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Introdução ................................................................................................................................
................................ ...................................................... 02
Histórico ................................................................
................................................................................................
......................................................... 04
Método
o Científico X Experimental X Estatístico ................................................................
............................................................ 09
Amostragem ................................................................................................................................
................................ .................................................. 11
Bibliografia ................................................................................................................................
................................ ..................................................... 43
ESTATÍSTICA APLICADA
Baseado nos estudos de Alexandre José Garmzotto de julho a outubo de 2002
e do prof. Isaías Enoque L.Bastos, consultor técnico, gestor ambiental e prof. da Escola Técnica de Maracanaú
“Os acidentes fatais são apenas a ponta do iceberg. Dependendo do tipo de trabalho,
para cada morte, ocorrem 500 a 2 mil pequenos acidentes”, afirmou Jukka Takala,
diretor do Organização Internacional Trabalho. Ele afirma que 270 milhões de
trabalhadores se envolvem em acidentes ocupacionais anualmente, entre os quais
aproximadamente 360 mil são fatais, e outros 160 milhões de trabalhadores
sofrem de doenças ocupacionais.
A principal causa de morte por problema ocupacional é o câncer, responsável por 640
mil 32% dos óbitos. Em seguida vêm as doenças circulatórias (23%), acidentes (19%),
doenças transmissíveis (17%) e doenças respiratórias (7%).
ESTATÍSTICA APLICADA
O desenvolvimento do trabalho trouxe não apenas novas ocupações, mas, segundo o
deu origem a novos problemas de saúde. O relatório aponta que mais trabalhadores
estão sofrendo de doenças musculares, estresse, problemas mentais e reações
alérgicas devido à exposição de agentes químicos e radioativos.
O relatório aponta que a maior parte das mortes no trabalho ocorre com pessoas em
início de carreira. Esse tipo de acidente é a apontado pelo documento com a terceira
causa de morte, perdendo apenas para tumores e doenças circulatórias.
Cerca de 4% do produto interno bruto (PIB) mundial vão embora devido a faltas ao
trabalho por motivos de saúde ou são gastos em tratamentos de doenças e benefícios
pagos a pessoas incapacitadas. As substâncias perigosas matam 340 mil
trabalhadores a cada ano, deste total cem mil morrem devido à contaminação por
amianto.
ESTATÍSTICA APLICADA
ESTATISTICA DESCRITIVA
1. HISTÓRICO
MÉTODO ESTATÍSTICO
ESTATÍSTICA APLICADA
Inferência = Indução + Margem de Erro
ESTATÍSTICA APLICADA
3) Coleta de Dados consiste na busca ou compilação dos dados. Pode
ser classificado, quanto ao tempo em:
Contínua (inflação, desemprego, etc);
Periódica (Censo);
Ocasional (pesquisa de mercado, eleitoral)
4) Crítica dos dados objetiva a eliminação de erros capazes de
provocar futuros enganos. Faz-se
Faz se uma revisão crítica dos dados suprimindo os
valores estranhos ao levantamento.
5) Apresentação dos dados a organização dos dados denomina-se
denomina
“Série Estatística”. Sua apresentação pode ocorrer por meio de tabelas e
gráficos.
6) Análise e Interpretação dos Dados consiste em tirar conclusões que
auxiliem o pesquisador a resolver seu problema, descrevendo o fenômeno
através do cálculo de medidas estatísticas, especialmente as de posição e as
de dispersão.
REPRESENTAÇÃO TABULAR
Consiste em dispor os dados em linhas e colunas , distribuídas de modo
ordenado, segundo algumas regras práticas e obedecendo à Resolução nº
886/66, de 26 de outubro de 1966, do Conselho Nacional de Estatística.
ESTATÍSTICA APLICADA
As tabelas devem apresentar:
ESTATÍSTICAS
POPULAÇÃO:
AMOSTRA:
ESTATÍSTICA APLICADA
NOÇÕES DE AMOSTRAGEM
X : parâmetro populacional;
ESTATÍSTICA APLICADA
MÉTODO: é um meio mais eficaz para atingir determinada meta.
