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Não há dúvidas de que vivemos na “era da Inteligência Artificial”, em um ano completamente atípico, como
o de 2020/2021, ela pôde mostrar todo seu potencial nos mais diversos âmbitos, destacando-se como um
elemento fundamental e necessário para a sociedade e a economia.
Para termos uma idéia de como a IA vem se desenvolvendo ao longo dos anos, vamos descrever sucintamente
as principais fases de pesquisa nessa área.
A IA é uma área na Ciência da Computação responsável por simular a inteligência e o comportamento
humano usando apenas máquinas. Indo um pouco na contramão do imaginário comum estimulado pelos
filmes de ficção científica, o objetivo da Inteligência Artificial é de executar atividades humanas desde as
mais simples até as mais complexas, como dirigir um carro
1308: As Rodas da O poeta e teólogo catalão Ramon Llull publica sua Ars Magna Generalis
Inteligência Ultima (Suprema Arte Geral), aperfeiçoando seu método de usar meios
mecânicos baseados em rodas de papel para criar novos conhecimentos a
partir de combinações de conceitos.
1666: O conhecimento O matemático e filósofo Gottfried Leibniz publica Dissertatio de Arte
combinatório Combinatoria, seguindo Ramon Llull ao propor um alfabeto do pensamento
humano e argumentando que todas as idéias poderiam ser vistas como
combinações de um número relativamente pequeno de conceitos simples.
Sua ambição era chegar à characteristica universalis, a linguagem perfeita
para se obter uma representação direta das ideias.
Início dos anos 1700: O Representações de máquinas oniscientes semelhantes a computadores
Engine começam a ser mais amplamente discutidas na literatura popular. O romance
“Viagens de Gulliver”, de Jonathan Swift, mencionava um dispositivo
chamado Engine, que pode ser considerado uma das primeiras referências à
tecnologia moderna, especificamente a um computador.
1936: A Máquina de O matemático britânico Alan Turing propõe o primeiro modelo de um
Turing computador universal, conhecido como como “máquina de Turing”, que é
capaz de executar processos cognitivos, desde que eles possam ser divididos
em múltiplos passos individuais e representados por um algoritmo. Ao
publicar suas ideias, Turing estabelece as bases para o que chamamos da
computabilidade e da inteligência artificial moderna
2015: A advertência Elon Musk, Stephen Hawking e Steve Wozniak, entre outros 3.000 cientistas
e cidadãos do mundo todo, assinam uma carta aberta pregando a proibição
do desenvolvimento e uso de armas autônomas (para fins de guerra).
2015-2017: AlphaGo O sistema AlphaGo do Google DeepMind, um programa de computador
baseado em redes neurais especializado no jogo de tabuleiro Go, derrota
vários campeões humanos.
AlphaGo é tido por muitos como um verdadeiro triunfo da IA. Mas será
realmente inteligente um sistema que aprende com milhares de repetições e
não oferece nenhuma explicação para o que faz?
2017: O debate simbólico Iniciou um grande debate em duas vertentes da IA. Por um lado, a
versus conexionista Inteligência Artificial simbólica, conhecida como Good Old Fashioned AI
(GOFAI), ou “Boa e Antiquada IA”, utiliza strings (sequências ou cadeias
de símbolos) que representam entidades ou conceitos do mundo real O
grande assunto do momento é o Machine Learning, ou aprendizado de
máquina, que em geral combina o enfoque simbólico e o conexionista. A
proposta é criar algoritmos de autoaprendizado para permitir que
desenvolvedores e programadores resolvam problemas sem criar modelos
específicos.
Referencias Uma brevíssima história da Inteligência Artificial: de Leibniz a Turing, e até
hoje. Disponível em https://modal.org.br/2019/08/uma-brevissima-historia-
da-inteligencia-artificial-de-leibniz-a-turing-e-ate-hoje/ acesso aos
22/10/2021
Aluna CELIA MARIA LIMA MENDES DA ROCHA