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Capítulo 14
A abordagem comunicativa
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Projeto de linguagem
1. Natureza da linguagem
A linguagem é vista acima de tudo como um instrumento de comunicação, ou
melhor, como um instrumento de interação social. Os aspectos especificamente
linguísticos (sons, estruturas, vocabulário, etc.) constituem a competência gramatical,
que na verdade seria apenas um dos componentes de uma competência mais global:
a “competência comunicativa”. Segundo Canale e Swain (1980), os outros
componentes são a competência sociolinguística, compreendendo um componente
sociocultural e um componente discursivo, e a competência estratégica (ver Documento
2
27). .
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2. Natureza da cultura
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Projeto de aprendizagem
3. Natureza da aprendizagem
Aprender uma língua não consiste, como acreditavam os psicólogos
comportamentais e, depois deles, os proponentes do método de áudio oral em
L 2, formar um conjunto de hábitos. No início dos anos 1960, os psicólogos
cognitivos, influenciados pela linguística chomskyana (gramática generativa-
transformacional), passaram a considerar a aprendizagem como um processo
muito mais criativo, mais sujeito a mecanismos internos do que a influências
externas. O ser humano, começa-se a pensar, não aprende uma língua por
simples imitação, pois é levado a produzir enunciados que nunca ouviu antes.
Aprender uma língua consistiria, portanto, em aprender a formar regras que
permitissem a produção de novos enunciados, em vez de repetir enunciados já
ouvidos no ambiente externo. O pensamento desempenharia um papel na
descoberta dessas regras para a formação de enunciados, daí o nome psicologia
“cognitiva” ou “cognitivista”.
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4. Papel do aluno
O aprendente é considerado um “comunicador”, ou seja, um parceiro na negociação
do significado ou da mensagem comunicada. Além disso, o aluno é amplamente
responsável por sua própria aprendizagem, especialmente porque o papel do professor
é menos diretivo ou autoritário do que nos métodos ou abordagens tradicionais.
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design de inteligência
5. Papel do professor
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7. Relação didática
• Seleção de conteúdo
• Organização de conteúdo
As formas linguísticas mais simples são apresentadas primeiro,
mas a escolha dessas formas é bastante arbitrária e intuitiva.
• Apresentação de conteúdo
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— exercício,
— comunicação, —
avaliação, —
consolidação (fase facultativa).
Uma apresentação
A fase de apresentação, muito breve, é utilizada para designar o que o professor faz
entre o momento em que entra na sala de aula “e o momento em que os alunos
começam a praticar” (1981, AL2, p. 22). Esta fase consiste sobretudo em garantir que
os aprendentes compreendam o conteúdo do que têm a aprender.
É por isso que é recomendável usar a língua materna dos alunos. Nessa fase, o
professor fornece as novas expressões e novas palavras com as quais os aprendizes
terão que trabalhar, tentando vinculá-las o máximo possível ao conteúdo linguístico já
aprendido. Do lado do aluno, é uma atividade de “escuta ativa”. Em suma, a fase de
apresentação: — “apresenta os objetivos básicos (funções, noções, vocabulário,
enunciados), — garante que os alunos compreenderam o conteúdo de sua
aprendizagem, — conta com o professor que fornece o modelo na língua-alvo, —
prepara os alunos para estágios posteriores, — é curto” (AL2, 1981, p. 23).
B. Exercício
Esta segunda fase da abordagem pedagógica é definida como “o uso que os alunos
fazem da língua depois de terem sido expostos a ela” (AL2, p. 23). É a vez dos alunos
usarem a língua. Para isso, o professor tem duas estratégias. A primeira é introduzir
atividades muito controladas. É assim que o professor fornece uma estrutura na qual
os alunos devem usar a língua. No caso de ensinar uma L 2 para crianças do ensino
fundamental, isso pode significar que elas façam exercícios de “ensaio” de uma canção
de ninar ou de uma canção, por exemplo. O professor então ajuda cada grupo a repetir
sua parte da música ou rima.
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seguindo:
C. Comunicação
Esta é a etapa crucial da abordagem pedagógica proposta. A iniciativa, até então exercida
pelo professor, é repassada aos educandos. O professor só tem que apoiá-los na tentativa de
usar L 2. Para manter seu caráter “comunicativo”, escrevem os autores dos Guias Ministeriais ,
toda atividade deve ter um - digamos que deve ter as três características a seguir: “ 1.
imprevisibilidade da resposta, 2. escolha de declarações, 3. necessidade real de saber” (AL2,
p. 25).
Ou seja, as atividades propostas devem refletir o tipo de linguagem utilizada no dia a dia.
