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HISTÓRICO

DO

DESIGN
Designer: É o profissional que trabalha
com qualquer tipo de design:

Gráfico, Digital, de Produto e


de Moda.

Design: É área de atuação do profissional


Designer trabalha com design
A origem da palavra DESIGN está no latim designare, verbo que
abrange o sentido de designar e de desenhar e portanto, já contém
na sua origem o aspecto abstrato de:

Conceber/Projetar/Atribuir
eo concreto de:

Registrar/Configurar/Formar,

tratando assim de uma atividade que gera:

Projeto, Esboços e Modelos.


FUNDAMENTOS DO DESIGN

01 - Funcionalidade

02 - Técnica

03 - Estética
Necessidade x Criatividade

Trabalho
Humano

A humanidade aplica o
trabalho para transformar
matérias-primas em
produtos úteis à sua
sobrevivência
ARTESANATO

Até a metade do século XIX,


a confecção de objetos para
atender às necessidades das
pessoas em seu cotidiano,
eram fabricados
principalmente à mão, por
meio do artesanato.

Os sapateiros da Idade
Média preparavam o couro
cortavam-no com suas
tesouras ou facas e
costuravam-no com linhas e
agulhas próprias, até aprontar
os sapatos.
O artesanato, era a forma de produção característica da Baixa Idade Média, e
durante o Renascimento, sendo representado por uma produção de caráter
familiar, na qual o produtor que era o artesão, possuía os meios de produção (era
o proprietário da oficina e das ferramentas) e trabalhava com a família em sua
própria casa, realizando todas as etapas da produção, desde o preparo da
matéria-prima, até o acabamento final; ou seja não havia divisão do trabalho ou
especialização. Não havia espaço para a criação ou a expressão individual.

1416 - Trechos de Cennino Cennini, Manual do Artesão.

Quem consumia esse produto era a elite.


Artesãos e Pintores se organizavam em GUILDAS

Pequenos grupos de profissionais que faziam parte de uma grande corporação que as
regulamentava controlando a produção de objetos manufaturados e a circulação de
mercadorias. (DENIS, 2004, p.24):
AS MANUFATURAS
Significaram os primeiros momentos da organização industrial na Europa.
Organizadas em pequenas oficinas para o trabalho em série, cujo processo poderia
se dar tanto manualmente, como por meio de máquinas, estas oficinas foram
marcadas por iniciativas pioneiras da divisão estrutural do trabalho.
Cada trabalhador executava apenas parte do processo, especializava-se em etapas
e, como consequência disso, possibilitava a economia de tempo na produção.
Design Manufatureiro
O desenvolvimento das manufaturas acelerou a separação entre o conhecimento
teórico, a arte e o artesanato, gerando a diferenciação entre o trabalho
intelectual (acadêmicos – cientistas e artistas) e o trabalho mecânico (artesãos).

O Projeto
Tal especialização mostrou a necessidade de uma nova linguagem de
comunicação, que funcionasse como um intermediário entre essas duas
modalidades de trabalho: o projeto surge com essa finalidade.

Consequências
Os meios de produção e as técnicas de trabalho se deslocam cada vez mais das
mãos dos artesãos, que acabaram por se restringir ao papel de operários,
enquanto que a atividade intelectual e científica se concentra entre os artistas
acadêmicos.
ROCOCÓ.
O ROCOCÓ teve início na França, no
século XVIII (1715-1774, difundindo-se a
seguir por toda Europa

De modo geral, a arte que se


desenvolveu dentro do estilo ROCOCÓ
pode ser caracterizada como requintada,
aristocrática e convencional.

A palavra “ROCOCÓ" é uma


combinação das palavras francesa
"rocaille" (rocha) e "coquilles" (conchas)
para descrever seus motivos de
conchas, desenhos curvilíneos sensuais
e camadas de texturas e cores. As cores
fortes da pintura barroca foram
substituídas por cores suaves e tons
pastéis, como verde-claro e o rosa.

O Balanço.
1767.
Óleo sobre tela, 81 x 64 cm.
Wallace Collection, London.
MATTHIEU CRIAERD – 1742 - Cômoda pintada. Museu do Louvre, Paris
CHARLES-NICOLAS DODIN – 1761 – Par de Potpourri – Museu do Louvre, Paris
Cadeira de Jantar
(Possivelmente
russa) 1810
Estilo Neoclássico
Foi um movimento cultural europeu, de grande expressão na
escultura, pintura e arquitetura, que surgiu no século XVIII e
parte do século XIX, na França e na Inglaterra, e defendia a
retomada da arte antiga, principalmente greco-romana,
considerada modelo de equilíbrio, clareza e proporção.

