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MODELO DE AÇÃO DE DIVÓRCIO LITIGIOSO

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da


__ Vara de Família da Comarca de Xxxxx, Xxxx.

J. A. P. O., brasileira, casada, atendente, portadora


do RG 00.000.000-SSP/XX e do CPF 000.000.000-00, titular do
e-mail japo@gsa.com.br, residente e domiciliada na Avenida
Engenheiro Miguel Gemma, nº 00, bloco 00, apartamento 00,
bairro tal, cidade de Xxxxxx-XX, CEP 00000-000, por seu
Advogado que esta subscreve (mandato incluso), com escritório
na Rua Adelino Torquato, nº 00, Centro, cidade de Xxxxxx-XX,
CEP 00000-000, onde recebe intimações (email:
gediel@gsa.com.br), vem perante Vossa Excelência propor
ação de divórcio litigioso, observando-se o procedimento
comum, com as alterações previstas nos artigos 693 a 699 do
Código de Processo Civil, em face de T. A. O., brasileiro,
casado, desempregado, portador do RG 00.000.000-SSP/XX e
do CPF 000.000.000-00, titular do e-mail tao@gsa.com.br, com
residência e domicílio na Avenida Engenheiro Miguel Gemma,
nº 00, bloco 00, apartamento 00, bairro tal, cidade de Xxxxx-
XX, CEP 00000-000, pelos motivos de fato e de direito que
passa a expor:

1. A autora contraiu matrimônio com o réu em 00 de


janeiro de 0000, tendo sido adotado o regime da COMUNHÃO
PARCIAL DE BENS, conforme certidão de casamento anexa.

2. Desta união advieram ao casal dois filhos, quais


sejam: H. A. P. O., nascido em 00.00.0000, e L. A. O. N.,
nascido em 00.00.0000.
3. Embora ainda resida sob o mesmo teto, o casal
encontra-se separado de fato (quartos separados). Tal fato é
fruto principalmente dos problemas que o réu tem com drogas;
de fato, este depois que ficou viciado tornou a vida da mulher e
dos filhos insuportável, embora até o momento não tenha
ocorrido nenhum episódio de violência doméstica.

Não há, por parte da mulher, interesse em


reconciliação.

4. Durante o casamento, o casal logrou adquirir os


direitos do apartamento onde residem, foram contemplados no
sorteio da CDHU(Companhia de Desenvolvimento Habitacional
e Urbano do Estado de São Paulo); o referido bem não tem
valor comercial, visto que não pode ser comerciado, e
encontra-se financiado em 25 (vinte e cinco) anos, sendo que o
casal pagou apenas 32 (trinta e duas) parcelas.

5. As necessidades dos filhos do casal são muitas e


notórias, englobando despesas, entre outras, com:
alimentação, moradia, vestuário, assistência médica, educação
e lazer.

6. O requerido vive de pequenos bicos, auferindo


boa renda mensal, embora a autora não seja capaz de indicar o
seu montante total.

Ante o exposto, considerando que a pretensão da


autora encontra arrimo no artigo 226, § 6º, da Constituição
Federal, com a redação que lhe deu a Emenda Constitucional
nº 66/2010, requer:

a) os benefícios da justiça gratuita, vez que se


declara pobre no sentido jurídico do termo, conforme
declaração anexa;

b) intimação do representante do Ministério Público


para que acompanhe o feito;
c) a citação do réu para que, querendo, ofereça
resposta no prazo legal, sob pena de sujeitar-se aos efeitos da
revelia;

d) a decretação do divórcio do casal, emitindo-se o


competente mandado e declarando que: (I) a mulher voltará a
usar o nome de solteira, qual seja: “J. A. P.”; (II) as partes
dispensam reciprocamente pensão alimentícia, vez que
possuem meios próprios de subsistência; (III) que a guarda dos
filhos ficará com a genitora, podendo o pai visitá-las em finais
de semana alternados; (IV) que o genitor pagará pensão
alimentícia mensal para os filhos no valor de 1/3 (um terço) de
seus rendimentos líquidos, incluindo-se férias, 13º salário,
horas extras e FGTS, quando empregado, e 1/2 (meio) salário
mínimo, com vencimento para todo dia 10 (dez), no caso de
desemprego ou emprego sem vínculo; (V) que os direitos sobre
o imóvel onde o casal reside ficará exclusivamente para a
mulher, devendo o réu deixar o lar conjugal, sob pena de ser
despejado.

Provará o que for necessário, usando de todos os


meios permitidos em direito, em especial pela juntada de
documentos (anexos), oitiva de testemunhas, perícia social e
médica, quanto aos problemas de drogas do varão, e
depoimento pessoal do réu.

Nos termos do artigo 319, inciso VII, do CPC, a


requerente registra “que não se opõe à designação de
audiência de conciliação”.

Dá ao pleito o valor de R$ 3.000,00 (três mil reais).

Termos em que
p. deferimento.
Xxxxxxxxxx, 00 de outubro de 0000.

Gediel Claudino de Araujo Júnior


OAB/XX 000.000

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