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Paraíba
1574: a Coroa Portuguesa decide separar uma área que fazia parte da
capitania de Itamaracá. Havia dois motivos principais para isso: O primeiro
motivo era a intenção de expandir a economia açucareira para a região
acima da capitania de Itamaracá e o segundo, para controlar os levantes
indígenas que ocorreram na localidade, principalmente, após o ataque ao
engenho de Tracunhaém. Além disso, os indígenas estavam se aliando aos
franceses que se interessavam pelo pau-brasil.
Tragédia de Tracunhaém
A “Tragédia de Tracunhaém” foi um incidente ocorrido em 1574, no qual índios mataram
todos os moradores de um engenho chamado Tracunhaém, que se localizava na
capitania de Itamaracá.
Mas ele não desiste. Volta a Portugal, onde é confirmado no posto pelo novo
soberano: Felipe II, da Espanha (I de Portugal). Em 1582, nova investida. Novo
fracasso ante a reação franco-potiguar. Na refrega morre seu filho, parentes e
grande número de participantes da expedição, retornando Frutuoso Barbosa a
Pernambuco, tendo arcado com grandes prejuízos financeiros.
QUARTA EXPEDIÇÃO = fracasso
4ª tentativa: 1584: - A partir de 1584, com a vinda do Ouvidor Geral do Brasil, Martim Leitão,
cognominado por Coriolano de Medeiros de “O César das Conquistas Paraibanas”, e a vinda da
esquadra de D. Diogo Flores de Valdiz, é que a conquista da Paraíba começa a se delinear. A
conquista se intensifica quando a esquadra vai a socorro do forte S. Felipe e São Tiago (hoje Forte
Velho).
Nos primeiros dias de fevereiro de 1585 chegam o cacique tabajara Braço de Peixe e o seu irmão
Assento de Pássaro com parte de sua gente, vindos das margens do rio São Francisco, em reforço
aos potiguara. Este cacique haveria de decidir os rumos da conquista.
Surge a oportunidade quando os dois chefes indígenas dos tabajara e potiguara se desentendem.
Martim Leitão então ofereceu pazes aos tabajara, no momento em que o cacique já se dispunha
voltar para sua aldeia no São Francisco.
QUINTA EXPEDIÇÃO
5ª tentativa: 1585 – As pazes foram então firmadas entre o cacique
tabajara e o Juiz de Órfãos e Escrivão da Câmara de Olinda, João
Tavares. Tal honra caberia a Frutuoso Barbosa por direito, porém este
desgastado e desiludido por tudo o que aqui sofrera desde 1581 até
aquele momento, declinou-a, sob protestos insistentes do Ouvidor
Geral Martim Leitão.
As pazes foram celebradas ali no Sanhauá, no dia 5 de agosto de 1585
e só no si 31 de outubro de 1585 foi escolhido o local da nova
povoação, onde hoje se encontra a Basílica de Nossa Senhora das
Neves, que sob esta invocação passou a ser denominada Cidade de
Nossa das Neves, de Sua Majestade – a 3ª cidade do Brasil.
Conquista da Paraíba
Para as jornadas o Ouvidor Geral chamado Martim Leitão, que ficou
encarregado da conquista da capitania, formou uma tropa constituída por
brancos, índios, escravos e até religiosos. Quando aqui chegaram se
depararam com índios que sem defesa, fogem e são aprisionados. Ao saber
que eram índios Tabajaras, Martim Leitão manda soltá-los, afirmando que
sua luta era contra os Potiguaras (rivais dos Tabajaras).
Em seguida, trata de estabelecer alianças com os Tabajaras
Para essa missão de paz foi escolhido o capitão João Tavares, de espírito
conciliador. Finalmente, no dia 5 de Agosto de 1585, celebraram um
acordo, na encosta de uma colina em frente ao rio Sanhauá. Nesta data,
foi firmada definitivamente a conquista da Paraíba
CONCLUSÃO
A partir de 1588, até 1591, governou a nova Capitania Frutuoso Barbosa, quando se
oficializou a denominação de Cidade Felipéia de Nossa Senhora das Neves. Foram
construídos os fortes de Santa Catarina, em Cabedelo, e o forte de Inhobin, na várzea do
Paraíba, sendo incrementada a agricultura. O engenho real São Sebastião foi criado em
janeiro de 1587.
Chegaram os primeiros membros das ordens religiosas: os jesuítas estavam presentes desde
os primeiros dias, depois vieram os franciscanos, os beneditinos e os carmelitas, nessa
ordem. Vieram para catequizar os índios e educar os filhos dos colonos.
Os Povos indígenas da Paraíba
Nações indígenas na Paraíba
Tupis habitavam a região mais próxima do litoral
Divide-se em Potiguaras e Tabajaras
Potiguaras - localizados na parte norte do rio Paraíba, curso do rio Mamanguape
e Serra da Copaoba.
Tabajaras - alguns foram aldeiados em Aratagui (Alhandra), Jacoca (Conde),
Piragibe (João Pessoa), Tibiri (Santa Rita) e Pindaúma (Gramame), demais
deixaram a Paraíba em 1599
Tarairiús (grupo heterogêneo) ocupavam o interior, não tinham moradia
fixa, desenvolviam agricultura rudimentar nos vales dos rios Piranhas, Sabugi e
Seridó.
Cariris habitavam os vales úmidos dos rios permanentes, regiões como
às margens dos rios do Peixe, Paraíba e Piancó.