MÉTODOS CIENTÍFICOS: destacamos o método experimental e o
método estatístico.
MÉTODO EXPERIMENTAL: consiste em manter constante todas as
causas, menos uma, que sofre variação para se observar seus efeitos, caso
existam.
Ex: Estudos da Química, Física, etc.
A ESTATÍSTICA
ESTATÍSTICA APLICADA
Fenômenos de massa ou coletivo: são aqueles que não podem ser
definidos por uma simples
observação. A estatística dedica-
se ao estudo desses fenômenos.
Ex: A natalidade na Grande
Vitória, O preço médio da cerveja
no Espírito Santo, etc.
Fenômenos individuais: são aqueles que irão compor os
fenômenos de massa. Ex: cada
nascimento na Grande Vitória, cada
preço de cerveja no Espírito Santo, etc.
Fenômenos de multidão: quando as características observadas
para a massa não se verificam para o
particular.
ESTATÍSTICA APLICADA
Resulta normalmente de contagens. Ex: Nº de alunos presentes
às aulas de introdução à estatística econômica no 1º semestre de
1997: mar = 18 , abr = 30 , mai = 35 , jun = 36.
VARIÁVEL CONTÍNUA: Resulta normalmente de uma
mensuração, e a escala numérica de seus possíveis valores
corresponde ao conjunto R dos números Reais, ou seja, podem
assumir, teoricamente, qualquer valor entre dois limites. Ex.:
Quando você vai medir a temperatura de seu corpo com um
termômetro de mercúrio o que ocorre é o seguinte: O filete de
mercúrio, ao dilatar-se, passará por todas as temperaturas
intermediárias até chegar na temperatura atual do seu corpo.
Exemplos -
. Cor dos olhos das alunas: qualitativa
. Índice de liquidez nas indústrias capixabas: quantitativa
contínua
. Produção de café no Brasil: quantitativa
contínua
. Número de defeitos em aparelhos de TV: quantitativa
discreta
. Comprimento dos pregos produzidos por uma empresa: quantitativa
contínua
. O ponto obtido em cada jogada de um dado: quantitativa
discreta
AMOSTRAGEM
MÉTODOS PROBABILÍSTICOS
Exige que cada elemento da população possua determinada
probabilidade de ser selecionado. Normalmente possuem a mesma
probabilidade. Assim, se N for o tamanho da população, a probabilidade
de cada elemento ser selecionado será 1/N. Trata-se do método que
garante cientificamente a aplicação das técnicas estatísticas de
inferências. Somente com base em amostragens probabilísticas é que
se podem realizar inferências ou induções sobre a população a partir do
conhecimento da amostra.
ESTATÍSTICA APLICADA
qualquer, x números dessa seqüência, os quais corresponderão aos
elementos pertencentes à amostra.
Ex: Vamos obter uma amostra, de 10%, representativa para a
pesquisa da estatura de 90 alunos de uma escola:
1º - numeramos os alunos de 1 a 90.
2º - escrevemos os números dos alunos, de 1 a 90, em pedaços iguais
de papel, colocamos na urna e após mistura retiramos, um a um, nove
números que formarão a amostra.
OBS: quando o número de elementos da amostra é muito grande, esse
tipo de sorteio torna-se muito trabalhoso. Neste caso utiliza-se uma
Tabela de números aleatórios, construída de modo que os algarismos de
0 a 9 são distribuídos ao acaso nas linhas e colunas.
MASC. 54 5,4 5
FEMIN. 36 3,6 4
Total 90 9,0 9
ESTATÍSTICA APLICADA
escolhemos por sorteio casual um número de 01 a 18, o qual indicaria o
primeiro elemento sorteado para a amostra; os demais elementos seriam
periodicamente considerados de 18 em 18. Assim, suponhamos que o
número sorteado fosse 4 a amostra seria: 4ª casa, 22ª casa, 40ª casa,
58ª casa, 76ª casa, etc.
