Ageu 1 

Condenação à indiferença. 1:1-4.

1
 No segundo ano do rei Dario, no sexto mês, no primeiro dia do mês, veio a palavra do
SENHOR, por intermédio do profeta Ageu, a Zorobabel, filho de Sealtiel, governador de Judá, e
a Josué, filho de Jozadaque, o sumo sacerdote, dizendo:
2
 Assim fala o Senhor dos Exércitos, dizendo: Este povo diz: Não veio ainda o tempo, o tempo
em que a casa do Senhor deve ser edificada.
3
 Veio, pois, a palavra do Senhor, por intermédio do profeta Ageu, dizendo:
4
 Porventura é para vós tempo de habitardes nas vossas casas forradas, enquanto esta casa fica
deserta?

Apelo à ponderação séria. 1:5, 6

5
 Ora, pois, assim diz o Senhor dos Exércitos: Considerai os vossos caminhos.
6
 Semeais muito, e recolheis pouco; comeis, porém não vos fartais; bebeis, porém não vos
saciais; vestis-vos, porém ninguém se aquece; e o que recebe salário, recebe-o num saco
furado.

As punições de Deus para seu povo. 1:7-11.

7
 Assim diz o Senhor dos Exércitos: Considerai os vossos caminhos.
8
 Subi ao monte, e trazei madeira, e edificai a casa; e dela me agradarei, e serei glorificado, diz o
Senhor.
9
 Esperastes o muito, mas eis que veio a ser pouco; e esse pouco, quando o trouxestes para
casa, eu dissipei com um sopro. Por que causa? disse o Senhor dos Exércitos. Por causa da
minha casa, que está deserta, enquanto cada um de vós corre à sua própria casa.
10
 Por isso retém os céus sobre vós o orvalho, e a terra detém os seus frutos.
11
 E mandei vir a seca sobre a terra, e sobre os montes, e sobre o trigo, e sobre o mosto, e sobre
o azeite, e sobre o que a terra produz; como também sobre os homens, e sobre o gado, e sobre
todo o trabalho das mãos.

Obediência do povo. 1:12-15

 Então Zorobabel, filho de Sealtiel, e Josué, filho de Jozadaque, sumo sacerdote, e todo o
12

restante do povo obedeceram à voz do Senhor seu Deus, e às palavras do profeta Ageu, assim
como o Senhor seu Deus o enviara; e temeu o povo diante do Senhor.
 Então Ageu, o mensageiro do Senhor, falou ao povo conforme a mensagem do Senhor,
13

dizendo: Eu sou convosco, diz o Senhor.

  E o Senhor suscitou o espírito de Zorobabel, filho de Sealtiel, governador de Judá, e o espírito
14

de Josué, filho de Jozadaque, sumo sacerdote, e o espírito de todo o restante do povo, e eles
vieram, e fizeram a obra na casa do Senhor dos Exércitos, seu Deus,
15
 Ao vigésimo quarto dia do sexto mês, no segundo ano do rei Dario.

Ageu 2 
Estímulo à construção. 2:1-5.
1
 No sétimo mês, ao vigésimo primeiro dia do mês, veio a palavra do SENHOR por intermédio
do profeta Ageu, dizendo:
2
 Fala agora a Zorobabel, filho de Sealtiel, governador de Judá, e a Josué, filho de Jozadaque,
sumo sacerdote, e ao restante do povo, dizendo:
3
 Quem há entre vós que, tendo ficado, viu esta casa na sua primeira glória? E como a vedes
agora? Não é esta como nada diante dos vossos olhos, comparada com aquela?
4
 Ora, pois, esforça-te, Zorobabel, diz o Senhor, e esforça-te, Josué, filho de Jozadaque, sumo
sacerdote, e esforça-te, todo o povo da terra, diz o Senhor, e trabalhai; porque eu sou
convosco, diz o Senhor dos Exércitos.
5
 Segundo a palavra da aliança que fiz convosco, quando saístes do Egito, o meu Espírito
permanece no meio de vós; não temais.