O povo Potiguara está localizado no Litoral Norte com uma população de 15.021 indígenas, de
acordo com o censo da Funasa (2011) e estão distribuídos em 32 aldeias localizados nos
municípios de Baía da Traição, Marcação e Rio Tinto.
O povo Tabajara encontra-se no Litoral Sul como uma população superior a 750 indígenas,
segundo Mura (2010), distribuídos em 4 aldeias localizadas nas terras das antigas Sesmarias de
Jacoca e Aratagui nos municípios de Conde, Alhandra e Pitimbu.
Todas as aldeias são autônomas e a organização social e política está sob a autoridade
máxima – o cacique. Ele representa todo o povo nas tomadas de decisão política em níveis
locais e junto à sociedade nacional. (…) Em cada aldeia existem outras lideranças como
parteiras, professores, agentes de saúde, anciãos, entre outros.
Ressalte-se, porém, que as maiores questões enfrentadas pelos indígenas
paraibanos são, de certa forma, também comuns aos demais indígenas brasileiros:
reconquista de suas identidades na luta pelas políticas afirmativas que promovam a
igualdade de oportunidades, na estrutura socioeconômica estadual e a apropriação
dos seus territórios de vivência, aqui entendidos no sentindo amplo de que o
território não se restringe apenas à terra, mas envolve também a autonomia política,
jurídica, de gestão e controle sobre todos os recursos, no interior dos seus espaços
territoriais, como hídricos, agroflorísticos, agrofaunísticos, minerais, entre outros.
Na Paraíba, a maior parte das terras dos povos Potiguara e Tabajara está nas mãos
de usineiros, granjeiros, hoteleiros e áreas de assentamentos agrários.
Invasões holandesas
Contexto
❖ União Ibérica
Invasões
independente.
Em 1817, quando se iniciou em pernambuco uma
revolta contra o domínio Português, na paraíba logo se
aderiu ao movimento. Nosso estado participou
ativamente do movimento e muitos paraíbanos ilustres
perdeam sua vida lutando por esse ideal entre eles:
José Peregrino de Carvalho, Amaro Gomes Coutinho e
padre Antônio de Albuquerque. A revolução foi
derrotada, mas a ideia de libertação continuou viva
Confederação do Equador
Em julho de 1824 iniciou-se um dos principais movimentos de
contestação ao governo imperial: a Confederação do Equador. O
movimento contou ainda com a adesão das províncias da Paraíba,
Ceará e Rio Grande do Norte e recebeu esse nome devido à
proximidade desses locais à linha do equador.
descentralização do poder
praieiros lutaram contra as tropas do governo imperial, que utilizou a força e pôs
Aquele Movimento Revolucionário foi inspirado nos ideais Tenentistas, uma corrente de
pensamentos políticos seguida pela maioria dos Militares, e que se baseava na efetivação
de profundas mudanças na estrutura do Estado e nos costumes políticos, o que, na
percepção da cúpula dirigente desse movimento só seria possível ser alcançado por meio
de um Poder Executivo forte.
Os
"De sul a norte,
Todos viram a intrepidez,
De um Brasil heróico e forte a raiar no dia três.
Na Paraíba, Terra Santa, terra boa,
Finalmente está vingada, salve o grande João Pessoa.
Doutor Barbado deu o fora, foi se embora,
Não volta mais, não volta mais."
O Barbado foi-se - Lamartine Babo
Os dois trechos acima referem-se ao episódio que ficou conhecido como
a- Revolução de 1930, que foi motivada pela junção de colunas militares originadas no Rio Grande do
Sul e em São Paulo, com ataques de tropas federais ao forte de Copacabana e à aliança de Getúlio
Vargas com João Pessoa para impedir a reeleição de Washington Luís.
b- Movimento Tenentista que foi motivado pela formação da Aliança Nacional Libertadora, com a
união de grupos rivais para dar combate à Coluna Prestes, e à eclosão de movimentos insurgentes em
São Paulo .
c- Revolução de 1930 que foi motivada pelo assassinato de João Pessoa, com formação de uma frente
única composta por setores oligárquicos descontentes e pelos tenentes, entre outros, e pela eclosão
de insurgências no Rio Grande do Sul e em Minas Gerais.
d- Revolução Constitucionalista de 1932 em São Paulo que foi motivada pela oposição a um governo
federal que além de se recusar a promulgar uma nova constituição, exerceu o poder, todo o tempo,
sob estado de sítio, através dos chamados interventores ataques integralistas ao palácio do Catete.
e- Revolução de 1930 que foi motivada pela aliança de Borges de Medeiros com João Neves da
Fontoura para eleger Júlio Prestes e pela recusa de Washington Luís em criar nova política de
valorização do café diante dos efeitos da crise de 1929 e do Plano Cohen.
A Paraíba e a intentona Comunista de 1935;
O que foi a Intentona Comunista?
A Intentona Comunista foi um levante organizado pelo Partido
Comunista em 1935 na tentativa de tirar Getúlio Vargas do poder.
Esse levante aconteceu no Rio de Janeiro, então capital federal, em
Natal (RN) e em Recife (PE).
Contexto
● Período entre Guerras
● Ascensão do Capitalismo e as lutas de classes
● Expansão das ideias comunistas
● Fortalecimento dos poderes políticos totalitário
(nazi-facismo)
Objetivos
Com o emprego de cerca de 230 homens, comandados pelo Tenente Coronel Elias Fernandes, e com a
importante participação do Tenente Manoel Benício, a tropa paraibana prendeu os líderes do movimento e
apreendeu os bens que eles tinham saqueado do comércio de Natal.