De acordo com a tendência neoclássica, uma obra de arte só


seria perfeitamente bela na medida em que imitasse não as
formas da natureza, mas as que os artistas clássicos gregos
e os renascentistas italianos já haviam criado.

E esse trabalho de imitação só era possível através de um


cuidadoso aprendizado das técnicas e convenções da arte
clássica.

Vaso
Derby Porcelain
1773-1774
Tanto nas construções civis quanto nas religiosas, a arquitetura neoclássica seguiu o modelo
dos templos greco-romanos ou o das edificações do Renascimento italiano, e um exemplo
dessas construções é a Porta de Brandemburgo, em Berlim.
Palácio Imperial, Petrópolis - RJ, 1854
O Design surge com a revolução industrial na Inglaterra em meados
do sec. XVIII
Com o surgimento da Indústria, houve a preocupação em aproximar as atividades do
artesão e da máquina. As atividades do artesão não poderiam ser dispensadas de um dia
para o outro pois, pois as transformações sociais são lentas, principalmente numa época de
grandes mudanças como foi a Revolução Industrial, cuja ideia era atingir o grande
crescimento das populações, reproduzindo objetos em série e mais baratos.

1868 Segunda onda da Revolução Industrial - Hartmann Maschinenhalle


No século XIX, a Inglaterra vivia a Era Vitoriana, um período de progresso inglês derivados
de transformações socioeconômica não só por questões políticas, mas também pelos
efeitos da Revolução Industrial, que começou nesse país, onde a burguesia conseguiu
se instalar mais cedo, já que a religião adotada, o anglicanismo, permitia a acumulação de
capitais, algo que os países de religião católica consideravam pecado.

1862 – William Powell Frith - The Railway Station Royal Holloway, University of London.
Foi um período de prestígio da burguesia, uma vez que mais pessoas podiam trabalhar com
negócios e comércio e se beneficiarem materialmente em uma sociedade de consumo. Nesta
época, com a ascensão da burguesia esta precisava de uma estética que a representasse,
para se destacar dentro da sociedade à qual pertencia.
A Exposição de 1851, em Londres, conhecida como a Exposição do
Palácio de Cristal, tinha como objetivo exaltar o poder e capacidade das
novas tecnologias que representavam essa nova classe burguesa a fim de se
equiparar à nobreza, o gosto estético se confundia muitas vezes com diversos
movimentos artísticos, misturando elementos de vários estilos.

Esse caráter eclético, característico da Era Vitoriana, é símbolo do que


conhecemos hoje por kitsch, o mau gosto burguês.
Projeto da folha de rosto para The
Pencil of Nature, misturando
elementos medievais (tipografia),
barrocos (arabescos) e celtas
(entrelaçados)

1844 - William Henry Fox Talbot


Em agosto de 1851, foi concedido a
Isaac M. Singer a patente para a
primeira máquina de costura
SINGER.

Esta máquina só foi construída em


1854.
Arts and Crafts
Movimento estético e social inglês, da segunda metade do século XIX, que
defende o artesanato criativo como alternativa a mecanização e a produção em
massa.

Reação à homogeneidade e a baixa qualidade da produção industrial, reúne


teóricos e artistas.

O movimento busca revalorizar o trabalho manual e recuperar a dimensão


estética dos objetos produzidos industrialmente para uso cotidiano.

Neste período, diversas sociedades e associações são criadas com base na


intervenção direta de Morris.
Morris tenta combinar as teses de
Ruskin (volta ao medievalismo) às de
Marx, (socialismo) na defesa de uma
arte "feita pelo povo e para o povo“.

A ideia é que o operário se torne artista


e possa conferir valor estético ao
trabalho desqualificado da indústria.

Com Morris, o conceito de Belas-Artes


é rechaçado em nome do ideal das
guildas (“corporações”) medievais,
onde o artesão desenha e executa a
obra, num ambiente de produção
coletiva.

1884 - William Morris aos 53 anos, foto de Frederick Hollyer.


1883 William Morris Strawberry Thief furnishing Textile
1862 - William Morris Papel de parede com frutas – Guache e craion sobre papel.
1882 William Morris - The Beauty of Life Lecture
Art Nouveau
Estilo artístico que se desenvolve entre 1890 e a Primeira Guerra
Mundial (1914-1918) na Europa e nos Estados Unidos,
espalhando-se para o resto do mundo, e que interessa mais de
perto às artes aplicadas: arquitetura, artes decorativas, design,
artes gráficas, mobiliário e outras.

O termo tem origem na galeria parisiense L'Art Nouveau, aberta


em 1895 pelo comerciante de arte e colecionador Siegfried Bing.

Interesse estético sobre os objetos de uso cotidiano


O movimento ART NOVEAU reuniu diversas tendências:

As ideias da industrialização, do Movimento das Artes e Ofícios,

da Arte Oriental,

das Artes Decorativas e

das Iluminuras Medievais.

Esse movimento se difundiu por toda a Europa e recebeu nomes diferentes nos diversos
países.

Na França era conhecido como Art Nouveau


Na Inglaterra e Estados Unidos como Modern Art.
Na Itália como Stile Floreale ou Stile Liberty.

A produção do Art Nouveau envolveu principalmente os objetos ornamentais e a


arquitetura.
De modo geral, o Art Nouveau procurou preservar o contato do artista com a
natureza e desenvolver um artesanato habilidoso.

Os pintores, escultores e arquitetos ligados a esse estilo tentaram escapar do


crescente modo de produção industrial e procuraram criar peças e materiais
construtivos, recorrendo aos processos artesanais.

A principal conquista do Art Nouveau, porém, foi promover uma verdadeira


unidade das artes.

Desse modo, os móveis, os objetos do dia-a-dia e os próprios edifícios passaram a


ser criados a partir de uma mesma tendência decorativista

No Art Nouveau, os desenhos são rebuscados e quanto mais rebuscados, mais


difícil a sua industrialização.
ARQUITETURA DO ART NOUVEAU
Esse movimento procurou promover uma integração entre as chamadas artes
aplicadas e a arquitetura.

Na arquitetura, mantiveram a tendência decorativista aplicada nos objetos do


cotidiano e passaram a entender que com o ferro e o vidro era possível criar formas
novas.

Na França, o emprego do ferro e do vidro levou a um excessivo floralismo


decorativista, cujo exemplo mais claro são as conhecidas entradas do metro
parisiense, projetadas por HECTOR GUINARD (1867 – 1942), um dos mais
importantes arquitetos franceses ligados ao Art Nouveau .
Na França, o emprego do ferro e
do vidro levou a um excessivo
floralismo decorativista, cujo
exemplo mais claro são as
conhecidas entradas do metro
parisiense, projetadas por
HECTOR GUINARD (1867 –
1942), um dos mais importantes
arquitetos franceses ligados ao
Art Nouveau .

HECTOR GUINARD

Metro Porte Dauphine


Place Du Paraguay, Paris
HECTOR GUINARD – Estação Chardon-Lagache, Paris
Hotel Paul Mezzara
Victor Horta – Casa Tassel 1892-1893 Bruxelas
Arthur Mackmurdo - 1882
Émile Gallé (1846 – 1904)
Ficou famoso pela criação de vaso e jarros em vidro, com linhas
sinuosas, inspirados na natureza floral.
Emile Gallé – Buffet - 1896
EMILE GALLÉ
René Lalique (1860 – 1945)
Usando pérolas, esmaltes e cores suaves, Lalique criou jóias representando
flores, plantas e libélulas.

Alfinete-broche: A Mulher Libélula Centro de Colar


RENÉ LALIQUE
RENÉ LALIQUE
Luminária, fivela de cabelo, anel e fivela de cinto
Christopher Dresser (1834 – 1904) criava desenhos com formas vegetais
para os mais diversos objetos fabricados em metal, vidro, cerâmica, assim como papeis
de parede e mobiliário.
Christopher Dresser - Papéis de parede - 1876
Christopher Dresser - 1870 –Xícara de Chá

Christopher Dresser - 1896 - Vaso Pavão

Christopher Dresser - 1880 - Vaso-onda


Nos Estados Unidos, o principal artista do movimento Art Nouveau foi

Louis Comfort TIFFANY (1848 – 1933),


que reuniu influências da arte mourisca e da arte japonesa, desenvolvendo um novo
método de produção de vidros ornamentais para iluminarias, vitrais e vasos
Louis Confort
Tiffany

1905 Vitral
Louis Confort Tiffany

1904 - Grampos de cabelo 1904 – Chapéu com plumas de pavão


GUSTAV KLIMT
Formato quadrado, composição diagonal e simétrica,
mosaicos, folhas de ouro e prata e forte conteúdo erótico
são características predominantes nas obras do
austríaco Gustav Klimt.

O pintor criava suas obras embalado pelas valsas de


Strauss e pelas teorias de Freud.

Muitos viam em suas telas a influência direta da corrente


psicanalítica que começava a se propagar em Viena.

Destaca-se em seu trabalho a obra,


O Beijo

Judith e a Cabeça de Holofernes


1901
84 x 42cm
Österreichische Galerie, Viena
O Beijo
1907-1908
180x180
Galeria
Österreichische,Viena
1902
Retrato de Emilie Floge
81 x 66.5 cm
Historisches Museum der Stadt
Wien, Vien

1909
Judith II
178 x 46 cm
Galleria d'Arte Moderne, Venice
1907
Retrato de
Adele Bloch-Bauer
138 x 138,6
Neue Galeri, New York
Na Espanha, essa busca de novas
formas, que caracterizou a arquitetura
do fim do século XIX e início do século
XX, ganhou um caráter decorativista e
fantasioso sem limites.

As obras do arquiteto catalão

ANTOIO GAULDÍ
(1852 – 1926) surpreende pelo
inusitado das formas e pela ousadia da
decoração.

Destacam-se as construções: Casa


Milá; Casa Battló, Parque Güell e a
Igreja da Sagrada Família, essa última
inacabada pelo arquiteto.

CASA BATLLÓ
Casa Batllo - Gaudi - Barcelona
CASA MILÁ
Parque Guell – Gaudi Barcelona
SAGRADA FAMÍLIA
Na Escócia, a escola de Glasgow,
um pequeno mas amplamente
reconhecido grupo de designers
liderado pelo arquiteto e designer
Charles Rennie Mackintosh,
produzia obras que combinavam o
funcionalismo do artes e ofícios
com a exuberância decorativa da
art nouveau.

As obras fundiam um formato


geométrico com um padrão linear.
Charles Rennie MACKINTOSH (1868 –
1928) deu nova direção ao estilo Art Nouveau,
tornado suas linhas mais retilíneas e simétricas, e
inspirando-se nas folhas do salgueiro para suas
obra.

O arquiteto e designer Charles Rennie


Mackintosh foi um dos mais importantes
designers do movimento Art Nouveau e é
associado ao movimento Arts & Crafts do começo
do século 20.

Hill House 1904


1900
Cadeira Ingran
1906 Cadeira Willow
Nas artes gráficas destaca-se

Alfons Maria Mucha


(1860 – 1939)

Ilustrador e designer gráfico checo


e um dos principais expoentes do
movimento Art Nouveau.

Entre seus trabalhos mais


conhecidos estão os cartazes para
os espetáculos da atriz Sarah
Bernhardt realizados na França
de 1894 a 1900 e uma série
chamada Épicos Eslavos entre
1912 e 1930.
A Dama das Camelias - 1896 Medéia - 1898 Gismonda. - 1894
Litogravura colorida 207.3 x 76.2 Litogravura colorida 206 x 76 Litogravura colorida 216 x 74.2
1899 – As Fases Do Dia
1896
As Quatro Estações

Primavera

Verão
Escultura: Cabeça de Menina. 1900 Colar da Senhora Mucha (?) 1906
bronze & prata. 29 x 10 x 22 ouro e pedras semi-preciosas. 25 x 20
ART DECO

O termo ART DECO, de origem francesa


(abreviação de arts décoratifs), refere-se a
um estilo decorativo que se afirma nas
artes plásticas, artes aplicadas (design,
mobiliário, decoração etc.) e arquitetura.

Iniciado em 1925, depois da Exposição de


Artes Decorativas
O padrão decorativo art déco
segue outra direção: predominam
as linhas retas ou circulares
estilizadas, as formas geométricas
e o design abstrato.

Entre os motivos mais explorados


estão os animais e as formas
femininas.

Nesse sentido, é possível afirmar


que o estilo "clean e puro" ART
DECO remete ao moderno e às
vanguardas do começo do século
XX, beneficiando-se de suas
contribuições.

1925 Vogue Art Deco Fotos Edward Steichein


ERTÉ: At the Theatre Symphony in Black

ERTÉ: Mystere Male Portrait


Chrysler Building, Manhattan NY. USA
1922 Fashion Plate Homem 1920 Gazette du Bon Ton
La Derniére Lettre Persane
1923-1924 Casaco feito para
Gloria Swanson
por Sonia Delauney

1925 Vestidos de Sonia Delauney 1929-1930 Sonia Delauney guache


De Stjil – 1917 - Neoplasticismo

A espacialidade reduzida a formas puras


Os experimentos realizados pelos artistas neoplásticos foram essenciais
para a arquitetura moderna, assim como para a formulação do que hoje
se conhece por design.
Residência Schröder - Gerrit Thomas Rietveld - 1924
A medida que o século avançava, os designers passaram a se preocupar menos com a
estética do artesanato e privilegiar a estética da máquina.