Por exemplo, o professor pode propor um jogo em que os alunos devem dar as informações
solicitadas para poderem vencer. Nesse sentido, os aprendizes são levados a “correr riscos”
no uso da língua. O professor é responsável sobretudo por criar um contexto propício à
aprendizagem da L 2. Em suma, a fase de comunicação: “— deve ser centrada no aluno que
usa a segunda língua em atividades descontroladas cujas características são a imprevisibilidade
da resposta , a necessidade de saber e a escolha das afirmações; — cria situações que
permitem que a língua seja usada em diferentes
contextos;
— capacita o aluno a integrar o desconhecido com o
conhecido; — promove a livre expressão, ou seja, trocas onde o acento é colocado na
transmissão da mensagem e não na sua formação” (AL2, p. 27).
D. Avaliação
Como esta fase é objeto de um guia inteiro – o Guia de Avaliação – seria muito longo
abordá-lo em detalhes. Basta aqui lembrar que, via de regra, numa perspectiva comunicativa,
o erro é visto como um processo natural de aprendizagem. Nos Guias Educacionais do
Ministério da Educação de Quebec, sugere-se identificar (avaliar),
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essencialmente, dois tipos de erros: erros de conteúdo que atrapalham a comunicação, e erros
relacionados à estrutura, mesmo que estes não atrapalhem a comunicação, como em “Tenho
12 anos”, na aprendizagem de inglês L 2 por um falante de francês. Neste último caso, a
correção do erro é fundamental, caso contrário o aprendiz corre o risco de ter sérios problemas
no uso do verbo “ser”. Para o tratamento deste tipo de erro, é necessário recorrer à seguinte
fase: consolidação.
E. Consolidação
A fase de consolidação, que é opcional, foca mais na correção da forma do que no conteúdo.
É por isso que não inclui novos elementos linguísticos e pode, de facto, ser introduzido em
qualquer fase do processo. Esta fase pode consistir, por exemplo, em corrigir um formulário
com defeito ou dar uma nova explicação. Em suma, a consolidação é uma fase… que consiste
em reintegrar elementos já percorridos com [os] alunos (aulas, unidades, estágios, anos
anteriores); … que pode ser introduzido a qualquer momento dependendo das dificuldades
“—
particulares que os alunos têm em usar a língua”
Por fim, há quem adote uma posição frágil da abordagem comunicativa: a gramática sempre
ocupa, nessa perspectiva, um lugar
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prioridade em programas L 2.
Como regra geral, aqueles que valorizam a gramática em um ambiente comunicativo
concordam em favorecer um modo de aprendizagem indutivo, apoiado no ensino explícito
da gramática.
8. Relação de aprendizagem
• Papel do L 1
• Atividades educacionais
Uma das características da abordagem comunicativa é que toda atividade implica uma
intenção comunicativa. As atividades preferidas não são mais os “exercícios estruturais”
caros ao método áudio-oral, ou simples exercícios de repetição, mas jogos, role-playing,
simulações, resolução de problemas, etc. Por outras palavras, trata-se sobretudo de
conceber actividades pedagógicas susceptíveis de conduzir a uma comunicação real,
com tudo o que isso implica em termos de adaptação, como vimos anteriormente, das
formas de linguagem à situação de comunicação e de adequação às intenção comunicativa.
Segundo Morrow (1981), o que caracteriza uma atividade comunicativa é que: 1) ela
transmite informações: ocorre quando uma pessoa faz uma pergunta a outra (por exemplo,
“Como você está ligando”?) realmente sabe a resposta; 2) envolve uma escolha do
que se diz e como dizê-lo: em um exercício estrutural tradicional, o conteúdo e a
forma linguística são predeterminados para que o aprendiz não seja livre para dar
uma resposta de sua própria escolha; 3) leva ao feedback (um “feedback”): é por
meio da reação de seu interlocutor que um falante pode determinar se seu objetivo
foi alcançado ou
Não.
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comunicação. Acontece que o professor não interage com os alunos. Às vezes, porém, ele
atua como um co-comunicador com os alunos. Mas, via de regra, contenta-se em proporcionar
um ambiente linguístico rico e variado, em sugerir situações estimulantes de comunicação,
etc.
• Manipulação de erros
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CONCLUSÃO
Além disso, não basta recorrer aos chamados documentos autênticos para
desenvolver uma verdadeira pedagogia da autenticidade, que de fato implica
uma autenticidade da interação verbal em sala de aula.
A questão do nível de aplicação sempre surge com certa acuidade: com
verdadeiros iniciantes em L 2, pode-se pretender usar uma abordagem
comunicativa integral?
Por fim, o lugar a ser dado aos aspectos formais da L 2 (fonética, vocabulário,
gramática, aspectos pragmáticos etc.) capítulo intitulado “A revisão crítica dos
princípios básicos” da abordagem comunicativa, in C. Germain, 1991, pp. 75-90).
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Apostila 27
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Apostila 28
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