Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Com o apoio:
EXPEDIENTE
Bora brincar?
Pequeno guia de brinquedos e brincadeiras para promover
as aprendizagens socioemocionais
Belo Horizonte
Setembro de 2022
REALIZAÇÃO: PARCEIROS:
O
ChildFund Brasil TEXTOS:
Bianca Pereira
DIRETOR DE PAÍS: cami oliveira
MaurIcio Cunha Cris Lima
D
02
O brincar e as aprendizagens socioemocionais 02
04
Dicas para apoiar as aprendizagens socioemocionais 05
06
07
09
11
19
27
35
45
54
55
2
INTRODUÇÃO
Tam
be
O BRINCAR E AS APRENDIZAGENS SOCIOEMOCIONAIS en
Alé
ças
Você sabia que brincar é o jeito das crianças de aprender, conhecer o mundo, lidar com
au
as próprias emoções e contar para a gente algumas coisas que elas não sabem explicar
de outros jeitos? Além de trazer momentos de alegria e bem-estar, com as brincadeiras
Co
as crianças aprendem coisas que vão ajudá-las pela vida todinha!
aju
cab
O Pequeno guia de brinquedos e brincadeiras para promover as aprendizagens
socioemocionais, foi desenvolvido pelo projeto Brinca e Aprende Comigo, uma
iniciativa do ChidlFund Brasil com o apoio da The Lego Foundation. O material tem
V
como objetivo apoiar pais, mães, cuidadores e cuidadoras, bem como profissionais que
trabalham para a promoção do desenvolvimento infantil, na criação de ambientes
Is
lúdicos que estimulem o brincar através da confecção de brinquedos e repertório de
b
brincadeiras adequadas para a infância.
es
Você já parou para matutar que quando uma criança brinca de esconde-esconde ela
S
pode aprender muitas coisas? Além de conhecer o próprio corpo, suas forças e limites,
ap
ela precisa pensar, criar estratégias, imaginar soluções, relacionar-se com outras crian-
m
ças, entender as regras e respeitá-las. Mesmo que a criança não seja a mais rápida da
o
brincadeira, ou a que tem a melhor estratégia, toda vez que ela brinca, ela pode ir
aprendendo cada vez mais outras habilidades. Além disso, ao brincar ela vai aprender a
Ta
ganhar de vez em quando e perder outras vezes. Saber lidar com esse tipo de emoção é
d
muito importante na nossa vida, não é mesmo? A brincadeira de esconde-esconde é
im
apenas um exemplo entre tantos, que nos ajuda a perceber o quanto as brincadeiras
(todas elas!) podem ser grandes aliadas do desenvolvimento infantil.
O
en
As crianças desenvolvem muitos aspectos ao mesmo tempo: o cognitivo, o emocional,
co
o físico, o artístico etc. É difícil separar essas dimensões mesmo que seja por questão
re
didática, mas queremos aqui falar sobre um aspecto muito importante para a infância:
as aprendizagens socioemocionais. vttv
Ta
se
re
Mas o que são aprendizagens socioemocionais?
P
te
São habilidades fundamentais aprendidas ao longo da vida, mas que quando estimula- en
das se desenvolvem com muita intensidade durante a infância. Por causa delas desco- p
brimos quem somos, do que gostamos, do que não gostamos e como administramos e ap
comunicamos tudo isso.
3
Também por causa dessas aprendizagens a gente vai descobrindo como se relacionar
bem com outras pessoas, e a ter empatia, nos colocando no lugar dos outros para tentar
entender o que estão sentindo, ou como estão pensando.
Além disso, nos possibilita ter e usar a criatividade, e aprender a lidar bem com mudan-
ças, descobrindo jeitos de fazer boas escolhas quando acontecem imprevistos e de ter
om
autocontrole diante de situações desagradáveis.
car
ras
Como se não bastassem tantas coisas importantes, as aprendizagens socioemocionais nos
ajudam a desenvolver a memória, que é o que nos permite, por exemplo, fazer contas de
cabeça, cantar cantigas e descobrir o que tem de parecido entre dois assuntos diferentes.
ens
ma
em
Você acredita que tudo isso as crianças podem aprender brincando?