AMOSTRAGEM POR CONGLOMERADOS (ou AGRUPAMENTOS)
Algumas populações não permitem, ou tornam extremamente difícil que
se identifiquem seus elementos. Não obstante isso, pode ser
relativamente fácil identificar alguns subgrupos da população. Em tais
casos, uma amostra aleatória simples desses subgrupos
(conglomerados) pode ser colhida, e uma contagem completa deve ser
feita para o conglomerado sorteado. Agrupamentos típicos são
quarteirões, famílias, organizações, agências, edifícios etc.
Ex: Num levantamento da população de determinada cidade, podemos
dispor do mapa indicando cada quarteirão e não dispor de uma relação
atualizada dos seus moradores. Pode-se, então, colher uma amostra dos
quarteirões e fazer a contagem completa de todos os que residem
naqueles quarteirões sorteados.
ESTATÍSTICA APLICADA
2ª - determinação da proporção da população para cada característica,
com base na constituição conhecida, presumida ou estimada, da
população;
3ª - fixação de quotas para cada entrevistador a quem tocará a
responsabilidade de selecionar entrevistados, de modo que a amostra
total observada ou entrevistada contenha a proporção e cada classe tal
como determinada na 2ª fase.
Ex: Numa pesquisa sobre o "trabalho das mulheres na atualidade",
provavelmente se terá interesse em considerar: a divisão cidade e
campo, a habitação, o número de filhos, a idade dos filhos, a renda
média, as faixas etárias etc.
A primeira tarefa é descobrir as proporções (porcentagens) dessas
características na população. Imagina-se que haja 47% de homens e
53% de mulheres na população. Logo, uma amostra de 50 pessoas
deverá ter 23 homens e 27 mulheres. Então o pesquisador receberá uma
"quota" para entrevistar 27 mulheres. A consideração de várias
categorias exigirá uma composição amostral que atenda ao n
determinado e às proporções populacionais estipuladas.
SÉRIES ESTATÍSTICAS
TABELA: É um quadro que resume um conjunto de dados dispostos
segundo linhas e colunas de maneira sistemática.
De acordo com a Resolução 886 do IBGE, nas casas ou células da
tabela devemos colocar :
um traço horizontal ( - ) quando o valor é zero;
três pontos ( ... ) quando não temos os dados;
zero ( 0 ) quando o valor é muito pequeno para ser
expresso pela unidade utilizada;
um ponto de interrogação ( ? ) quando temos dúvida
quanto à exatidão de determinado valor.
Obs: O lado direito e esquerdo de uma tabela oficial deve ser aberto.
GRÁFICOS ESTATÍSTICOS
ESTATÍSTICA APLICADA
uma visualização rápida e clara. São gráficos
tipicamente expositivos, dispensando
comentários explicativos adicionais. As
legendas podem ser omitidas, desde que as
informações desejadas estejam presentes.
Gráficos de análise: São gráficos que prestam-se melhor ao trabalho
estatístico, fornecendo elementos úteis à fase de
análise dos dados, sem deixar de ser também
informativos. Os gráficos de análise freqüentemente
vêm acompanhados de uma tabela estatística.
Inclui-se, muitas vezes um texto explicativo,
chamando a atenção do leitor para os pontos
principais revelados pelo gráfico.
Uso indevido de Gráficos: Podem trazer uma idéia falsa dos dados que
estão sendo analisados, chegando mesmo a confundir o leitor. Trata-se,
na realidade, de um problema de construção de escalas.
Classificação dos gráficos: Diagramas, Estereogramas, Pictogramas e
Cartogramas.
1 - DIAGRAMAS:
São gráficos geométricos dispostos em duas dimensões. São os mais
usados na representação de séries estatísticas. Eles podem ser :
ESTATÍSTICA APLICADA
A ordem a ser observada é a cronológica, se a série for
histórica, e a decrescente, se for geográfica ou categórica.
1.3- Gráficos em barras compostas.
ESTATÍSTICA APLICADA
freqüentemente usados para representação de séries cronológicas com
um grande número de períodos de tempo. As linhas são mais eficientes
do que as colunas, quando existem intensas flutuações nas séries ou
quando há necessidade de se representarem várias séries em um
mesmo gráfico.
