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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO - UEMA

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL

DISCIPLINA: TURISMO E MEIO AMBIENTE

DOCENTE: DANYELLA FRANÇA

DISCENTES: ALICIA SOUZA, CARLOS ANDRE, CRISTINA GOMES,


GESSIANE, MARCOS BRITO

TURISMO CULTURAL

COROATÁ-MA/2022
LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Museu de gastronomia marenhense ……………………….……...……03

Figura 2 – Estação do banquete……………………………………………….……04

Figura 3 – Pregoeira ……………………………………………………….…….....04

Figura 4 – Mesa do divino espírito santo……………………………………...……05

Figura 5 – Mesa do bumba meu boi ...……………………………….…….………05

Figura 6 – Mesa das bebidas ………………………………………………..……..06

Figura 7 – Bianas ………………………………………………………….………06

Figura 8 – Casinha da Roça ………………………………………..…….….…….06

Figura 9 – Bateria ……………………………………………………….……..….07

Figura 10 – Quintanda ……………………………………………….……….…...07


1 INTRODUÇÃO

Segundo Abreu (2018 apud SILVA, p.12, 2000), turismo cultural é aquele que busca
levar pessoas externas à comunidade anfitriã motivadas total ou parcialmente por interesse
nas ofertas históricas, artísticas, científicas ou de estilo de vida/patrimônio de uma
comunidade, região, grupo ou instituição.

Dessa forma, conforme BARRETTO (1998, p.2), turismo cultural é a atividade que
não tem como atrativo principal um recurso natural e sim as coisas feitas pelo ser humano que
constituem a oferta cultural. Logo, segundo o autor, essa atividade turística é aquela que tem o
objetivo de conhecer os bens matérias e imaterias produzidos pelo ser humano.

Ainda conceituando o tema, de acordo com o Ministério do Turismo (2010, p. 15),


turismo cultural compreennde as atividades turísticas relacionadas à vivência do conjunto de
elementos significativos do patrimônio histórico e cultural e dos eventos culturais,
valorizando e promovendo os bens matérias e imaterias da cultura.

A partir desses conceitos referenciados acima sobre turismo cultural, é evidente que
além de ser um meio que possibilita que o sujeito tenha acesso a locais considerados
históricos e culturais de um povo, é também feito, por outro lado, um papel de
conscientização, por meio de vivências e conhecimentos adquiridos, de que deve-se conservar
e preservar esses ambientes/obras, pois são importantes para as presentes e futurais gerações
por todo o contexto que representa.

Desse maneira, a respeito do tema discutido, pode-se dizer que São Luís/ma é um dos
importantes lugares para se fazer esse tipo de turismo pelo patrimônio cultural e histórico que
abriga.

Referente a isso, neste relatório, será abordado sobre a aula prática ou turismo cultural
que os alunos do campi Coroatá/ma, da Universidade Estadual do Maranhão, do curso de
Tecnologia em Gesstão Ambiental (TGA), do segundo período, fizeram para o centro
histórico e para o prédio de ensino superior de Geografia, na capital do estado (São Luís/ma),
como parte da disciplina de Turismo e Meio ambiente.
O objetivo prospoto com essa atividade foi que esses discentes em TGA tivessem
aportunidade de conhecer outros espaços atráves do turismo, saindo por um momento das
aulas tradicionais em sala, o que é importante para que os mesmos possam ampliar seus
conhecimentos e obter experiência tanto pessoal quanto profissional.

Em primeiro plano, a atividade turística deu início no centro histórico de São Luís,
aonde os mesmos supracitados visitaram o museu de gastronomia maranhense que possuem
um imenso acervo cultural que conta a história de vários povos.

Em seguida, foram ao Mercado das Tulha no qua há diferentes especiarias e uma


praça de alimentação. Depois disso, visitaram a Galeria de Artistas onde foi possível obsevar
magníficas pinturas.

Passaram ainda pelo Beco chamado de Cataria Mina que possui uma interessante
história que poucos conhecem. Logo após, visitaram o Palácio dos Leões que também
conservar importantíssimas obras do passado que chama atenção de muitos vistantes pelos
detalhes de cada objetivo e suas história.
2 MATERIAL E MÉTODOS

2.1 Material

A. Visita de Campo a São Luís/ma:

• Transporte: Van
• Utilização de eletrônicos (Celular);
• Cadernos, lápis para fazer as anotações.

B. Elaboração do relatório:

• Pesquisa bibliográfica de forma primária de caráter quantitativa e secundária


de anotações das aulas práticas.

2.2 Métodos

Para a construção do relatório foi utilizado à pesquisa bibliográfica que se baseia


em trabalhos acadêmicos publicados para a contextualização do tema e também nas
informações coleta em campo.

Sobre a pesquisa bibliográfica pode-se dizer que ela na:

busca o levantamento e análise crítica dos documentos publicados sobre o tema a ser
pesquisado com intuito de atualizar, desenvolver o conhecimento e contribuir com a
realização da pesquisa. Com a temática definida e delimitada, o pesquisador terá que
trilhar caminhos para desenvolvê-la. (BOCCATO, 2006, p. 266 apud Sousa,
Oliveira e Alves, 2021, p.04).
3 RESULTADO E DISCUSSÕES

O Turismo Cultural feito pela turma proporcionou uma porção de conhecimentos a


cerca dos locais visitados, começando pelo Centro Histórico de São luis. O guia turístico
Wagner, foi quem deu as informações no Centro histórico e guiou à turma até o Palácio dos
Leões, a visita foi de grande importância e acrescentou um grande conhecimento.

A aula iniciou com a visita ao Museu de Gastronomia maranhense, que está localizado
no Centro Histórico, e teve seu surgimento a pouco tempo, o mesmo completou 3 anos no dia
13 de Junho, sendo o segundo museu de gastronomia do país, conforme disse o Guia.

Figura 1: Museu da gastronomia

O museu é dividido por estações, e a primeira é a estação do banquete, sendo


composta pelas etnias que realizaram a composição dos pratos típicos da ilha de São Luis,
com bastante frutos do mar. A respeito disso, foi explicado a diferença entre o preparo do
cuxá e do bobó de vinagreira, e essa informação foi muito importante, já que muitos não
sabiam que existia essa diferença.

Outra informação relevante é a de que foi os portugueses que trouxeram a contribuição


da carne vermelha para o Brasil, e além disso, também inseriram o hábito de doces no país.
As frutas tropicais que existiam no país foram utilizadas pelos portugueses para produzir
geleias, licores e outros, com o intuito de conservar, pois elas estragavam rápido. Outra
contribuição da Europa foi o fato de trazerem os utensílios, como talheres, guardanapos e
louças.

Figura 2: Estação do banquete

O próximo passo foi conhecer sobre os pregoeiros. Para o guia Wagner, os pregoeiros
eram os marqueteiros da época, eles vendiam suas mercadorias, e assim contribuíam para que
o dias das pessoas que compravam ficasse "mais leve", e isso já fazia parte do cotidiano da
cidade.

Figura 3: pregoeira

Logo depois, a próxima explanação foi sobre o "divino Espírito Santo". A festa
acontece de forma frequente na Cidade histórica de Alcântara, a primeira festa foi feita pela
rainha Isabel, de Portugal, ela fez uma promessa pra o divino Espírito Santo, e na festa são
servidas algumas comidas, como: bolo, biscoito, doce de espécie e além disso, algumas
bebidas: licores de genipapo, de tamarindo, chocolate.

Figura 4: Mesa do divino espirito santo


A mesa seguinte foi a do Bumba Meu Boi, sendo explicado que sua origem vem do
ciclo do gado no Maranhão, com a história do casal de negros, "mãe Catirina" e "pai
Francisco", que estando mãe Catirina grávida, desejou comer a língua do boi, e como o
próprio guia disse: "o folclore na gastronomia". Algumas ilustrações de comidas típicas na
mesa do Bumba Meu Boi como: pamonha, milho, batata doce.

Figura 5: Mesa do bumba meu boi

Na mesa das bebidas, foi falado sobre algumas diversidades, como cachaça, tiquira,
licores, foi falado sobre o guaraná Jesus, que antes era xarope. Foi relatado também sobre
algumas bebidas exóticas, com caranguejo dentro, outras com escorpião, e outras com cobra.
Sobre a aguardente, foi explicado que os escravos mesmos faziam, e depois ela evaporava e
então caia sobre as costas dos mesmos, provocando ardência.