que
tes
Isso mesmo! O brincar é a linguagem da infância e é principalmente por meio das
de
brincadeiras que as crianças conhecem a si mesmas e ao mundo e desenvolvem todos
esses aspectos emocionais.
ela
Se voltarmos ao esconde-esconde, um exemplo de algo importante que a criança
tes,
aprende brincando é seguir as regras combinadas pelo grupo. E – se for da vontade da
an-
maioria – poder mudar as regras também, caso algum participante tenha sugestão de
da
outro jeito de brincar.
e ir
er a
Tanto a capacidade de compreender e seguir as regras da brincadeira, quanto apren-
oé
der a usar a flexibilidade quando necessário, aceitando as novas regras do jogo, são
eé
importantes habilidades para viver em sociedade.
ras
Outro exemplo de aprendizagem importantíssima que a criança pode desenvolver
enquanto brinca de esconde-esconde é: aprender a perder no jogo. Aprender a lidar
nal,
com a frustração ajuda a criança a se preparar para lidar com as insatisfações que ocor-
tão
rerão ao longo da sua vida.
cia:
Também é fundamental que as crianças possam brincar com outras crianças e ampliar
seu convívio social, aprendendo aos pouquinhos a lidar com as outras pessoas e a
respeitá-las.
Pensando em tudo isso, criamos este pequeno guia de brinquedos e brincadeiras para
te inspirar com algumas possibilidades que podem ser vividas junto com as crianças,
ula- enriquecendo a rotina da família com mais momentos afetivos e brincantes, e que
sco- podem favorecer o desenvolvimento saudável da criança, além de fortalecer suas
os e aprendizagens socioemocionais.
4
Desejamos que você aproveite e se lembre de outras brincadeiras de que você gostava
na sua infância, ou peça para que as crianças te ensinem outras brincadeiras de que
elas gostam. Trocar brincadeiras pode ser muito divertido!
DI
É importante dizer que todas as brincadeiras fortalecem as aprendizagens socioemo-
cionais, uma vez que brincar é (e deve ser!) sempre um ato de liberdade. A criança SO
precisa gostar da brincadeira, sentir vontade e prazer em estar ali. E ela vai saber se
gosta ou não de algo ou de alguma brincadeira… brincando e explorando as possibili-
dades que tiver ao seu alcance!
Por isso, sempre que possível, brinque também! E fique tranquilo(a): pode ser que você 01.
nem goste de pega-pega ou de pular amarelinha, mas pode gostar de cantar, contar e Apo
ouvir histórias, cozinhar junto, dançar, fazer atividades com artes, construir um brinque- esfo
do com a criança. Existem mil e uma possibilidades de brincar, encontre as suas!
E, se nada disso for possível em algum momento do seu dia, observe a criança brincan-
do, a incentive a brincar sozinha ou com outras crianças!
02.
Reconhecer que o brincar é um direito das crianças e favorecer que elas brinquem cada Est
vez mais é um ato valioso e pode contribuir muito para o seu desenvolvimento. dei
que
Um abraço brincante! lida
Escolhemos brincadeiras simples e com materiais de fácil acesso, que você pode ter
em casa. 04.
Per
São 3 brincadeiras por faixa etária, mas sabemos que brincar é um universo infinito. de
Aproveite e crie seu próprio repertório!
Ao final, trazemos dicas de vídeos, textos e sites muito bacanas, aproveite para dar
uma olhadinha!
5
ava
que
ocê 01.
ar e Apoie e elogie as tentativas e o processo das crianças. Exemplo: “Percebi que você se
ue- esforçou bastante para colocar o suco no copo sem deixar cair. Muito bem!”.
an-
02.
ada Estimule conversas sobre os sentimentos, pergunte como a criança está se sentindo e
deixe-a responder da sua maneira. Acolha sua resposta com respeito e carinho, mesmo
que sejam sentimentos com os quais muitas vezes nós adultos temos dificuldade de
lidar, como a raiva e a tristeza.
03.
Faça boas perguntas, que a criança precise pensar para responder. Durante uma cami-
oas.
nhada pelo bairro, por exemplo, diante de uma semente caída na calçada você pode
instigá-la com perguntas do tipo: “como será que essa semente veio parar aqui?” ou “o
que será que aconteceu com essa semente que ela caiu no chão?”.
eira
nsi-
ter
04.