3 - PICTOGRAMAS:
São construídos a partir
de figuras representativas da
intensidade do fenômeno. Este tipo de gráfico tem
a vantagem de despertar a atenção do público
leigo, pois sua forma é atraente e sugestiva. Os
símbolos devem ser auto-explicativos. A
desvantagem dos pictogramas é que apenas
ESTATÍSTICA APLICADA
mostram uma visão geral do fenômeno, e não de detalhes minuciosos:
4- CARTOGRAMAS:
DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA
É um tipo de tabela que
condensa uma coleção de
dados conforme as freqüências
(repetições de seus valores).
Ex : 41, 41, 41, 42, 42 43, 44, 45 ,46, 46, 50, 50, 51, 52, 54, 57, 58, 58, 60, 60
Distribuição de freqüência SEM INTERVALOS DE CLASSE: É a simples condensação
dos dados conforme as repetições de seu valores. Para um ROL de tamanho
razoável esta distribuição de freqüência é inconveniente, já que exige muito
espaço.
ESTATÍSTICA APLICADA
LIMITES DE CLASSE: são os extremos de cada classe. O menor número é
o limite inferior de classe ( li ) e o maior número,
limite superior de classe ( Li ).
PONTO MÉDIO DE CLASSE: é o ponto que divide o intervalo de classe em
duas partes iguais.
3. MEDIDAS DE POSIÇÃO
Introdução
São as estatísticas que representam uma série de dados orientando-nos
quanto à posição da distribuição em relação ao eixo horizontal do gráfico
da curva de freqüência.
As medidas de posições mais importantes são as medidas de
tendência central ou promédias (verifica-se uma tendência dos dados
observados a se agruparem em torno dos valores centrais).
MÉDIA ARITMÉTICA =
É igual ao quociente entre a soma dos valores do conjunto e o número
total dos valores.
Técnico em Segurança do Trabalho 19
ESTATÍSTICA APLICADA
onde xi são os valores da variável e n o número de valores.
MODA - Mo
Há séries nas quais não exista valor modal, isto é, nas quais nenhum
valor apareça mais vezes que outros.
ESTATÍSTICA APLICADA
Em outros casos, pode haver dois ou mais valores de concentração.
Dizemos, então, que a série tem dois ou mais valores modais.
MEDIANA - Md
A mediana de um conjunto de valores, dispostos segundo uma ordem
( crescente ou decrescente), é o valor situado de tal forma no conjunto
que o separa em dois subconjuntos de mesmo número de
elementos.
A mediana em dados não-agrupados
Dada uma série de valores como, por exemplo: { 5, 2, 6, 13, 9, 15, 10 }
De acordo com a definição de mediana, o primeiro passo a ser dado é o da
ordenação (crescente ou decrescente) dos valores: { 2, 5, 6, 9, 10, 13, 15 }
O valor que divide a série acima em duas partes iguais é igual a 9, logo a
Md = 9.
[( n/2 ) +( n/2+ 1 )] / 2
Obs: n/2 e (n/2 + 1) serão termos de ordem e devem ser substituídos pelo valor
correspondente.
Notas:
Quando o número de elementos da série estatística for ímpar, haverá
coincidência da mediana com um dos elementos da série.
ESTATÍSTICA APLICADA
Quando o número de elementos da série estatística for par, nunca
haverá coincidência da mediana com um dos elementos da série. A
mediana será sempre a média aritmética dos 2 elementos centrais
da série.
ESTATÍSTICA APLICADA
A fórmula acima é empregada quando tratamos de uma população de
dados não-agrupados.
ESTATÍSTICA APLICADA
A descrição do acidente e a identificação de suas causas serão apresentadas
pelo encarregado da investigação ao Departamento de Segurança, que
verificará a conveniência de alguma medida já adotada em caráter provisório e
procurara encontrar as soluções mais cabíveis.
Para podermos aplicar uma medida com relação às lesões ocorridas, com a
finalidade de determinarmos o grau de segurança alcançado, torna-se
necessário saber com que freqüência ocorrem e a gravidade das lesões.
