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Pr. Wladimir de Moura

Módulo 2

HISTÓRICOS
Módulo 2 – HISTÓRICOS

Esdras
Uma Reforma Espiritual
“No primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia, para que
se cumprisse a palavra do SENHOR, por boca de
Jeremias, despertou o SENHOR o espírito de
Ciro, rei da Pérsia, o qual fez passar pregão por
todo o seu reino, como também por escrito,
dizendo:
Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O SENHOR, Deus
dos céus, me deu todos os reinos da terra e me
encarregou de lhe edificar uma casa em
Jerusalém de Judá.
Quem dentre vós é, de todo o seu povo, seja seu
Deus com ele, e suba a Jerusalém de Judá e
edifique a Casa do SENHOR, Deus de Israel; ele
é o Deus que habita em Jerusalém. Todo aquele
que restar em alguns lugares em que habita, os
homens desse lugar o ajudarão com prata, ouro,
bens e gado, afora as dádivas voluntárias para a
Casa de Deus, a qual está em Jerusalém”.
(Esdras 1.1-4)
Esdras e Neemias eram um único livro, mas a
Septuaginta dividiu em duas partes, ficando dois
livros diferentes, homenageando os personagens
principais de cada livro, mas a história é contínua.

Esdras: auxilio, ajuda ou socorro.


Embora não seja citado em nenhum livro da Bíblia,
como autor, Esdras é considerado como autor ou
compilador desses quatro livros.
A maior parte do livro foi escrito em hebraico, mas
alguns trechos foram escritos em aramaico, que era a
língua oficial dos judeus da época.
O livro de Esdras e Neemias englobam relatos de
cerca de 100 anos. O início se dá com o princípio do
reinado Persa de Artaxerxes I (424 a.C.).
Jeremias 29.10–14
10 Assim diz o SENHOR: Logo que se cumprirem
para a Babilônia setenta anos, atentarei para vós
outros e cumprirei para convosco a minha boa
palavra, tornando a trazer-vos para este lugar.
11 Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso

respeito, diz o SENHOR; pensamentos de paz e


não de mal, para vos dar o fim que desejais. 12
Então, me invocareis, passareis a orar a mim, e
eu vos ouvirei.
13Buscar-me-eis e me achareis quando me
buscardes de todo o vosso coração.
14Serei achado de vós, diz o SENHOR, e farei

mudar a vossa sorte; congregar-vos-ei de todas


as nações e de todos os lugares para onde vos
lancei, diz o SENHOR, e tornarei a trazer-vos ao
lugar donde vos mandei para o exílio.
✓ 605 a.C. – os jovens nobres de Judá, incluindo Daniel
e seus amigos;
✓ 597 a.C. – mais de 11.000 pessoas, entre eles o
profeta Ezequiel.
✓ 586 a.C. – Jerusalém foi destruída junto com o templo.
Muitos judeus foram mortos e outros foram levados
cativos à Babilônia. Alguns dos pobres foram deixados
na terra, e ao profeta Jeremias foi dado a escolha de ir
para a Babilônia ou ficar em Jerusalém. Ele optou
por ficar com os pobres em Jerusalém.
1ª - Esdras 1-6
✓ Em 538 a.C. - 50.000 exilados retornaram sob a
liderança de Zorobabel e Jesua.
✓ O propósito principal deste primeiro grupo foi a
reconstrução do templo. Os planos foram frustrados
porque o trabalho demorou muito mais do que
esperavam.
✓ A construção básica do templo foi terminada por volta
de 518, uns 20 anos depois da volta de Zorobabel.
2ª - Esdras 7-10
✓ Falam do trabalho de Esdras, um sacerdote e escriba
altamente capacitado para ensinar a Lei de Deus ao
povo.
✓ Em 458 a.C., Esdras e um grupo de pessoas voltaram
a Jerusalém.
✓ Seus propósitos foram principalmente dois: levar
materiais preciosos para uso no acabamento do
templo, e ensinar o povo para que fosse fiel ao
Senhor.
3ª - Livro de Neemias
✓ Em 444 a.C: sob a liderança de Neemias e seus
auxiliares, o restante do povo foi conduzido de volta.
✓ Zorobabel - responsável pela condução dos primeiros
exilados;
✓ Jesua - sumo sacerdote dedicado que auxiliou
Zorobabel;
✓ Os profetas Ageu e Zacarias - ambos encorajavam o
povo a concluir a reconstrução do Templo.
1: O Decreto de Ciro
2: Cativos que Retornaram a Judá
3: Tempo de Recomeçar
4: A Reconstrução é Interrompida
5: Recomeça as Obras no Templo
6: Encorajados Pela Pregação
7: A Dedicação do Escriba
8: A Viagem do Escriba a Jerusalém
9: O Problema dos Casamentos Mistos
10: Convocação Geral
✓ Alimentar a esperança ao povo, alertando para o seu
custo, que era a restauração do culto e da adoração
em um templo reconstruído e uma cidade restaurada
como comunidade de adoradores.

✓ Evidenciar a providência e a fidelidade de Deus na


restauração do seu povo, Israel e Judá, e seu retorno
do exílio babilônico a Jerusalém.
✓ Revelar a soberania de Deus na história do seu povo.
Ele influenciou o coração de três reis persas para
ajudar no regresso dos exilados e financiar as obras de
reconstrução das cidades e do Templo.

✓ Mostrar que lideranças espirituais, capazes, para


conduzir os exilados de volta a adoração e
conhecimento de Deus, foram levantadas, de maneira
que um avivamento pôde ser visto entre eles.
Esdras ressaltou que Yahweh não era um Deus localizado
e limitado às fronteiras de Judá e Israel.
“Também se lhes dê, dia após dia, sem falta, aquilo de que
houverem mister: novilhos, carneiros e cordeiros, para holocausto
ao Deus dos céus; trigo, sal, vinho e azeite, segundo a
determinação dos sacerdotes que estão em Jerusalém; para que
ofereçam sacrifícios de aroma agradável ao Deus dos céus e orem
pela vida do rei e de seus filhos”. (Esdras 6.9-10)
É Deus quem estabelece o reinado de Ciro e move o
coração desse rei para que autorize o retorno dos
israelitas exilados à sua terra natal (Ed 1.2-4). É Ele
também quem interfere junto aos reis da Pérsia para
permitir e financiar a reconstrução do templo (Ed 6.8-12;
7.27-28).
✓ Essa fidelidade às alianças diz respeito às bênçãos
decorrentes da obediência e também da maldição
decorrente da desobediência e idolatria de seu povo.
✓ O capítulo 7 é um exemplo disso, quando a consciência
dessa fidelidade de Yahweh às promessas da aliança
leva o escriba à angústia diante da maneira leviana de
Israel tratar as estipulações pactuais em relação ao
casamento misto.
✓ Quando afirma: “Ó Senhor Deus de Israel, justo és!”
(9.15), Esdras tem em mente a maneira fiel com que
Deus cumpriu ameaças de castigo contra Israel, e
também a preservação de um remanescente que
retornasse a Judá (9.13).
“Agora, por breve momento, se nos manifestou a graça da parte do
SENHOR, nosso Deus, para nos deixar alguns que escapem e para dar-
nos estabilidade no seu santo lugar; para nos alumiar os olhos, ó Deus
nosso, e para nos dar um pouco de vida na nossa servidão; porque
somos servos, porém, na nossa servidão, não nos desamparou o
nosso Deus; antes, estendeu sobre nós a sua misericórdia, e achamos
favor perante os reis da Pérsia, para nos reviver, para levantar a casa
do nosso Deus, para restaurar as suas ruínas e para que nos desse um
muro de segurança em Judá e em Jerusalém”. (Ed 9.8-9)
✓ Deus é fiel e cumpre suas promessas, tanto de castigo
quanto de bênção, com o propósito de restauração.
✓ Deus é soberano e tem o coração do rei em suas
mãos.
“O coração do rei é como um ribeiro de águas caudalosas nas
mãos do SENHOR; este o inclina para onde deseja”. (Pv 21.1)
”Mais uma vez, como era muitas vezes o caso, a mão de Deus
se movia na luva da História para cumprir o Seu soberano
propósito” (Carlos Osvaldo).
✓ É Jesus quem nos resgata e nos conduz para nossa
morada eterna, mas em nossa vida terrena, Deus
continua usando pessoas para nos trazer de volta a
Ele, para o conhecimento de Dele e das Escrituras.
Deus te
Abençoe!

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