsal da carapaça face móvel


ou librígena
glabela olho
sutura facial
cefalão

ângulo
genal

©2009
vista dorsal
S

M
cefalão torace pigídio C
pleuras
torace

ráquis
(s.f.) vista
lateral

1-2 cm
subclasse
Miomera
pigídio trilobite
enrolada

Trilobita morfologia
tipos de sutura facial

gonatopária pró-pária opistopária

relação pigídio/cefalão
©2006

S
M

micropígica isopígica macropígica


Trilobita tipos de olhos*
Abatocroal Esquizocroal Holocroal

de Zhang & Clarkson (1990) de Levi-Setti (1993) de Clarkson (1975)

Em Eodiscina do Câmbrico. Em alguns Phacopida. Em quase todas as ordens.


Lentes pequenas, pouco Lentes grandes e pouco Lentes pequenas e muito
numerosas (até »70). numerosas (até » 700). numerosas (> 15.000).
córnea lente

Escleras mais finas que escleras Escleras profundas. Escleras ausentes. Córnea
©2015

as lentes. Uma córnea única cobrindo todas as


Uma córnea por lente. Mem-
por lente. Membrana lentes. Membrana corneal
branas corneais prolongando
S corneal terminando
M

-se dentro das escleras. apenas à superfície.


no bordo da lente.
C

* Baseado em Gon III, S.M. 2006. The Trilobite eye. De http://www.trilobites.info/eyes.htm, consultado em 01.09.2006.

Trilobita tipos de olhos


Abatocroal Esquizocroal Holocroal

de Zhang & Clarkson (1990) de Levi-Setti (1993) de Clarkson (1975)

Em Eodiscina do Câmbrico. Em alguns Phacopida. Em quase todas as ordens.


Lentes pequenas, pouco Lentes grandes e pouco Lentes pequenas e muito
numerosas (até » 70). numerosas (até » 700). numerosas (> 15.000).

Encrinurus
Exemplos

Pagetia
©2015

Phacops
S
M

1 - http://www.trilobites.info/eyes.htm; 2 - http://www.geology.19thcenturyscience.org/books/1896-Dana-ManGeol/htm/doc-full.html; 3 - Cox (1962: est. 29).


Echinoidea morfologia
FACE
FACE ABORAL
ABORAL
periprocto
periprocto madreporito
madreporito
endosqueleto
endosqueleto ee ânus
ânus radíolas
(carapaça)
(carapaça)
H2O
epiderme

canal radial
canal radial

placas
(ambulacrárias)

lanterna de
©2015
2008

pés Aristóteles
aristóteles
ambulacrários peristoma
S
M

C FACE
FACEORAL
ORAL e boca

Echinoidea endocíclicos / morfologia


ANTERIOR ANTERIOR
interambulacro madreporito
vista aboral
placa ocular
(ambulacrária)

placa
genital
P
ic o
disco apical endocícl

vista aboral
ambulacro
POSTERIOR POSTERIOR
peristoma
©2008

interambulacro
vista oral ambulacro S
M

C
Echinoidea exocíclicos / morfologia
ANTERIOR ANTERIOR
vista aboral inter-
ambulacro madreporito

placa
genital

disco
apical placa
ocular
exocíclico POSTERIOR

ambulacro P
POSTERIOR ambulacros
petalóides
©2011

peristoma
S
periprocto
M

C vista oral

Echinoidea morfologia e modo de vida


Endocíclicos disco apical (DA) Exocíclicos
DA
Ânus
LA

LA B A
endobentónicos
(lanterna de Aristóteles) superficiais detritívoros

Boca endobentónicos
profundos
epibentónicos, sobretudo
em substrato rochoso DA
A
tipos tróficos variados LA
©2020

herbívoros
S
(a carnívoros, necrófagos
e detritívoros)
B detritívoros
M

C
Graptolithina morfologia
Rabdossoma nema
(esqueleto colonial)
Tipos de colónias
nema
teca estipe ascendente
bisseriada

estipe (= ramo)
reclinada
pró-sícula

horizontal
s
ula

forame
meta-síc

s estipe
unisseriada pendente
virguela
(vírgula)
sícula virguela

Graptolithina principais ordens


Dendroidea (Ó3-C1) Graptoloidea (O1-D1)

distribuição
geográfica
limitada

planctónicos

epibentónicos
Didymograptus
sésseis
distribuição
geográfica
global
Dictyonema
fossilizam apenas em
©2011