ESTATÍSTICA APLICADA
A maneira usual para a verificação das condições de nossas indústrias em
relação à prevenção de acidentes é através do cadastro de acidentes. Além do
mais, o cadastro serve para:
1. DEFINIÇÕES E CONCEITOS
Acidente do trabalho
Desde que não haja lesão permanente é aquele em que o acidentado, recebendo
tratamento de Pronto Socorro, não fica impossibilitado, na opinião do médico, de
reassumir no mesmo dia a sua ocupação habitual dentro do horário normal de
trabalho, ou no dia imediato ao do acidente, no horário regulamentar. Os acidentes
sem perda de tempo podem ser, ainda, casos de simples assistência médica.
NOTA.:
O A.S.P.T. – Acidentes Sem Perda de Tempo, não entram nos cálculos dos
C.F. (coeficiente de freqüência)e dos C.G. (coeficientes de gravidade)
ESTATÍSTICA APLICADA
Incapacidade Temporária
Incapacidade Permanente
Empregado
É toda pessoa física que presta serviço de natureza não eventual ao empregador sob
a dependência deste e mediante remuneração.
ESTATÍSTICA APLICADA
- Número médio de empregados dias, por ano, é a relação
entre a soma dos dias de trabalho no ano e duração
normal do trabalho num ano, que é de 300 dias;
- Número médio de empregados dias por mês é a relação
entre a soma dos dias de trabalho num mês, e a duração
normal do trabalho num dia, que é de 8 horas;
- Este número médio refere-se à totalidade dos
empregados de uma empresa devendo-se, em caso
contrário, mencionar a seção da empresa.
Horas/Homens Trabalhadas
É o número que exprime a soma de todas as horas efetivamente trabalhadas por todos
os empregados do estabelecimento, inclusive do escritório, da administração, de
vendas ou de outras funções; são horas em que os empregados estão sujeitos a se
acidentarem no trabalho.
Dias Perdidos
ESTATÍSTICA APLICADA
- No caso do item anterior, a contagem dos dias perdidos será
iniciada no dia da comunicação do agravamento da lesão.
São os dias perdidos durante o mês por acidentado do mês anterior ou dos anteriores.
A quantidade de dias debitados, foi obtida a partir das estimativas das variáveis: idade
ao se acidentar e a expectativa média de vida. Recentemente, estudos ,mostraram
que há redução na mortalidade e ganhos na expectativa de vida, apontando assim, a
necessidade de rever estes valores.
AVALIAÇÃO
NATUREZA DIAS DEBITADOS
PERCENTUAL
ESTATÍSTICA APLICADA
Perda do braço abaixo do cotovelo 60 3.600
Perda do pé 40 2.400
Dias Computados
ESTATÍSTICA APLICADA
b) Acidente com incapacidade permanente parcial: os dias computados
correspondem à soma dos dias debitados por redução de capacidade, até o limite de
4.500 dias;
2. ESTATÍSTICAS
3. COEFICIENTES
ESTATÍSTICA APLICADA
a) Expressa o número de acidentes com perda de tempo (a.c.p.t.) ocorridos em um
milhão de horas-homem trabalhadas. Este é o número padrão adotado para possibilitar
a comparação entre coeficientes de empresas que possuem diferentes números de
empregados.
Horas/homens Trabalhadas
ESTATÍSTICA APLICADA
b) O coeficiente de gravidade é calculado pela fórmula :
Horas/homens trabalhadas
ESTATÍSTICA APLICADA
Fev. 850.000 25 350 80 900 29,41 1.470
4000
30
25 3000
20
15 2000
10
1000
5
0 0
Janeiro março Janeiro Março
4. ANÁLISE DE COEFICIENTES
Agente da Lesão
ESTATÍSTICA APLICADA
Objetos, máquinas, ferramentas, materiais, substâncias associadas diretamente com a
lesão, etc.
Parte do Agente
Tipo de Acidente
Quedas do mesmo nível, quedas de nível diferente, prensados entre, prensados sob,
batidas contra, envenenamento, esforço excessivo, etc.