Promessa da glória futura. 2:6-9

6
 Porque assim diz o Senhor dos Exércitos: Ainda uma vez, daqui a pouco, farei tremer os céus
e a terra, o mar e a terra seca;
7
 E farei tremer todas as nações, e virão coisas preciosas de todas as nações, e encherei esta
casa de glória, diz o Senhor dos Exércitos.
8
 Minha é a prata, e meu é o ouro, disse o Senhor dos Exércitos.
9
 A glória desta última casa será maior do que a da primeira, diz o Senhor dos Exércitos, e
neste lugar darei a paz, diz o Senhor dos Exércitos.

Puro e impuro nas questões levíticas. 2:10-14.

10
 Ao vigésimo quarto dia do mês nono, no segundo ano de Dario, veio a palavra do Senhor por
intermédio do profeta Ageu, dizendo:
11
 Assim diz o Senhor dos Exércitos: Pergunta agora aos sacerdotes, acerca da lei, dizendo:
12
 Se alguém leva carne santa na orla das suas vestes, e com ela tocar no pão, ou no guisado, ou
no vinho, ou no azeite, ou em outro qualquer mantimento, porventura ficará isto santificado? E
os sacerdotes responderam: Não.
13
 E disse Ageu: Se alguém que for contaminado pelo contato com o corpo morto, tocar
nalguma destas coisas, ficará ela imunda? E os sacerdotes responderam, dizendo: Ficará
imunda.
14
 Então respondeu Ageu, dizendo: Assim é este povo, e assim é esta nação diante de mim, diz
o Senhor; e assim é toda a obra das suas mãos; e tudo o que ali oferecem imundo é.

A aplicação dessas verdades. 2:15-19.

15
 Agora, pois, eu vos rogo, considerai isto, desde este dia em diante, antes que se lançasse
pedra sobre pedra no templo do Senhor,
16
 Antes que sucedessem estas coisas, vinha alguém a um montão de grão, de vinte medidas, e
havia somente dez; quando vinha ao lagar para tirar cinqüenta, havia somente vinte.
17
 Feri-vos com queimadura, e com ferrugem, e com saraiva, em toda a obra das vossas mãos, e
não houve entre vós quem voltasse para mim, diz o Senhor.
18
 Considerai, pois, vos rogo, desde este dia em diante; desde o vigésimo quarto dia do mês
nono, desde o dia em que se fundou o templo do Senhor, considerai essas coisas.
19
 Porventura há ainda semente no celeiro? Além disso a videira, a figueira, a romeira, a
oliveira, não têm dado os seus frutos; mas desde este dia vos abençoarei.

A futura bênção de Deus para Zorobabel. 2:20-23

20
 E veio a palavra do Senhor segunda vez a Ageu, aos vinte e quatro dias do mês, dizendo:
21
 Fala a Zorobabel, governador de Judá, dizendo: Farei tremer os céus e a terra;
22
 E transtornarei o trono dos reinos, e destruirei a força dos reinos dos gentios; e
transtornarei os carros e os que neles andam; e os cavalos e os seus cavaleiros cairão, cada
um pela espada do seu irmão.
23
 Naquele dia, diz o Senhor dos Exércitos, tomar-te-ei, ó Zorobabel, servo meu, filho de
Sealtiel, diz o Senhor, e far-te-ei como um anel de selar; porque te escolhi, diz o Senhor dos
Exércitos.
“Ele começa desse ponto de partida, mas prossegue falando
da glória da presença do Senhor Jesus Cristo, o futuro estabelecimento
do reino de Deus na terra, do juízo divino dos poderes mundiais ímpios e
das bênçãos que aguardavam as nações que se voltassem para Deus.”

A. Data e ocasião das profecias de Ageu

 520 a.C- tempo de Esdras, ….