Figura 6: Mesa das bebidas

Os barcos característicos de pescas do Maranhão são as bianas, e suas velas são


pintadas com tinta que é extraída do pau de mangue, com o objetivo de deixar impermeável.
Figura 7: Bianas

A próxima explanação foi sobre a Casinha da Roça, que se refere à abertura de


carnaval em São Luis, algo interessante que foi relatado foi sobre o fato de só as mulheres
dançarem tambor de crioula, enquanto que os homens só tocam. Na Casinha da Roça
encontra-se objetos típicos, como: fogareiro, lamparina, pilão, dentre outros.

Figura 8: Casinha da Roça

A bateria, era uma objeto onde se colocava panelas, que eram ariadas, esse serviço de
lavar louça com sabão de coco natural, esponja natural e areia, era de particularidade
feminina.

Figura 9: Bateria

A última parada dentro do museu foi na quitanda, que tem esse nome que é de origem
africana, o surgimento dela é pós abolição da escravatura. Eram pequenos comércios que
foram abertos pelos negros, que estavam livres, e os portugueses também tinham quitandas.
Nelas as compras eram vendidas por retalhos, as pessoas também compravam fiado, e caso a
pessoa não pagasse no prazo estipulado, o dono da quitanda tinha o direito de colocar o nome
do devedor estampado no pequeno comércio.

Figura 10: Quitanda

A visita ao Museu da Gastronomia agregou uma diversidade de conhecimentos, que


muito contruibuiram na divulgação de informações sobre histórias antigas relacionadas a São
Luís. O conhecimento adquirido foi de grande relevância para a turma.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A respeito da aula de campo realizada em São Luís, considera-se que foi bastante
proveitosa, que além de contribuir para que os alunos do curso de gestão ambiental pudessem
visitar outros, também contribuiu para a diversificação de conhecimento desses futuros
profissionais que não precisam somente se ater a sua área de formação.

Além das informações e conhecimentos adquiridos com aula prática sobre os casarões,
ruas, e laboratório da UEMA, foi possível entender quão importante é valorizar e conservar
essas obras que contam, ou mesmo representam a história de uma comunidade, ou também
objetos, no caso da visita ao laboratório, que são importantíssimos para o desenvolvimento de
estudos/pesquisas.

Sobre as expectativas alcançadas em relação a viagem pode-se dize quer que,


aparentemente, os alunos não possuíam expectativas, entretanto, o tempo foi um dos fatores
que contribui para que os discentes não explorasse os locais visitados; o “bate e volta” não é
suficiente, muitos lugares no centro histórico e na UEMA de São Luís não foram visitados
que poderiam contribuir ainda mais para o conhecimento dos mesmos.

Seria interessante que esse tipo de aula de campo ou turismo cultural ocorre-se em
pelo menos dois dias para que os já citados possam usufruir desses ambientes de forma
satisfeita, pois esse é o objetivo do turismo.

Por fim, ressaltamos que essa atividade turística feita em São Luís foi muito
importante e espera-se que outras ocorram, pois atividades dessa nível além motivar o aluno a
continuar a estudar e ser alguém na vida, também permite os moldes de ensino no país sejam
repensados.
REFERÊNCIAS

BARRETTO, Maragita. 1998. Manual de iniciação ao estudo do turismo. 4.ed. Campinas:


Papirus.

PECIAR, P.L.R. Turismo Cultural: um olhar sobre as manifestações de atratividade


encontradas nas Feiras do Brique da Redenção em Porto Alegre – RS, Brasil, e a feira
da praça Matriz em Montividéu no Uruguaí. Disponível em: < https://www.ucs.br>.
Acesso em: 28, jun, 2022. [d/s].

Sousa, A. S; Oliveira, G. S; Alves, L. H. A PESQUISA BIBLIOGRÁFICA: PRINCÍPIOS


E FUNDAMENTOS. Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Minas Gerais, MG:
Uberlândia 2021.

Ministério do Turismo. Turismo Cultural: Orientações Básicas. 3.ed. Brasília, 2010.


Disponível em: < http://antigo.turismo.gov.br>. Acesso em: 28, jun, 2022.

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