Cabeça, face, olhos, membros superiores, tórax, região lombar, membros inferiores,
etc.
Agente da Lesão %
Máquinas 30,4
Escadas 5,4
Veículos 2,0
Tipo de Acidente %
ESTATÍSTICA APLICADA
Queda de nível diferente 10,00
Parte do Corpo %
Dedos 32,50
Mãos 21,40
Pés 14,50
Artelhos 12,00
Cabeça 1,80
Olhos 1,20
Face 1,00
Algumas empresas registram todos os acidentes, outras somente os mais graves, que
geram o benefício (Decreto-lei nº 6905 de 26/09/44 que estabelece norma mediante a
qual cabe ao empregador pagar aos empregados os primeiros 15 dias de ausência ao
trabalho por razão de enfermidade). Assim, para não penalizar aquelas que
consideram/registram todos (para não terem o número de acidentes maiores em
relação às outras) criou-se o IFD, que considera-se para os cálculos estatísticos,
somente os acidentes que geraram benefício, ou seja, superiores a 15 dias de
afastamento.
HHT
Índice de Gravidade
ESTATÍSTICA APLICADA
IG = DP dos acidentes com benefício x 1.000
HHT
DP = DA + DD + DT
DA – dias de afastamento
DT – dias transportados
ESTATÍSTICA APLICADA
ACIDENTES OCORRIDOS NO ANO DE 2007
Janeiro
02 acidentes
- João da Cunha – dia 04, fraturou o pé direito ao sair do refeitório da empresa, ficou
afastado 45 para recuperação;
- Moacir da Rocha – dia 19, furou o olho esquerdo ao usar o policorte, ficou afastado
50 dias para recuperação.
HHT: 150.525
Fevereiro
01 acidente
- Valdecir Feitosa – dia 15, prensou o dedo polegar da mão esquerda em uma porta,
ficou afastado 05 dias para recuperação.
HHT: 165.560
Março
04 acidentes
- Alex Galvão – dia 05, bateu com a perna direita na cadeira causando escoriação,
ficou afastado 02 dias para recuperação;
- Carlos Pinto de Souza – dia 09, escorregou na escada fraturando o braço
esquerdo, ficou afastado 40 dias para recuperação;
- Carlos Milan – dia 13, ao deslocar-se empresa/residência, capotou sua moto
fraturando o pé direito, ficou afastado 45 dias para recuperação;
- Felisbino Amarante – dia 26, coutou o dedo com o estilete, ficou afastado 02 dias
para recuperação.
HHT: 172.090
Abril
02 acidentes
- Maria da Costa – dia 16, intoxicou-se com produto de limpeza, ficou afastada 10
dias para recuperação;
- Ademir da Guia – dia 23; feriu sua perna esquerda ao romper o vaso sanitário,
ficou afastado 10 dias para recuperação.
HHT: 145.605
Maio
01 acidente
- Osmir dias – dia 03, caiu da escada ao limpar uma calha, torcendo o pé direito,
ficou afastado 20 dias para recuperação.
Técnico em Segurança do Trabalho 37
ESTATÍSTICA APLICADA
HHT: 148.500
Junho
03 acidentes
Julho
05 acidentes
- Joana Prado – dia 05, intoxicou-se com produto de limpeza, ficou afastada 15 dias
para recuperação;
- Marcos Bertolli – dia 06, a fazer análise de produtos no laboratório usando ácido
sulfúrico, queimou a mão esquerda, ficou afastado 20 dias para recuperação;
- Silvana Andrade – dia 10, caiu na escada, fraturando o braço direito, ficou 40 dias
para recuperação;
- Joaquim de Nobrega – dia 12, ao cortar uma chapa de aço na guilhotina, amputou
sua mão esquerda, ficou afastado 120 dias para recuperação;
- Jordana Carvalho – dia 30, feriu o dedo médio da mão esquerda com o estilete,
ficou afastada 03 dias para recuperação.
HHT: 155.600
Agosto
02 acidentes
- Darci do Carmo – dia 10, bateu a cabeça em uma cantoneira de ferro, cortando
sua testa, ficou afastado 05 dias para recuperação;
- Vilmar da Rosa – dia 20, ao digitar sentiu dores nos punhos (tendão), ficou
afastado 60 dias para recuperação.