Dificuldades encontradas pelos judeus que retornaram Exílio babilônico

I. A terra estava despreparada para plantar

II. AS casas herdadas em ruínas
 III. Os judeus que ficaram na terra se apossaram das propriedades
dos que foram levados cativos (Ez11.3,15)
IV. Tensão entre os que retornaram e os que ficaram na trerra Ne Os que retornaram
5.6-8
A maioria dos exilados
V. Reconstrução de Jerusalém e do templo enfrenta oposição de
que retornaram a terra de
povos vizinhos e oficiais persas designado para região (Ed 4.1-5; Jerusalém eram
5.3-5) sacerdotes ( ou de
VI. Após a reconstrução do altar no pátio do templo e esforços para linhagem sacerdotal)
lançar os alicerces da construção, diminui-se o esforço para a Ageu, além de se
conclusão da restauração (Ed 3.2-10) denominar profeta,
VII. Comparação com o templo do passado pelos que tinha visto o começa e termina suas
templo de Salomão derivou-se em mensagens desencorajadora mensagens com a frase ṣ
w y r ʾām ō ( ‫כ ָֹה ֹאמַ רֹיהוהְֹּצ‬
(Ed 3.12-13; Ag2.3;Zc 4.10
‫ בָא ֹות‬eḇāʾôṯ, ―assim fala
o Senhor dos exércitos‖;
Inatividade tomou o lugar do entusiasmo - 1.2,5,7,13;

e a pressa de ganhar dinheiro 2.4,6,9,11,17,23). Ele

estava absolutamente

sugou o seu interesse principal. convencido de que sua

mensagem se originara
em Deus! Seu estilo
O resultado destes componentes levou o Povo que retornou com simples e direto revela
objetivo da reconstrução a se voltarem para seus próprios trabalhos – a aquele tipo de pessoa
objetiva, necessária para
agricultura e a construção de suas casas.
motivar o povo a sair de
sua letargia e realizar
A MAIOR PARTE DOS PROFETAS do Antigo Testamento falou antes do cativeiro. muito em pouco tempo.
Ezequiel e Daniel profetizaram durante o cativeiro. Ageu, Zacarias e Malaquias O ministério de Ageu, que
profetizaram após o retomo do cativeiro.97 O livro do profeta Ageu é o durou apenas 4 meses,
despertou Judá da sua
segundo menor do Antigo Testamento. Ageu foi o primeiro profeta do período
letargia e persuadiu o
pós cativeiro babilônico. Juntamente com Zacarias, seu contemporâneo, ele foi povo a completar o
usado por Deus para encorajar o povo a reconstruir o templo de Jerusalém, templo em 12 de março
que havia sido destruído por Nabucodonosor em 586 a.C. de 515 a.C.

O livro de Ageu se encaixa na história fornecida pelo livro de Esdras. Após a

empolgação com a volta de Babilônia e assentamento na Judéia, o povo caiu
em um ciclo de desânimo devido à oposição, à negligência espiritual e à
pobreza material que se estendeu por aproximadamente quinze anos.
 Referência Dia/Mês/Ano Data Assunto
Ag 1.1 1/06/02 29 ago. 520 Templo a ser reconstruído
Ag1.15 24//06/02 21 set 520 Trabalho no templo retomado
Ag2.1 21/07/02 17 out 520 Glória do templo
Zc 1.1 -/08/02 Out/Nov 520 A autoridade de Zacarias
Ag 2.10,20 24/09/02 final da 18 dez 520 Bênção para o futuro; Zorobabel como
festa do tabernaculo o anel de selar de Deus
Zc 1.7 24/11/02 15 fev 519 Primeira visão noturna
Zc7.1 04/09/04 07 dez 518 Uma questão sobre jejum
Ed.6.15 03/12/06 12 mar 515 Templo completado

A Primeira Expedição: Ler Esdras 1 – 6.