Permita que a criança faça algumas escolhas, por exemplo, a roupa que usará ou o livro
ito. de histórias que quer ouvir.
dar
6
Tam
05. exp
As crianças aprendem muito observando os adultos. Quando for o caso, peça descul-
tos
pas, diga que você também erra e que às vezes também não sabe lidar com algumas
de i
situações.
ver
Um
cad
Por
06. algu
Aceite o erro como parte das aprendizagens. Errar é uma forma valiosa de aprender, exis
para a criança e para os adultos também!
Prec
men
ses
qua
07. cois
que
Estimule a criança a explorar o mundo, a brincar livremente através da imaginação, do
faz de conta, com outras crianças, com elementos da natureza, animais de estimação,
mesmo que esteja em local pequeno e sem brinquedos especiais. O brincar é simples e Qua
profundo. E pode trazer muitos benefícios para as crianças – e também para os adultos! ses
cres
sab
Além
Brinquemos! Cria
pod
par
Nenhuma criança pode ficar de fora! As brincadeiras são importantes para as pessoas CO
criarem vínculos, se aproximarem, construírem relações de afeto e carinho. Ou seja, se
alguém fica de fora da brincadeira, perdemos a chance de criar ou ampliar os vínculos.
Não
Mas como fazer as brincadeiras serem para todo mundo? Não existe uma fórmula imp
mágica, o segredo está em perceber as características de cada criança e considerar cam
essas características na hora de propor as brincadeiras, preparar os espaços, escolher os
brinquedos que serão usados.
7
Um grande perigo, que infelizmente ainda acontece muito, é aparecerem nas brin-
cadeiras situações de violência como racismo, machismo, gordofobia, bullying etc.
Por isso, mesmo nos momentos de brincar livre, precisamos estar bem atentos(as). Caso
alguma situação de violência aconteça, precisamos intervir na hora. Se algo violenta a
er, existência de alguém, jamais será brincadeira!
Precisamos lembrar também que muitas pessoas agem como se houvesse cores de
menino e cores de menina, brinquedos de menino e brinquedos de menina, ou interes-
ses que deveriam ser só de meninos, ou só de meninas. Mas cada vez mais sabemos o
quanto isso não faz sentido. Por exemplo, tem gente que diz que brincar de casinha é
coisa só de menina. Mas a casa não é algo de mulheres e homens? Tem gente que diz
que carrinhos são só para meninos. Mas as mulheres não dirigem carros?
do
ão,
se Quando criamos essas separações que não são verdadeiras e não respeitam os interes-
s! ses efetivos das crianças, podemos criar situações complicadas. Não é ruim os meninos
crescerem achando que não precisam cuidar de casa? Ou as meninas achando que
saber coisas ligadas à ciência não é para elas?
Algumas dicas:
Cria
tido
Não tenha medo de propor mudanças nas regras das brincadeiras. Use
que
Observe as interações que a criança faz com objetos, espaços e outras crianças, isso pod
pode ajudar a pensar nas adaptações. ada
É muito importante ouvir a criança e pensar junto com ela possíveis adaptações. Cria
mas
Diversificar o tipo de brincadeira, os desafios e as formas de acolhimento pode com
ajudar muito.
Cria
Devemos dar mais atenção às habilidades e potências de cada criança do que aos a do
seus desafios. te p
das
Se a criança está desconfortável com alguma brincadeira, abra espaço para que part
vocês possam conversar sobre isso. É preciso tentar descobrir junto com a criança que
se o desconforto está relacionado a algum problema com o grupo, a desafios que pod
a brincadeira traz em sua essência, ou se falta algum tipo de adaptação que permi-
ta que a criança participe de forma confortável. Cria
ções
imp
Algumas crianças precisam de ajuda para lidar com emoções que aparecem nos jogos, tos,
como ficar triste quando perde, ficar chateado(a) porque tentou fazer algo e não conse- tos
guiu, saber esperar a vez, saber dizer o que pensa de forma respeitosa e, ao mesmo dife
tempo, ouvir as ideias de outras pessoas e saber abrir mão de alguns desejos. Lidar com ou q
os jeitos diferentes de sentir as emoções pode ser um grande aprendizado para todo
mundo! Cria
senv
ada
as re
IMPORTANTE!
expl
Infelizmente, às vezes acontece de crianças com deficiência terem tido poucas oportunidades de que
brincar com grupos maiores, participando das brincadeiras coletivas. Então é muito importante
ima
criarmos oportunidades para essas crianças se sentirem protegidas e cuidadas. Elas precisam estar
seguras de que não permitiremos que sejam ridicularizadas, e de que não vão ficar de fora, só der
observando a brincadeira, esperando as outras brincarem. perc
mun
cria
var
incô
9
PENSANDO SOBRE ALGUMAS PARTICULARIDADES
Crianças cegas: usar objetos que tenham texturas diferentes (ou que possam ser reves-
tidos para ganharem essas texturas), que façam sons (guizos, palmas, instrumentos).
Use orientações faladas ou músicas como guias para movimentos. Use o braile com
quem souber lê-lo. Crie desafios, instruções, guias de movimento com alto relevo, que
sso pode ser feito, por exemplo, com tinta plástica ou barbante. Tudo que não puder ser
adaptado e seja essencial para a brincadeira deve ser descrito de forma falada.
s. Crianças com baixa visão: as adaptações para crianças cegas podem contemplá-las,
mas é possível também usar materiais grandes (dados e cartelas grandes, por exemplo),
ode com cores fortes e com poucos detalhes.
Crianças surdas: podemos usar Libras (Língua Brasileira de Sinais) com as crianças que
aos a dominam, ou, no caso das que fazem leitura labial, devemos falar olhando diretamen-
te para elas. É possível também passar instruções por escrito para crianças alfabetiza-
das em português, ou usar imagens e outros recursos que não dependam do som para
que participar da brincadeira, como por exemplo optar por brincadeiras visuais, não verbais,
nça que exploram gestos, mímicas etc. Lembre-se de que os sons geram vibrações, e esse
que pode ser um recurso muito bacana de ser explorado.
mi-
Crianças com deficiência física: assim como em qualquer outra deficiência, as adapta-
ções nesse caso dependem muito da pessoa para a qual elas estão sendo criadas, e é
importante buscar o maior grau possível de autonomia. Em uma brincadeira com obje-
gos, tos, eles podem ser presos no corpo da criança de forma confortável, podem ser dispos-
nse- tos em lugares mais altos ou mais baixos para serem mais facilmente acessados por
smo diferentes partes do corpo. É importante utilizar materiais que não deslizem facilmente
com ou que não exijam da criança mais força do que ela pode utilizar.
odo
Crianças neurodivergentes: são muitas as possibilidades de alterações do neurode-
senvolvimento, portanto, são inúmeras também as possibilidades ou necessidades de
adaptações. Tendo em mente cada criança em suas especificidades, é possível adaptar
as regras dos jogos e brincadeiras, repetir a explicação mais de uma vez, falar devagar,
explicar o passo a passo de diferentes maneiras. Deixar a criança experimentar, mesmo
que pareça ainda não ter entendido. Oferecer diferentes recursos para explicar, como
imagens ou vídeos. E ficar tranquilo(a) com a ideia de que algumas crianças vão enten-
der de um jeito diferente da maioria do grupo! Essa pode ser uma forma muito legal de
perceber que nem sempre o jeito que parecia ser o “certo” é o melhor jeito para todo
mundo. Para algumas crianças é importante evitar abraços e toques, a não ser que a
criança se mostre confortável com esse tipo de aproximação. Devemos também obser-
var se sons muito altos, luzes fortes ou muitos estímulos ao mesmo tempo geram
incômodos para alguma criança.
PARA CRIANÇAS
DE 0 A 1 ANO
09
12
Pa
ca
De
ca
am
qu
ap
BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS
13
Como brincar:
Cuidado e proteção
Brincando
com tecidos
Ess
cri
con
os
Materiais: na
Sugestões:
Essa é uma brincadeira sensorial que contribui para a estimulação dos sentidos da
criança. Aproveite para nomear as partes do corpo enquanto passa o tecido,
contribuindo para o autoconhecimento da criança. Deixe também a criança explorar
os tecidos por si mesma, de forma livre. A autonomia pode ser estimulada desde o
nascimento.
Cuidado e proteção
Expressões no espelho
Como fazer?
Su
2 Converse com ela e faça a expressão de algumas emoções
básicas, por exemplo: alegria, tristeza, nojo, raiva e medo.
