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❖ GUERRA DE CANUDOS – 1897

❖ REVOLTA DA VACINA – 1904

❖ REVOLTA DA CHIBATA – 1910

❖ GUERRA DO CONTESTADO – (1912-1916)

❖ REVOLTA DE JUAZEIRO (CE – 1913)

❖ BANDITISMO SOCIAL OU CANGAÇO (NE 1890 – 1940)


-- Período conhecido como República Oligárquica devido à forte
participação e controle do governo por parte dos grandes latifundiários,
principalmente cafeicultores;
-- Influência dos cafeicultores no comando do país gerou inúmeros conflitos
sociais, que desestabilizaram o governo;

-- Política do Café com Leite (1898 – Formulada por Campos Sales);


❖ Revezamento entre as oligarquias de SP e MG na linha sucessória do
governo;
❖ SP com a sua riqueza econômica pautada pelo café;
❖ MG com sua numerosa bancada eleitoral, a maior do Congresso;
❖ Estabilizar e impedir opositores de chegarem ao poder;
❖ O sul, mesmo inferior à SP e MG, sempre fez frente à política do café com
leite, por sua tradição política e importância econômica;
❖ Clientelismo e a política dos governadores (troca de favores)
 Executivo federal (presidentes) e executivo estadual (governadores).
-- A “Degola”: cassação de mandatos de parlamentares ou
invalidação de eleições que pusessem em risco a
hegemonia da Política do café com leite;
-CORONELISMO E O VOTO DE CABRESTO
❖ -- Coronelismo: termo que define o regime de controle e
fraude eleitoral empregado pelos grandes proprietários
rurais, denominados coronéis (desde a criação da guarda
nacional em 1831), sobre seus trabalhadores;
❖ Liderança de famílias ricas (grandes proprietárias de
terras);
❖ Mandonismo baseado no grau de subalternidade da
massa, miserável e analfabeta que dependia dos coronéis;
❖ A legislação beneficiava a concentração latifundiária
(oligarquização da terra);
❖ Padrões excludentes e antidemocráticos do império;
❖ Voto de cabresto: roubo e fraude de urnas, votos forjados,
uso da violência contra votantes, etc.;
Integrantes de ordens religiosas, militares de baixa
patente (praças), mulheres e analfabetos eram
impedidos de votar:

❖ Analfabetos eram retirados da condição de cidadãos,


isentando o Estado da responsabilidade de fornecer
ensino público à eles.
GUERRA DE CANUDOS – 1897

❖ Sertão da Bahia (Região do Rio Vaza-


Barris), Arraial de Canudos (ou Arraial
do Belo Monte);
❖ Movimento messiânico, ligado ao
catolicismo popular, sob liderança de
Antônio Conselheiro;
❖ Fuga da condição miserável por meio da
crença.
❖ Viam a república e o afastamento entre Igreja e Estado como algo nocivo.

❖ Fundação do povoado de Canudos, que não se submetia aos ditames do Estado, sobretudo dos
impostos.
❖ O Estado via Canudos como um reduto
monarquista que ameaçava a estabilidade
republicana;
❖ Campanha de difamação contra Canudos
atinge os principais jornais da capital,
associando Canudos ao retorno da
monarquia
❖ Também era uma ameaça para a Igreja, por
retirar fiéis do controle tradicional do clero;
❖ Canudos afastava a mão de obra das
fazendas, trazendo para si a insatisfação e
revolta de coronéis da região;
❖ Comunidade forma um Estado paralelo a República, abandonando as fazendas,
deixando de pagar o dízimo e os impostos republicanos.
❖ Governo republicano + Coronéis + Igreja unem-se contra Canudos
❖ Após 4 expedições militares, Canudos é massacrada.
❖ Fonte bibliográfica frequentemente citada: “Os Sertões” – Euclides da Cunha.
Gregorio Ferreira Gomes Filho

SOMBRAS DA HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA: MARRECA E O REGIMENTO


MILITAR DO PARÁ EM CANUDOS

https://revista.ufrr.br/examapaku/article/viewFile/1458/1052
ORVÁCIO DEOLINDO DA CUNHA MARRECA

Fez parte da Brigada de Infantaria do Regimento Militar do


Pará que combateu em Canudos como Alferes, Secretário do 1º
Corpo de Infantaria, sendo promovido no retorno à Belém ao
posto de Tenente, por bravura.

Orvácio Deolindo da Cunha Marreca (MARRECA, 1937:7)


❖ Envio da Polícia Militar do Pará para a Bahia,
em 1897 – Ciclo da Borracha
❖ José Paes de Carvalho (Vice-Governador do
Pará - Major Antonio Baena ) – Governador
Republicano – apoio à República
❖ Solicita ao Senado Estadual o envio das
tropas da Polícia do Pará em março de 1897 -
autorização em julho de 1897.
❖ Socorro a Quarta Expedição, comandada pelo
General Artur Oscar.
❖ 29 de julho de 1897 - Coronel José Sotero de
Menezes - Brigada de Infantaria, que era
composta pelos 1º e 2º Corpos - “547
homens (combatentes).
❖ A tropa paraense chegou no dia 16 em
Canudos - 2ª Brigada, da 2ª Coluna, da
Divisão Auxiliar, comandada pelo General
Força Pública do Pará - (1º e 2º Batalhão) O 40º Batalhão de Infantaria da província do Pará, em
Canudos, 1897 - Foto de Flávio de Barros Carlos Eugênio Andrade Guimarães.
Nos primeiros tempos da República, a crise do café, a fome, a miséria e
a seca fizeram eclodir a Insurreição de Canudos, no árido sertão
baiano. O então Regimento Militar do Estado participou de um dos
mais sangrentos e lamentáveis confrontos entre brasileiros.
Exatamente no dia 25 de setembro de 1897, o Tenente Coronel Antônio
Sérgio Dias Vieira da Fontoura, comandando a tropa paraense,
conseguiu transpor o charco do Rio Vaza-Barris, impondo a derrota aos
seguidores do Beato Conselheiro.

Sua determinação, coragem e liderança a frente da tropa, e o


acendrado amor à Pátria e ao Pará, foram decisivos para a vitória, e o
fizeram merecedor de invulgares reconhecimentos, como o de ser
sagrado Patrono da Polícia Militar do Pará e a honraria de Major
Honorário do Exército Brasileiro. Seus feitos e valores profissionais o
levaram à promoção a Coronel, tendo comandado o Regimento Militar
do Estado por 11 anos. Por essa conquista e pelo valor histórico da
data, o então Governador do Estado Dr. Souza Castro, por meio do
Decreto nº 4.099, de 24 de setembro de 1924, instituiu 25 de setembro
como o dia da Força Pública do Estado do Pará.
CEL PM Antônio Sérgio Dias Vieira da Fontoura, Patrono da
https://www.pm.pa.gov.br/hist%C3%B3rico.html Polícia Militar do Pará
❖ Ordem de retiradas das tropas em 7.10.1897
❖ Em 8 de outubro de saída de Canudos e
chegada a Salvador em 16.10.1897.
❖ Chegada ao Pará em 4 de novembro com uma
estrondosa recepção.
❖ Homenagem e protestos.
❖ Tentativa de homenagem com condecorações
aos militares “vitorioso” - General Artur Oscar
– repreensão do Ministro da Guerra, General
Cantuária.
❖ No Pará: Militares promovidos pelo Governo
do Estado por bravura.

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