O número daqueles que foram contados entre os que regressaram em companhia de Zorobabel
talvez representasse apenas os chefes das famílias, e talvez houvesse muitas outras pessoas. Não
obstante, o número total continuou a ser uma pequena percentagem dos judeus que continuavam no
exílio. Muitos deles tinham prosperado e tinham-se fixado na sua nova terra. Não ansiavam por voltar
à Palestina, para formarem uma nova e pequena nação que se debateria para sobreviver.

A viagem foi difícil e ocupou pelo menos quatro meses. (Anos depois quando Esdras voltou a
Jerusalém, a viagem tomou-lhe quatro meses, de acordo com Esdras 7:9). Eles chegaram e começaram
a reconstruir o templo. O altar foi erigido e os alicerces do templo foram lançados (Esdras 3). Havia
pedras em abundância, mas as tábuas de madeira tiveram de ser trazidas do Líbano.
Houve grande oposição por parte dos adversários, e durante dezasseis anos esteve parada a
reconstrução do templo (Esdras 4). Durante esse período, Deus utilizou-se dos profetas Ageu e
Zacarias para animar o povo a começar a trabalhar novamente. O povo reagiu favoravelmente, e o
templo foi terminado e dedicado em cerca de 516 a.C. (Esdras 5 e 6).
A Segunda Expedição: Ler Esdras 7 – 10.
Esdras, escriba e sacerdote, foi o líder da segunda expedição que partiu de Babilónia para
Jerusalém, cerca de sessenta anos depois que o templo fora reconstruído (Esdras 7). Ele chegou
munido de cartas da parte do rei Artaxerxes, ordenando que os oficiais locais oferecessem protecção e
ajuda material ao povo de Deus.
Esdras era descendente da casa de Aarão, e vinha com uma missão acima de tudo espiritual. Trouxe
na sua companhia um certo número de sacerdotes. Ao chegar, encontrou lamentáveis abusos na
adoração e na prática do povo que já se tinha estabelecido em Jerusalém. Fez cessar os abusos e
iniciou muitas reformas. Abaixo damos uma breve ideia geral dos acontecimentos dessa expedição.
Autorização concedida a Esdras Esdras 7 – 8:31
Chegada e Sacrifícios Esdras 8:32-36
Reforma, Arrependimento, Reavivamento Esdras 9 – 10

A Terceira Expedição: Ler Neemias 1 – 13.

Neemias é uma das maiores personagens da Bíblia. Na qualidade de copeiro ou servidor de vinho do
rei Artaxerxes, ele ocupava elevada posição na corte persa. Por causa do seu ofício, exercia grande
poder político. Foi informado que não eram boas as condições vigentes em Jerusalém, e pediu ao rei
licença para encabeçar a reconstrução da cidade. Artaxerxes atendeu o seu pedido, e Neemias viajou
para Jerusalém acompanhado por uma escolta de soldados enviada pelo rei. A sua posição, juntamente
com o seu carácter piedoso, possibilitaram-lhe fortalecer muito os judeus.
No espaço de apenas cinquenta e dois dias foram reconstruídas as muralhas de Jerusalém, a
despeito da oposição dos adversários dos judeus. Depois que as muralhas foram reerguidas, Neemias
tomou medidas para estabilizar e aumentar o número de residentes de Jerusalém (Neemias 7:4-5;
11:1-2). Providenciou para que os judeus ricos cessassem de oprimir os pobres (Neemias 5:10), além
de ter feito outras reformas. Porém, a sua maior obra foi o restabelecimento da vida nacional dos
judeus sobre o fundamento da lei escrita (Neemias 10:28-39). Damos abaixo uma breve ideia geral do
livro de Neemias.