HHT: 143.300
Setembro
01 acidente
ESTATÍSTICA APLICADA
Outubro
03 acidentes
- Durval Gomes – dia 03, ao digitar sentiu dores nos punhos (tendão), ficou afastado
50 dias para recuperação;
- Edinei Rodrigues – dia 05, ao fazer manutenção em um painel elétrico, recebeu
uma descarga elétrica queimando seu rosto, ficou afastado 15 dias para
recuperação;
- Flademir Cooper – dia 19, caiu na moegas de milho, sendo soterrado e morreu.
HHT: 146.230
Novembro
02 acidentes
Dezembro
01 acidente
Janeiro
01 acidente
ESTATÍSTICA APLICADA
Fevereiro
Não houve acidente registrado.
HHT: 144.300
Março
02 Acidentes
Abril
Não houve acidente registrado.
HHT: 145.450
Maio
01 Acidente
- Odilon de Lara – dia 08, ao digitar sentiu dores no punho (tendões), ficou afastado
45 dias para recuperação.
HHT: 148.200
Junho
03 acidentes
- Adair Santana – dia 02, ao sair do refeitório pisou em falso torcendo o pé direito,
ficou afastado 15 dias para recuperação;
- Juliano Falante – dia 13, ao limpar a calçada, intoxicou com produto de limpeza
(ácido), ficou afastado 20 dias para recuperação;
- Sebastião Carvalho – dia 16, ao deslocar-se residência/empresa foi atropelado,
fraturando sua perna esquerda, ficou afastado 45 dias para recuperação.
HHT: 147.240
Julho
Não houve acidente registrado.
HHT: 142.320
ESTATÍSTICA APLICADA
Agosto
05 acidentes
- Josefina Primeira – dia 06, intoxicou-se com produto de limpeza, ficou afastada 15
dias para recuperação;
- Marciano Barão – dia 07, a fazer análise de produtos no laboratório usando ácido
sulfúrico, queimou a mão esquerda, ficou afastado 20 dias para recuperação;
- Sandra Andrade – dia 11, caiu na escada, fraturando o braço direito, ficou 40 dias
para recuperação;
- Joacir de Novembro – dia 13, ao cortar uma chapa de aço na guilhotina, amputou
sua mão esquerda, ficou afastado 120 dias para recuperação;
- Jordana Carvalho – dia 21, feriu o dedo médio da mão esquerda com o estilete,
ficou afastada 03 dias para recuperação.
HHT: 145.330
Setembro
03 acidentes
Outubro
Não houve acidente registrado
HHT: 141.300
Novembro
02 acidentes
- Álvaro Noite e Tânia Dias – dia 03, ao auditar o setor operacional, intoxicaram com
o veneno usado no tratamento de sementes, ficaram afastados 20 dias para
recuperação.
HHT: 144.440
Dezembro
01 acidente
- Sérgio Carbox – dia 10, escorregou no piso molhado do refeitório, caiu, fraturando
o braço esquerdo, ficou afastado 20 dias para recuperação.
HHT: 145.470
ESTATÍSTICA APLICADA
ACIDENTES OCORRIDOS NO ANO DE 2009
Janeiro
01 acidente
- Valmor Feitosa – dia 15, prensou o dedo polegar da mão esquerda em uma porta,
ficou afastado 10 dias para recuperação.
HHT: 147.680
Fevereiro
Não houve acidente registrado.
HHT: 149.490
Março
02 Acidentes
- Barbosa Ferraz – dia 04, ao efetuar limpeza em um painel elétrico, sofreu uma
descarga elétrica, queimando braços e rosto, ficou afastado 20 dias para
recuperação;
- Carvalho da Cruz – dia 16, ao levantar uma saca de ração, sentiu dores nas
costas, ficou afastado 20 dias para recuperação.
HHT: 145.400
ESTATÍSTICA APLICADA
Bibliografia/ Insumos/ Referências: