2023 e a mesma problemática, a evasão escolar. A cada dia o número de alunos
nas escolas diminuem, chegando a 52% de jovens sem ir ao colégio. Mas a questão não está somente nisso. A evasão educacional vai muito além de alunos fora das paredes da sala de aula, este problema está na precariedade educacional que estamos vivendo. Com o ascensão cada vez maior do capitalismo, as pessoas hoje em dia já crescem pensando, ou, muitas das vezes, precisando de dinheiro para a sua sobrevivência. A escola, que antes era a única preocupação do jovem, atualmente se torna uma das últimas da sua lista de prioridades. Mas seria muita hipocrisia falar que somente essa é a causa da evasão presente nos meios educacionais. Em 2017/18 se era registrado uma evasão média de 2,6% no ensino fundamental e 8,6% no médio, e tudo isso baseado em fatores que trazem ao estudante um desinteresse por aquilo que antes era básico, simples. Muitos vêm isso como consequência da pobreza e do aumento da violência. Na realidade são diversos os motivos que tendem a tirar esse espaço tão necessário na vida jovem. Dificuldades logísticas, desinteresse, falta de expectativa com o futuro e principalmente a necessidade do trabalho cedo fazem com que a escola deixe de ser um âmbito agradável e passa a ser um presídio, um local que você é obrigado a ir. A educação é direito básico do cidadão, como prescrito no artigo 205 da constituição federal, porém, como dizia o próprio educador Paulo freire, ‘a educação não muda o mundo, a educação transforma pessoas. Pessoas mudam o mundo’. É necessário que pessoas olhem para a educação com o mesmo olhar que se teve em 1988, quando se deu a mesma como direito de todos. A grande raiz desta problemática está na falta de interesse das pessoas de quererem se mobilizar em pontapé de mudanças. Entretanto, isso pode ser enfrentado por iniciativas de meios produtivos que tragam novamente a cor e brilho educacional que já existira. Comissões, assistência e projetos sociais de cunho educacional, além da melhoria na valorização educacional são umas das diversas iniciativas que podem trazer á educação uma fronteira nova. Se é das pessoas que o problema vem, também delas devem vir as soluções.
A priorização da educação na primeira infância para implementação de uma sociedade (verdadeiramente) livre, justa e solidária: oportunizando que cada um possa buscar a sua melhor versão