Chegada e Reformas de Neemias Neemias 1 – 7

Reavivamento da Adoração e da Lei sob Esdras Neemias 8 – 10
Listas das Várias Famílias Neemias 11:1 – 12:26
Dedicação das Muralhas Neemias 12:27 – 13:31

Os resultados da profecia de Ageu foram imediatos. Poderíamos sintetizar sua mensagem da seguinte
forma:
ele acusa o povo (1.1-11),
depois vem a reação do povo (1.12- 14),
seguida da garantia de sucesso (2.1-9).

acusação (2.10-17),
reação (2.18,19)
e garantia do triunfo de Deus (2.20-23).116


Ageu 2:1-9 O encorajamento de Deus para servos desencorajados
Trecho da introdução - 

O famoso inventor, Thomas Edison, tentou várias vezes encontrar o filamento certo
para a lâmpada elétrica incandescente. Um dia, ele completou seu 10.000º
experimento apenas para descobrir outra maneira que não funcionaria. Quando ele
chegou em casa naquela noite, ele compartilhou essa notícia com sua
esposa. “Você não está muito desanimado, Tom?” ela
perguntou. “Desanimado?” respondeu Edison. "Certamente não! Agora conheço
10.000 maneiras que não funcionarão!”
Perseverança parece ser um conceito ultrapassado em nossos dias de tudo
instantâneo. Se não vem fácil, por que persegui-lo? Se for difícil ou exigir resistência,
talvez não seja a sua praia.
É fácil começar uma nova dieta. É difícil cumpri-lo quando você deseja aquele
rolinho de canela. É fácil iniciar um novo programa de exercícios. É difícil perseverar
quando seus músculos doloridos gritam: “Chega!” É fácil se casar. É difícil aguentar
firme e resolver problemas ao longo da vida. É fácil começar um novo ministério na
igreja local. É difícil continuar quando surgem problemas ou quando os resultados
não correspondem às suas expectativas iniciais.
Isso descreve as pessoas nos dias de Ageu, pouco menos de um mês depois de
terem obedecido sua primeira mensagem e retomado o trabalho de reconstrução do
templo. A fundação havia sido lançada cerca de 15 anos antes, mas o projeto
estava na prateleira. Mas agora, em resposta à palavra de Ageu do Senhor, os
líderes e o povo começaram a reconstruir no vigésimo quarto dia do sexto mês do
segundo ano de Dario (21 de setembro de 520 aC; 1:15). O sétimo mês em Israel
começou com a Festa das Trombetas no primeiro dia, seguida pelo Dia da Expiação
no décimo dia. Então a Festa dos Tabernáculos passou de 15 para 21. No último dia
daquela festa (17 de outubro), Ageu entregou sua segunda mensagem ao povo (2:1-
9). É uma mensagem de encorajamento de Deus aos obreiros
desanimados. Aprendemos que…
Deus encoraja Seus servos desencorajados a perseverarem em Sua obra.

Esses versículos nos ensinam três coisas sobre perseverança,

transformando nosso desânimo em servir ao Senhor em encorajamento:

1. Deus entende e se preocupa com o desânimo que enfrentamos ao servi-

Lo ( Ag 2:1-3 )....
2. A palavra de Deus para nós quando desanimamos em servi-Lo é
perseverar ( Ag 2:4a )...
3. Deus nos assegura quando estamos desanimados em servi-Lo por Sua
presença, Sua promessa e Sua profecia ( Ag 2:4b- 9 ).......