S
M

C fundos oxigenados ambientes anóxicos


Paleobotânica géneros-forma
Lycophyta Lepidodendron
(C-P)

Lepidophylloides Lepidostrobus
folhagem estróbilo

Lycospora
Lepidophloios
esporo
caule

Lepidodendron
Stigmaria
caule
rizóforo

©2011
S

M
C

Lepidodendrales morfologia
Lepidodendron Sigillaria

crista
©2011

cicatriz
foliar escudete S
M

escudete
foliar
C
foliar

escudete
foliar
canelura

Stigmaria
Lepidodendrales paleoambientes
Ambientes delataicos pantanosos

Lepidodendron

swamp forest

Neuropteris

©2011
S

M
Everglades (FL) Sigillaria C

1 - http://forums-naturalistes.forums-actifs.com/t2395p45-rameaux-et-ecorces-de-lepidodendron 2 - http://en.wikipedia.org/wiki/File:Sigillaria_sp.4_-_Carbonifero.JPG
3 - http://www.ucmp.berkeley.edu/images/biomes/Baldcypressswamp-southernIllinois.JPG
4 - http://www1.newark.ohio-state.edu/Professional/OSU/Faculty/jstjohn/Cool%20Fossils/Essexella.htm

Lepidodendrales (D3-P) ficha técnica

Paleobiologia/Paleoecologia
Organismos: Plantas terrestres da divisão Lycophyta (S2-Q)
Esqueleto: Orgânico.
Ambientes: Continentais terrestres, associados a zonas deltaicas
pantanosas.
Modo de vida: Não se aplica. Plantas terrestres.
Modo de alimentação: Não se aplica. Organismos autotróficos.

Importância litogenética
Carvão. Elementos muito importantes das bacias carboníferas de idade
carbónica.

Utilidade biostratigráfica
©2011

Muito úteis no contexto das bacias carboníferas do Carbónico e do S


M

C
Pérmico.
Arthrophyta Sphenophyllales (D3-P)
Morfologia Sphenophyllum folha
(planta) cuneiforme
caule oco xisto
argiloso
costilhado
©2011


S
M

C
entrenó
(artículo)
caule

folha porte herbáceo


cuneiforme ~ 1,5 cm de Ø máx.

verticilo verticilo
(6 ou 3n folhas)

1 - http://viewsofthemahantango.blogspot.com/2010/09/sphenophyllum.html

Arthrophyta Calamitales (C-P)


Morfologia Calamites Annularia verticilo
(planta) (folhagem)
porte arbóreo, até 10 m de altura

folhagem
(géneros-forma de)

Calamites
caule oco (género-forma
de caule)

rizóforo Asterophyllites
costilhas (folhagem)

1 - http://www.plantsystematics.org/imgs/robbin/r/F_Calamites_sp_14727.htm 2 - http://www.georgesbasement.com/Langford-Personal/MazonCreek-by-SHL/Webpage/Pages12-18.htm
3 - http://steurh.home.xs4all.nl/engcalam/eloofcal.html
Arthrophyta Equisetales (C-Q)
Equisetum (Q) Morfologia

verticilo
de folhas

verticilo
de ramos

caule
entrenó
Equisetites (C-K)

= 2-3 cm

costilhas
ramos finas
molde interno

1 - http://old.mnhn.lu/recherche/paleo/coll_lux_keuper.asp

Arthrophyta (D3-Q) ficha técnica


Paleobiologia/Paleoecologia
Organismos: Plantas terrestres.
Esqueleto: Orgânico (reforçado com sílica).
Ambientes: Continentais terrestres, associados a zonas
deltaicas pantanosas (a zonas húmidas, em geral, na
actualidade, gén. Equisetum).
Modo de vida: Não se aplica. Plantas terrestres.
Modo de alimentação: Não se aplica. Organismos autotróficos.

Importância litogenética / Observações


Carvão. Importantes nas bacias carboníferas de idade
carbónica.