Em 1917, um grupo de pintores, arquitetos, designers e filósofos holandeses formou uma


associação denominada De Stijl.
Rietveld - 1918 Afastando-se da forma natural na arquitetura
e no design, o De Stijl tentava encontrar
uma linguagem visual para expressar uma
nova estética da máquina, utilizando uma
palheta limitada de cores e formas e linhas
exclusivamente geométricas.

De todas as obras, talvez a Cadeira


Vermelha e Azul de Gerrit Rietveld de 1918,
seja a que mais se aproxime desse ideal.

Construída com peças de madeira de


comprimento padronizado e acabamento
industrial, ela prescinde de toda
ornamentação desnecessária.
As obras do pintor holandês Piet
Mondrian (1872 – 1974) são as
mais representativas do
ABSTRACIONISMO GEOMÉTRICO.

Nas décadas de 20 e 30, as linhas


diagonais e curvas desaparecem de
seus quadros, dando lugar somente às
linhas horizontais e verticais, estas
juntamente com as cores primárias,
produzem estruturas claras, brilhantes e
equilibradas.

Mas o equilíbrio obtido em suas obras


não é resultante da simetria, forma
tradicionalmente usada para consegui-
lo, ao contrário, em Mondrian, o
equilíbrio é resultado da assimetria.
Composição A:
Com Preto, Vermelho, Cinza, Amarelo e Azul.
1920. 91.5 x 92 cm.
Galleria Nazionale d'Arte Moderna e Contemporanea,
Rome
1965 – Yves Saint Laurent apresenta coleção de primavera/verão prêt-à-porter, inspirada nas
obras de MONDRIAN
BAUHAUS
Com o arquiteto alemão Walter
Gropius (1883 – 1969) têm início
novos tempos para a arquitetura
moderna, principalmente por causa da
sua iniciativa em criar a escola
BAUHAUS, em 1919, na cidade
alemã de Weimar.

Essa escola foi um verdadeiro centro


irradiador de novas ideias no campo
da arquitetura, do urbanismo, da
estética industrial e do próprio ensino
das artes.
1919 – CARTAZ ORIGINAL DA BAUHAUS
Na BAUHAUS a ideia de design começa
a ficar claro.

A BAUHAUS pregava a integração da


produção artística com a industrial.

Sua meta principal era desenvolver o


design moderno.

Um estilo de design que manteria contato


entre o homem e seu espaço.

A BAUHAUS foi uma das primeiras


escolas a ministrar aulas com a intenção
de transformar o artesão em produtor
industrial.

1928 - MARCEL BREUER – Cadeira Berlin


Para Gropius, nas escolas de arte não
deveria existir uma rígida separação entre
as chamadas “belas artes” e as “artes
decorativas”, ou seja, as que produziam
objetos para a vida diária.

Ao contrário, defendia a existência de uma


única arte, a arte do século XX, que se
caracterizaria por sua utilidade social.

A BAUHAUS propunha a integração da arte


na indústria.

Gropius entendia que a arte deveria superar


a fase artesanal e servir-se dos meios de
produção industrial para ser uma atividade
adequada ao modo de vida do século XX.
S/D – Walter Gropius – Sofá & Poltrona
Na BAUHAUS havia uma preocupação em fazer com que os alunos
experimentassem todos os tipos de materiais, para mais tarde, qualquer que
fosse a opção entre arquitetura, escultura, tapeçaria, pintura, artes gráficas, sua
experiência pudesse levá-lo a concepção de design.
1920 – WALTER GROPIU 1927-1928 – MARCEL BREUER – Wassily Chair
1929 - Mies-van-de-Rohe – Cadeira Barcelona
Bauhaus- 1927 - Marianne Brandt
Le Corbusier
Anni Albers.
Design para Wall Hanging. Gunta Stolz – Bauhaus 1923
1926.
Gunta Stolz - Bauhaus
A escola passou por algumas
reformulações até ser
definitivamente fechada por
pressão sofrida pelos nazistas
de 1930 a 1933.

Boa parte dos professores


emigrou para os Estados Unidos
levando consigo o ideal da
Bauhaus que revolucionou os conceitos de artes aplicadas e efetivou o
conceito do que hoje chamamos DESIGN.

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