Um dos exemplos mais notáveis de um cristão perseverante na obra do Senhor é o

de William Wilberforce da Inglaterra (1759-1833). Ele se converteu em 1785. Dois
anos depois, notificou na Câmara dos Comuns, onde serviu, que apresentaria uma
moção pela abolição do tráfico de escravos. Este foi um negócio extremamente
lucrativo que trouxe muita renda para a economia britânica. As plantações
britânicas nas Índias Ocidentais dependiam do trabalho escravo para seu
lucro. Possuir escravos era uma forte instituição cultural. Portanto, foi uma tarefa
enorme para empreender. Inúmeras vezes a vida de Wilberforce foi
ameaçada. Houve pressão política para recuar por causa das ramificações políticas
internacionais. Por exemplo, se a Grã-Bretanha proibiu a escravidão, as colônias das
 Índias Ocidentais ameaçaram declarar independência da
Grã-Bretanha e associar-se aos Estados Unidos, que ainda
permitiam a escravidão. Mas, apesar de todos esses
obstáculos, Wilberforce perseverou. Finalmente, em 25 de
março de 1807, após 20 anos de reveses, Wilberforce
prevaleceu quando a Câmara votou pela proibição do
tráfico de escravos. Mas a batalha
acabou. Wilberforce lutou pelos próximos 26 anos, até sua
morte, para abolir não apenas o escravo comércio , mas
também a própria escravidão. A votação decisiva sobre
essa questão ocorreu em 26 de julho de 1833, apenas três
dias antes da morte de Wilberforce. Após 46 anos de
batalha, a própria escravidão foi proibida no Império
Britânico. Mas Wilberforce não era apenas um homem de
uma questão. Ele também esteve fortemente envolvido em
vários empreendimentos missionários e em muitas causas
sociais. Ele trabalhou para aliviar as duras condições de
trabalho infantil, para a reforma agrária, reforma prisional e
a prevenção da crueldade com os animais. E ele
continuamente procurou ganhar seus colegas para a fé
pessoal em
Jesus
Cristo. (Os fatos
acima são
retirados de
John Piper,  The
Roots of
Endurance [Cros
sway Books],
pp. 129-
134). Não muitos de nós podem acumular tal recorde! Mas
podemos perseverar em tudo o que o Senhor nos deu para
fazer pelo Seu reino. Assim como o resultado da
construção do templo pelo povo nos dias de Ageu traria
mais glória a Deus, nossa obediência na construção de
Seu templo espiritual, a igreja, O glorificará. Se você está
desanimado em seu serviço ao Senhor, Ele quer encorajá-
lo a perseverar para Sua glória.
SENHOR (24x) – H3068 de
Strong em Ag  1:1 ; Ag 1:2 ; Ag
1:3 ; Ag 1:5 ; Ag 1:7 ; Ag 1:8 ; Ag
1:9 ; Ag 1:12 ; Ag 1:13 ; Ag
1:14 ; Ag 2:1 ; Ag 2:4 ; Ag 2:6 ; Ag
2:7 ; Ag 2:8 ; Ag 2:9 ; Ag 2:10 ; Ag
não 2:11 ; Ag 2:14 ; Ag 2:15 ; Ag
2:17 ; Ag 2:18 ; Ag 2:20 ; Ag
2:23 .
SENHOR dos exércitos (dos exé
rcitos)
 (14x/12v - Ag 1:2 , 5 , 7 , 9 , 14 ,
 Ag 2:4 , 6 , 7 , 8 , 9 , 11 , 23 ),
hospedeiros (Senhor dos
Exércitos; 12x) – H6635 de
Strong em Ag  1:2 ; Ag 1:5 ; Ag
1:7 ; Ag 1:9 ; Ag 1:14 ; Ag 2:4 ; Ag
2:6 ; Ag 2:7 ; Ag 2:8 ; Ag 2:9 ; Ag
2:11 ; Ag 2:23 .
Palavra do Senhor veio (  Ag
1:1 ;  Ag 1:3 ;  Ag 2:1 ;  Ag
2:10 ;  Ag 2:20 .),
Reconstruído/reconstruído ( Ag
1:2 , 8 ),
Considere seus caminhos ( Ag
1:5 , 7 cf   Ag 2:15 ;  Ag 2:18 .
Casa (  Ag 1:2 ;  Ag 1:4 ;  Ag
1:9 ;  Ag 1:14 ;  Ag 2:7 ;  Ag 2:9 .);
Templo (Ag 1 ;8, 2:3, 2:15, 2:18),
Glória ( Ag 2:3, 7, 9 ),
Dia do mês - Hab 1:1 , 1:15 , 2:1
 , 2:20 ;
Pessoas ( Ag 1:2 , 12 , 13 , 14 , 
2:2 , 4 , 14 );
Agite ( Ag 2:6 , 7 , 21 ).

