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AÇÃO DE EXONERAÇÃO DE PENSÃO ALIMENTÍCIA ARRIMADA NA

MAIORIDADE DO ALIMENTADO

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da


__ Vara de Família da Comarca de Xxxxxxx, Xxx.

C. N. dos S., brasileiro, divorciado, aposentado,


portador do RG 00.000.000-SSP/XX e do CPF 000.000.000-00,
sem endereço eletrônico, residente e domiciliado na Rua Luzia
dos Santos Cardoso, nº 00, Vila XXXXX, cidade de Xxxxxx-XX,
CEP 00000-000, por seu Advogado que esta subscreve
(mandato incluso), com escritório na Rua Francisco Martins, nº
00, Centro, Xxxxxxx-XX, CEP 00000-000, onde recebe
intimações (e-mail: gediel@gsa.com.br), vem à presença de
Vossa Excelência propor ação de exoneração de alimentos,
observando-se o procedimento comum, com pedido liminar
(art. 300, CPC), em face de L. W. S., brasileiro, solteiro,
pedreiro, portador do RG 00.000.000-SSP/XX e do CPF
000.000.000-00, titular do e-mail lws@gsa.com.br, residente e
domiciliado na Rua Joaquim de Mello, nº 00, Vila Oliveira,
Xxxxxx-XX, CEP 00000-000, pelos motivos de fato e de direito
que a seguir expõe:

1. Nos autos do processo nº 0000000-


00.0000.0.00.0000, ação de alimentos, processada pelo douto
Juízo da 3ª Vara Cível desta Comarca, o autor concordou em
pagar pensão alimentícia para o réu, seu filho, no valor de 1
(um) salário mínimo por mês.

2. A obrigação alimentícia foi fixada com base na


menoridade civil do réu. Entretanto, este alcançou a sua plena
capacidade civil no último dia 00 de junho de 0000, conforme
demonstra documento anexo.

3. Considerando que a obrigação alimentícia teve


como fundamento exclusivo o poder familiar, que se extinguiu
com a maioridade do réu, o alimentante necessita da tutela
judicial a fim de ver declarado o fim de sua obrigação.

4. Ressalte-se, por ser oportuno, que além de


legalmente capaz, o réu é um jovem saudável que se encontra
trabalhando, auferindo boa renda mensal, e não se encontra
matriculado em curso superior.

Ante o exposto, considerando que a pretensão


do autor encontra arrimo no artigo 1.699 do Código Civil e na
Lei nº 5.478/68-LA, requer:

a) os benefícios da justiça gratuita, vez que se


declara pobre no sentido jurídico do termo, conforme
declaração anexa;

b) intimação do representante do Ministério


Público para intervir no feito;

c) a suspensão, in limine litis, dos alimentos


devidos pelo requerente ao seu filho, oficiando-se ao INSS,
benefício 0000000000, determinando que cesse o desconto da
pensão até decisão final deste douto Juízo quanto ao mérito do
pedido;

d) a citação do réu para que, querendo,


apresente resposta no prazo legal, sob pena de sujeitar-se aos
efeitos da revelia;

e) a exoneração da pensão devida pelo autor ao


seu filho, em razão da sua maioridade civil, oficiando ao INSS
para que cesse de forma definitiva o desconto da pensão junto
ao benefício.
Provará o que for necessário, usando de todos
os meios permitidos em direito, em especial pela juntada de
documentos (anexos), perícia social, oitiva de testemunhas e
depoimento pessoal do réu.

Nos termos do artigo 319, inciso VII, do CPC, o


requerente registra “que não se opõe à designação de
audiência de conciliação”.

Dá ao pleito o valor de R$ 5.000,00 (cinco mil


reais).

Termos em que
p. deferimento.
Xxxxxxxxxxxxx, 00 de dezembro de 0000.

Gediel Claudino de Araujo Júnior


OAB/XX 000.000

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