Você está na página 1de 2

Síntese do filme (A mulher rei)

O filme trás temáticas importantes para o estudo da história da África e


chama atenção para outras causas sociais que atualmente são bastante
discutidas no nosso cotidiano, como o empoderamento feminino e busca da
mulher por igualdade.
Daomé uma potência regional daquele século, com uma economia
organizada baseada na agricultura, arte, na conquista e infelizmente na
escravidão do seu povo, apesar de ser tão bem sucedido esse poder
custava caro, pois o rei não deixava de fazer acordo com os mercadores de
escravos. A protagonista a general Nanisca busca sempre aconselhar ao rei,
que não havia motivos para entregar seu povo aos mercadores brancos, que
seu povo deveria ser livre.
A própria Nanisca foi vitima dos mercadores e por muito tempo foi violentada
de todas as maneiras. Desses abusos gerou-se Nawi a filha que Nanisca
deixou para adoção por conta do desejo de virar guerreira (agojie), para
fazer parte do seleto grupo de guerreiras essas mulheres deveriam viver
única exclusivamente para servir ao rei , porém quis o destino que Nawi
tivesse em si o mesmo desejo da sua mãe (Nanisca), que sem saber a
treinou ate que em um momento de descontração Nanisca percebe na
garota algo que a deixa perplexa, a menina tem uma marca que lhe era
familiar. Por sua vez Nawi conhece um homem branco na floresta e o
mesmo a reencontra em uma apresentação das recém-chegadas ao grupo
de guerreiras, os dois se falam as escondidas e combinam de se verem
novamente na floresta e assim foi feito. A jovem deixa o palácio às
escondidas e vai de encontro ao mercador brasileiro (Malik), em uma
conversa ele conta que é filho de uma escrava com um homem branco,
então percebemos que se tratava de um mestiço, que assim como Nawi é
fruto de uma violência. Ele conhece as origens da sua mãe.
Após ser informada pelo Mercador Brasileiro sobre uma suposta invasão da
tribo vizinha que tinha como mandante um traficante de escravos o general
(Oba odé), que invadia tribos mais fracas e escravizava seu povo e os
vendia para os mercadores brancos que chegavam ao continente. Elas
(agojie) se prepararam e foi ai que Nanisca revelou a verdade a Nawi, que
durante o embate foi capturadas juntamente com outras guerreiras inclusive
uma das mais fortes delas (Izogei) que em uma tentativa de fuga foi morta,
Nanisca implora ao rei que a deixe ir salva-las, porém ele se recusa, mas ela
o desobedece e vai ao cativeiro das suas “irmãs” o que ela não imaginava é
que seu grupo de guerreiras a seguiria nessa jornada.
Chegando lá houve um confronto muito forte, o mercador brasileiro (Malik)
ajudou na fuga de alguns escravos e a Nawi, no final, daquela caravana de
escravocrata só ele ficou vivo, Nanisca se vingou de Obá e todos voltaram
ao reino de Daomé, onde o rei já se preparava para coroar uma de suas
esposas como mulher rei, ao ver Nanisca trazer de volta o seu povo, ele a
nomeou-a Mulher rei como já havia dito que faria.
Assim como no filme, na vida real as mulheres buscam o seu lugar, com os
mesmos direitos que os homens sejam abdicando ou não dos seus sonhos e
desejos. O longa nos faz pensar também a respeito da escravidão nos
mostrando o outro lado da moeda, uma versão que não conhecíamos sobre
a escravidão do povo Africano.

Você também pode gostar