PROMESSA Os escombros, os
obstáculos,
1) Ato de alguém obrigar-se a fazer a oposição
ou dar alguma e o5.13,
coisa (Ne
RA; v. VOTO). edito do rei persa lançaram
uma pá de cal na disposição
2) A afirmação do envio, no futuro, de um Salvador (Gn 3.15; 12.2,7;
do povo
At 13.22-23; Ef 3.6) e de bênçãos incontáveis (Rm 9.4; 2Co 1.18-20;
2Pe 1.4).
PROFECIA
A mensagem de Deus anunciada por meio de um PROFETA a respeito da vida religiosa e moral
do seu povo (2Pe 1.20-21). As profecias tratam, às vezes, do futuro, mas geralmente se prendem
às
necessidades presentes das pessoas.

A presença de Deus é:
A. Necessidade
B. Refúgio
C. Estímulo

Um povo despertado por Deus é

um povo dinâmico e operoso.
Onde falta entusiasmo e
motivação, há acomodação
espiritual e cada um começa a
A junção desses fatores levou os correr atrás apenas de seus
interesses. (Hernandes Dias
judeus a abandonarem o projeto da
Lopes)
reconstrução

I. a extrema miséria e opróbrio em que se encontrava a cidade e a pobreza extrema

dos restantes que lá ficaram (Ne 1.3).

II. a oposição amarga dos samaritanos depois que foram descartados como parceiros
da reconstrução (Ed 4.1-23).

III. o decreto de Artaxerxes ordenando paralisar aobra de reconstrução (Ed 4.24)

 A falta de temor a Deus leva a uma vida espiritual decadente

No primeiro capítulo o povo é chamado a subir ao monte pra trazer madeira para reconstruir.
Possivelmente somente os mais jovens ou com vigor físico participaram desta parte do projeto
de restauração do templo.
No segundo capítulo os mais idosos é chamado a ao vigor emocional, a um novo momento
esperança, já que a memoria deles estava ocupada com a gloria, a beleza e o esplendor antigo.
Isso trazia desanimo, o que também acarretava fragilidade para o projeto de restauração.

Para aplacar o problema da fragilidade emocional causado pelas lembranças de glória passadas,
três solução possível é trazida pela profecia de Ageu:

1) A liança do Senhor com Israel é permanente (2.5).

2) O Espírito de Deus é permanente (2.5).
3) A promessa de rei que voltará em glória e poder é permanente (2.6-9)

A primeira profecia foi entregue no primeiro dia do sexto mês (1.1). Esta ocorre ao
vigésimo primeiro, do mês sétimo, o último dia da festa (Lv 23.34-43). A Palavra de
Deus veio à liderança e ao povo no último dia da Festa dos Tabernáculos. Essa era a festa
mais alegre dos judeus. Era a festa das colheitas. Durante uma semana os judeus
habitavam em cabanas na cidade de Jerusalém e celebravam a generosidade da
providência divina. O último dia da festa era a apoteose da celebração. Nesse mesmo dia
o templo de Salomão havia sido dedicado (lRs 8.2). Nesse mesmo dia Ageu despertou o
povo para reconstruir o templo (2.1). Nesse mesmo dia Jesus ergueu sua voz, oferecendo
aos sedentos a água da vida (Jo 7.37,38).

Sabemos que poucos vão, poucos continuarão indo e menos ainda aqueles que irão ao campo
missionário com os pés, o coração e o propósito definido em Deus, para Deus e com Deus, e
isso sabemos que o senhor (pastor Marcos) tem.

