❖ Extinção dos herdeiros de Pero Lopes - A posse da Capitania de São Vicente, com suas 80 léguas ao sul, foi reivindicada pelo Conde de Monsanto ❖ 1624 obteve o reconhecimento como dono da Capitania ❖ A Condessa de Vimieiro criou uma nova capitania - Nossa Senhora da Conceição de Itanhaém - jurisdição até 100 léguas ao litoral sul. ❖ Dom Luís Carneiro (Conde da ilha do Príncipe) casado com uma Vimieiro - dono da Capitania de Itanhaém e nomeou Diogo Vaz Escobar para tomar posse da vila de Paranaguá – aliança com Gabriel de Lara. ❖ Diogo Vaz Escobar demarcou divisas, nomeou um pároco e construiu uma cadeia. ❖ Em 1656, o Conde Monsanto (Marquês de Cascais) criou a Capitania de Nª Sra.do Rosário de Paranaguá - governador Gabriel de Lara. ❖ Dom Luís Carneiro continuou a fazer pressão sobre o domínio da região de Cananéia, Iguape e Paranaguá, enviando Simão Dias de Moura para tomar posse em nome do Conde, ordenando a ocupação da baia de Guaratuba e criou a freguesia de Nossa Senhora da Luz e Bom Jesus do Perdão de Pinhais (Curitiba). ❖ Em 1659 - o último episódio marcante da história de Paranaguá - tentativa de recrutamento de índios carijós para lutar na invasão da Bahia pelos holandeses – oposição de Gabriel de Lara. ❖ Aumento o prestígio de Gabriel de Lara, que foi assim confirmado pelo governador do Rio de Janeiro, Salvador Correa de Sá e Benevides como legítimo representante do marquês de Cascais, contra as pretensões do Conde da Ilha do Príncipe. ❖ A capitania de Paranaguá resistiu até 1709: ✓ foi comprada pela coroa portuguesa ✓ Passou a fazer parte da Capitania de São Paulo. ✓ Em 1723 - chegada do Ouvidor Pardinho - Ouvidoria de Paranaguá - jurisdição até o Rio da Prata. ANTONINA
❖ Foi colonizada a partir de
meados do século XVII - doação de três sesmarias - Antônio de Leão, Pedro de Uzeda e Manuel Duarte. ❖ Início da povoação em 1714 - capela sob a proteção de Nossa Senhora Do Pilar da Graciosa. ❖ O nome Antonina foi uma homenagem a D. Antônio (1795/1802) MORRETES
❖ Início do século XVIII -
determinação do ouvidor Pardinho para que se reservasse uma área à beira do rio Cubatão para formar uma povoação. ❖ 1769 – Capela em homenagem a Nossa Senhora do Porto e Menino Deus dos Três Morretes ❖ Morretes desmembrou-se de Antonina em 1841. AS ORIGENS DE CURITIBA ❖ Desde meados do século XVII a região do planalto curitibano era assediada por garimpeiros - viviam em companhia dos índios tinguis, pertencentes à nação tupi- guarani. ❖ Eleodoro Ébano Pereira (representante do governo do Rio de Janeiro) - maior autoridade ligada ao setor de mineração desinteresse pelo povoamento da região curitibana. ❖ Diz a lenda que um cacique teria sido convidado a fixar o local central destinado ao futuro povoamento. ❖ O cacique fixou uma vara no chão e gritou: coré-etuba! (terra de muito pinhão) o que deu origem ao futuro nome de Curitiba. ❖ Em 1661, Mateus Leme e Baltazar Carrasco dos Reis já residiam no vale do rio Barigui, juntamente com inúmeras outras famílias. ❖ Atingido o número mínimo de trinta família – constituição de um pelourinho e da Câmara Municipal. ❖ Gabriel de Lara, Capitão-Mor de Paranaguá e a autorização para a respectiva instalação.. ❖ O levantamento do pelourinho deu-se em 1668 com a presença de Gabriel de Lara. ❖ Nomeação de Mateus Leme como representante - Capitão Povoador. ❖ Este exerceu sua autoridade de forma exclusiva quando conseguia controlar a segurança do povoado, que sofria com o isolamento e a violência de assaltantes e ladrões. ❖ Em 1693 Mateus Leme deferiu o apelo dos moradores para que fosse procedida a eleição das autoridades pera gerir os destinos da comunidade. ❖ Na capela de Nossa Senhora da Luz e Bom Jesus de Pinhais, em 29 de março de 1693. Na ocasião, os homens bons da vila escolheram seus eleitores e estes elegeram os componentes da Câmara Municipal e as autoridades judiciárias. ❖ Em 1721, o Ouvidor Pardinho catalogou um total de 1.400 pessoas como habitantes do lugar.