Oe
no
3 Nomeie cada emoção e varie a forma de mostrá-las. faç
adu
os a
4 Você pode inventar uma historinha que passe por cada uma
das emoções, fazendo as expressões na parte em que elas Pa
aparecem na história. Um
ae
e te
faz
BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS
17
Sugestões:
Cuidados gerais
Espelhos podem ser perigosos e quebrar facilmente, nunca deixe a criança
sozinha perto desse material.
PARA CRIANÇAS
DE 1 A 2 ANOS
20
C
Pote da
calma
1
4
Materiais:
Água.
BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS
21
Como fazer:
4 Feche bem até ter certeza de que está seguro e de que não
irá derramar.
Sugestões:
ê O pote da calma é simples. Os objetos dentro da água têm um efeito que chama a
o, atenção das crianças, assim, elas tendem a se concentrar no movimento e aos poucos
se acalmam. Quando as crianças estão mais calmas, fica mais fácil para elas dizer o
que estão sentindo e ouvir o adulto. Depois do uso do pote da calma, guarde-o e
lembre-se sempre de usar para aliviar os momentos mais agitados de estresse.
m
Cuidados gerais
Se puder, feche a tampa com cola quente ou passe fita adesiva para que a
tampa não se solte caso a criança tente abri-la.
22
Brincadeiras
de movimentos
Serra, serra, serrador,
Serra o papo do vovô… 1
Serra Serra Serrador Quantas tábuas já serrou?
Serrei 1, serrei 2, serrei 3 etc.
Sente-se e coloque o
bebê em seu colo de
frente para você.
2
S
Segure as mãos do bebê e
de forma suave comece um Exi
movimento de vai e vem, pa
cantando a cantiga “Serra, pe
serra, serrador”. eo
3 Ess
Sugestões:
m Existem várias versões dessas cantigas populares pelo Brasil afora, cante sua versão
para a criança ou outras músicas da infância que você conheça. Você pode também
perguntar para pessoas da sua família. A música é muito potente e fortalece o vínculo
e os laços afetivos entre o bebê e seus cuidadores.
Essas brincadeiras também podem ser adaptadas e feitas em grupo.
Cuidados gerais
Co
Caça
Objetos
Su
Ent
nom
cria
Materiais:
C
Separe alguns objetos do dia a
dia da criança. Devem ser coisas
que a criança conheça, como a
escova de cabelos que você usa
para penteá-la, a colher que ela
usa para comer, potinhos,
brinquedos etc.
BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS
25
Como brincar:
Sugestões:
Entre 1 e 2 anos, as crianças conhecem vários objetos de seu dia a dia. Reconhecer e
nomear os objetos estimula a memória, o aprendizado de novas palavras e a fala das
crianças.
Cuidados gerais
Não ofereça objetos que as coloquem em risco, tais como objetos cortantes,
pontiagudos, de vidro etc.
Fantoche
de meia 1
Materiais: S
Meia. O
div
Retalhos. his
pa
Tesoura comum.
Linha e agulha.
Caneta ou canetinha.
BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS
29
Como fazer:
Sugestões:
O fantoche não precisa ficar perfeito, experimente e invente. Você também vai se
divertir fazendo. A magia do fantoche é o movimento da boca dele. Você pode criar
histórias e estimular conversas, bem como reviver situações do dia a dia e recontá-las
para a criança.
Cuidados gerais
Boliche de
garrafa PET 3
Materiais:
2
10 garrafas PET limpas.
Como jogar:
Sugestões:
Uma variação dessa brincadeira é fazer argolas com o papel e usá-las para acertar
as garrafas. Para crianças cegas, coloque algo que faça barulho nas garrafas.
32
Co
Pega-pega
“rabo”
S
A
al
Materiais: cr
co
Uma fita, tecido ou pano para
cada participante, que deve ser
colocado na parte de trás da
roupa, como se fosse um
“rabinho”.
BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS
33
Como brincar:
Sugestões:
As crianças pequenas adoram brincar de correr, não é mesmo? Essa brincadeira,
além de estimular o movimento e despertar a alegria, promove a socialização, a
criatividade e a elaboração de estratégias. Ótima para ser feita em lugares abertos,
como praças e parques.