B. Encorajamento para Restaurar a Glória Anterior (2:1–9)

1. Subscrição (2:1)
2. Identificando o Problema (2:2–3)
3. Encorajamento Profético (2:4–5)
4. Promessa de Glória Futura (2:6-9)

C. Mensagem profética no dia em que a fundação foi lançada (2:10-23)

1. Subscrição (2:10)
2. Contaminação Passada (2:11-14)
3. Presente como transformação da maldição passada para o futuro Bênção (2:15-19)
4. Subscrição (2:20)
5. Triunfo Futuro (2:21-23)

A pergunta de Ageu diz respeito à transmissão da santidade ritual. É preciso depender

da tradição oral, essencialmente no caso da resposta, visto que Lev. 6.27,28 provê um
paralelo, mas não uma resposta definitiva. Ellicott (in loc.) fornece a essência da
questão: “A carne do sacrifício santificava a pessoa que nela tocava (ver Lev. 6.27), mas
essa santificação não era transmitida a coisa alguma em que aquela pessoa tocasse a
seguir. Por outro lado (vs. 13), o indivíduo que foi contaminado por tal polução, como o
contato com um cadáver, transmitia contaminação, até mesmo no tabernáculo. Ver
Núm. 19.13... Por conseguinte, de acordo com Ageu, a culpa da impiedade, incorrida
pelos judeus, por haverem negligenciado o templo, havia
manchado o labor de suas mãos e tinha causado a fome. E o mérito que eles poderiam
reivindicar por terem consertado o altar da adoração e mantido as festas prescritas (ver
Esd. 3.2-6) não foi transmitido adiante. Esse mérito foi cancelado por sua negligência de
um dever igualmente importante. Esse último ponto, entretanto, não é aqui destacado,
mas é deixado para ser suprido pelos ouvintes do profeta"

APLICAÇOES AG.2

Em seu terceiro oráculo, o profeta salientou quão penetrante é o mal, ainda mais que o
bem. Por esse motivo, deve ser evitado (ver Ageu 2.12 ss.).

Se um homem recebe de Deus uma missão, o Senhor cuidará para que ele seja protegido,
até cumprir a sua missão, o que não é um pequeno consolo (ver Ageu 2.21 ss.).
Esdras 3:1-6 sugere que no primeiro dia do sétimo mês, o sistema sacrificial e festivo havia sido
reinstituído no altar reconstruído no local do templo.2 Ageu 2:1–9 coloca este oráculo no dia 21
deste sétimo mês, que era o mês mais movimentado do calendário festivo israelita (Festa das
Trombetas, dia 1 [Lev. 23:23-25; Num. 29:1-6]; Dia da Expiação, dia 10 [Lev.16:2–34; 23:26–
32; Número 29:7–11]; Festa dos Tabernáculos, dias 15-22 [Lev. 23:33–43; Número 29:12–39;
Deut. 16:13-17]). Até o dia 21 deste mês (cf. 2:1), o penúltimo dia da Festa dos Tabernáculos,
que celebrava a colheita (Ex. 23:16; 34:22), a falta de progresso no projeto com a enormidade da
tarefa ainda por vir pode ter sido acentuada pela frustração de celebrar um terceiro evento festivo
nas ruínas feias. Esta festa tem dois nomes no Pentateuco, ambos com significado para a
mensagem de Ageu. Como a Festa da Colheita (Êxodo 23:16; 34:22), era uma das três
oportunidades para o dízimo no calendário festivo israelita (cf. Lev. 23:39; Deut. 16:13-17). Esta
função aumenta a frustração de as pessoas, que são lembradas de sua falta de recursos por causa
das más colheitas (Ag. 1). Como a Festa dos Tabernáculos, esta festa era um lembrete anual ao
povo da experiência do deserto, do período de anseio por vida na Terra Prometida (Lv 23:43).
De muitas maneiras, as pessoas estão revivendo a experiência daqueles que deixaram o Egito e
viajaram para uma nova terra.

(1.1-14; 2.1-9).
Agora, examinaremos as duas últimas
(2.10-19; 2.20-23). Na primeira mensagem, Deus chama seu povo à reflexão.
Na segunda mensagem, Deus o chama
ao trabalho. Agora, Deus chama seu
povo à santidade.