Utilidade biostratigráfica
©2011

Muito úteis regionalmente no contexto das bacias carboníferas


do Carbónico e do Pérmico. S
M

C
Pteridophylla morfologia
Pteridophyta
(fetos verdadeiros) ráquis pina
da fronde

Pteridophylla
(fetos s.l. - sensu lato)

ráquis
da pina

pínula
Psaronius
fronde
nervação

Medullosa nervura
mediana
Pteridospermophyta bordo
(fetos com sementes) ráquis
1 - http://www.thefossilforum.com/index.php/gallery/image/11884-alethopteris-serli-rcmc0050cjpg

Pteridophylla morfologia da pínula


Linear Reticulada
(não-anastomosada) (anastomosada)
Nervação

com nervura mediana sem nervura mediana com nervura mediana sem nervura mediana
(nervação pinada) (nervação flabelada) (nervação pinada) (nervação flabelada)

Inteiro Recortado Decorrente


Bordo

arredondado

anguloso

Integral Peciolada Ângulo de inserção Cordiforme


Inserção

Base
©2011

a S
M

C
Paleoicnologia Introdução

Icnofósseis:
? ou ? normalmente, preservados in situ

mas, difíceis de
relacionar
com a espécie
Somatofósseis
do produtor!

cc 2015
S

M
sofrem Megalosauripus
C
transporte
pós-morte! logo:
são bons indicadores paleoambientais

Icnofósseis Caracterização
Relevo total Semi-relevo
toponomia
cc 2015
camada suprajacente

camada bioturbada epichnia epi-relevo


SM

exichnia C

endichnia
hipo-relevo
hipichnia

cavidade original preenchimento convexo côncavo

Ophiomorpha Cruziana Megalosauripus


cc 2010

S
M

5 cm 20 cm
Paleoicnologia Classificação etológica
Algumas categorias Exemplos Produtor

e
Gastrochae-

lv
(4)

a
iv
nolithes

B
Domichnia

te
bi
(3)

Cruziana

ilo
Tr
Repichnia

e
od
óp
(1)

tr
©2004

Oichnus

as
Praedichnia

G
S
M

1 - http://www.nevillecoleman.com.au/underwater-marine-life-journal/live-aboard-diving/mv-chertan/

Paleoicnologia Icnofácies
(Corpo rochoso caracterizado por uma) Icnoassociação recorrente no tempo e no
espaço, directamente relacionada com parâmetros ambientais (batimetria,
salinidade, temperatura, substrato, etc.)
alguns exemplos:
litoral rochoso
icnofácies Trypanites
litoral
Substratos rochosos
.

arenoso Trypanites, Caulostrepsis, Entobia,


Gastrochaenolites, etc.

icnofácies Skolithos
infralitoral, móvel
Marinho, pouco profundo
.

Skolithos, Ophiomorpha,
Thalassinoides, Arenicolites, etc.

icnofácies Cruziana
Marinho, pouco profundo
.

Cruziana, Rhizocorallium, Phycoides,


Crossopodia, etc.
©2015
S

M
C
“Peixes” grupo parafilético

Chondrichthyes
Agnatha Osteichthyes Amphibia Amniota
Sarcopterygii
Actinopterygii
Tetrapoda

Osteichthyes
PEIXES esquema muito
simplificado!

Peixes
Vertebrata Grupo parafilético.
Não inclui os seus
descendentes, os
Tetrapoda.

©2014
Chondrichthyes
S

M
C

1 http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Reef_shark_beneath_a_school_of_jack_fish.jpg 2 - http://www.geol.umd.edu/~jmerck/tassite/eltsysex/sysexercise.html

Peixes (Ó-Q) Evolução


Peixes Tetrápodes
Agnatha Chondrichthyes Osteichthyes
Actinopterygii
Q
N
P
Sarcopterygii
K
J esquema muito
T simplificado!
Placodermi
P Acanthodii

C
D
S
Osteostraci
©2014

O
presença de presença de presença S
C
M

maxilares 50 famílias esqueleto ósseo de dedos C

1- Adaptado de http://en.wikipedia.org/wiki/File:Fish_evolution.png 2 - http://www.clipartpanda.com/clipart_images/great-white-shark-by-vitor-36459521


3 - http://www.studyblue.com/notes/note/n/lab-2/deck/6461599
Osteichthyes peixes ósseos_1
esqueleto
ossificado

organismo

fóssil
Sparus auratus
molares

fósseis
(muito comuns)

muitos dentes... e raras vértebras incisivos mandíbula


1 http://en.wikipedia.org/wiki/File:Sparus_aurata.jpg 2 http://glossopetrae.blogspot.pt/2013/03/huevos-de-serpiente-y-lenguas-de-dragon.html
3 http://www.fossilguy.com/gallery/vert/fish-shark/hemipristis/hemipristis.htm 4 http://www.okeefes.org/Barrier_Islands/Edisto_Island/Edisto_Island_Page%201/Edisto_Island_Page_1.htm?

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