PARA CRIANÇAS
DE 4 A 6 ANOS
36
PA
Detetives de miudezas:
coleção dos sentidos
P
Materiais:
l
1 Juntar pequenos pedaços de papel cortados
m
na forma de retângulo e prender as folhas.
Como brincar:
Sugestões:
Se você tiver papéis coloridos meio transparentes, como papel celofane, você
pode colocar no binóculo ou na lupa.
Cuidados gerais
C
De onde vem o som?
Su
Um
dife
qua
Materiais:
01 Venda de tecido.
Como brincar:
Sugestões:
Uma possibilidade para deixar a brincadeira mais desafiante é fazer dois sons
diferentes ao mesmo tempo (vindos de lugares diferentes) e dizer para a criança
qual especificamente deve seguir.
Cuidados gerais
Como as crianças estarão vendadas, é preciso tomar cuidado com o espaço, para que
não tenham obstáculos nos quais possam tropeçar, ou objetos onde possam bater.
Para uma criança surda, o que deve comandar os movimentos são toques. Se alguém
toca levemente no ombro direito, a criança dá dois passos para a direita. No ombro
esquerdo, dois passos para a esquerda. Nas costas, dois passos para trás. E, se alguém
toca suavemente na testa, ela dá dois passos para frente.
42
Sacy tá aqui?
BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS
43
Materiais:
Objetos do cômodo onde for
acontecer a brincadeira.
Como brincar:
Cuidados gerais
Para crianças cegas ou com baixa visão, é possível fazer uma versão da
brincadeira com objetos menores, dispostos em uma superfície “limitada”,
como uma mesa ou um tecido no chão. A criança deverá tocar os objetos
reconhecendo onde estão localizados e em que posição. Em seguida,
alguém troca os objetos de lugar ou posição e a partir do toque a criança
terá que identificar quais “bagunças o(a) sacy aprontou”.
PARA CRIANÇAS
DE 6 A 8 ANOS
46
Co
Brincadeira da 1
palavra proibida
2
Su
Se
ter
Esc
pod
est
BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS
47
Como fazer:
Sugestões:
Se ficar muito fácil, é possível ir incluindo outras palavras “proibidas” que podem
ter relação com o assunto de cada rodada.
Escolham assuntos de que todo mundo conheça pelo menos um pouquinho para
poder fazer perguntas, mas que principalmente sejam confortáveis para quem
estiver contando.
48
Co
Brincadeira do
espelho
S
e
s
q
BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS
49
Como brincar:
Sugestões:
Se o jogo for feito com alguém que usa cadeira de rodas, a outra pessoa deve
estar sentada também. Atenção para não realizar movimentos impossíveis de
serem realizados pela outra pessoa, por exemplo movimentando um membro
que a pessoa não tenha.
50
Bom dia, P
Dona Rosa
PA
Materiais:
Giz ou pedra para riscar o chão.
BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS
51
Como se brinca:
1 As visitas irão até Visitas dizem juntas: Bom dia, Dona Rosa!
a linha onde está Dona Rosa responde: Bom dia, como
Dona Rosa, vocês estão?
onde ocorrerá o Visitas respondem juntas: Assim, assim e
seguinte diálogo: assim (a cada palavra “assim” as crianças
vão fazer uma pose divertida).
Dona Rosa pergunta: E o que vocês
trouxeram pra mim?
4 Visitas dizem juntas: Uma fruta.
Dona Rosa pergunta: E qual é essa fruta?
Visitas respondem juntas: Adivinha!
52
3 Quando Dona Rosa adivinhar qual é a fruta, vai sair correndo atrás
das “visitas”, que se forem pegas também serão do time da Dona
Rosa, ou seja, passarão a ser pegadores(as).
Sugestões:
) Se no grupo tiver alguma criança cega, pergunte se ela sabe quais as cores das
frutas (sim, elas podem saber!). Caso ela não saiba, evite usar as cores durante a
brincadeira. Use outras características: tamanho, textura, tipos de sementes,
gosto (azeda, doce etc.). Na hora de correr, ela pode correr sempre em dupla
com outra criança.
2. S
htt
Os
de
am
3. V
htt
Em
ate
ela
ple
4. V
htt
Em
Fab
em
da
5. V
htt
Em
ap
fun
de
55